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3. A POUPANÇA INTERNA DAS ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA

3.2. O INVESTIMENTO DIREITO ESTRANGEIRO E A SUA RELAÇÃO COM A

COMPLEMENTAR

No Brasil a primeira década de 2000 foi marcada pela consolidação do cenário de estabilidade econômica no país e por significativas reformas estruturais, tais como a abertura comercial e financeira, a desregulamentação, a internacionalização da estrutura produtiva e a disciplina fiscal. Nesse contexto, a

economia brasileira aparece como uma das principais dos países receptores do fluxo de capitais internacionais, sobretudo após a implementação do Plano Real (LIMA JÚNIOR, 2005).

Dentre esses recursos externos, destaca-se o investimento direto estrangeiro (IDE) que, segundo o Banco Central do Brasil (2001b), a partir de 2006, superou o volume de entrada de capitais de curto prazo, constituindo uma alteração significativa na estrutura de propriedade de capital no Brasil. Em seguida, o fluxo de IDE para o Brasil saltou de US$ 18,8 bilhões em 2006 para US$ 34,6 bilhões em 2007, ou seja, um crescimento surpreendente de 84,0%, o maior do mundo no período.

Segundo Nogami (2009), este crescimento pode ser atribuído à alta dos preços das commodities no mercado mundial, o que despertou o interesse por investimentos em recursos naturais. Apesar das projeções pouco favoráveis para a economia mundial, ainda se estimava uma alta na demanda por matérias-primas, o que poderia continuar a impulsionar o IED.

De fato, em 2008 aportou no país um montante de US$ 41,7 bilhões, sendo deste total 23,3% para fusões e aquisições. Este aumento contrasta com a forte queda registrada no fluxo do investimento estrangeiro direto para os países desenvolvidos, especialmente em um ambiente de crise financeira mundial. Segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (2008), o Brasil foi, em 2008, o quinto país mais atrativo no mundo para investimento.

Em 2009, as consequências da crise econômica afetaram os gastos em investimentos das companhias transnacionais o IDE apresentou queda, fechado na ordem de US$ 25 bilhões. Em 2010, o Banco Central do Brasil (2011b) confirmou a entrada de US$ 48,5 bilhões, quebrando recordes de investimento.

Diante da evolução o IDE no Brasil na última década, destaca-se a alta dependência de nossa economia com relação ao capital estrangeiro, evidência que torna essencial o fomento da poupança interna como alternativa para o desenvolvimento econômico.

Sobre a longa tradição de atividade de investimento direto estrangeiro, Lacerda aponta a importância desse tipo de investimento para economia brasileira, como segue:

Temos uma longa tradição de atratividade de investimentos diretos estrangeiros que fizeram e fazem parte da nossa industrialização. Nos últimos cinco anos fomos redescobertos pelos inversores externos [sic], com a maior estabilidade da economia e nos colocamos como segundo maior absorvedor de investimento direto estrangeiro dentre os países em desenvolvimento. A queda de quase 50% observada no ano passado é reflexo da crise e não revela uma tendência. Pelo contrário, deveremos ver ampliado o interesse dos investidores, nos próximos anos.

Portanto, atrair IDE não se trata de algo novo para o Brasil , mas que tem que ser melhor aproveitado. Contraditoriamente à nossa bem sucedida atratividade, decorrente da potencialidade do mercado, não definimos uma clara estratégia de absorção de capitais externos, tão pouco explicitamos a eles o que deles desejamos. Para quais setores queremos atraí-los ? Quais as contrapartidas são esperadas? Trata-se de uma oportunidade a ser explorada adequadamente. (LACERDA, 2010).

Diante da dependência brasileira relacionada com o investimento direito estrangeiro, a promoção para o aumento da poupança interna, tanto através da redução do deficit público, quanto através de incentivos à poupança privada, apresenta-se como principal missão do Estado. O Brasil não pode prescindir do crescimento, ou dos programas sociais, por exemplo, para acumular poupança para financiar um possível salto futuro. Ou seja, é necessário continuar a utilizar os instrumentos de fomento ao financiamento e paralelamente crescer e gerar poupança interna.

