• Nenhum resultado encontrado

O Tratamento Penitenciário direcionado aos Reclusos Adultos e Reclusos

CAPÍTULO IV – O ENVELHECIMENTO EM CONTEXTO PRISIONAL – OLHAR ENTRE

6. Análise e Interpretação dos Dados Recolhidos

6.5. O Tratamento Penitenciário direcionado aos Reclusos Adultos e Reclusos

Reclusos Idosos

A categoria em análise pretende analisar os atendimentos realizados pelos T.S.R., a relação entre recluso (adulto e idoso) e a equipa técnica e o Programa “Construir um Plano de prevenção e de Contingência”. Assim, para uma melhor compreensão é importante esclarecer o significado de Tratamento Penitenciário.

O Tratamento Penitenciário diz respeito à “acção levada a cabo junto do deliquente, com vista a tentar modelar a sua personalidade com o objetivo de o afastar da reincidência e favorecer o seu enquadramento social” (Pinatel cit. in Barroso & Abrunhosa, 1992:55). Do ponto de vista do Tratamento Penitenciário, um recluso (adulto ou idoso), quando entra na realidade prisional é, encarado como um ser humano que se encontra desintegrado e necessita de um acompanhamento especializado para que possa promover as suas competências e (re) integrar-se, aquando da sua libertação. Neste sentido, surgem os atendimentos individuais realizados pelos T.S.R.

Pelos discursos recolhidos, verifica-se uma (in)satisfação para com o atendimento realizado pelos T.S.R. Os reclusos adultos apresentam um discurso insatisfatório para com os atendimentos realizados pelo seu técnico:

Não dá para passar à frente dessa? Tenho que responder mesmo? Eu acho que os técnicos deviam dar mais apoio ao recluso … em todo o sentido. Mas apoio ao recluso. Não é só chamar, “Olá, estás bom? Então como estás? Tudo bem? Em tudo, por isso é que são técnicas. (…) Porque … estou aqui há vinte e um meses e eu, se fui chamado à doutora para tratar de assuntos judiciários … fui chamado duas vezes. (…) Preocupar mais com os reclusos. Chegar ao ponto de fazer assim … ir à secretaria e dizer assim: os meus reclusos. Olhe, tenho cem reclusos e estes são reclusos, vou fazer por isso para tentar arranjar a liberdade dele.

“Eu acho que … como lhe disse devia haver mais contacto com os reclusos, fazer-lhes sentir mais a vida, explicar-lhes e tudo”.

Durante a minha participação nos atendimentos individuais, ouvi, por várias vezes, os reclusos adultos reclamarem dos atendimentos realizados, tal como é visível nas seguintes notas de terreno:

103

(…) em conjunto com a orientadora interna o regular atendimento aos reclusos foi realizado. Sendo, apenas, o terceiro dia de estágio, através dos discursos dos reclusos do pavilhão C verifica-se uma insatisfação quanto ao trabalho desenvolvido por um elemento da equipa técnica, referindo falta de profissionalismo e desinteresse nos seus casos.

“Uma outra situação no atendimento aconteceu. Um recluso de outra técnica solicitou que

fosse atendido pela minha orientadora, pois a sua técnica não estava a conseguir estabelecer contacto telefónico com o pai do recluso. Na sua opinião não estava a conseguir porque não estava com muita vontade de trabalhar. Várias situações semelhantes têm ocorrido, os reclusos acompanhados pela técnica em questão sentem-se mal acompanhados e, muitas vezes, revelam que pretendem mudar de técnica, pois estão saturados da sua falta de empenho (nota de terreno)”.

Dos discursos transcritos, verificamos que os reclusos sentem que o seu técnico não responde às suas necessidades enquanto reclusos, sentindo que devem mudar de técnico. Por outro lado, os reclusos idosos verbalizam um discurso satisfatório para com os atendimentos:

“Posso dizer até que fico surpreendido, porque, por exemplo, o caso da doutora A. e da doutora I., que também já foi minha técnica, fico surpreendido, porque realmente, com a rapidez que os assuntos são tratados … que às vezes eu peço determinadas coisas e penso que só no dia seguinte ou só passados dois dias. Já aconteceu a doutora A. ter pedido e passado um bocado … olhe, aquele assunto, já está resolvido”.

