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EXERCEM A PROFISSÃO TRABALHAM EM OUTRAS ATIVIDADES DESEMPREGADOS 2000.1 18 9 6 3 2000.2 20 5 10 5 2001.1 14 4 8 2 2001.2 28 10 6 12 2002.1 17 4 10 3 2002.2 19 3 11 5 TOTAL 116 35 51 30

difícil para essa faixa etária, principalmente para aqueles que procuram o primeiro emprego, uma vez que o mercado de trabalho tem exigido experiência profissional

A grande maioria dos assistentes sociais entrevistados é do sexo feminino, havendo apenas 01 assistente social do sexo masculino, conforme Tabela 05 a seguir. Esse dado não difere da realidade nacional da profissão onde, segundo pesquisa recente, promovida pelo Conselho Federal de Serviço Social e realizada pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL em conjunto com os Conselhos Regionais de Serviço Social, apenas 3% dos assistentes sociais do Brasil são do sexo masculino.

Tabela 04 - Faixa etária dos assistentes sociais não-inseridos no

mercado de trabalho do Serviço Social em Natal/RN

Tabela 05 - Sexo dos assistentes sociais não-inseridos no

mercado de trabalho do serviço social em Natal/RN.

Sobre o Estado Civil dos assistentes sociais: 62,22% são solteiros; 31,11% casados; 2,22% desquitados, separados e não informaram (conforme Tabela 06 a seguir). A maioria

IDADE Nº. % 24 a 28 anos 22 48,89 29 a 32 10 22,22 33 a 36 6 13,33 37 a 40 1 2,22 41 a 44 2 4,44 Não informado 4 8,89 TOTAL 45 100 SEXO Nº. % Feminino 44 97,78 Masculino 1 2,22 TOTAL 45 100

não têm filhos e com isso não podemos tomar a criação de filhos como um fator determinante da não-inserção desses profissionais no mercado de trabalho da profissão. Conforme Tabela 07 a seguir, 68,89% dos assistentes sociais não têm filhos. Dos 31,11% que têm filhos, 15,56% têm 01 filho, 4,44% têm 03 filhos e 2,22% têm 02 filhos.

Tabela 06 - Estado civil dos assistentes sociais não-inseridos no

mercado de trabalho do Serviço Social em Natal/RN.

Tabela 07 - Número de filhos dos assistentes sociais não-inseridos no mercado de trabalho do Serviço Social em Natal/RN.

Quanto à qualificação dos assistentes sociais não-inseridos no mercado de trabalho do Serviço Social em Natal/RN, a maioria dos entrevistados possui alguns cursos mais exigidos pelo mercado de trabalho: 43 possuem cursos de informática e 22 fizeram ou estão fazendo cursos de Línguas Estrangeiras. Já no que se refere a cursos de nível superior, vemos que 02 assistentes sociais possuem outra graduação: 01 em Processamento de dados e 01 em Teologia; 03 assistentes sociais estão cursando uma outra graduação em outra área: 02 Direito e 01 Ciências Contábeis.(Tabela 08 a seguir)

ESTADO CIVIL Nº. % Solteira 28 62,22 Casada(o) 14 31,11 Desquitada 1 2,22 Separada 1 2,22 Não informado 1 2,22 TOTAL 45 100 FILHOS % Sem filhos 31 68,89 01 Filho 7 15,56 02 Filhos 1 2,22 03 Filhos 2 4,44 Não informado 4 8,89 TOTAL 45 100

No que se refere a cursos realizados após o término da graduação em Serviço Social, poucos fizeram algum curso dando continuidade à sua formação. Apenas 12 possuem algum curso de pós-graduação, sendo 10 na área do Serviço Social e 02 em outra área.

Esse é um dado preocupante, uma vez que a qualificação é colocada hoje como o elemento principal para a condição de empregado ou desempregado nesse novo mundo do trabalho. O mercado de trabalho está cada vez mais exigente, restrito e competitivo levando a qualificação profissional a ser colocada como um dos principais critérios para absorção do trabalhador por esse mercado.