Para que uma economia possa realizar investimentos, é necessário que haja poupança; poupança das famílias (consumo menor que a renda) e poupança do governo (gastos do governo menores que a arrecadação). Como a sociedade brasileira tem sua baixa propensão à poupança e o governo caracteristicamente apresenta deficit fiscal, a poupança doméstica é negativa. Assim, a economia fica na dependência da poupança externa, ou seja, do investimento estrangeiro direto, para poder promover o processo de crescimento.

Como alternativa para o fomento da poupança interna, os investimentos em previdência complementar se apresentam como concreta alternativa para diminuir a dependência do IDE. Pelos motivos expostos nos capítulos anteriores, a procura pelos investimentos em previdência complementar cresceram e sua relação com o PIB passou de 3,3% em 1990 para 15,1% em 2010, ou seja um crescimento de 330% (ABRAPP, 2011).

Para demonstrar a possibilidade do crescimento econômico pelo fomento da poupança interna, toma-se o exemplo da Coréia do Sul. Segundo Oliveira (2007), a Coréia do Sul adequa-se como comparativo para o caso brasileiro, pois há menos

de 50 anos atrás era um dos mais atrasados países do mundo, com uma economia agrária rudimentar, uma população com taxa de analfabetismo superior a 70%, praticamente sem recursos naturais dignos de registro e um PIB per capita de apenas US$ 100,00.

Oliveira (2007) destaca que o sucesso do desenvolvimento coreano deveu-se a uma inteligente mistura de controle governamental e incentivo à atividade privada, dentro de parâmetros e objetivos rigidamente definidos pelo planejamento central. Os capitais necessários aos investimentos provieram basicamente de poupança interna e de empréstimos internacionais, cuja captação era orientada pelo governo que detinha o controle do sistema bancário e orientava os empréstimos. A participação de investimento direto estrangeiro (IDE) foi mínima: a entrada de IDE era rigidamente controlada pelo governo, havendo setores da economia em que eles eram totalmente proibidos. O governo participava ativamente da seleção das tecnologias que deveriam ser importadas.

No caso brasileiro, Wolf destaca, especificamente, a importância da poupança gerada pelas entidades de previdência complementar para o desenvolvimento econômico:

O maior desafio econômico que o Brasil enfrenta é aumentar a taxa de poupança nacional, hoje abaixo dos 20% do Produto Interno Bruto, para acima de 30%. Todos os países que mantiveram um rápido crescimento ao longo de uma geração e com isso levaram suas economias ao nível de país desenvolvido conseguiram poupar nesse nível alto. Sendo a única alternativa a isso seria depender de financiamento externo, mas isso traz perigos, pois a experiência longa e dolorosa mostra que quando o fluxo líquido de capital estrangeiro fica acima de, digamos, 5% do PIB, uma crise financeira é provável. Em vez disso, é necessário depender de níveis mais altos de poupança interna, pois com o baixo nível de poupança interna brasileira, o governo deve manter um superávit fiscal alto e sustentado, além de promover a poupança em geral entre a população e um dos caminhos para conseguir isso seria com o estabelecimento de um esquema nacional de poupança para pensões. (WOLF, 2010).

Pelo exposto, a geração de poupança interna promove segurança ao país para que possa crescer economicamente. Com o fomento da poupança interna, o país se desenvolve sem depender, exclusivamente, dos investimentos externos, além de garantir mais sustentabilidade no enfrentamento das crises econômicas internacionais.

Pinheiro (2007, p. 228) destaca a evolução da conscientização e do desenvolvimento da cultura de poupança previdenciária, decorrente da ampliação nos horizontes de planejamento dos indivíduos e das empresas advindas do arrefecimento no processo inflacionário que sinalizou, para anos vindouros, a crescente importância do regime de previdência complementar como instrumento adequado às transformações em curso na estrutura demográfica, social e econômica do país.