Apesar dos T.S.R. acompanharem individualmente os reclusos, não existe um atendimento diferenciado entre faixas etárias:

“Da conversa com a orientadora compreendi que não existe um trabalho diferenciado entre a população reclusa adulta e a considerada idosa. No entanto, devido às condições físicas do recluso idoso e a atividade no E.P. Porto, é no Pavilhão D que passam o seu tempo. Quando a sua condição de saúde está debilitada, o recluso é transferido para a Enfermaria”.

Sentindo a inexistência de um atendimento indiferenciado, os reclusos adultos também referem que a sua participação no projeto ECOAR, desenvolvido pela associação “A Pele” não tem qualquer valor no seu percurso prisional:

“Após a pausa do almoço iniciamos a distribuição dos inquéritos aos reclusos que não estiveram presentes na sessão com o doutor Américo Mendes da Universidade Católica sobre o projeto ECOAR. Apenas conseguimos distribuir os inquéritos aos reclusos do pavilhão A e, no

104

preenchimento do mesmo, um dos reclusos comentou que não podia colocar um guarda e um técnico no mesmo patamar de avaliação, pois ambos têm posições diferentes na participação no projeto. Outro recluso, também, comenta connosco a desvalorização sentida por parte da técnica que o acompanha, quando nas avaliações não coloca que participou neste projeto. O certificado que recebeu não tem um valor de verdade no seu percurso prisional e o recluso sente que foi esquecido pelo sistema, “sinto que fomos esquecidos” (NT).

Depreende-se que alguns T.S.R. desvalorizam a participação dos reclusos nas atividades (certificadas) e não colocam um parecer nas avaliações. Para estes reclusos estas atividades são importantes para passarem o tempo e adquirem competências em áreas temáticas que nunca experienciaram no exterior.

Na lógica do referido, o trabalho de um T.S.R. no E.P. Porto, não se cinge aos atendimentos individuais mas em acompanhar o recluso na sua adaptação ao contexto prisional e, orientá-lo para a sua reintegração. No entanto, face ao número elevado de reclusos (sejam adultos ou idosos) acompanhados pelos T.S.R., é notório um distanciamento entre ambos. Sempre que nos aproximamos dos reclusos, o cumprimento de mão e o tratar por “você” estão sempre presentes:

“O facto de estarem privados de liberdade e não passarem o Natal com os seus familiares traz

tristeza ao grupo e isso verificou-se. Todos disseram uma mensagem de Natal ao grupo e no final da sessão eu sugeri um abraço de grupo. Pela minha passagem neste estabelecimento prisional observo que não existe muito contacto físico entre técnico e recluso, apenas o aperto de mão para manifestar o dito distanciamento. Por vezes, estes reclusos necessitam de um abraço ou de uma palavra mais calorosa, pois apesar de terem cometido um crime, também são seres humanos (…)” (NT).

O programa “Construir um Plano de Prevenção e de Contingência” está inserido nos programas da D.G.R.S.P. e tem como objetivo prevenir a reincidência e a recaída após a liberdade:

Depois de todos estarem sentados, foi referido que este programa tinha como objetivo ajudá- los a “Construir um Plano de Prevenção e de Contingência” para no momento em que estarão no exterior, em liberdade, os ajudará a não cometer os mesmos erros e auxiliá-los na melhor opção (NT).

105

Neste sentido, faz parte dos objetivos dos T.S.R. desenvolverem este programa junto da população reclusa em fim de cumprimento de pena. Durante o meu percurso no E.P. Porto este programa foi desenvolvido junto de reclusos adultos escolhidos por duas T.S.R. (inclusive a minha orientadora local). Os reclusos idosos não fizeram parte do leque de escolhidos, uma vez que o seu percurso no E.P. Porto ainda iria perdurar.

