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Comparativo das categorias por série

1. O tempo integral

a) Quanto ao significado - O período integral é considerado uma boa iniciativa por todos os entrevistados. Referem-se a ele como uma necessidade e uma oportunidade de formação integral.

Os motivos que tornam a escola em tempo integral importante ou significativa, do ponto de vista dos educadores entrevistados, são variados. Citam, por exemplo: Espaço para acompanhar o aluno nas atividades curriculares e extra-curriculares e sua formação artística e esportiva; "é uma forma de estar mais próximo do aluno identificando suas carências, medos, angústias ou vitórias". Há melhor oportunidade de trabalhar o aluno como um todo, inclusive sua personalidade, uma vez que “na escola parcial o tempo dedicado ao aluno é insuficiente para uma análise mais profunda, pois a preocupação com os conteúdos sobressai em relação à preocupação com o ser". Uma das entrevistadas, que além de professora é mãe, declara: "Como mãe acho muito bom, porque a criança tem tempo para pesquisar, estudar, ser acompanhada, entrar num processo de disciplina e autonomia; isto torna a escola importante". Em geral os professores admitem que o tempo integral gera uma maior proximidade do aluno com todos as demais pessoas envolvidas na escola.

Uma carga forte é creditada às carências da família. Nesta linha de entendimento estão argumentos como a necessidade premente, de muitos pais, de deixar a criança com pessoas competentes que possam ser significativas para ela enquanto os pais estão no trabalho e de a escola passar uma cultura que a família não tem tempo de passar. Assim sendo:

"O pai e a mãe hoje trabalhando, a escola em tempo integral entra nesta lacuna de passar valores para a criança".

Alguns dos entrevistados manifestam a preocupação de que os pais acabam fazendo da escola algo como um cabide ou um depósito. Mas, argumenta um professor:

"... a escola do século XXI tem que entender o seu papel, porque ela vai ser mesmo um depósito, porque a célula social que passa valores, está degradada. Na verdade a escola deveria assumir este papel e acolher os filhos, encontrar formas que agente não tenham mais jovens queimando índios, fazendo pega na rua, que saem de sua

casa para brigar..."

Alguns comentários dos pais também vão nesta linha e manifestam um certo ressentimento por submeterem os filhos a uma situação de "carência familiar". Declaram, por exemplo, que a escola de tempo integral é opção para compensar a falta de tempo das famílias, o que por sua vez exige adaptação para deixar claro que sua função não é tornar-se depósito de crianças. Quanto a esta situação, duas mães manifestam estar vivendo um verdadeiro dilema:

A escola de tempo integral proporciona às crianças menor contato com programas de TV que possam instigar violência. No entanto realmente o contato com a família é pequeno, principalmente quando os pais trabalham fora o dia todo. No entanto ajuda muito as crianças a buscar solução para suas dificuldades e as amadurece para a vida cá fora. Por outro lado, também superprotege a criança do mundo real cá fora. Na verdade, como tudo na vida, tem seus prós e contras, mas para nós mães "noturnas", que só vêem os filhos à noite, é muito tranqüilo saber que nossos filhos estejam protegidos.

... a minha filha passa muito tempo longe de casa e minha educação será minimizada, ela aprende e passa coisas que somente a mãe pode avaliar. Convívio demais com outros coleguinhas, pouco tempo para mim...

Há também uma preocupação com uma possível monopolização do processo educativo nas mãos da escola, sendo que "a criança perde a referência do lar e acaba não tendo tempo de conviver socialmente com colegas da rua do prédio e com a família". E reconhece que apesar de ser um ambiente que traz segurança e certa estabilidade emocional para a criança, há uma falta de variedade com relação ao lugar, pessoas, atividades e formas de pensamento, sendo a escola o único referencial.

Os motivos apontados pelos pais para optarem pelo tempo integral para seus filhos reforçam o foco das necessidades da família. Entre quinze questionários devolvidos, encontram-se seis pais que justificam sua opção dizendo que a escola em tempo integral libera para o trabalho fora de casa. Acrescente-se os quatro que declaram que se estivessem trabalhando em casa, não optariam pela escola em tempo integral. Por outro lado, sete pais admitem que mesmo trabalhando em casa colocariam os filhos na escola de tempo integral.

