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Tabela 7: Ornamentos

Carl Philipp Emanuel Bach - Versuch über

die wahre Art das Clavier zu spielen Leopold Mozart - Versuch einer gründlichen Violinschule

Giuseppe Tartini - Traité des

Agrémes de la Musique O rn ament o ( apre se n ta çã o

) Capítulo 2, Parte 1, tópico 1: Ninguém

coloca em dúvida a necessidade dos ornamentos. Basta notar que eles se encontram em grande quantidade por toda parte. Considerando-se o seu uso, são mesmo indispensáveis. Eles fazem a conexão entre as notas; dão-lhes vida; dão-lhes, quando necessário, um acento e um peso especiais; tornam as notas agradáveis; despertando, assim, uma atenção especial; ajudam na expressão, seja em uma peça triste, alegre ou de qualquer outro tipo; em grande parte, é neles que se concentra a oportunidade para uma boa execução; podem melhorar uma composição medíocre, enquanto, sem eles, a melhor melodia parecerá vazia e simples, e o conteúdo mais claro parecerá confuso93.

Capítulo 1, Parte 3, tópico 23: As pequenas notas que são sempre vistas (particularmente na música moderna) antes das notas reais são as chamadas

Appoggiature ou Apojaturas, que não são consideradas na somatória dos tempos do

compasso. Elas são, se tocadas no momento certo, indisputavelmente um dos ornamentos mais charmosos, e, portanto, nunca podem ser negligenciadas. Lidaremos com elas separadamente94. [...]. Capítulo XI, tópico 22: Todas essas decorações são usadas, entretanto, apenas quando se está tocando um solo, e bem espaçadamente, no tempo certo, e apenas para dar mais variedade a passagens muito repetidas ou similares entre si. E olhe bem para as direções dadas pelo compositor, uma vez que a ignorância na aplicação desses ornamentos é facilmente percebida. Particularmente, evite ornamentos totalmente improvisados quando vários [instrumentistas] tocarem a mesma parte. [...] Sei como é assustador ouvir as peças mais melodiosas pateticamente distorcidas por ornamentações desnecessárias95. [...]. Capítulo IX, tópico 22: Há ainda alguns ornamentos neste capítulo; a um chamarei Ueberwurf, a outro Rückfall ou Abfall, o terceiro Doppelschlag, o quarto Meio-trilo, e o quinto Nachschlag. O Ueberwurf é uma nota que é ligada discretamente à nota que precede a appoggiatura96. [...].

Página 77: Tratado sobre ornamentos musicais, incluindo a origem da appoggiatura, seu valor e onde a colocar, todos os vários tipos de trilos, como utilizá-los; o vibrato e o mordente, o uso que deles se pode fazer, os modos ou ornamentos naturais, os modos floridos que são infinitos; como construir uma cadenza97.

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Tradução do tratado para o português por Fernando Cazarini. 94

The little notes which are always seen (particularly in modern music) in front of ordinary notes, are the so-called Appoggiature or Grace-notes, which are not reckoned in the value of the bar. They are, if played at the right moment, indisputably one of the most charming of ornamentations, and therefore never to be neglected. We will deal with them separately. [...]. Tradução para o inglês por Editha Knocker, edição de 1985.

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All these decorations are used, however, only when playing a solo, and then very sparingly, at the right time, and only for variety in often-repeated and similar passages. And look well at the directions of the composer; for in the application of such ornaments is one's ignorance soonest betrayed. But in particular, guard against all improvised embellishments when several play from one part. [...]. I know how it frightens one, when one hears the most melodious pieces distorted so pitifully by means of unnecessary ornamentations. [...].

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There are still some embellishments belonging to this chapter, of which I will call one the Ueberwurf, another the Rückfall or Abfall, the third the Doppelschlag, the fourth the Half-triller, and the fifth the Nachschlag. The Ueberwurf is a note which is slurred quite quietly on to the note preceding the appogiatura. [...].

