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Regras, políticas e práticas relativas ao conselho de administração

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12.4. Regras, políticas e práticas relativas ao conselho de administração

O conselho de administração, eleito pela assembleia geral, é composto de, no mínimo 5 e, no máximo, 11 membros efetivos e seus respectivos suplentes, que substituirão os efetivos em seus impedimentos eventuais, todos acionistas da Companhia e residentes ou não no País, observada a legislação vigente, com mandato unificado de 2 anos, sendo permitida a reeleição. Os mandatos dos membros que atualmente compõem o conselho de administração da Companhia se encerrarão na assembleia geral ordinária que deliberar a sobre as demonstrações financeiras referentes ao exercício social a findar-se em 2011.

O conselho de administração, eleito pela assembleia geral, é composto por, no mínimo, 20% de conselheiros independentes, tal como definidos no Regulamento do Nível 2 da BM&FBOVESPA, os quais devem ser expressamente declarados como tais na assembleia geral que os eleger. Quando a aplicação do percentual de 20% resultar em número fracionário de conselheiros, proceder-se-á ao arredondamento para o número inteiro: (i) imediatamente superior se a fração for igual ou superior a 0,5; ou (ii) imediatamente inferior, se a fração for inferior a 0,5.

Adicionalmente, são considerados conselheiros independentes aqueles que forem eleitos mediante a faculdade prevista no artigo 141, §§ 4º e 5º, da Lei n° 6.404/76, bem como aqueles conselheiros eleitos pelos titulares das ações preferenciais e os empregados, estes organizados ou não sob a forma de Clube de Investimento ou Associação, os quais terão direito de eleger, cada um, 1 membro efetivo e seu respectivo suplente, do conselho de administração. Neste último caso, os conselheiros também deverão preencher os requisitos constantes da definição de conselheiro independente prevista pelo Regulamento do Nível 2 da BM&FBOVESPA.

As decisões do conselho de administração serão tomadas pelo voto da maioria dos presentes à reunião, observadas, quando aplicáveis, as condições estabelecidas para o exercício do voto dos Conselheiros previstas no artigo 118, §§ 8º e 9º da Lei nº 6.404/76, e no acordo de acionistas da Brasiliana, celebrado em 22 de dezembro de 2003, conforme alterado por seu primeiro e segundo aditivos.

O Presidente do conselho de administração será substituído, nos seus impedimentos temporários por outro conselheiro indicado pelo Presidente do conselho e, não havendo indicação, por escolha dos demais membros do conselho. Em caso de vacância do cargo de qualquer membro efetivo ou suplente do conselho de administração, deverá ser realizada, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados do evento, assembleia geral para eleger seu substituto, sendo que o membro suplente do conselho de administração deverá substituir o respectivo conselheiro efetivo que deixou o seu cargo até que seja eleito novo membro para ocupar o cargo de membro efetivo.

Dentre os membros efetivos do conselho de administração será escolhido o Presidente da Companhia.

Seguem abaixo, os nomes, os cargos e a data de nomeação de cada um dos atuais membros do conselho de administração:

Nome Cargo Data do ato societário que

deliberou sobre a eleição

Vincent Mathis Efetivo (Presidente) AGOE de 2011 (22.12.2011)

Arminio Francisco Borjas Herrera Suplente de Vincent Mathis AGOE de 2010 (30.04.2010)

Britaldo Pedrosa Soares Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)

Pedro de Freitas Almeida Bueno Vieira Suplente de Britaldo Pedrosa Soares AGOE de 2010 (30.04.2010)

Berned Raymond Da Santos Ávila Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)

Rinaldo Pecchio Junior Suplente de Berned Raymond Da

Santos Ávila AGOE de 2010 (30.04.2010)

Kenneth Joseph Zagzebski Efetivo AGOE de 2011 (22.12.2011)

Marcos Ponce de Leon Arruda Suplente de Kenneth Joseph Zagzebski AGOE de 2011 (22.12.2011)

