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CAPÍTULO 2 – RADIODIFUSÃO E O MERCADO AUDIOVISUAL

3.3 Pesquisa Seletiva: O Serviço NOW

Departamento - Produtos e Serviços TV

1. Há quanto tempo a NET oferece a tecnologia de vídeo sob demanda?

A NET foi pioneira na tecnologia de transmissão vídeo sob demanda no mercado de TV paga no Brasil, lançando a plataforma comercialmente em 2011.

2. Todas as cidades que têm NET disponibilizam VOD aos seus clientes?

Não! Para implantar a plataforma de VOD é necessário investimento adicional na infraestrutura de distribuição de vídeo digital e o lançamento está sendo dividido em fases.

3. De que maneira podemos definir o NOW?

O NOW é um serviço de TV por assinatura que permite que o cliente acesse o conteúdo (filmes, séries, infantil, musical) quando quiser.

4. Devemos considerá-lo um produto ou um serviço digital?

O NOW é um “serviço” de TV por assinatura para clientes que possuem produtos Digitais HD. O NOW hoje é um dos principais argumentos de venda para atrair novos clientes e para reter a base NET.

5. Trata-se de uma plataforma eletrônica para busca de conteúdos Premium? Não. Para assistir aos conteúdos do NOW, o cliente NET deve possuir um decodificador HD. O serviço possui a vantagem de já estar integrado ao televisor do cliente, pois é o mesmo aparelho utilizado para assistir a programação da TV.

6. Desde o início da sua comercialização, qual a quantidade de clientes no total? Hoje não divulgamos essa informação para o mercado.

7. Poderia mencionar os percentuais de clientes NOW, quando comparado a quantidade de clientes HDTV, nas cidades disponíveis?

Hoje não divulgamos essa informação para o mercado. 8. Para quem o NOW está criando valor?

Todo cliente que possui um pacote com alta definição nas cidades onde o NOW é comercializado possui acesso ao “on-demand”, podendo ter acesso:

- Mais de quatro mil títulos, entre séries, desenhos e documentários, sendo 70% gratuitos;

- Grandes lançamentos do cinema e as melhores séries da TV;

- Para assistir basta apertar um botão do controle remoto e pronto: o programa começa na hora, sem ser necessário um download.

9. Quem são os consumidores mais importantes de VOD? Todos os clientes que possuem produtos Digitais HD.

10. Qual valor agrega aos clientes?

Permite que o cliente tenha acesso a milhares de conteúdo para assistir a hora que quiser, com comodidade no acesso (controle remoto) e variedade de conteúdo. 11. Quais problemas ajuda resolver?

Cria valor ao pacote de TV por assinatura que o cliente possui. Pois além dos canais disponíveis no pacote, ele pode acessar parte do conteúdo de TV por assinatura “on-demand”, na hora que quiser. Isso faz com que o cliente consiga aproveitar melhor o conteúdo disponível na TV por assinatura.

12. Quais necessidades estão satisfazendo?

Comodidade para o cliente, como solução integrada ao decodificador que ele já possui. Não é necessário download ou outro dispositivo para acessar conteúdo sobre demanda.

13. Através de quais canais os clientes querem ser contatados?

O NOW é um serviço incluso nos pacote Digital HD da NET, não é necessária contratação do produto.

14. Quantos e quais são os canais de vendas que oferecem o NOW aos clientes? O NOW é um serviço incluso nos pacote Digital HD da NET, não é necessária contratação do produto.

15. Que tipo de relacionamento a NET estabelece com o cliente NOW?

Um serviço incluso nos pacote Digital HD da NET, não é necessária contratação do produto.

16. Quais valores os clientes estão dispostos a pagar? Pelo que pagam hoje? O catálogo digital possui mais de 15 mil títulos, entre conteúdos gratuitos para assinantes (programas dos canais disponíveis no pacote de TV contratado) por assinatura. Também oferece os mais recentes lançamentos do cinema para alugar pelo controle remoto. Nas opções de conteúdo para alugar, os destaques são os grandes sucessos do cinema que estreiam no NOW ao mesmo tempo em que chegam às lojas e locadoras de vídeo, em alta definição. Os vídeos alugados custam entre R$ 2,90 e R$ 12,90 e podem ser assistidos quantas vezes o assinante quiser, por um período de 48 horas.

