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assumir posições relevantes expostas a flutuações de valor justo. Nesse sentido, busca operar instrumentos que permitam maior controle de riscos. Atualmente, a Companhia não faz uso de transações envolvendo instrumentos financeiros derivativos visando proteção patrimonial, dado que os riscos aos quais a Companhia está exposta, tanto no ativo quanto no passivo, não têm magnitude que justifique tais transações. Caso seja necessário a adoção de proteção patrimonial via derivativos, o Comitê de Financeiro e a Diretoria da Companhia deverão ser consultados.

iii. Instrumentos utilizados para a proteção patrimonial (hedge);

Na data deste Formulário de Referência, a Companhia não faz uso de transações envolvendo instrumentos financeiros derivativos visando proteção patrimonial, dado que os riscos aos quais a Companhia está exposta, tanto no ativo quanto no passivo, não têm magnitude que justifique tais transações.

iv. Parâmetros utilizados para o gerenciamento de riscos

Para mitigação dos riscos de crédito, a Companhia e suas controladas adotam como prática a análise das situações financeira e patrimonial de suas contrapartes, assim como o acompanhamento permanente das posições em aberto. No que tange às instituições financeiras, a Companhia e suas controladas somente fazem operações com instituições financeiras com reputação reconhecida no mercado e com boas avaliações de rating. Ainda, a Companhia estabelece em sua Política de Finanças limites de aplicação por instituição estabelecendo a concentração máxima do montante aplicado de acordo com a avaliação de rating e patrimônio líquido. Os prazos médios são constantemente avaliados, bem como os indexadores das aplicações para fins de diversificação do portfólio. Para reduzir risco de inadimplência e auxiliar no gerenciamento desse risco, a Companhia monitora as contas a receber realizando diversas ações de cobrança.

Além disso, os clientes da Companhia e/ou suas subsidiárias têm firmado Contratos de Constituição de Garantia de Pagamento e Fiel Cumprimento das Obrigações, mecanismo padrão de vinculação aos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (“CCEAR”) e utilizado por todo o setor de energia, de modo que, em caso de inadimplemento da contraparte da Companhia e/ou suas subsidiárias, o banco gestor desse contrato possa, no caso de execução, destinar os recursos transitados em conta-garantia para o cumprimento das obrigações previstas nos CCEARs.

A Companhia trabalha no gerenciamento do risco cambial de suas empresas para identificar e dirimir os riscos associados à oscilação do valor das moedas às quais estão associados ativos e passivos globais. O objetivo é identificar ou criar proteções naturais, aproveitando a sinergia entre as operações das empresas, minimizando, dessa forma, o uso de derivativos de proteção. As unidades geradoras de energia consolidadas da Companhia possuem sua receita em Reais. Por outro lado, parte do investimento realizado em ativo fixo é paga em moeda estrangeira, preponderantemente dólar americano e euro. De modo geral, esses pagamentos têm volumes e prazos que não requerem estruturação de operações de proteção. A Companhia trabalha atualmente no mapeamento dos pagamentos em moedas estrangeiras - através de histórico e lançamentos futuros, com o objetivo de estabelecer uma média dos montantes e prazos, assegurando dessa forma, nível gerenciável de exposição cambial.

Além disso, a Companhia e suas controladas monitoram seu nível de liquidez considerando os fluxos de caixa esperados em contrapartida ao montante disponível de caixa e equivalentes de caixa. A gestão do risco de liquidez implica em manter caixa, títulos e valores mobiliários suficientes e capacidade de liquidar posições de mercado. Nesse contexto, a Política de Finanças da Companhia estabelece os montantes máximo de aplicação e os limites de concentração por banco das aplicações financeiras e/ou títulos que lastreiam as aplicações financeiras, devendo ser respeitados os limites estabelecidos na Matriz de Limites de Exposição conforme descritos na mesma Política.

Com relação a instrumentos derivativos, é estabelecido na Política de Finanças que não será permitida a sua contratação, que não para fins de proteção e quando previamente aprovados pela Diretoria, bem como será vedada a celebração de contratos que contenham derivativos embutidos ou investimentos de caixa em operações de derivativos ou que contenham derivativos embutidos e aplicações financeiras em instrumentos que apresente risco de mercado.

Além disso, a Companhia elabora anualmente um Plano de Captação, que integra o Plano Anual de Negócios, bem como o Orçamento anual, os quais são submetidos ao Conselho de Administração. As contratações de empréstimos e financiamentos que não estejam pré-aprovadas no Plano Anual de Captação deverão ser autorizadas previamente pelo Diretoria ou pelo Conselho de Administração, neste último caso quando envolverem valores superiores a R$50,0 milhões.

v. Instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial

(hedge)

A Companhia não utiliza atualmente instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial.

vi. Estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos de mercado

A Companhia, por meio de sua Diretoria Financeira, e mediante acompanhamento e supervisão do Comitê Financeiro e do Conselho de Administração da Companhia, monitora os riscos de mercado aos quais a Companhia está exposta.

Conforme indicado no item 5.1(b)(iii) acima, além do Conselho de Administração da Companhia, que é responsável por fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, a Companhia conta com dois comitês técnicos que se relacionam aos riscos de mercado, quais sejam: (a) o Comitê de Auditoria, criado pelo Conselho de Administração em 10 de agosto de 2016 e (b) o Comitê Financeiro, criado em 10 de maio de 2017. Esses comitês são órgãos não estatutários de assessoramento do Conselho de Administração com relação a diversas questões, notadamente aquelas relacionadas à gestão de riscos de mercado.

Já à Diretoria da Companhia, cabe, dentre outras funções, (i) a gestão, administração e supervisão dos negócios e assuntos rotineiros da Companhia e todas as decisões relacionadas às atividades rotineiras da Companhia; (ii) preparar a emissão, atualização e alterações às políticas financeiras e de investimento; e (iii) implementar as decisões e orientações do Conselho de Administração.

A Companhia conta, ainda, com gerências específicas submetidas à Diretoria de Finanças, quais sejam: Controladoria; Tesouraria; Gerência de Planejamento Estratégico e Financeiro; e Gerência de Inteligência de Mercado. Além disso, reportando diretamente ao Diretor Presidente, há a Gerência de Relações com Investidores.

(c) Adequação da estrutura operacional e de controles internos para verificação da efetividade da política de gerenciamento de riscos de mercado

Apesar de a Companhia não adotar atualmente uma política formal de gerenciamento de riscos de mercado conforme exposto no item 5.2(a) acima, a efetividade das medidas de gerenciamento de riscos de mercado adotadas pela Companhia é constantemente monitorada pela Diretoria Financeira e reportada ao Comitê Financeiro, órgão de assessoramento do Conselho de Administração da Companhia, conforme descrito no subitem 5.2(b) acima. Além disso, o Comitê de Auditoria da Companhia, o qual reporta as suas constatações e recomendações para o Conselho de Administração, também acompanha a gestão de risco da Companhia, fazendo com que sejam adotados os planos de ação aplicáveis para aprimoramento dos controles internos da Companhia.