Perguntados sobre as vantagens e as desvantagens do tempo integral, o questionário (Anexo 9) apresentava, para cada caso, cinco alternativas a serem classificadas em ordem de importância (de 1º ao 5º). A classificação assim obtida foi pontuada na ordem inversa (de 5 a 1), resultando nos valores do quadro 2, onde a pontuação máxima seria de 75 (isto é, 15 respondentes X 5 pontos).

Quadro 2 - Vantagens e desvantagens do tempo integral segundo os pais

Vantagens Pontos Desvantagens Pontos

Maior quantidade de conteúdos oferecidos.

34 Os filhos ficam muito tempo afastados dos pais

51

Maior tempo de convivência com colegas e professores. 41 As crianças ficam cansadas 36 Oportunidade de atividades culturais e esportivas. 58 As crianças se apegam demais aos professores

17 Oferece oportunidade de estudo

pessoal e reforço.

51 É muito caro 56

Outra: Dar autonomia às crianças Permitir ao aluno se organizar para diferentes atividades.

Ficar mais tempo envolvida com os estudos

8 Outra: Não acompanhar a alimentação da criança. Falta tempo para atividade de lazer e cultura.

A criança perde a referência do lar

Conforme indicam os resultados, a satisfação dos pais em relação ao tempo integral na escola localiza-se de forma mais intensa na oportunidade de oferecer estudo pessoal e reforço e de atividades culturais e esportivas. A convivência com colegas e professores também merece menção uma vez que ultrapassa os 50% da pontuação possível de 75 pontos. Já uma maior quantidade de conteúdos não está entre as principais expectativas dos pais. Possivelmente eles os pressupõe cumpridos.

Não obstante os bons motivos que sustentam a escola em tempo integral, os pais queixam-se do peso financeiro e sentem o afastamento dos filhos. Há também uma certa preocupação com um possível cansaço das crianças, embora dos doze alunos perguntados apenas dois relatam que às vezes ficam cansados. O apego das crianças aos professores tem certamente um grande leque de interpretações e poderá despertar os mais variados sentimentos de pessoa para pessoa. Embora classificado como desvantagem, não representa peso significativo.

A todo este conjunto de motivos é preciso acrescentar o apelo do mundo moderno, envolto em tecnologia e mudanças constantes, muito bem descrito por uma das educadoras entrevistadas:

"O mundo pede, cada vez mais, pessoas aptas a responderem aos inúmeros estímulos do ambiente moderno. Não é mais necessário que o aluno domine somente as disciplinas curriculares; ele deve estar preparado para buscar as informações num mundo altamente tecnológico. Ele deve ter suas potencialidades amplamente desenvolvidas, incluindo nisto coisas como matemática, escrita, relacionamento com o outro, frustrações, etc. Este é o papel de uma escola em tempo integral: desenvolver ao máximo o ser humano, tornando-o o mais apto possível a buscar a solução de seus problemas e, conseqüentemente, dos problemas de sua sociedade".

Ao que tudo indica, a escola está, em muitos casos, praticamente substituindo a família no que caberia a ela ensinar. Talvez aqui esteja uma das marcas desafiadoras da escola em tempo integral. Contudo: pode e deve ela responder e integrar esta função? No próximo capítulo buscar-se-á discutir esta questão.

b) Quanto á organização - Poucas dificuldades de ordem organizativa são detectadas pelos educadores entrevistados. Aquelas que puderam ser anotadas dizem respeito, na sua maioria, muito ao pedagógico e pouco ao administrativo.

Considerando a heterogeneidade dos alunos em termos de nível acadêmico e de diversidade de problemas, no que tange ao comportamento, à família, a valores, etc., torna-se difícil a escola organizar uma estrutura para administrar esta diversidade de grupos e interesses. Desta forma a escola acaba integrando em seu modus vivendi o status de "espaço da discordância".

