• Nenhum resultado encontrado

PARA (NÃO) FINALIZAR

No documento APOSTILA PSICOPEDAGOGIA EMPRESARIAL (páginas 90-98)

Itens para a elaboração de projetos

PARA (NÃO) FINALIZAR

Como exposto, o Psicopedagogo Empresarial auxilia nas relações, isto é, contribui para o incremento da qualidade das relações os indivíduos e suas relações dentro da empresa. Assim sendo, é possível perceber como a forma de atuar do psicopedagogo dentro de uma instituição torna mais eficiente o trabalho do RH.

Desse modo, o psicopedagogo analisa mais profundamente alguns procedimentos do setor de Recursos Humanos. Exemplificado, temos: como identificar os talentos de que a organização precisa, como desenvolver e capacitar os colaboradores, como dirimir as rupturas com as ausências de colaboradores e como manter sujeitos qualificados.

É função do psicopedagogo criar e administrar programas de treinamentos e desenvolvimento e integração de indivíduos. Criar e ensinar treinamentos direcionados para o desenvolvimento de competências. Também aplica e coordena programas de avaliação de desempenho, mantém a pesquisa do clima organizacional e lidera a construção de planejamentos.

O psicopedagogo norteia e fornece testes para identificar o perfil do funcionário, analisa e providencia o retorno; realiza processos de recrutamento e seleção de profissionais, fazendo o levantamento das habilidades, competências, experiências e qualificações, realizando dinâmicas, entrevistas por competência, ajustando o perfil do colaborador ao perfil da função exigida; desenvolve e aperfeiçoa a descrição de cargos, de acordo com a política da empresa, optando por políticas e ferramentas de fidelização de profissionais; participa da manutenção de processos de integração de novos colaboradores, desenvolvendo e aperfeiçoando.

Portanto, para a organização, há progresso no desempenho dos colaboradores, avanço na comunicação interna, isenção de custos de retreinamento, manutenção de talentos, assimilação de questões individuais e direcionamento específico.

Quando o assunto é a carreira, todo indivíduo deve elaborá-la de forma bem discriminada. No entanto, é de extrema importância agregar pontos fortes e fracos com as ameaças e oportunidades – trabalhando com uma ferramenta chamada SWOT para uma melhor estruturação. As pessoas procuram juntar o trabalho às suas habilidades, dando ênfase também aos seus preceitos e suas convicções. Idealizam perspectivas futuras no que estão realizando e a maneira como farão. E, se vierem a optar pelo caminho equivocado, saberão que podem estar a um passo de perder suas funções.

Sendo assim, procuramos ligar o alerta dos colaboradores, evidenciando com mais clareza o trabalho de prevenção às substâncias psicoativas que poderão atrapalhar a carreira de qualquer profissional, levando um alto risco de contaminação para dentro das organizações. Algumas empresas procuram auxiliar colaboradores envolvidos com a drogadição por meio de parcerias com programas de recuperação. A principal dificuldade que se pode perceber na prevenção ao uso e abuso de drogas dentro do ambiente de trabalho começa na identificação dos sinais de que o colaborador pode estar passando por problemas com álcool e/ou outras drogas. São inúmeros os gestores que não sabem o que fazer nesse tipo de situação. Entendemos que isso poderá ser considerado um fator crucial para acabar definitivamente com a carreira, já mencionada, do sujeito.

O modelo vigente no mundo empresarial atualmente sugere que as empresas aprendam continuamente para ter vantagem competitiva renovável. Temos o aprendizado constante como a principal estratégia competitiva nos dias de hoje. Sendo assim, acreditamos que dentro das empresas deverá existir um especialista em aprendizagem: o psicopedagogo.

A natureza imprevisível e complexa de vários mercados, em alguns casos, poderá impedir a empresa de crescer, caso ocorra uma dificuldade de estrutura em função dos conhecimentos necessários para a elaboração de estratégias.

Nesse contexto, o conceito de estratégia alcança o formato de um processo de aprendizagem continuada que, num futuro próximo, trará transformações consideráveis e positivas, oferecendo valores diferenciados para os empresários que favorecerem a aprendizagem visando à estratégia competitiva.