Tabela 08 - Cursos realizados pelos assistentes sociais não-inseridos no mercado de trabalho do

Serviço Social para além da graduação em Serviço Social.

Os critérios de seletividade que o mercado tem utilizado aumentam e o fato de se ter um curso superior não é garantia de se obter um emprego ou, se consegui-lo, ser na área para a qual se formou. É crescente o índice do desemprego de pessoas com nível de escolaridade superior, como também daqueles que conseguiram um trabalho em atividades totalmente diferente da sua área de estudo.

CURSOS REALIZADOS Nº.

Graduação 5

Processamento de dados 1

Teologia 1

Direito 2 - cursando

Ciências Contábeis 1 - Cursando

Pós-graduação 12

Mestrado em Serviço Social 3 - Cursando

Especialização em Polícia Comunitária 4

Especialização em História 1

Especialização em Gestão Ambiental 1

Atualização em teoria das Ciências Sociais 2 Atualização: O assistente social na área da saúde 1

Nota-se que a existência de uma grande oferta de mão de obra disponível leva ao aumento das exigências para o trabalhador se adequar às oportunidades de trabalho; e quanto mais ele corre atrás de obter os elementos da qualificação exigidos, mais esses pré-requisitos vão se ampliando. Vemos que se antes a escolaridade superior facilitava a inserção no mercado, com o aumento da quantidade de formados passa-se a exigir uma pós-graduação. Evidencia-se assim a lógica do mercado, e por isso se denomina mercado de trabalho, portanto, não se pode esquecer que numa análise sobre emprego/desemprego, em qualquer que seja a profissão, precisa-se ter como elemento principal essa premissa, ou seja, a lógica do mercado, para não se fazer uma análise restrita às profissão ou aos profissionais.

Sobre a relação dos assistentes sociais entrevistados com a UFRN, conforme Gráfico 02 a seguir, 51% afirmaram que não mantêm nenhum contato; 36% mantêm alguns contatos informais; e 13% mantêm hoje uma relação formal com a UFRN. Entre os 51% que não mantém mais nenhum contato com a universidade, há os que revelaram a vontade e a necessidade que sentem em voltar a estudar, mas alguns colocam as dificuldades que enfrentam impedindo-os de continuarem se qualificando, como vemos nos seguintes depoimentos:

Estou meio afastada, mas eu pretendo retornar. (34 - T)

Nenhuma, mas sempre pensando: depois eu volto, depois eu volto! Mas agora eu não posso. (36 - T)

Nenhum contato. Não faço nada lá porque, como eu disse, lá não tem horário, só é pela manhã ou tarde e eu não posso. Alguma coisa que vi, que dava certo aí era pago e eu não tive condições de tá desembolsando (17 - T)

Ao analisar a relação dos entrevistados que trabalham em outras atividades profissionais e a dos desempregados com a UFRN, tem-se o seguinte quadro: dos que trabalham em outras atividades profissionais - 53% não mantêm nenhum contato com a

Gráfico 02 – Relação dos assistentes sociais com a UFRN. (Quadro geral)

UFRN; 29% mantêm uma relação formal; e 18 % mantêm algum contato informal,conforme Gráfico 03 a seguir; dos desempregados – 47% não mantêm nenhum contato com a UFRN; 47% mantêm uma relação formal; e 06% mantém algum contato informal– conforme Gráfico 04 a seguir.

Percebe-se que a realidade quanto à relação atual dos entrevistados com a UFRN dos que trabalham em outras atividades profissionais e a dos desempregados não difere da situação do quadro geral. No entanto têm-se uma porcentagem menor dos que trabalham que mantêm uma relação formal com a UFRN.

Gráfico 03 – Relação dos assistentes sociais com a UFRN (dos que trabalham em outras atividades

profissionais).