Francisco José Morandi López Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)

Airton Ribeiro de Matos Suplente de Francisco José Morandi

López AGOE de 2010 (30.04.2010)

Lucio da Silva Santos Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)

Marcelo de Carvalho Lopes Suplente de Lucio da Silva Santos AGOE de 2010 (30.04.2010)

Sérgio Canuto da Silva** Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)

Patrícia Rosa de Oliveira** Suplente do Sérgio Canuto da Silva AGOE de 2010 (30.04.2010)

Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo* Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)

Sérgio Silva do Amaral* Efetivo AGOE de 2010 (30.04.2010)

Flora Lúcia Marin de Oliveira *** Efetiva AGOE de 2011 (29.04.2011)

*Conselheiro Independente para os fins do disposto no Regulamento de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA – Nível 2.

**Conselheiros indicados pelos empregados da Companhia, nos termos do parágrafo segundo do artigo 9º do Estatuto Social da Companhia.

a. frequência das reuniões

O conselho de administração reunir-se-á, ordinariamente, nas datas previstas no calendário anual por ele aprovado na primeira reunião de cada exercício social e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou pela maioria de seus membros, podendo dita convocação ser solicitada, de forma justificada, por qualquer membro do conselho. As reuniões do conselho de administração somente serão consideradas validamente instaladas se contarem com a presença da maioria dos conselheiros efetivos ou seus suplentes em exercício.

As reuniões do conselho de administração serão convocadas por escrito com antecedência mínima de 8 dias úteis, em primeira convocação, e de 3 dias úteis, em segunda convocação, e com apresentação da data, horário e local da reunião, bem como da pauta dos assuntos a serem tratados.

Os membros do conselho de administração poderão participar de qualquer reunião do conselho de administração por meio de conferência telefônica ou outros meios de comunicação por meio dos quais todas as pessoas participantes da reunião possam ouvir as demais, e tal participação será considerada presença pessoal em referida reunião. Neste caso, os membros do conselho de administração que participaram da reunião por meio de conferência telefônica deverão assinar a respectiva ata e enviá-la à Companhia via fac-símile, comprometendo-se a assinar o original da ata lavrado em livro próprio dentro de, no máximo, 5 dias contados da realização da reunião.

As reuniões do conselho de administração dos 3 últimos exercícios sociais foram realizadas nas datas e horários abaixo:

2010 2009 2008 02.12.2010 11h00 16.12.2009 11h30 19.12.2008 16h00 04.11.2010 10h00 12.11.2009 10h00 13.11.2008 10h00 05.10.2010 09h00 23.10.2009 10h00 12.08.2008 09h00 02.09.2010 09h00 25.09.2009 09h30 04.06.2008 14h00 05.08.2010 09h00 13.08.2009 09h00 15.05.2008 09h00 02.07.2010 14h00 23.07.2009 09h30 18.03.2008 09h30 02.06.2010 09h30 18.06.2009 11h00 10.02.2008 16h00 13.05.2010 09h00 14.05.2009 10h00 30.01.2008 10h00 16.04.2010 14h00 28.04.2009 09h00 - 06.04.2010 13h30 26.03.2009 09h00 - 11.03.2010 12h30 10.02.2009 16h00- - 10.02.2010 13h00 - - 08.01.2010 15h00 - -

b. disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição ou vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho, se aplicável

Em 22 de dezembro de 2003, foi celebrado o acordo de acionistas da Companhia Brasiliana de Energia (“Brasiliana”), que tem por objeto a definição de regras específicas sobre, entre outras matérias, (i) o exercício de direito de voto na Brasiliana, na Companhia e todas as demais companhias operacionais controladas pela Brasiliana, e (ii) as relações entre a AES Holdings Brasil Ltda. (“AES Holdings Brasil”) e o Banco Nacional Desenvolvimento Econômico Social – BNDES (“BNDES”), por meio da BNDES Participações S.A. (“BNDESPAR”), regulando o controle da Brasiliana, bem como o exercício do controle sobre a Companhia.

