• Nenhum resultado encontrado

Perspectiva de desenvolvimento futuro

O desenvolvimento do modelo proposto para a organização objecto de estudo, embora contenha uma visão global da organização quanto ao seu propósito, estrutura organizacional e modelo de negócio, apenas permite apresentar uma proposta de implementação para o nível institucional do INESC Porto.

O preenchimento de algumas das lacunas encontradas aquando da caracterização da organização são essenciais para que o BSC seja não só correctamente implementado, mas funcione como um guia no alcance da missão da instituição. Um dos sistemas que precisa ser revisto será o sistema de avaliação de desempenho dos recursos humanos. A implementação do BSC pode extinguir esse problema, através do processo de alinhamento até ao nível de scorecard individual, onde cada colaborador reconhece o seu contributo para o sucesso da instituição. Também os programas de incentivos e remuneração e programas de progresso na carreira devem ser criteriosamente pensados e reestruturados, de modo que a sua atribuição seja justa, e reflicta o desempenho dos seus colaboradores.

Devido à actual expansão do INESC Porto constataram-se alguns problemas na divulgação e alinhamento estratégico entre a organização e os Laboratórios Associados, Pólos e Clusters. Também, ao próprio alinhamento estratégico interno falta uma forte componente de comunicação e interacção entre os diferentes níveis organizativos. Deste modo, existe a possibilidade de aprofundar a implementação do BSC de acordo com o processo de alinhamento proposto, e consequentemente o escalonamento em cascata pelas Unidades de I&D e Laboratórios Associados, Áreas de Intervenção e Serviços de apoio. De notar, no entanto, que nos Serviços de Apoio é necessária atenção redobrada, uma vez que estes oferecem suporte a toda a organização, e o seu alinhamento estratégico condiciona o bom funcionamento de toda a instituição.

Nesta dissertação apenas foram elaborados scorecards e dashboard de carácter essencialmente exemplificativo, e numa futura implementação o seu desenvolvimento é fundamental para a divulgação e feedback dos resultados obtidos por todos os níveis da instituição. É assim evidente, a necessidade de integração de um suporte tecnológico, que permita a todos os colaboradores conhecer o actual desempenho das Áreas de Intervenção e Unidades de I&D nos quais estão inseridos, bem como ter a visão global do desempenho da organização como um todo.

Referências

[1] Wikipedia pesquisa sobre a Era da Informação.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_da_Informação. Acesso a 12 de Abril de 2010.

[2] Cardoso, Luis, “Gestão Estratégica das Organizações – Como vencer os desafios do século XXI”. Lisboa, Editorial Verbo, 1999. Pp 1-47.

[3] Wikipedia pesquisa sobre Administração.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o#cite_note-0. Acesso a 25 de Abril de 2010.

[4] Lebas, Michel, Euske, Ken (2002). “A Conceptual and Operational delineation of

Performance”, in Neely, Andy (Ed.) (2002). Business Performance Measurement – Theory and Practice, Cambridge University Press, 65-79.

[5] António, Nelson S. e Rodrigues, Jorge J. M., Balanced Scorecard e mapas estratégicos. Working paper 2006.

[6] Vet, Marco e Hajdasinski, Business value: the performance management framework. Nyenrode, NRI Research paper series, 2009.

[7] Lebas, Michael J., Performance measurement and performance management. International Journal of Production Econiomics, 1995.

[8] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., The Balanced Scorecard – Measures that Drive Performance. Harvard Business Review, 1992.

[9] Silva, Carlos Eduardo Sanches, Método para avaliação do desempenho do processo de desenvolvimento de produtos. Tese de doutoramento em Gestão de Produção, Florianópolis, 2001. Pp 34-35.

[10] Spitzer, Dean R., Transforming performance measurement: rethinking the way we measure and drive organizational success. AMACOM, divisão da American Management Association, New York, 2007. Pp 86-102.