Desse modo, constatamos que a valorização da aprendizagem teve o mercado e a concorrência como fortes propulsores e, na procura do aprendizado ininterrupto, algumas organizações saíram na frente, gerando suas próprias universidades, que são integrantes do modelo de educação tradicional, passando a ser considerada requisito básico para a sobrevivência da organização, deixando claro que a aprendizagem na empresa pode ser vista como um manancial principal de vantagem competitiva.

Por fim, tivemos a preocupação de demonstrar, por meio da elaboração de uma estrutura de projeto, o caminho a ser percorrido pelas empresas que assim desejarem. Alertamos para o cuidado que se deve ter com a linguagem utilizada e com a exatidão quanto ao que se deseja alcançar de acordo com o autor escolhido. Ainda assim, sabendo que existem muitos outros projetos que possuem formatos diferenciados e que conseguem com toda a certeza atingir

PARA (NÃO) FINALIZAR

com êxito suas metas e objetivos finais. A construção de qualquer projeto está relacionada, também, à experiência vivenciada por cada indivíduo e, com isso, aos resultados a serem alcançados pelas organizações. O fato é que as mudanças que estiverem para ocorrer dizem respeito ao tempo e aos seus personagens, suas estruturas e estratégias a serem implantadas, visando sempre ao melhor caminho a seguir.

ALMEIDA, P. C. A.; SILVA, V. G. Ação docente e profissionalização: referentes e critérios para formação. Textos Fundação Carlos Chagas. 2015; 44, abril, pp. 1-112. ANTÓN, Diego M. Drogas: conhecer e educar para prevenir. São Paulo: Scipione, 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA (ABPp). Diretrizes da formação de psicopedagogos no Brasil. São Paulo, outubro de 2013. Disponível em: http://www.abpp.com.br/diretrizes-da-forma%C3%A7%C3%A3o- de-psicopedagogos-no-brasil. Acesso em: 10 fev. 2016.

BARROS, M. S. F.; FRANCO, Sandra A. P. Formação: Educar a quem e de que forma? Uma análise dos métodos que embasam a prática pedagógica do professor. Disponível em: http://www.unioeste.br/cursos/cascavel/pedagogia/ eventos/2008/1/Artigo%2060.pdf. Acesso em: 19 set. 2014.

BENGEZEN, Fernanda de Souza. Psicopedagogo inserido no setor de Recursos Humanos. RHPortal 2015. Disponível em: https:www.rhportal.com. br/artigos-rh/psicopedagogo-inserido-no-setor-de-recursos-humanos/. Acesso em: 19 jun. 2020.

BEYER, Marlei Adriana. Psicopedagogia: ação e parceria. Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/aplicacao-psicopedagogia-na- aprendizagem-organizacional.htm. Acesso em: 3 fev. 2010.

BOOG, Gustavo G.; BOOG, Magdalena et al. (Coord.) Manual de gestão de pessoas e equipes: Estratégias e tendências, v.1. São Paulo: Editora Gente, 2002. BOSSA, N. A Psicopedagogia no Brasil, contribuições a partir da prática. 4. Ed. Rio de Janeiro: Editora Wak, 2011.

BRASIL. Câmara dos Deputados Federais. Projeto de Lei n. 3124/97 e 3512/2008. Disponível em: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_ mostrarintegra;jsessionid= D1C1EEE5B4A4F47C4DAB9C754B2F2EEE.node1?codt eor=1130669&filename=Avulso+-PL+3124/1997. Acesso em: 10 fev. 2016.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Câmara do Senado Federal. Projeto de Lei da Câmara - PLC n. 31/2010. Disponível em: http://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/ materia/96399. Acesso em: 10 mar. 2016.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP n. 02/2015, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de Licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda Licenciatura) e para a formação continuada. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, seção 1, n. 124, pp. 8-12, 02 de julho de 2015. Disponível em: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/ index.jsp?data=02/07/2015 &jornal=1&pagina=8&totalArquivos=72. Acesso em: 10 mar. 2016.

BUCHER, R. A ética da prevenção. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, 8(3): 385-398,1992.

BUCHER, R.; OLIVEIRA, S. R. M. O discurso do “combate às drogas” e suas ideologias. Revista Saúde Pública, 28 (2), 137-145,1994.

CAVALCANTE, A. M. Drogas: esse barato sai caro: os caminhos da prevenção. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2000.

CHARBONNEAU, P. E. Drogas: prevenção, escola. São Paulo: Paulinas, 1988. CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. 3ª edição; Editora: Campus, 2010.