Otimizar o tempo de forma que seja produtivo é um desafio vários vezes apontado. É preciso cuidar para não desperdiçar o tempo e para não sobrecarregar os alunos. Neste quesito é também citado o intervalo do almoço como um lugar de preocupação, com o risco de o tempo livre tornar-se ocioso e desagradável.

Um entrevistado considera que a parte administrativa e o espaço físico é propício ao tempo integral, mas falta, por parte dos educadores, um conhecimento das estratégias e objetivos da escola em tempo integral. Há também dificuldade de capacitação dos professores no que se refere à avaliação psicológica dos alunos e ao aproveitamento da tecnologia.

Há uma referência à necessidade de um ambiente tranqüilo para o desenvolvimento de cada aluno no seu "todo", o que uma sala cheia não permite.

c) Quanto às dificuldades dos alunos - Na questão sobre as dificuldades dos alunos, no que se refere ao tempo integral, foram apontadas as seguintes situações: Na cultura do aluno estudar é uma mera forma de decodificar conteúdos para ter como passar no vestibular, ou seja, não se estuda para ter conhecimento, preparar para a vida, mas para passar no vestibular e conseguir uma posição social; então o aluno tem dificuldade de servir-se do conhecimento, de jogá-lo para os projetos de sua vida como um todo. Dois tipos de aluno tem as maiores dificuldades: os sem autonomia e os sem limites; ambos dispersam tempo, dependem de o professor mandar e criam impasses no cumprimento dos programas, dificultando a aprendizagem. Há também os que estão no tempo integral em contrariedade à sua vontade e sentem a situação como um castigo dado pelos pais ou até como uma rejeição, porque os pais os querem afastados. Há casos em que se alia

o tempo integral com o conceito dos antigos "semi-internatos". Além disto, os alunos que gostariam de não estar no período integral, manifestam cansaço.

Buscando elucidar um pouco mais esta questão, numa pesquisa complementar doze alunos de 5ª a 8ª séries, escolhidos por sorteio, foram perguntados sobre o que gostam e o que não gostam no período integral. As respostas podem ser assim sintetizadas:

O que gostam

Os onze itens listados, podem ser distribuídos em três principais categorias. A maior concentração de satisfações dos alunos, com sete citações, está no fato de poderem fazer os deveres na escola, tirar as dúvidas com os professores, estudar para as provas na escola e debater com os colegas; enfim não precisam levar nada para casa. O segundo fator de atração está relacionado às diversas atividades oferecidas, das quais gostam, como teatro (seis citações), atividades esportivas (quatro citações) e informática (duas citações). Há cinco referência de agrado com as atividades de lazer no intervalo do almoço, como videoteca, jogos, música, dança. O período integral como oportunidade de amadurecimento pessoal e de melhoria de rendimento tiveram apenas uma referência cada. Importante registrar que os principais interesses dos alunos estão em perfeita sintonia com aqueles expressos pelos pais.

O que não gostam

Enquanto as satisfações se concentram em torno de cinco motivos, as insatisfações estão dispersas em dezessete itens de difícil agrupamento em menos categorias. Os itens mais repetidos referem-se ao fato de às vezes ser cansativo (três), ao almoço que é ruim (duas) e ao fato de as brincadeiras do intervalo serem só de interesse infantil (duas) ou algumas coisas serem proibidas como jogo de cartas (três). As demais insatisfações aparecem uma só vez. São elas: Os professores não conseguem atender todos no apoio pedagógico; a sala de informática não fica acessível no intervalo; depois que volta do almoço, não pode retornar mais; às vezes não pode optar por fazer ou não certas atividades (já acostumei); não tem um lugar para descansar e assistir TV; do recreio do almoço ser muito longo; gostaria de fazer coisas fora do colégio e não posso; não gosto de estar no período integral, gostaria de estar em casa dormindo e fazendo coisas que eu mais gosto; dos apoios e das aulas quando não tem tarefas; do excesso de

bagunça à tarde; de ficar muito presa na sala para os apoios (poderia ter mais animação, ter aula no lago...); ter que almoçar na escola.