Enfim, as entidades de previdência complementar desempenham importante papel na formação da poupança interna e no desenvolvimento da economia, na medida em que canalizam seus recursos para o setor produtivo. A ampliação desses investimentos está intimamente relacionada às políticas e ações governamentais; é imprescindível que elas atuem de forma a proporcionar incremento da participação das entidades de previdência complementar no financiamento do crescimento econômico brasileiro.

CONCLUSÕES

As crises econômicas do início do século XX colocaram em situação calamitosa vários países, principalmente os envolvidos na Segunda Grande Guerra Mundial. Com isso, foi exigido do Estado uma atenção especial as situações prejudiciais à força de trabalho. Diante desse quadro, instalou-se uma nova ordem social – Estado Providência – pela qual ele assumia um papel de segurador universal contra todo e qualquer evento lesivo ocorrido em seu território.

Durante as décadas de 60 e final da década de 90 a ineficiência do Estado em garantir o bem-estar e os direitos sociais da população fez surgir um grupo de pessoas excluídas da proteção securitária e outro que não mais confiava no papel do Estado-Pai. A falência do Estado providência e o surgimento do Estado regulador foi o principal motivo para que fosse repensada a ordem econômica social e, consequentemente, a prestação dos serviços e benefícios sociais.

A mudança do papel do Estado na garantia dos direitos sociais trouxe consequências para a previdência social brasileira, desencadeando uma crise no sistema protetivo. Pelas evidências demonstradas, é possível apontar os fatores que ocasionaram o esgotamento econômico e a crise da previdência que comprometeram a prestação dos direitos sociais pelo Estado:

a) envelhecimento gradual da população; b) baixa fecundidade;

c) desemprego decorrente de crises globais;

d) avanço tecnológico que ocasiona a diminuição da folha de salário;

e) aumento dos desvios dos recursos destinados ao financiamento da seguridade social.

Diante da crise previdenciária, a população passou a não ter mais confiança na administração pública, preferindo gerir os seus próprios investimentos e garantir o próprio bem-estar social, surgindo, assim, o interesse pela previdência complementar.

Também é possível apontar os fatores responsáveis pelo crescimento dos investimentos em previdência complementar:

a) preocupação com o futuro.

b) falta de credibilidade na previdência social c) teto da aposentadoria

d) facilidade e os incentivos fiscais e) estabilidade econômica

Diante desses fatores, a manutenção da qualidade de vida durante o período da aposentadoria, induz que as pessoas tomem consciência da necessidade de algum tipo de provisionamento de recursos para a utilização futura. É dentro deste contexto que a previdência complementar surge como opção de investimento.

Por imposição da Lei n.° 11.053, de 2004 os investimentos em previdência complementar estão sujeitos à tributação. No caso proposto, a incidência do imposto sobre a renda pode ocorrer em três fases: nos aportes de capital as entidades pelos segurados; no retorno dos investimentos realizados pela entidade e no pagamento/resgate dos benefícios.

O objetivo inicialmente proposto foi o de identificar e analisar a incidência da tributação do Imposto de Renda sobre os investimentos em previdência complementar e sua relação com a geração de poupança interna. Para isso, além de analisar as três fases de incidência do imposto de renda, também foram levadas em conta as duas formas de tributação: o imposto amplo sobre a renda e o imposto sobre o gasto ou consumo.

De forma conclusiva, o imposto amplo sobre a renda, representa maior entrave para a geração da poupança interna, pois incide na fase dos aportes das contribuições destinadas ao plano, ou seja, tributa a poupança discriminando favoravelmente o consumo imediato. Não é neutro quanto ao momento do consumo, por esse motivo, acaba por desestimular a poupança e, em particular, a poupança previdenciária.

Por outro lado, o imposto sobre o gasto ou consumo é mais eficiente aos investimentos em previdência complementar, pois diante das duas modalidades de tributação do imposto sobre o consumo: a incidência sobre os aportes dos segurados e a incidência na fase de resgate dos benefícios. A segunda modalidade é ainda mais atrativa aos investimentos em previdência complementar.

A eficiência da incidência na fase de resgate dos benefícios está relacionada com a prorrogação da incidência do imposto, assim chamado de diferimento. Com diferimento, a incidência do imposto passa da fase dos aportes das contribuições para a fase do pagamento ou resgate dos benefícios. Com isso as reservas acumuladas crescem mais rapidamente por haver tributação apenas na última fase.