Durante a aplicação do programa foi visível a compreensão dos objetivos do programa para os reclusos adultos em final de pena. Além do referido, houve um investimento de alguns reclusos na construção do Plano de Prevenção e de Contingência. No entanto, só um recluso o concluiu na totalidade:

“É importante referir que alguns reclusos não trouxeram para a sessão a tabela e apenas um

recluso preencheu-a totalmente.Verificou-se a preocupação no investimento das competências escolares pois este recluso mencionou que pretende tirar uma licenciatura na área do turismo e, nos últimos tempos tem participado em vários workshops desenvolvidos no estabelecimento prisional. Além do referido, era suposto iniciarem o preenchimento da tabela com “o que pode correr mal” e ao interagirem uns com os outros remetiam o seu discurso para a condenação. No entanto, já se verifica uma mudança no pensamento do recluso que preencheu totalmente a tabela. Este recluso está a estruturar a sua vida futura em prol do seu bem-estar, do bem-estar do filho e na concretização de objetivos que delineou para o futuro” (NT).

Os reclusos que participaram no programa reconhecem que é necessário fazer um esforço para mudar as suas vidas, delinear o futuro e pensar que o regresso à prisão não é uma opção.

107

109

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo de todo o percurso descrito neste relatório assumi uma atitude de pesquisadora viajante, que através do ´vadiar sociológico` vai para o terreno com um novo olhar para uma melhor compreensão da realidade. Nesta perspetiva recai a importância da sociologia da vida quotidiana, onde de acordo com Paulo Freire a curiosidade é o pilar da descoberta das singularidades e especificidades próprias do quotidiano em análise.

Tenho a perfeita consciência que ainda tenho muito que aprender e que acima de tudo este trabalho de investigação em contexto de estágio foi um grande passo na minha vida académica e profissional. Para realizar uma pesquisa, quer seja ou não científica, como Bernard Charlot refere no seu texto é necessário perceber o que queremos investigar, mais precisamente, o ponto de partida e como o vamos fazer, uma vez que não devemos partir para o terreno sem um plano de investigação previamente definido. Neste sentido, foi fulcral delinear o mapa de investigação e perceber quais os procedimentos metodológicos mais adequados para investigar a temática do Envelhecimento em Contexto Prisional.

Revendo os pontos principais deste trabalho, é possível responder de forma sucinta à questão de partida: De que forma os reclusos vivenciam o seu processo de Envelhecimento no Contexto Prisional? O aumento da esperança média de vida acarreta consigo a necessidade de adaptação a perdas ocorridas ao longo do ciclo de vida do indivíduo. No contexto prisional, o recluso novo e o recluso idoso têm de se adaptar, constantemente, às normas institucionais e às características dos restantes reclusos. Um recluso, ao entrar pela primeira vez na prisão é considerado “novo”, já um indivíduo reincidente é considerado “velho”. Neste sentido, o “ser novo” e o “ser velho” na instituição prisional tem a ver não apenas com a idade cronológica mas também com a idade de experiência prisional.

Um dos reclusos idosos comparou o estabelecimento prisional a um parque infantil e a um asilo de terceira idade. Esta perceção é bastante interessante. Efetivamente, se observamos o interior de uma prisão, encontramos indivíduos com diversas classificações: os presos (os) bons (os educados) ou presos maus (os que não valem nada), os disciplinados ou os conflituosos, os “meninos da Nike”, os “pintas” ou

110

os “pata rapadas”, os “sidosos”, os “agarrados” (Ribeiro, 2013). Efetivamente, se observarmos os pavilhões dispersos pelo corredor prisional, verificamos que os mais novos encontram-se no primeiro pavilhão (o chamado parque infantil) e os mais velhos, no último (o asilo de terceira idade).