Carl Philipp Emanuel Bach - Versuch über die wahre Art das Clavier zu spielen Leopold Mozart - Versuch einer gründlichen

Violinschule

Giuseppe Tartini - Traité des

Agrémes de la Musique Ap o jat u ra

Capítulo 2, Parte II, Tópico 1: As apojaturas estão entre os ornamentos mais indispensáveis. No primeiro caso são agradáveis, pois ligam bem as notas; no caso das notas, que por serem longas, frequentemente podem ser desagradáveis, as apojaturas encurtam-nas, preenchendo com som nossos ouvidos; enfim, às vezes repetem a nota precedente, e sabe-se, pela experiência, que, principalmente na música, é agradável a repetição bem-feita. No outro caso elas modificam a harmonia, que seria muito simples sem essas apojaturas. Elas estão na origem de todos os retardos e dissonâncias: e o que seria uma harmonia sem esses elementos?. Tópico 2: As apojaturas às vezes são escritas como as outras notas, com seu valor próprio no compasso, e às vezes são indicadas especialmente por pequenas notas. As notas maiores que as sucedem parecem, à primeira vista, conservar o seu valor, mas sempre perdem um pouco dele na execução. Tópico 8: Os sinais das apojaturas, bem como os sinais dos trinados, são conhecidos por todos e é por isso que são geralmente indicados. Mas como nem sempre se pode contar com essa indicação, deve-se tentar, na medida do possível, determinar os contextos dessas apojaturas variáveis. Parte VI, Tópico 1: Denomina-se apojatura dupla quando, em vez de simplesmente tocar uma nota, repete-se uma vez a nota anterior, para em seguida tocar a nota, fazendo com que esta seja precedida por uma segunda superior, ou quando, em vez de repetir a nota anterior, toca-se a segunda inferior da nota para depois tocar, como no caso anterior, a segunda superior da nota e então, finalmente, tocar a nota.

Capítulo IX, tópico I: As Appoggiature são pequenas notas que ficam entre as notas reais, mas não são consideradas como parte dos tempos do compasso. Elas são exigidas pela própria Natureza para encadear as notas, tornando a melodia mais cantável. Digo pela própria Natureza, uma vez que é inegável que até mesmo um camponês encerra suas canções com apojaturas, as quais, afinal, têm importância98. [...]. Tópico 2: Há tanto appoggiature descendentes como ascendentes, as quais, entretanto, dividem-se entre appoggiature acentuadas e appoggiature de passagem. As appoggiature descendentes são mais naturais, uma vez que, segundo as mais corretas regras da composição, elas possuem a verdadeira natureza de uma apojatura99. [...]. Tópico 3: As appoggiature descendentes são de dois tipos, a saber: a Longa e a Curta100. [...]. Tópico 28: Nachschlag (dupla apojatura): […]. É um par de pequenas notas rápidas que se pode ligar à nota principal, em peças lentas, para avivar a performance101. [...].

Pagina 77: As apojaturas são notas menores acrescentadas ao lado das principais; Na França são chamadas de pequenas notas; São consideradas ornamentos; Existem dois tipos de apojaturas: as que vêm abaixo ou acima das notas principais. Além de sua posição entre as notas, as apojaturas podem ter valores diferenciados, mais curtos ou mais longos; Várias outras características e regras quanto ao uso das apojaturas; Alguns exemplos, páginas 77 (posição da apojatura; apojatura longa), página 80 (apojatura curta), página 81 (combinações entre apojaturas).

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Treatise on the ornaments of music, including the origen of appoggiatura, its value and where to put it; all the various kinds of trills, how to use them; the vibrato and the mordent, the use to which they can be put; the modes or natural ornaments, the florid modes which are endless; how to construct a cadenza. Tradução para o inglês por Sol Babitz, edição de 1956.

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The Appoggiature are little notes which stand between the ordinary notes but are not reckoned as part of the bar-time. They are demanded by Nature herself to bind the notes together, thereby making a melody more song-like. I say by Nature herself, for it is undeniable that even a peasant closes his peasant-song with grace-notes for, after all, it only means fundamentally. [...].