Para o Estado, essa modalidade também se mostra benéfica, pois a postergação do poder de compra do investidor causa uma gradual maturação dos planos de previdência, ensejando o pagamento de mais benefícios e, consequentemente, a possibilidade de sua tributação na fase do consumo.

Complementando o estudo da tributação das entidades de previdência complementar, foi realizada uma análise das alterações tributárias trazidas pela Lei n.° 11.053, de 2004, que dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário. A grande contribuição ocorreu com a criação do Regime de Tributação Regressiva, que consiste na diminuição da alíquota de incidência do imposto de renda; quanto maior for a permanência dos recursos aplicados, menor será a alíquota em função do tempo de maturação dos investimentos, viabilizando o crescimento da poupança interna.

O Regime de Tributação Regressiva representou um grande avanço na legislação brasileira pertinente à tributação das entidades de previdência complementar, pois ao criar uma forma regressiva de tributação em função do tempo de permanência dos recursos aplicados, acabou por valorizar a criação de uma poupança mais duradoura, atingindo, portanto, a real pretensão da previdência complementar, que é a manutenção ou até melhoria do bem-estar social.

Cumpre destacar que a poupança interna criada pelos investimentos em previdência complementar possui um importante papel para o desenvolvimento econômico do pais, mas as vantagens do fomento da poupança interna devem ser analisadas em consonância com a atual conjuntura internacional. Como no Brasil os investimentos estrangeiros fizeram e ainda fazem parte do processo de industrialização, essa dissertação apresenta a poupança interna como alternativa para fugir dessa dependência. Diante de uma crise econômica internacional, os investimentos estrangeiros se tornam rapidamente escassos, comprometendo o equilíbrio econômico interno. Desta forma, a poupança interna se apresenta como a melhor opção para a estabilidade econômica. Com o fomento dessas reservas o país se desenvolve sem depender, exclusivamente, dos investimentos externos,

além de garantir mais sustentabilidade no enfrentamento das crises econômicas internacionais.

Diante de uma crise, um regime monetário internacional deve estabelecer o método pelo qual as economias nacionais restabelecerão o equilíbrio em suas contas internacionais de forma menos onerosa e para solução de problemas que envolvam pagamentos internacionais. Uma das soluções defendia por Gilpin (2004) é recorrer ou aumentar as reservas nacionais. Em caso de déficit, a forma adequada é recorrer as reservas nacionais, mesmo que essa saída represente algo paliativo e adequado a pequenas instabilidades na balança de pagamentos.

Dada a importância da geração da poupança interna, o Brasil não pode se dar ao luxo de abrir mão do crescimento, ou dos programas sociais, para acumular poupança para financiar um possível salto futuro, é necessário continuar a utilizar os instrumentos de fomento ao financiamento e paralelamente crescer e criar condições para gerar mais poupança interna.

Como este estudo foi desenvolvido analisando-se apenas a incidência do imposto de renda sobre os investimentos em previdência complementar e a geração de poupança interna, a análise dos fatores da crise da previdência social pública e o crescimento da previdência complementar indicam que há outros problemas de pesquisa que poderão ser seguidos como, por exemplo, entender como se dá o crescimento da procura por planos de Previdência Privada Fechada.

Também se recomenda que sejam objetos de próximos estudos a análise econômica da tributação sobre o consumo aplicada às entidades de previdência complementar, para que se possa compreender a importância do estímulo estatal com a criação de benefícios fiscais para a criação da poupança interna das entidades de previdência complementar.

Enfim, as entidades de previdência complementar desempenham importante papel na formação de poupança interna e no desenvolvimento da economia, na medida em que canalizam seus recursos para o setor produtivo. Vale ressaltar que a ampliação desses investimentos está intimamente relacionada às políticas e ações governamentais. É imprescindível que elas atuem de forma a proporcionar incremento da participação desses fundos no financiamento do crescimento econômico brasileiro.

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