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Política de gerenciamento de riscos de mercado adotada pela Companhia, incluindo objetivos, estratégias e instrumentos

A Companhia adota como política de gerenciamento de risco: (i) manter um nível mínimo de caixa como forma de assegurar a disponibilidade de recursos financeiros e minimizar riscos de liquidez; (ii) estabelecer diretrizes para contratação de operações de hedge para mitigação dos riscos financeiros da Companhia, bem como a operacionalização e controle destas posições. As estratégias e instrumentos utilizados estão especificados nos itens abaixo.

a. riscos para os quais se busca proteção

O principal risco de mercado para o qual a Companhia busca proteção é o risco de crédito. Ademais, o preço da energia comprada de Itaipu é estabelecido em dólares americanos, sendo as variações das taxas de câmbio desse contrato reconhecidas nas tarifas de distribuição por meio do mecanismo da CVA.

A Companhia também monitora potenciais necessidades de contratação de instrumentos para proteção de risco de liquidez, taxa de juros e risco cambial referente a eventuais obrigações atreladas à moeda estrangeira, mas no momento nenhum instrumento é utilizado diante da inexistência de risco efetivo.

Quanto à proteção à sua exposição ao risco de crédito presente em instrumentos financeiros, selecionando instituições financeiras pelos critérios de reputação no mercado (instituições sólidas, seguras e de boa reputação) e pelo fato de poderem ou não prover um tratamento diferenciado nas operações, seja em custos, qualidade de serviços, termos e inovação. As operações também deverão atender aos requisitos de compliance e as instituições financeiras deverão enquadrar-se em classificação de risco conforme tabela abaixo:

Quaisquer instituições financeiras que apresentem, em uma das agências de risco rating inferior ao estabelecido (AA-) não poderão fazer parte da carteira de investimentos da AES Eletropaulo

.

Quanto aos valores de exposição máxima por instituições financeiras, a Companhia definiu os seguintes critérios: • Critério de Caixa: Aplicações de no máximo 20% do total da carteira por instituição financeira;

• Critério de Patrimônio Líquido (PL) da Companhia: Aplicações de no máximo 20% de seu PL por instituição financeira; e

Ratings em escala nacional e moeda local

Fitch Atlantic Rating Moody’s Investor Standard & Poor’s

• Critério de PL da Instituição Financeira recebedora de recursos: Cada instituição financeira poderá receber recursos de no máximo 5% de seu PL.

b. estratégia de proteção patrimonial (hedge)

Uma vez identificados os riscos a serem mitigados, a Companhia buscará os instrumentos mais adequados para contratar o hedge.

Os principais fatores que deverão direcionar a decisão do instrumento a ser utilizado estão listados a seguir: • Situação de liquidez da Companhia;

• Condição de crédito junto ao mercado financeiro; • Cenário de mercado.

Os instrumentos financeiros a serem utilizados visando a proteção patrimonial são:

• SWAP, Juros Máximos (Cap) e Floor Agreements para proteção (Hedge) contra exposição a dívidas de taxa flutuante sem direito a reclamações (non-recourse).

• SWAP e Contratos a Termo para proteção (Hedge) contra o risco de moeda estrangeira em certas obrigações atreladas à moeda não funcional.

• Instrumentos derivativos de energia elétrica, incluindo SWAP, Opções, Contratos a Termo e Futuros para gestão do risco relacionado a compra e venda de energia elétrica.

Definido o objeto do hedge e o instrumento a ser utilizado, a Companhia precifica tais operações sempre seguindo as metodologias de mercado vigentes.

O valor de mercado do hedge é calculado com base nos preços médios divulgados diariamente pela BM&FBOVESPA e considera a variação cambial do período com base na PTAX- V (câmbio médio divulgado diariamente pelo BACEN após o fechamento do mercado) do dia imediatamente anterior da data inicial e do período analisado.

c. instrumentos utilizados para proteção patrimonial (hedge)

Resumo das operações de Swap

Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia não possuía qualquer instrumento de hedge ou qualquer outro visando a eventual proteção da sua receita ou despesas operacionais.

d. parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos

Definido o objeto do hedge e o instrumento a ser utilizado, a Companhia precificará tais operações sempre seguindo as metodologias de mercado vigentes.