99

There are both descending and ascending appoggiature, which, however, are divided into accentuated appoggiature and passing appoggiature. The descending appoggiature are most natural, for according to the most correct rules of composition they possess the true nature of an appoggiature. [...].

100

The descending appoggiature are of two kinds: namely, the Long and Short. [...]. 101

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Violinschule Giuseppe Tartini - Traité des Agrémes de la Musique

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Capítulo II, Parte III, tópico I: Os trinados dão vida à melodia e são, portanto, indispensáveis. Antigamente só eram utilizados após uma apojatura (Figura 90, a), ou quando da repetição da nota precedente (b); no primeiro caso são chamados trinados ligados; hoje em dia, ocorrem tanto em passagens contínuas como descontínuas, logo no começo de uma peça, frequentemente um após o outro, em cadências e também em notas presas (c), fermatas (d), em cesuras sem (e) ou com apojatura. Portanto, esse ornamento atualmente é de uso muito mais arbitrário do que outrora. Tópico 2: Ainda que seja indispensável, esse ornamento deve ser empregado com muita moderação em trechos afetuosos. Tópico 3: Na maneira correta de tocar teclado tem-se quatro tipos de trinados: simples, ascendente, descendente e curto.

Capítulo X, tópico I: O trilo é uma comum e agradável alternância de duas notas vizinhas, em intervalo de tom ou semitom. O trilo, portanto, pode ser de dois tipos: de segunda menor ou segunda maior102. [...]. Tópico 5: O começo e o fim de um trinado podem ser feitos de várias maneiras103. […]. Tópico 7: O trinado pode ser dividido em quarto tipos, segundo sua velocidade, a saber: lento, médio, rápido e acelerando. O lento é usado em peças tristes e lentas; o médio em peças que têm um caráter vivo, mas um tempo ainda moderado e suave, o rápido em peças muito vivas e cheias de espírito e movimento e, finalmente, o trinado acelerando é usado principalmente em

cadenzas104. […].

Tartini descreve o trinado como um ornamento ideal na música, porém, não se deve utilizá-lo em demasiado. Define basicamente dois tipos de trinados: os de tom e os de meio tom. Além disso, existem maneiras diferentes quanto à sua execução: lento, moderato ou rápido, dependendo do ritmo e caráter do movimento. Segundo Tartini: “O trilo lento cabe às peças sérias, patéticas e tristes; o moderado às moderadamente alegres; o rápido em peças que são alegres, vivas e ligeiras. Um bom intérprete deve praticar e dominar os trilos em todas essas velocidades; é claro que um trilo em um allegro jocoso e exuberante não deve ser o mesmo que em um grave ou andante malinconico, nem um na corda Mi o mesmo que um na corda Sol. Isso é o mais necessário porque o comando desses diferentes graus de velocidade também é necessário para outras formas de trilo. Por exemplo, em uma nota cadencial que não está presa ao tempo, o melhor trilo é o que começa devagar e gradualmente vai se acelerando até ficar bem rápido105”.

102

The trill is a common and pleasing alternation of two neighbouring notes which are either a whole-tone or a half-tone apart. The trill therefore is mainly of two kinds: namely the major second and the minor second. […].

103

The beginning and the end of a trill can be made in various ways. [...]. 104

The trill can be divided into four species according to its speed: namely into slow, medium, rapid, and accelerating. The slow is used in sad and slow pieces; the medium in pieces which have a lively but yet a moderate and gentle tempo, the rapid in pieces which are very lively and full of spirit and movement, and finally the accelerating trill is used mostly in cadenzas. […].

105

The slow trill is suitable in serious, pathetic and sad pieces; the moderate trill in moderately gay ones; the fast, in pieces which are gay, lively and swift.! A good player must practice and master trills at all these speeds; it is clear that a trill in a cheeky, swaggering allegro must not be the same as in a grave or andante malinconico, nor one on the E string the same as one on the G string. This is all the more necessary because the command of these different degrees of speed is also necessary for other kinds of trills.! For instance, on a cadential note, which is not tied to the beat, the best trill is one which begins slowly and gradually speeds up to become very fast. (TARTINI apud WALLACE, 2003, p. 44-45).