[11] Martins, Roberto A., Sistemas de medição de desempenho: um modelo para estruturação do uso. Tese de Doutoramento em Engenharia de Produção. São Paulo, 1998. Pp 66-70. [12] Neely, A., Bourne, M., Mills, J. e Platts, K., Implementing performance measurement

systems: a literature review. International Journal of Business Performance Management, Vol. 5, No 1, 2003.

[13] Kaplan, Robert S., Johnson, H. Thomas, Relevance lost: the rise and fall of management accounting. Harvard Business School Press, Boston, 1987.

[14] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., Alignment: using the Balanced Scorecard to create corporate synergies. Harvard Business School Publishing Corporation, 2006. Pp 1-17, 69- 105.

[15] Neely, Andy e Kennerley, Mike, A framework of the factors affecting the evolution of performance measurement systems. International Journal of Operations & Production Management, Vol. 22, No. 11, 2002, pp 1222-1245.

[16] Leinonen, Mikko, A Survey on performance measurement system design and implementation, Tampere, Finlândia.

[17] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., Using the Balanced Scorecard as a Strategic Management System. Harvard Business Review, 1996.

[18] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., Putting the Balanced Scorecard to Work. Harvard Business Review, 1993.

[19] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., Linking the Balanced Scorecard to strategy. California Management Review, Vol. 39, No. 1, 1996.

[20] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., The Balanced Scorecard translating Strategic into Action. President and Fellows of Harvard Collegue, 1996. Pp 1-25.

[21] Niven, Paul R., Balanced Scorecard step by step: Maximizing Performance and Maintaining Results. John Wiley & Sons, Inc., New York, 2002. Pp 15, 72.

[22] Buchman, Rick, Economy, Peter e Hannabarger, Chuck, Balanced Scorecards Strategy for dummies. Wiley Publishing, Inc., Indianapolis, 2007. Pp 75.

[23] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., Integrating Shareholder Value and Activity-based Costing with the Balanced Scorecard. Harvard Business School Publishing, 2001.

[24] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., e Barrows Jr, Edward A., Developing the strategy: vision, values gaps, and analysis. Harvard Business School Publishing, 2008.

[25] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., Having troubles with your strategy? Then map it. Harvard Business Review, 2000.

[26] Porter, Michael E., What is strategy? Harvard Business School Press, Boston, 1996. Pp 61- 78.

[27] Porter, Michael E., The five competitive forces that shape strategy. Harvard Business School Press, Boston, 2008.

[28] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., Mastering the management system. Harvard Business Review, 2008.

[29] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., The strategy-focused organization: how Balanced Scorecard companies thrive in the new business environment. Harvard Business School Publishing Corporation, 2001. Pp 69-105.

[30] Paramenter, David, Key performance indicators: developing, implementing, and using winning KPIs. John Wiley & Sons, Inc. New Jersey, 2007. Pp 1-36.

[31] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., Alignment: using the Balanced Scorecard to create corporate synergies. Harvard Business School Publishing Corporation, 2006. Pp 1-17, 69- 105.

[32] Freeman, Christopher, Measurement of Scientific and tecnological activities: propolsals for the collection of statistics on science and technology on an internationally uniform basis. Science Policy Research Unit, University of Sussex, UK.

[33] Jain, R. Kumar e Triandis, Harry C., Management of research and development

organizations: managing the unmanageable. John Wiley & Sons, Inc. New York, 1997. Pp 1- 45.

103

[34] Mettänen, Paula, Design and Implementation of a Performance Measurement System for a Research Organization, Tampere University of Technology, Tampere, 2002.

[35] Osama, Athar, Multi-Atribute Strategy and Performance Architectures in R&D: The case of Balanced Scorecard. Tese de doutoramento, Frederick S. Pardee - RAND Graduate School, Santa Monica, 2006.

[36] Elkins, Teri e Keller, Robert T., Leadership in research and development organizations: A literature review and conceptual framework. Elsevier, The leadership quarterly Vol. 14, pp 587-606, 2003.