Comparando a individualização das insatisfações com as satisfações de âmbito mais coletivo, pode-se concluir por um bom índice de aceitação, por parte dos alunos, do período integral.

d) Quanto ao professor - O perfil do professor de escola em tempo integral é descrito como alguém que consegue ser amigo; que se envolve e forma vínculos com os alunos, demais professores e funcionários; é de dedicação exclusiva a essa escola, para que tenha tempo de planejar e manter o bom humor; é bastante informado, uma vez que alunos do período integral buscam em seus professores as referências de muita coisa de seu mundo; estuda as caraterísticas e comportamentos da faixa etária com a qual trabalha; é criativo, para lidar com situações novas e repetidas, sabendo buscar soluções adequadas; deve realmente gostar do que faz; ser empreendedor, construir e edificar junto aos seus alunos; preocupar-se com o todo e não somente com os conteúdos; é um cientista, que além de ministrar aula, pode dedicar tempo em elaborar fórmulas de como educar o aluno para a vida.; é necessário ser um criador, um sonhador, um gênio na arte de educar.

2. Procedimentos

a) O que mais custa - À pergunta "De tudo o que precisa ser feito para a execução da Proposta Pedagógica, o que mais lhe custa?", apenas uma professora declarou situação difícil relacionada a ela mesma, afirmando que se trata do momento de troca com os profissionais a respeito das dificuldades decorrentes do dia-a-dia. As demais observações referiram-se a problemas de participação da família, de pouco envolvimento dos profissionais com a Proposta e de investimento na capacitação profissional.

b) O processo de avaliação - Os procedimentos relacionados ao processo de avaliação, foram abordados por todos os participantes da pesquisa, com uma boa dose de paixão. A transcrição de algumas falas mostra um pouco do que se passa:

"Medir o que uma pessoa está sabendo é muito difícil, para ver se está apto,... é um desafio ... avaliar. Uma avaliação mal feita pode gerar problemas sérios. Uso três

métodos: Oral, escrito, dissertativo. Com estas três formas procuro ser o menos injusto possível. Se um aluno não consegue escrever, procuro ver se ele sabe falar daquele assunto. Tem outros que não conseguem expressar oralmente, então procuro .... Uma variedade de opções".

"Nunca somente por uma prova. Esta pode ser um dos instrumentos, ... Na minha concepção não faríamos essas avaliações tradicionais. No entanto sei que não dá para fugir do sistema. Estaremos sempre indo contra, se não usarmos as avaliações que toda a sociedade está acostumada".

"...a avaliação é constante, aliando o conhecer dos conteúdos com o aprender para a vida. Acredito que a melhor avaliação é aquela composta por atividades diversificadas, que mostrem ao aluno o ponto em que realmente tem dificuldades".

Na conceituação de avaliação aparecem as idéias de medição, de processo contínuo e a necessidade de abranger os conteúdos e a vida. Assim por exemplo, diz o professor, "avaliar seria medir o que o aluno conseguiu perceber. Medir a percepção. de um conteúdo, da vida. A avaliação é um instrumento para perceber se o aluno conseguiu captar a mensagem". Fala-se também em acompanhar e perceber o desenvolvimento e o crescimento do aluno no aprendizado para poder analisar a sua capacidade e condições de aprendizagem.

Destaca-se também o papel e o posicionamento do professor no processo. Ele precisa ser perspicaz, observando os positivos e negativos; precisa ser imparcial, ter bom senso e sensibilidade. Quando dá nota, aplica um rótulo, o que é arcaico e desumano. Por isso, "Avaliar é um grande peso e muita responsabilidade, pois aumenta ou abaixa a auto-estima do ser humano".