Carl Philipp Emanuel Bach - Versuch über die wahre Art

das Clavier zu spielen

Leopold Mozart - Versuch einer gründlichen

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Musique

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Capítulo II, Parte V, tópico 1: O mordente é um ornamento indispensável, que liga as notas, preenche-as e lhes dá brilho. Ele pode ser longo ou curto. Seu sinal e sua execução no primeiro caso estão ilustrados na Figura 140. Quando necessário, esse pode ser alongado (a). O mordente curto nunca é alongado; em (b) vemos o seu sinal e sua execução. Tópico 7: O mordente é utilizado para preencher as notas que devem ser sustentadas; portanto, pode-se encontrá-lo, como vemos na Figura 142, sobre notas ligadas (a), pontuadas (b) e sincopadas; essas síncopes podem ser na mesma nota (c) ou em notas diferentes (d). [...]. Tópico 9: O mordente dá brilho às notas em staccato nos saltos. Neste caso usa-se, na maioria das vezes, o mordente curto. [...]. Parte VIII, tópico I: Sempre indiquei, sem modificação, como vemos na Figura 162, o mordente curto em movimento contrário, cuja nota superior deve ser resvalada, enquanto as duas outras notas devem ser tocadas com dedos firmes. Por causa desse resvalo, esse ornamento, que ainda ninguém tinha analisado, pode chamar-se mordente superior.

Capítulo XI, tópico 8: […] Por mordente, definem-se as duas, três ou mais pequenas notas que rápida e discretamente, por assim dizer, agarra-se à nota principal e desaparece de uma vez, de forma que apenas a nota principal é ouvida com força106. [...]. Tópico 9: O mordente é feito de três diferentes formas. Primeiramente, ele vem da própria nota principal. Em segundo lugar, das duas notas vizinhas mais agudas ou graves. Em terceiro lugar, ele é feito com três notas, sendo que a nota principal está entre as duas notas vizinhas. [...]. Alguns, de fato, recusam-se a reconhecer o segundo tipo entre os mordentes, mas diferenciam essas duas pequenas notas do mordente pela palavra

Anschlag. Mas na verdade elas têm todas as

características de um mordente107. […].

Página 86: O mordente igualmente é um ornamento derivado da natureza e arte na música vocal e instrumental. Seu caráter é expresso em uma nota por meio de apenas três pequenas notas acrescentadas à nota escrita, e que são executados de duas formas108, [...]. Página 87: Em suma, se se deseja realizar um mordente, as notas do ornamento não devem ser ressaltadas, mas seu efeito meramente sentido, tornando a nota principal mais viva, nítida e impetuosa. É por isso que o mordente, por sua natureza, é mais apropriado para músicas vivas e leves que para a aria simples e fluente, e se alguém deseja utilizá-lo nessa ária, ele não é apropriado para todo tipo de ária, mas apenas

Andantes e Allegros, quando se deseja dar

calor à expressão. Jamais deve ser utilizado em árias sérias, sustentadas e melancólicas109. [...].

106

By mordent is meant the two, three, or more little notes which quite quickly and quietly, so to speak, grasp at the principal note and vanish at once, so that the principal note only is heard strongly. [...].

107

The mordent is made in three different ways. Firstly, it comes from the principal note itself. Secondly, from the two next higher and lower notes. Thirdly, it is made with three notes when the principal note falls between the two neighbouring notes. [...].Some, indeed, refuse to reckon the second kind among the mordents, but differentiate these two little notes from the mordent by the word Anschlag. But in truth they have all the characteristics of a mordent. [...].

108

The mordent is likewise an ornament derived from nature and art in vocal and instrumental music. Its character is expressed on a note by means of three small notes only, joined to the written note, and which are done in two ways, [...].