17. Como os clientes NOW pagam hoje?

Para os conteúdos alugados a cobrança é feita pela fatura mensal do cliente.

18. Quais as estruturações necessárias para que a NET consiga oferecer este Negócio aos seus clientes? Porque não são todas as cidades que possuem?

Para implantar a plataforma de vídeo on demand é necessário investimento adicional na infraestrutura de distribuição de vídeos digitais e os lançamentos estão sendo divididos em fases.

19. Projetado como plataforma, o NOW busca a interatividade do cliente com a TV? A cultura de buscar, criar e gerar demanda que estamos vivemos na internet, agora na televisão por assinatura?

Uma vez que o NOW permite que o cliente acesse e assista o conteúdo quando quiser, com a comodidade de utilizar o mesmo equipamento que assiste TV, diferencia o serviço.

20. Quais recursos são considerados principais na proposta de valor do negócio? O relacionamento com clientes ou a fonte de receita?

O NOW é mais uma vantagem que os clientes NET têm. É uma locadora em casa, direto na TV, através do mesmo cabo e equipamentos. Com relação a proposta de valor, o NOW amplia o relacionamento da NET com o cliente, gerando maior fidelidade com o produto TV e possibilita mais receita para a companhia.

Figura 60 – Ferramenta de Retenção

CONSIDERAÇÕES FINAIS 4 A PERSONALIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS AUDIOVISUAIS

Após o surgimento da interatividade, das plataformas eletrônicas e dos serviços digitais, como o VOD, modificou-se de maneira significativa a audiência televisiva. A audiência que sempre esteve baseada em dados e informações com foco nos espectadores, vem transformando-se em conjuntos de usuários socialmente conectados. O fato é que a convergência entre a TV por assinatura com a internet tem sido decisiva por propor à sociedade uma metamorfose habilitada pela tecnologia. A televisão na era digital está no começo de uma revolução tecnológica, no entanto, as multiplataformas digitais estão possibilitando aos espectadores um controle muito maior sobre o que eles assistem. E esta revolução é responsável por mudanças no mercado audiovisual brasileiro.

Neste momento, onde a televisão vive grandes transformações, e as novas tecnologias digitais estão mudando, por exemplo, os processos comunicativos, outras formas de comunicação integram o cotidiano das famílias brasileiras. A internet já é o segundo meio de comunicação com relação aos investimentos publicitários e, por conta do crescimento nas velocidades de navegação e o constante aumento das bandas de franquias, o consumo de conteúdos audiovisuais digitais deixou de ser tendência, tornando-se uma realidade. A convergência entre TV e internet proporciona novos hábitos e costumes. A pesquisa buscou investigar de que maneira o VOD se apresenta como um modelo de negócio no segmento dos conteúdos audiovisuais distribuídos pela maior operadora de telecomunicações via cabo do país. O projeto buscou identificar as características do NOW. Um serviço digital, fruto da convergência entre os dois maiores veículos de comunicação mundial.

A partir da aprovação da Lei nº 12.845/2011, o serviço de TV por assinatura, em qualquer tecnologia, passa a ser considerado um Serviço de Acesso Condicionado (SeAC). Desta forma, ficou definido que não existem mais limitações de nenhuma natureza à participação de empresas de telecomunicações no setor, como havia com a Lei de TV a Cabo, vigente até então. Assim como não existe também limites para empresas de capital estrangeiro. Neste cenário de transformações e grandes investimentos, o mercado aponta que o VOD é um caminho sem volta e, neste momento, é uma aposta para o futuro nos modelos de negócios da TV por assinatura brasileira.

Indo contra a maré de análises pessimistas da maior parte dos economistas e colunistas da grande mídia brasileira, o Centro de Pesquisas Econômicas e de Negócios (CEBR - na sigla em inglês) faz uma previsão bastante positiva sobre o Brasil, avaliando que o país será a quinta maior economia do mundo em 2023. Atualmente, o PIB (Produto Interno Bruto) verde e amarelo ocupa a sétima posição no ranking do CEBR, que lista os 30 maiores do mundo32. A maior economia da América Latina, de acordo com um relatório divulgado pela consultoria britânica, deixará para trás economias desenvolvidas, como Alemanha e Reino Unido, em um período de dez anos (veja gráfico abaixo). O Centro de Pesquisas ressalta que o Brasil já havia passado da sétima para a sexta posição global em 2011, mas que perdeu o posto diante de um baixo crescimento e da desvalorização cambial.