Nos termos da cláusula 3.1 do acordo de acionistas da Brasiliana, algumas matérias sujeitas a aprovação do conselho de administração da Companhia devem ser previamente aprovadas pela AES Holdings Brasil e pelo BNDES, por meio da BNDESPAR, em Reunião Prévia da Brasiliana (“Reunião Prévia”), incluindo, entre outras: (i) a aprovação de planos estratégicos e de investimento de capital da Companhia; (ii) a aprovação de orçamentos da Companhia; (iii) alteração nas diretrizes com relação à distribuição de dividendos ou juros sobre o capital próprio pela Companhia, sendo que tais diretrizes tem como escopo a maximização do pagamento de lucros aos acionistas; (iv) a celebração de contratos que superem, no exercício social de 2010, o valor de aproximadamente R$ 41,2 milhões; (v) a emissão de ações, títulos ou outros valores mobiliários pela Companhia; (vi) redução ou aumento do capital social da Companhia; (vii) fusão, cisão ou incorporação, inclusive de ações, que envolva a Companhia, etc.

Nos termos da Cláusula 3.2.1 do acordo de acionistas da Brasiliana, a aprovação das matérias, pelo conselho de administração da Companhia, descritas no item 18.2 abaixo, dependerá do voto favorável da AES Holdings Brasil e do BNDES, por meio da BNDESPAR, manifestado expressamente na Reunião Prévia, sem o que tal deliberação será considerada como tendo sido rejeitada. As deliberações tomadas no âmbito da reunião prévia vincularão os membros do conselho de administração da Companhia nas reuniões desse conselho.

A AES Holdings Brasil e o BNDES, por meio da BNDESPAR, de acordo com a Cláusula 4.6 do acordo de acionistas da Brasiliana, instruirão seus indicados no conselho de administração da Companhia a votar em consonância com as Cláusulas 3.2 e 3.3 e com a letra e o espírito do referido acordo, e afastarão e substituirão quaisquer destes indicados que atuarem de forma discrepante das instruções recebidas. Os substitutos deverão providenciar, quando possível, a reversão da decisão adotada em desconformidade com tais instruções, mas estes não serão responsabilizados por suas consequências.

De acordo com a Cláusula 3.2.2 do referido acordo, os representantes da Brasiliana, nas reuniões do conselho de administração da Companhia, apenas aprovarão as matérias referidas no item 18.2 abaixo se elas tiverem sido aprovadas, prévia e expressamente, pela AES Holdings Brasil e pelo BNDES, por meio da BNDESPAR.

A Cláusula 3.3.15 do referido acordo ainda determina que a AES Holdings Brasil e o BNDES, por meio da BNDESPAR, se obrigam, em relação às matérias descritas no item 18.2 abaixo, a prover no sentido de que os membros do conselho de administração da Companhia por eles indicados votem nas reuniões desse conselho, estritamente de acordo com as deliberações adotadas na Reunião Prévia.

Nos termos da Cláusula 3.3.6 do acordo de acionistas da Brasiliana, os presidentes das reuniões do conselho de administração da Companhia deverão abster-se de computar votos contrários aos termos desse acordo.

Ainda, conforme disposição das Cláusulas 3.3.4 e 3.3.17 do acordo de acionistas da Brasiliana, caso quaisquer das matérias mencionadas acima não tenham sido aprovadas pela AES Holdings Brasil e pelo BNDES, por meio da BNDESPAR em Reunião Prévia ou a AES Holdings Brasil e o BNDES, por meio da BNDESPAR, (ou seus respectivos representantes) não tenham conseguido suspender os trabalhos da assembleia geral ou da reunião do conselho de administração da Companhia, a AES Holdings Brasil e o BNDES, por meio da BNDESPAR, votarão, ou orientarão seus representantes para votarem, na assembleia geral ou na reunião do conselho de administração da Companhia no sentido de não aprovar a proposta apresentada.