109

In short, if a mordent is desired the three joined notes should not be brought out, but their effect merely felt, rendering the main note livelier, bolder, and more fiery. This is why the mordent by its nature is more suitable for lively and light music than for the simple flowing air, and if one wishes to use it in this air it is not suitable for every type of air but only in Andantes and Allegros, when one wishes to lend fire to the expression. It should never be used in serious, sustained, and melancholy airs. […].

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Clavier zu spielen

Leopold Mozart - Versuch einer

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Capítulo II, Parte IV, tópico 1: O grupeto é um ornamento fácil, que torna a melodia ao mesmo tempo agradável e brilhante. [...]. Tópico 2: Como, na maioria das vezes. Ele deve ser executado rapidamente, tive que ilustrar o valor de suas pequenas notas tanto em andamentos lentos como rápidos.[...]. Tópico 3: Este ornamento é utilizado tanto em peças lentas como em peças rápidas, tanto em legato como em staccato. Contudo, uma nota muito curta não o admite, pois a melodia poderia ficar confusa, devido às várias notas que, portanto, exigem um certo tempo para ser tocadas. Tópico 4: O grupeto pode ser encontrado ora sozinho sobre uma nota, ora junto com um trinado curto, indicado abaixo dele, ora, ainda, depois de uma ou duas fusas, colocadas antes da nota principal, e que são diferentes de uma apojatura, como veremos mais adiante. Tópico 5: Quando ocorre sozinho, o grupeto é indicado ou exatamente sobre a nota ou depois dela, um pouco mais à direita. Parte VII, tópico 2: As escorregadelas sem ponto consistem em duas notinhas e o grupeto invertido, de três notinhas. Ambos são tocados antes da nota principal. Tópico 4: As escorregadelas distinguem-se ainda dos grupetos invertidos por dois detalhes: (1) aquelas sempre ocorrem antes de um salto, em que preenchem os intervalos (Figura 156); estes, ao contrário, como logo veremos, ocorrem também em outros contextos; (2) aquelas são sempre tocadas rapidamente (b), porém estes não.

Capítulo IX, tópico 26: O Doppelschlag é um ornamento de quatro rápidas pequenas notas que ocorrem entre a

appoggiatura ascendente e a nota que a

segue, e que estão ligadas à

appoggiatura. O acento cai na

appoggiatura; na volta o acento diminui e o mais fraco ocorre na nota principal110. [...]. Tópico 27: O Doppelschlag é exatamente o mesmo na aparência, exceto por ser invertido. É usado entre a

appoggiatura e a nota principal, mas é

tocado tão rapidamente que soa exatamente como o início de um trilo, razão de seu nome111. […]. Capítulo XI, tópico 18: O ornamento que é chamado

Groppo é uma combinação de notas a

uma pequena distância umas das outras, tocadas rapidamente112. [...]. Tópico 19: O círculo e o meio-círculo são um pouco diferentes do Groppo. Se forem apenas quatro notas, eles são chamados Meio- Círculo, mas se forem oito notas é um Círculo113. […].

Página 75: O estilo de Tartini é claro e algumas de suas afirmações extremamente inequívocas, o que ajuda a esclarecer aspectos da performance que ainda não estão completamente compreendidos. A evidência de Tartini ajuda a explicar, por exemplo, por que os principais livros que não tratavam de instrumentos de teclado (Tosi, Quantz, Geminiani, L. Mozart) omitem símbolos para o mordente e o grupeto, e por que esses termos são tratados diferentemente nesses livros114; A última parte desta seção trata de dois tipos de mordentes. O primeiro trata-se de um ornamento do tipo gruppetto; três pequenas notas acrescidas àquela escrita. Tartini preferiu um gruppetto descendente e defende o seu uso principalmente em andamentos rápidos! Ele acredita que este ornamento “é dado pela Natureza” e deve ser tocado muito rápida e levemente, de forma que as três notas unidas deixem a nota principal mais viva, mais nítida e arrebatadora115. [...].

110

The Doppelschlag is an embellishment of four rapid little notes, which occur between the ascending appoggiatura and the note following it, and which are attached to the