O cenário é animador e, de acordo com fontes do governo disponibilizados na Revista Mídia Fatos (2013, p.16), a tendência de crescimento da televisão por assinatura no Brasil, que se observa desde 2004, "mantém-se inalterada. Nesses nove anos, o meio expandiu em mais de 300% a sua base de assinantes. Em setembro, 15,4 milhões de domicílios usufruíam do meio”. Assim, a hipótese central é que a convergência entre televisão e internet, paralelamente com a evolução das tecnologias digitais, desencadeará uma mudança significativa na forma como os espectadores e usuários farão uso da televisão digital em suas residências, uma vez que a ampliação do acesso, tanto para internet como para o uso das tecnologias digitais, é fato na atual conjuntura nacional.

A evolução da informática e os avanços das telecomunicações vêm determinando mudanças radicais nas relações do homem com o seu próprio mundo. É necessário estabelecermos novos padrões de discussão e de conhecimentos sobre a evolução das tecnologias. Na era dos computadores, a manipulação que as tecnologias permitem é infinita. Recentemente, as possibilidades de convergência entre televisão e internet são visualizadas como uma nova oportunidade para a sociedade digital. O uso combinado das várias expressões comunicativas, como o cinema, o vídeo, a foto e o áudio, tendo como base as novas tecnologias digitais, permitem vislumbrar o surgimento de outras formas de narrativas, de tempo e de espaço. Assim como diferentes e múltiplas formas de produzir conteúdos audiovisuais transmidiáticos. De acordo com os dados da 7ª Pesquisa TIC

32 Disponível em: <www.brasil247.com/pt/247/economia/125356/Brasil-ser%C3%A1-a-5%C2%AA-

Domicílios realizada em 2011, pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação33, a proporção de domicílios com computador no Brasil passou de 35% em 2010, para 45% em 2011, enquanto a presença da internet saltou de 27% para 38%. Entre as atividades de lazer mais realizadas na internet, assistir vídeos ou filmes foi a opção de 58% dos entrevistados (CETIC, 2011).

As tecnologias digitais e a convergência da televisão com a internet provocaram uma grande transformação na forma como os conteúdos são distribuídos, armazenados e consumidos. O desenvolvimento da internet com base no crescimento da banda larga viabilizou a transmissão de TV, rádio, vídeo ou qualquer outro conteúdo audiovisual, pelas múltiplas possibilidades de consumo. Como ainda não temos um padrão ideal definido, as transmissões em rede estimulam as grandes empresas comunicação e mídia a disponibilizarem cada vez mais conteúdo sob demanda. Neste cenário, o serviço de VOD é uma das apostas para o crescimento de receita e a retenção dos clientes para a TV por assinatura no Brasil.

33 Fonte: CETIC, 2011. Disponível em: <www.cetic.br/usuarios/tic/2011-total-brasil/apresentacao-tic-

REFERÊNCIAS

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ANEXOS Anexo 1

- Artigos da Constituição Federal que fazem referência à comunicação social e às concessões de radiodifusão:

Foco Redação

Competências

Art. 21. Compete à União:

XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão: a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;

Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.

§ 1º - O Congresso Nacional apreciará o ato no prazo do art. 64, § 2º e § 4º, a contar do recebimento da mensagem.

§ 2º - A não renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos do Congresso Nacional, em votação nominal. § 3º - O ato de outorga ou renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, na forma dos parágrafos anteriores. § 4º - O cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo, depende de decisão judicial.

§ 5º - O prazo da concessão ou permissão será de dez anos para as emissoras de rádio e de quinze para as de televisão.

Art. 224. Para os efeitos do disposto neste capítulo, o Congresso Nacional instituirá como seu órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei.

Conteúdo

Art. 21. Compete à União:

XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;

Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§ 3º - Compete à lei federal:

II - estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.

§ 4º - A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias, estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso.

Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:

I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;

III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;

IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.

Propriedade

Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão: I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes; b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior;

II - desde a posse:

b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades referidas no inciso I, "a";

Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§ 5º - Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.

Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)

§ 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total e do capital votante das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da programação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)

§ 4º Lei disciplinará a participação de capital estrangeiro nas empresas de que trata o § 1º.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)

§ 5º As alterações de controle societário das empresas de que trata o § 1º serão comunicadas ao Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 36, de 2002)

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