O valor de mercado do hedge é calculado com base nos preços médios divulgados diariamente pela BM&FBOVESPA e considera a variação cambial do período com base na PTAX- V (câmbio médio divulgado diariamente pelo BACEN após o fechamento do mercado) do dia imediatamente anterior à data inicial e do período analisado.

e. se a Companhia opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos

Não aplicável.

f. estrutura organizacional de controle de gerenciamento desses riscos

A Companhia possui uma Gestão Integrada de Riscos que permite uma visão consolidada de todos os riscos ainda que eles sejam gerenciados nas áreas de origem em que há a exposição.

Os riscos empresariais mais significativos que possam vir a afetar financeiramente a Companhia, bem como sua imagem e a capacidade da organização de alcançar os objetivos estratégicos e do negócio são classificados, analisados e tratados por meio de ações estruturantes, tendo como base o Modelo COSO ERM (Comitê das Organizações Patrocinadoras, ERM- Enterprise Risk Management).

A partir da identificação dos riscos empresariais, estes são classificados nas seguintes categorias: Estratégico, Financeiro, Operacional e Regulatório, e posteriormente analisado por meio de sua prioridade, onde são levados em consideração o horizonte de tempo (curto, médio e longo prazos), a importância relativa (qualitativa) e financeira (quantitativa) da exposição do risco. Os riscos com exposição alta, muito alta e extrema são deliberados em um Comitê de Risco, o qual é composto por diretores que representam diversas áreas da Companhia.

política adotada

Conforme citado acima, a Companhia executa o monitoramento da gestão dos riscos e os testes de verificação da efetividade desta gestão são efetuados pelas áreas de controles internos e auditoria interna. Para mais informações sobre o tema, consultar o item 10.6 deste Formulário de Referência.

Análise de sensibilidade das aplicações financeiras

Com a finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas aplicações financeiras ao qual a Companhia estava exposta na data base de 31 de dezembro de 2010, foram definidos 05 cenários diferentes. Com base no relatório FOCUS de 31 de dezembro de 2010 foi extraída a projeção do indexador SELIC/CDI para o ano de 2011 e este definido como o cenário provável; a partir deste calculadas variações de 25% e 50%.

Para cada cenário foi calculada a receita financeira bruta não levando em consideração incidência de tributos sobre os rendimentos das aplicações. A data base utilizada da carteira foi 31 de dezembro de 2010 projetando para um ano e verificando a sensibilidade do CDI com cada cenário.

Indexador Cenário I Cenário II Cenário Provável Cenário III Cenário IV

Selic/CDI 6,03 9,05 12,06 15,08 18,09

Saldo de Aplicações Financeiras em 31/12/2010 (R$) 1.620.333.600,99

Operação Cenário I Cenário II Cenário Provável Cenário III Cenário IV Aplicações Financeiras 97.706.116 146.559.174 195.412.232 244.265.290 293.118.348 Risco

CDI

Análise de sensibilidade das dívidas

Com a finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas dívidas ao qual a Companhia estava exposta na data base de 31 de dezembro de 2010, foram definidos 05 cenários diferentes. Com base no relatório FOCUS de 31 de dezembro de 2010, foi extraída a projeção dos indexadores CDI / IGP-DI / IGP-M / DOLAR e com base na curva futura da BM&FBOVESPA de 31 de dezembro de 2010, foi extraída a projeção da LIBOR, todos para o ano de 2011 e assim definindo-os como o cenário provável; a partir deste foram calculadas variações de 25% e 50%.

Para cada cenário foi calculada a despesa financeira bruta não levando em consideração incidência de tributos e o fluxo de vencimentos de cada contrato programado para 2011. A data base utilizada da carteira foi 31 de dezembro de 2010, projetando os índices para um ano e verificando a sensibilidade dos mesmos em cada cenário.

5.3. Alterações significativas nos principais riscos de mercado em que a Companhia está exposta ou na

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