Através das entrevistas e observações realizadas, verifica-se que a passagem do tempo dos reclusos novos e dos reclusos velhos é ocupada de diferente forma. Por um lado, os reclusos mais novos ocupam o seu dia-a-dia a participar nas atividades socioculturais, educativas e desportivas; por outro lado, os mais velhos ocupam o seu tempo a exercer funções laborais (quer seja na cozinha e nas reparações dos aparelhos, quer na biblioteca.) e a ajudar os reclusos do estabelecimento prisional a escrever cartas para o Tribunal de Execução de Penas. Nesta lógica, é percetível a solidariedade existente entre os reclusos pelo facto de sentirem-se úteis a ajudar o próximo. O facto de estarem na condição de recluso, privados de liberdade leva a uma proximidade entre os reclusos novos e os reclusos velhos.

Neste seguimento de ideias, a privação de liberdade pode trazer consequências na vida familiar dos reclusos (novos e velhos). O suporte familiar é percecionado como algo presente durante a vida do recluso, desde a sua entrada no meio prisional até à sua liberdade. Durante o cumprimento efetivo da pena, a família e os amigos estabelecem a ponte entre o mundo exterior e o meio prisional; no entanto, por vezes as visitas e os contactos telefónicos não se revelam suficientes para manter o vínculo com os familiares e os amigos.

Através dos dados recolhidos, a reinserção social poderá passar pela criação de redes entre as especificidades e as necessidades dos indivíduos, as respostas sociais existentes e as respostas que poderão ser concebidas. Trata-se de uma reinserção multidimensional onde são analisadas as relações do indivíduo com os múltiplos contextos em que está inserido, designadamente o social, o cultural, o afetivo, o laboral, entre outros. Os vastos programas e projetos que proporcionam o desenvolvimento de atividades laborais e educativas dentro do meio prisional têm demostrado resultados satisfatórios; no entanto, a sua eficácia depende de um conjunto de fatores que nem sempre é assegurado ao recluso após a sua liberdade (Silva, 2012).

111

O trabalho do T.S.R. também se revela fulcral para a adaptação do recluso ao meio prisional e a comunicação é um elemento importante na sua intervenção, na medida em que o técnico trabalha sobre as histórias de vida dos reclusos, permitindo- lhes modificar o seu sentido e fortalecer a comunicação com a sua rede social e proporcionar um pensamento construtivo acerca da sua vida e do crime cometido. No trabalho diário, os técnicos evocam os princípios orientadores da prática da Mediação, tal como a construção do diálogo entre diferentes agentes sociais em prol de objetivos e/ou resolução de problemas. No entanto, para uma intervenção eficaz é necessário que as partes envolvidas no conflito ou problema, manifestem interesse em fazer parte desta intervenção (Neves, 2010). No E.P. Porto, o acompanhamento do recluso pelos serviços de educação e/ou médicos, por vezes, não é realizado eficazmente trazendo repercussões negativas no quotidiano do recluso.

O momento em que o recluso está em privação de liberdade é um período em que devem ser realizados os esforços para que ele se readapte à sociedade da qual esteve ausente. Torna-se, assim, necessário potenciar o papel da família, da comunidade, das instituições locais e a existência de uma atividade profissional de forma a ajudar o ex-recluso a satisfazer as suas necessidades (Silva, 2012). Os reclusos quando regressam ao seu meio social devem ser devidamente acompanhados para não reincidirem e viverem em plena harmonia com a sociedade e consigo mesmos. Depreende-se que a reinserção social do recluso não depende exclusivamente da pessoa recluída, sendo necessário um conjunto de organismos dispostos a colaborar nesse sentido.

Reconheço que tive alguns receios em não conseguir responder à exigência do trabalho em questão, pois exige mais horas de trabalho e empenho; no entanto, fui, sempre, adotando estratégias para conseguir ter um bom desempenho e satisfazer os objetivos da investigação em contexto de estágio. Enquanto profissional da Educação Social e das Ciências da Educação, deverei ter a capacidade de “criar e gerir uma multiplicidade de redes de apoio e de lugares de encontro, vitais para salvaguardar o equilíbrio e o social.” (Baptista, 2001:58). Portanto, como agentes de mudança, trabalhamos com pessoas, acompanhando-as no processo de apropriação crítica das suas histórias de vida, ajudando a despertar nelas o desejo de mudança.