[37] Karlsson, Martin; Trygg, Lars e Elfström, Bengt-Oolf, Measuring R&D productivity:

complementing the picture by focusing on research activities. Elsevier Technovation, Vol. 24, pp 176-186, 2004.

[38] Wikipedia pesquisa sobre Investigação e Desenvolvimento.

http://en.wikipedia.org/wiki/R%26D. Acesso a 1 de Junho de 2010.

[39] Wiig, Karl M., Integrating Intellectual Capital and Knowledge Managment. Elsevier, Long Range Planning, Vol.30, pp 399-405, 1997.

[40] Sveiby, Karl-Erik, Measuring Intangibles and Intellectual Capital - An Emerging First Standard. Versão electrónica. http://intelegen.com/money/EmergingStandard.html. Acesso a 4 de Junho de 2010.

[41] Kaplan, Robert S. e Norton, David P., Mapas Estratégicos: convertendo activos intangíveis em resultados tangíveis. Harvard Business School Publishing Corporation, 2004.

[42] Jyoti, D. K. Banwet e S. G. Deshmukh, Balanced Scorecard for performance evaluation of R&D organization: A conceptual model. Journal of Scientific & Industrial Research, Vol. 65 879-886, 2006.

[43] Badawy, M. K., Managing Human Resources. Research-Technology Management, pp. 56-74, 2007.

[44] Valderrama, T.G., Mendigorri, E. M., Bordoy, D. R., A Balanced Scorecard Framework for R&D. European Journal of Innovation Management, vol 11, No 2, pp 241-281, 2008.

[45] Bigliardi, B. e Dormio, A. I., A Balanced Scorecard approach for R&D: evidence from a case study. Facilities, Vol. 28, No 5/6, pp 278-289, 2010.

[46] Chiesa, Vittorio, R&D strategy and organisation: managing technical chande in dynamic contexts. Imperial College Press, 2001. Pp 4-17.

[47] Produção científica nacional – Destaques. Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais, Ministério da ciência, tecnologia e ensino superior, 2008. http://www.gpeari.mctes.pt. Acesso a 10 de Junho de 2010.

[48] Instituições de I&D, FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia. http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/unidades. Acesso a 10 de Junho de 2010. [49] Projectos de I&D, FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/projectos. Acesso 10 de Junho de 2010.

[50] Manual de acolhimento do INESC Porto. http://www2.inescporto.pt. Acesso a 21 de Maio de 2010.

[51] Relatório de Actividades de 2007 e Plano de Actividades para 2008, elaborado no âmbito do Programa de financiamento plurianual de unidades de I&D. Relatório interno da instituição INESC Porto.

[52] Relatório de Actividades de 2008. Relatório interno da instituição INESC Porto. [53] Plano e Orçamento para 2010. Relatório interno da instituição INESC Porto.

[55] Osterwalder, A., The business model ontology: A proposition in a design science approach. Tese de doutoramento em Gestão da Informação, Lausanne, 2004. Pp 23-41.

[56] Osterwalder, A., Business Model template: Brief outline of Business Models.

http://www.slideshare.net/Alex.Osterwalder/business-model-template. Acesso a 15 de Junho de 2010.

[57] Macedo, Isabel F., Estudo do processo de avaliação de desempenho no Instituto de I&D INESC Porto. Mestrado em Economia e Gestão de Recursos Humanos, Disciplina de gestão de Recursos Humanos I, 2010.

[58] Bremser, Wayne G. and Barsky, Noah P., Utilizing the Balanced Scorecard for R&D performance measurement. R&D Management, Vol.34, No. 3, pp 229-237, 2004.

[59] Kerssens-van Drongelen, I.C. e Bilderbeek, J., R&D performance measurement: more than choosing a set of metrics. R&D Management, Vol. 29 No. 1 pp. 35-46, 1999.

[60] Eckerson, Wayne W., Performance dashboards: measuring, monitoring, and managing your business. John Wiley & Sons, Inc. New York, 2006. Pp 105-133.