18

53 29

0 10 20 30 40 50 60

Contato inf ormal Nenhum contato Mantém relação f ormal % 13 36 51 0 10 20 30 40 50 60 Alguns contatos informais Mantém relação formal Nenhum contato %

Gráfico 4 – Relação dos assistentes sociais com a UFRN (dos desempregados).

Verifica-se que 73% dos assistentes sociais ainda não tiveram oportunidade de exercer a profissão e apenas 27% já tiveram oportunidade de exercer a profissão, conforme vemos no Gráfico 05 a seguir. Dos que já exerceram a profissão 58,33% exerceram um período entre 01 e 06 meses e 25% por um período entre 06 e 01 ano, conforme Tabela 09 a seguir.

Gráfico 05 – Experiência profissional dos assistentes sociais não-inseridos no mercado de trabalho do

Serviço Social.

27% 73%

Já exerceram a profissão Ainda não exerceram a profissão 6%

47% 47%

Tabela 09 - Tempo de exercício profissional dos assistentes sociais que já exerceram a profissão.

A experiência profissional que esses assistentes sociais tiveram foi através de trabalhos temporários ou sem vínculo formal: 41,67% tiveram um contrato temporário, 33,33% realizaram uma atividade voluntária, conforme Tabela 10 a seguir. Esse tipo de vínculo contratual foi justamente o principal motivo atribuído pelos assistentes sociais para o fato de terem deixado de exercer a atividade profissional como podemos perceber na Tabela 11 a seguir.

Tabela 10 - Vínculos empregatícios dos assistentes sociais que já exerceram a profissão.

Tabela 11 - Motivos pelos quais deixaram de exercer a profissão TEMPO DE EXERCÍCIO

PROFISSIONAL N°. %

1 a 6 meses 7 58,33

6 meses a 1 ano 3 25

1 ano a 1 ano e meio 1 8,33

2 anos 1 8,33 TOTAL 12 100 TIPO DE VÍNCULO N°. % Contrato Temporário 5 41,67 Atividade voluntária 4 33,33 Estágio remunerado 2 16,67 Cargo comissionado 1 8,33 TOTAL 12 100

MOTIVOS DA SAÍDA DO TRABALHO N°. %

O contrato terminou 4 33,33

Apareceu esse emprego com vínculo e salário melhor 3 25 Era voluntário e decidiu sair para se dedicara estudos para concursos 2 16,67

A atividade, Programa ou Projeto acabou 2 16,67

Era instável e o salário atrasava 1 8,33

Dos profissionais que estão exercendo outras atividades, 64,29% já exerciam essa atividade quando concluiu o curso de Serviço Social; e 35,71% começaram a trabalhar nessa atividade depois que concluiu a graduação (Tabela 12 a seguir). Alguns desses que já exerciam uma atividade profissional, quando concluíram a graduação em Serviço Social atribuem a esse motivo o fato de não estarem exercendo a profissão de assistente social, pois, segundo eles, o fato de estarem trabalhando os levou a uma acomodação ou a uma falta de tempo para procurarem um emprego na área do Serviço Social; outros atribuem ao fato do salário e das condições de trabalho nessa atividade serem melhores do que se estivessem trabalhando como assistente social.(Conforme Gráfico 07 e análises que se referem ao mesmo)

Tabela 12 – Atividade exercida atualmente

Quanto aos assistentes sociais que estão exercendo outras atividades, os mesmos estão distribuídos em 21 funções, as mais variadas. Temos assistentes sociais exercendo atividades na área de Saúde, Educação, Justiça, Comércio, entre outras, conforme vemos na Tabela 13 a seguir.

Pode-se perceber que as condições de trabalho desses profissionais que estão no exercício de outras atividades, no que se refere ao tipo de vínculo contratual, são condições seguras: 75% têm contrato permanente(35,71% Celetista -CLT e 39,29% Estatutários – Funcionários públicos) e 25% têm contrato temporário, conforme Tabela 14. Daí, um dos motivos que tem contribuído para a permanência dos mesmos nessa atividade concomitante