Na hipótese de não ter sido realizada a Reunião Prévia antes da reunião do conselho de administração da Companhia, a AES Holdings Brasil e o BNDES, por meio da BNDESPAR, e seus respectivos representantes na referida reunião, deverão exercer seus votos com o objetivo de suspender os trabalhos da reunião do conselho de administração da Companhia, até que a matéria seja deliberada em reunião prévia.

Na hipótese de qualquer dos membros do conselho de administração da Companhia indicados pela AES Holdings Brasil ou pelo BNDES, por meio da BNDESPAR, atuarem em contrariedade com as deliberações da Reunião Prévia, a AES Holdings Brasil, o BNDES, por meio da BNDESPAR, e a Brasiliana obrigam-se a adotar providências e votar no sentido de: (i) destituir os membros do Conselho Administração da Companhia que descumprirem a orientação adotada em Reunião Prévia; (ii) eleger, no prazo máximo de 30 dias contados da solicitação expressa, novos membros para o conselho de administração da Companhia, de forma a restabelecer a composição do conselho de administração da Companhia; (iii) instruir seus representantes e os novos representantes, eleitos em substituição, na forma dos itens (i) e (ii) acima, no sentido de que atuem de maneira a, tanto quanto possível, desfazerem-se os atos praticados em razão dos votos proferidos pelo representante substituído.

Não estão sujeitas às regras do acordo de acionistas todas as demais ações ordinárias ou preferenciais que o BNDES, por meio da BNDESPAR, venha a adquirir nas companhias operacionais controladas pela Brasiliana.

c. regras de identificação e administração de conflitos de interesses

De acordo com o disposto na Lei nº 6.404/76, é vedado ao conselheiro:

Realizar qualquer ato de liberalidade às custas da Companhia, bem como tomar por empréstimo recursos ou bens da Companhia ou usar, em proveito próprio, de sociedade em que tenha interesse ou de terceiros, os bens, serviços ou crédito da Companhia, sem prévia autorização da assembleia geral ou do conselho de administração;

Receber, em razão do exercício de seu cargo, qualquer tipo de vantagem pessoal direta ou indireta de terceiros, sem autorização estatutária ou concedida através de assembleia geral;

Contratar com a Companhia em condições não razoáveis ou não equitativas, diferentes das que prevaleceriam se a Companhia contratasse no mercado ou com terceiros; e

Intervir em qualquer posição social em que tiver interesse conflitante com o da Companhia, ou nas deliberações que a respeito tomarem os demais administradores da Companhia, cumprindo-lhe cientificá-los do seu impedimento e fazer consignar em ata a natureza e a extensão do seu interesse;

Usar, em benefício próprio ou de outrem, com ou sem prejuízo para a Companhia, as oportunidades comerciais de que tenha conhecimento em razão do exercício de seu cargo;

Omitir-se no exercício ou proteção de direitos da Companhia ou, visando à obtenção de vantagens, para si ou para outrem, deixar de aproveitar oportunidades de negócio de interesse da Companhia; e

Adquirir, para revender com lucro, bem ou direito que sabe necessário à Companhia, ou que esta tencione adquirir.

A Lei nº 6.404/76 não permite ainda que seja eleito para o conselho de administração, salvo dispensa pela assembleia geral, aquele que (i) ocupar cargo em sociedades consideradas concorrentes da Companhia; ou (ii) tiver interesse conflitante com a Companhia.

A Companhia não possui mecanismos ou políticas para identificação e solução de conflito de interesse e caso estes se apresentem, eles são resolvidos individualmente, conforme a necessidade.

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12.5. Cláusula compromissória inserida no estatuto para a resolução dos conflitos entre acionistas e entre

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