_____________Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 9ª edição; Editora: Elsevier, 2009.

_____________Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

_____________Gestão de Pessoas. 3ª edição; Campus, 2005.

_____________Recursos Humanos: O capital humano das organizações. São Paulo: Atlas, 2004.

_____________Gestão de Pessoas: O novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

COSTA, Marília Maia. Psicopedagogia Empresarial. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2009.

DELL´ISOLA, Alberto; DOUGLAS, William. Administração do Tempo: segredos e técnicas de otimização. 2ª edição; Niterói, RJ: Impetus, 2014.

DESSLER, Gary. Administração de Recursos Humanos: tradução Cecília Leão Oderich; revisão técnica Álvaro Pequeno e Denise Delboni; 3ª edição; São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.

Escohotado, A. Historia de las drogas. 3ª Ed. Madrid: Alianza Editorial, 1996. FRANÇA, A. C. L. Práticas de recursos humanos: Conceitos, ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007.

GAMBA, A. B.; TRENTO, V. A. O Projeto de trabalho como mediador de aprendizagem no espaço clinico. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/ educere/educere2009/anais/pdf/3284_1745.pdf. Acesso em: 15 set. 2014.

GARCIA, M. Formação de professores: para uma mudança educativa. Porto, 1995.

GARVIN, David A. Building a Learning Organization. Harvard Business Review, pp. 78-91, July-August 1993.

GOMEZ, L. P. S. et al. A construção do indivíduo democrático a partir de uma perspectiva Piagetiana. Disponível em: http://ava2.unitins.br/ava/files/pr ojetoconteudo/34778b4c9d38757c980ae70382f8d435.html. Acesso em: 8 set. 2014. GONÇALVES, S. Teorias da aprendizagem, práticas de ensino. Disponível em: http://susgon.files.wordpress.com/2009/08/teorias_da_aprendizagem_ praticas_de_ensino1.pdf. Acesso em: 4 set. 2014.

DELL´ISOLA, Alberto; DOUGLAS, William. Administração do Tempo: segredos e técnicas de otimização. 2ª edição; Niterói, RJ: Impetus, 2014.

INFANTE, Anelise. Drogas causam 20% dos acidentes de trabalho no mundo, diz OIT. BBC News Brasil, (2009). Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/ noticias/2009/11/091119_drogasrelatoriooit_ai. Acesso em: 29 abr. 2020.

LIMA JUNIOR, O. A.; GONÇALVES, F. M.; CABRAL, R. W. S.; BORGES, L. S.; CRUZ, C. A. M.; CABRAL, H. W. S. et al. Os impactos na capacidade atencional em trabalhadores usuários de drogas. Rev Bras Med Trab. 2016; 14(2):84-88.

LONDON, M.; STUMPF, S. A. Managging Careers. United States of America:

REFERÊNCIAS

LUZ, A. A. Educação e prevenção do abuso de drogas: limites e possibilidades. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, Faculdade de Educação, 2001. MAMEDE-NEVES, M. A. A aprendizagem vista pela ótica elementarista. Disponível em: http://josecicero.wikispaces.com/file/view/CA_UNID3_ APRENDIZAGEM_OTICA_ELEMENTARISTA.pdf. Acesso em: 3 set. 2014.

MASSADAR, Cláudia Toledo. Psicopedagogia na Escola: reflexões sobre intervenção institucional possível. Rio de Janeiro: SJT, 1993.

MARTINI, M. L. Psicopedagogia: Algumas considerações teóricas e práticas. Disponível em: http://site.unitau.br/scripts/prppg/humanas/download/ psicopedagogia-N1-1999.pdf. Acesso em: 4 set. 2014.

MARQUES, A. J. M. A polícia, a legislação e o poder paralelo. Revista Infoescola. Disponível em: http://www.infoescola.com/sociedade/a-policia-a-legislacao-e-o- poder-paralelo/. Acesso em: 30 maio 2012.

MARTINS, D. Treinamento e desenvolvimento: a quem interessa? Disponível em: http://deboramartins.blogspot.com/2006/06/treinamento-e-desenvolvimento- quem.html. Acesso em: 3 jan. 2008.

MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico, 14. ed. São Paulo: Saraiva 2011.