Fora do esquema da presente pesquisa, duas perguntas (o que é avaliar? e como avalia?) foram feitas aos professores, que as responderam por escrito. Os dados ali registrados confirmam e ampliam o que aqui se diz. Segundo eles, trata-se de analisar dados quantitativos e qualitativos; analisar e verificar o desempenho e o crescimento do educando, valorizar os avanços, perceber o crescimento em termos de mecanismos e estratégias que utiliza para alcançar objetivos, verificar quando e como conceitos, vocabulário, valores e atitudes se fazem presentes

na vida do aluno, ou seja, observar a demonstração das habilidades; qualificar o que foi aprendido e como o foi.

c) Os erros dos alunos - O tratamento dado pelos professores aos erros dos alunos, inclui procedimentos como diálogo, análise das ações e reações em situações teatrais; entrar no mundo do aluno para entender porque acontece, porque reage assim; e quando não consegue, procurar apoio da equipe pedagógica; detectar onde, exatamente está o erro, para que possa, juntamente com o aluno, buscar esse exato ponto do erro, entendê-lo, e construir o certo a partir de então. Quando fez errado, corrige, de forma até áspera, para a pessoa entender que está agindo errado. Trata-se de erros na compreensão, nos conteúdos, no disciplinar, no jeito de trabalhar...

d) Recompensas - Alguns professores dizem não servir-se de nenhum esquema de recompensas para o aluno. "Faço que perceba que ele é capaz de chegar onde deseja, sem induzi-lo ao ganhar sempre", declara uma. Para outros a principal e melhor recompensa é o elogio. Motivos para tal não faltam:

"O aluno deve ser sempre elogiado e estimulado, mesmo que ainda não tenha atingido o objetivo por mim estipulado. Se ele se sente capaz, ele torna-se capaz". E ainda:

"Todo mundo gosta de ser elogiado. Quando começa a acertar agente começa a elogiar, até em público, que é uma forma de recompensa. Elogiar vai melhorar a auto-estima dele".

e) Alunos com dificuldades - A questão dos alunos com dificuldade de aprendizagem é considerada pelos professores de difícil solução, tendo em vista que eles estão junto com os alunos que não estão nesta situação. Assim, argumenta um, "Não posso ajudar um e prejudicar outro. Tenho que pensar nos dois. Dando mais atenção ao que está atrasado, prejudico o que poderia estar avançando mais...". Outro acredita que a ajuda pode ser dada na forma de diálogo, estando atento às reais dificuldades do aluno e buscando melhorar a sua auto-estima. Com eles, deve existir um trabalho mais atento, firme e regular, mas isto exige tempo, atenção individual e um ambiente tranqüilo, afirma outro respondente.

f) A vida dos alunos - Os dados da vida do aluno são trazidos com freqüência para a sala de aula, segundo o relato dos professores entrevistados. Em síntese, trata-se de construir saber a partir do que o aluno já sabe, de tentar captar experiências já vividas, incentivar a soltar, na tempestade de idéias, para ver qual a tendência do aluno e soltar o assunto a partir da própria forma de viver. É a vivência do aluno que incentiva o aluno a buscar e a aprender coisas novas.

3. Os conceitos

a) Currículo - O currículo de escola em tempo integral tem a ver com o desenvolvimento de habilidades múltiplas; todas as atividades entram porque o aluno precisa de esporte, de outras línguas, de religião; porque, como descreve a professora:

Todas as atividades propostas somam crescimento para o aluno. Afinal, se levarmos em conta a teoria das inteligências múltiplas, estaremos estimulando várias áreas do conhecimento, ... para que o aluno se abra para outras possibilidades além do currículo formal. Ou seja, as disciplinas extras são fundamentais para melhorar o desempenho das disciplinas nucleares.

Se queremos formar um cidadão, teremos um tipo de currículo, se queremos formar um universitário, será outro. O currículo do período integral quer atingir o crescimento do Ser, o amadurecimento humano do aluno; observa-se que a criança que se adaptou ao período integral adquire postura sábia de escutar para poder questionar.

b) Educação - O conceito de educação é assim expresso pelos entrevistados:

Educação é mudança de comportamento no ser humano; é um movimento de transformação interna.

Abrir possibilidades para a vida. Posicionar para a criança como proceder para que possa ser um adulto capaz e competente, como pessoa e como profissional.

Educação é a arte de amar sem esperar recompensas. Tornar o mundo melhor, pelo prazer de vivê-lo.

Significa, mostrar, para a pessoa que você ama, o caminho do conhecimento, da sabedoria. Educar nossos alunos é se doar sem esperar nada em troca.

Referem-se também à finalidade da escola e da educação que está em

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