112

Não quero terminar esta reflexão sem referir que é na própria realidade que tudo ocorre e, é nela que está a chave para a mudança, uma vez que estão presentes as componentes potenciadoras da mudança e a reinserção do recluso na sociedade. No entanto, é necessário continuar a trabalhar as questões do envelhecimento na realidade prisional e a analisar criticamente a eficácia do trabalho dos T.S.R. e restantes elementos das equipas técnicas. Surge como desafio a preparação da sociedade para que o recluso idoso seja aceite na prisão, como qualquer outro recluso.

113

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Aires, Luisa (2011). Paradigma qualitativo e Práticas de Investigação Educacional. Universidade Aberta.

Amado, João & Boavida, João (2008). Ciências da Educação. Epistemologia, Identidade e Perspetivas. (2ª ed.). Imprensa da Universidade de Coimbra.

Amado, João (2014). Manual de Investigação Qualitativa em Educação. (2.ªed.) Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

Ander-Egg, Ezequiel. (1989). Tecnicas de Investigacion Social. 21ª Edição. Editorial Humanitas: Buenos Aires.

Baptista, Isabel (2001). Educação Social: um espaço profissional com valor e sentido. Revista da Educação Social. 55-60.

Bardin, Laurence (1977). Análise de conteúdo. Lisboa, Ed. 70.

Barreto, João (n.d.). Envelhecimento e qualidade de vida: o desafio actual. pp 289-301; Barroso, João & Abrunhosa, Rui. (1992). Psicologia e Intervenção Social de Justiça. Porto: APPORT.

Berger, Guy (2009). A investigação em educação: modelos sócio epistemológicos e inserção institucional. in Educação, Sociedade e Culturas, 28, 175 – 192.

Bogdan, Robert & Biklen, Sari (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.

Bourdieu, Pierre (2001). A Miséria do Mundo. (4ªed). Petrópolis: Editora Vozes. Cancela, Diana (2007). O processo de envelhecimento. Universidade Lusíada do Porto; Castel, Robert (1997). As Armadilhas da Exclusão. In BOGUS, L. et al. (Orgs.)

Desigualdade e a Questão Social. São Paulo: EDUC;

Charlot, Bernard (2006). A pesquisa educacional entre conhecimentos, políticas e práticas: especificidades e desafios de uma área de saber. Revista Brasileira de Educação, 11.

Chiaverini, Tatiana (2009). Origem da pena de prisão. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestrado em Filosofia do Direito.

Comissão de Estudo e Debate da Reforma do Sistema Prisional (2014). Relatório Final. Costa, Alfredo Bruto da (1998). Exclusões Sociais. Lisboa: Gradiva.

114

Costa, José (2007). O idoso e o crime: (prevenção e segurança). (1ªed.). Lisboa: Colibri. Decreto-Lei nº 51/2011 de 11 de abril. Regulamento Geral dos Estabelecimentos

Prisionais. Diário da República.

Deus, Suelma. (2003). À espera da liberdade: um estudo sobre o envelhecimento prisional [dissertação]. São Paulo: PUC.

Direção dos Estabelecimentos Prisionais (2010). Relatório de Actividades de 2010. Vol. II.

Direção Geral de Reinserção dos Serviços Prisionais (2016). Ensino, Formação, Apoio à Reintegração Social. Retirado em maio 12, 2016. http://www.dgsp.mj.pt/.

Direção Geral de Reinserção dos Serviços Prisionais (2016). Estatísticas. Retirado em fevereiro 23, 2016. http://www.dgsp.mj.pt/.

Direção Geral de Reinserção dos Serviços Prisionais (2016). Protocolos. Retirado em janeiro 25, 2016. http://www.dgsp.mj.pt/.

Direção Geral de Reinserção dos Serviços Prisionais (2016). Trabalho e Apoio à Reintegração Social. Retirado em janeiro 25, 2016. http://www.dgsp.mj.pt/.