MORAES, D. N. M. Diagnóstico e avaliação psicopedagógica. Disponível em: http://www.ideau.com.br/bage/upload/artigos/art_28.pdf. Acesso em: 15 set. 2014. MOREIRA, M. A. Comportamentalismo, Construtivismo e Humanismo. Disponível em:http://www.if.ufrgs.br/~moreira/Subsidios5.pdf. Acesso em: 4 set. 2014.

MULLINS, L. J. Gestão da hospitalidade e comportamento organizacional. 4. ed; Porto Alegre: Bookman, 2004.

NOFFS, N. A. A ação dos professores: da formação à articulação profissional. Processos de Formação Inicial de Professores em Contextos Colaborativos: Docência e Práticas Educativas Desenvolvidas em Escolas Públicas do Estado de São Paulo - PIBID-PUC/SP. São Paulo: Artgraph; 2013.

NOFFS N. A. Psicopedagogo na rede de ensino: a trajetória institucional de seus atores-autores. 2. ed. São Paulo: Ed. Elevação; 2008.

O GLOBO. (2014). ONU sugere descriminalização do consumo de drogas pela primeira vez. Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/03/ onu-sugere-descriminalizacao-do-consumo-de-drogas-pela-primeira-vez.html Acesso em: 25 jun. 2014.

OLIVEIRA, M. A. C. Psicopedagogia: a instituição educacional em foco. Curitiba: IBPEX, 2009.

PASSMORE, J. The philosophy of teaching. London: Duckworth, 1984.

PORTER, M. E. Estratégia competitiva: técnicas para análise das indústrias e das concorrências. Campus, 2005.

Psicopedagogia: o que é e onde trabalhar. Ondefor {SI} 2018. Disponível em: https://www.eadlaureate.com.br/ondefor/psicopedagogia-o-que-é-e-onde- trabalhar/. Acesso em: 15 maio 2020.

RIBEIRO, A. L. Gestão de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006.

RIBEIRO, Amélia E. do A. Pedagogia empresarial: atuação do pedagogo na empresa. Rio de Janeiro: Wak, 2003.

RUMBELSPERGER, Kátia B. Metáfora da Ratoeira. Blogspot 2019. Disponível em: https://katiarumbelsperger.blogspot.com/2019/09/metafora-da-ratoeira. html. Acesso em: 26 jun. 2020.

RYLE, G. The concept of mind. Chicago: University of Chicago Press, 2002. SENGE, P. M. A quinta disciplina: arte, teoria e prática da organização de aprendizagem. São Paulo: Best Seller, 1990.

SEIBEL, S. R.; TOSCANO, JR. A Dependências de Drogas. São Paulo: Editora: Atheneu, 2001.

SHIROMA, E. O. Implicações da política de profissionalização sobre a gestão e o trabalho docente. In: Simpósio Sobre Trabalho e Educação, 2., 2004, Belo Horizonte. Anais. Belo Horizonte: FaE/NETE/UFMG, 2004. pp. 1-17.

SISTO, F. F. Contribuições do construtivismo à psicopedagogia. In: SISTO, F. F. Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar. Petrópolis: Vozes, 1996. SOBRAL, Emily. Álcool e drogas no trabalho, como lidar de forma tecnicamente correta, legal e eticamente adequada, (2015). Disponível em: https://www.anamt.org.br/portal/2015/06/03/alcool-e-drogas-no-trabalho-como- lidar-de-forma-tecnicamente-correta-legal-e-eticamente-adequada/. Acesso em: 28 abr. 2020.

REFERÊNCIAS

STATA, R. Organizational learning: the key to management innovation. MIT Sloan Management Review; 1989. Disponível em: http://sloanreview.mit.edu/the- magazine/1989-spring/3036/organizational-learning-the-key-to-management- innovation/. Acesso em: 17 abr. 2020.

TERRA, José Cláudio Cyrineu. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. 2. ed. São Paulo: Negócio, 2001.

TRANJAN, Roberto Adami. A empresa de corpo, mente e alma: como obter os melhores resultados com equipes comprometidas e clientes fiéis. 4. ed. São Paulo: Editora Gente, 2003.

VERCELLI, L. C. A. O trabalho do psicopedagogo institucional. Disponível em: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/ viewFile/17281/10050. Acesso em: 15 set. 2014.

No documento APOSTILA PSICOPEDAGOGIA EMPRESARIAL (páginas 90-98)