Durkheim, Émile (2001). As regras do método sociológico. (pp.29-39). Coimbra: Rés Ed; Fonseca, António (2011). Reforma e reformados. Coimbra: Almedina.

Fonseca, António Manuel (2006). O envelhecimento: uma abordagem psicológica. 2ª ed. Lisboa: Universidade Católica. Coleção Campus do saber.

Fontaine, Roger. (2000). Psicologia do Envelhecimento. Lisboa: Climepsi.

Foody, William. (1996). Como perguntar: teoria e prática da construção de perguntas em entrevistas e questionários. (1ª Ed.) Oeiras: Celta Editora.

Foucault, Michel. (1999). Vigiar e Punir. Nascimento da Prisão. 20º Ed. Petrópolis: Editora Vozes.

Gabriel, Diana (2007). (De) Formação de Adultos em Contexto Prisional: Um Contributo. Universidade do Porto: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação.

Giddens, Anthony. (2004). Sociologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Goffman, Erving (1961). Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva. Gomes, Conceição (coord.) (2003). A Reinserção Social dos Reclusos. Um contributo

para o debate sobre a reforma do sistema prisional. Centro de Estudos Sociais: Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

115

Gomes, Conceição et al. (2003). Crimes, penas e reinserção social: Um olhar sobre o caso português. Actas dos ateliers do Vº Congresso Português de Sociologia Sociedades Contemporâneas: Reflexividade e Acção Atelier: Direito, Crimes e Dependências.

Gonçalves, Rui Abrunhosa. (1993). A adaptação à prisão – um processo vivido e observado. Lisboa: Direção Geral dos Serviços Prisionais.

Gonçalves, Rui Abrunhosa. (2000). Delinquência, Crime e Adaptação à Prisão. Coleção Psicologia Clínica e Psiquiatria, nº3. Coimbra: Quarteto Editora. ISBN:972-8535- 20- 1.

Holanda, Adriano (2006). Questões sobre pesquisa qualitativa e pesquisa fenomenológica Análise Psicológica, 3 (XXIV): 363-372.

Magalhães, Carlos; et al (2010) - Repercussão dos Estereótipos sobre as Pessoas Idosas.

Revista Transdisciplinar de Gerontologia. Porto: Universidade Sénior

Contemporânea. Vol. III. N.º 2.

Manzini, Eduardo José (1990/1991). A entrevista na pesquisa social. Didática, São Paulo, 26/27, 149-158.

Martins, Teresa (2012). Voluntários/as Reformados/as: Práticas de Voluntariado na Reforma. Mestrado em Gerontologia Social. Instituto Superior de Serviço Social do Porto.

Mercandante, Elisabeth (1998). A identidade e subjetividade do idoso. In Revista Kairós. São Paulo: Educ,1.

Morrow, Raymond, Torres, Carlos Alberto. (1998). Jürgen Habermas, Paulo Freire e a Pedagogia Crítica: Novas orientações para a Educação Comparada. Educação, Sociedade e Culturas. (10), 123-155.

Neves, Tiago (2010). Modelos de mediação social. In CORREIA, José, Alberto & SILVA, Ana, Maria (Orgs.), Mediação (d)os contextos e (d)os atores (pp.33-43). Porto: Edições Afrontamento.

Oliveira, José (2005). Psicologia do envelhecimento e do idoso. Porto: Legis Editora. Organização Mundial de Saúde (2005). Envelhecimento Ativo: Uma política de saúde.

Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde.

Pais, José (1993). Nas rotas do quotidiano. Revista crítica das ciências sociais, nº37, Junho (105-115).

116

Pereira, Gina (2012). Velhos não querem sair da cadeia por falta de recursos. Porto: Jornal de Notícias.

POR DATA. Indicadores de Envelhecimento. Retirado em maio 29, 2015 em http://www.pordata.pt/Portugal/Indicadores+de+envelhecimento-526.

Quivy, Raymond. & Campenhoudt, Luc. Van. (1998) Manual de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva.

Rebelo, Helder. Psicoterapia na idade avançada. Análise Psicológica (2007), 4, (XXV):