rios de classificação para a produção de um texto que visa avaliar a expressão escrita do aluno).
Teste B
4. Interrogação retórica – “Que faria neste caso o ânimo generoso do grande António? Sacudiria o pó dos sapatos, como Cristo aconselha em outro lugar?” (linhas 10-12) – de forma a captar a atenção do público e a fomentar a reflexão.
Paralelismo anafórico – “Começam a ferver as ondas, começam a concorrer os peixes” (linha 20) – para real- çar os efeitos que as palavras de Santo António cau- saram nos seus recetores (peixes).
B
Resposta de caráter pessoal. No entanto, o aluno de- verá:
– referir-se às duas obrigações do sal: louvar o bem para o preservar e repreender o mal para se livrar dele;
– exemplificar com os louvores em geral (cap. II) e em particular (cap. III) e as repreensões no geral (cap. IV) e em particular (cap. V);
– construir um texto coerente;
– respeitar o limite de palavras proposto.
GRUPO I A 1... 20 pontos 2... 20 pontos 3.1... 15 pontos 3.2... 15 pontos B... 30 pontos GRUPO II 1... 35 pontos 2... 15 pontos GRUPO II ... 50 pontos GRUPO II
1.1.a); 1.2.d); 1.3.a); 1.4.c); 1.5.b); 1.6.b); 1.7.a).
2.1.“No espetáculo Payassu, fazemos uso das tecno- logias de manipulação de imagem, para promover a interação de figuras projetadas com o discurso de Vieira.”
2.2.“Como o texto de Vieira é muito rico e profuso, na gestão dos recursos narrativos, quer plásticos
quer cénicos, evitámos a mera ilustração do ser- mão e a coincidência de signos, especialmente os concorrentes com as imagens sugeridas pelo texto.”
2.3.“(…) concentra a ação dramática do ator, que constrói alguma dessas personagens, no exercício da pregação (…).”
GRUPO III
(Ver as orientações do GAVE, nomeadamente os crité- rios de classificação para a produção de um texto que visa avaliar a expressão escrita do aluno)
Teste A
SEQUÊNCIA 3 (pp. 19-22)
GRUPO I
A
1. A ação decorre madrugada alta, num espaço exí- guo, sem decoração, apenas se veem objetos reli- giosos, escuro, sóbrio, havendo, portanto, entre
espaço e tempo uma correlação. O caráter funesto é evidente nos objetos: cruzes, tochas, uma enorme cruz negra e outros que se prendem com a realização de funerais.
GRUPO I
A
1. Esta cena (VIII) de Frei Luís de Sousa pertence ao ato III, uma vez que o diálogo apresentado ocorre
quase no final da obra, no momento em que os dois esposos veem, como salvação das suas almas, o ingresso na vida conventual.
GRUPO I A 1... 15 pontos 2.1... 20 pontos 3.1... 15 pontos 3.2... 20 pontos B... 30 pontos GRUPO II 1... 35 pontos 2... 15 pontos
GRUPO IIII ... 50 pontos
GRUPO II
1.1. a); 1.2.c); 1.3.d); 1.4.c); 1.5.d); 1.6.b); 1.7. a). 2.1.e); 2.2.c) 2.3.b); 2.4.a); 2.5.g).
GRUPO III
(Ver as orientações do GAVE, nomeadamente os crité- rios de classificação para a produção de um texto que visa avaliar a expressão escrita do aluno)
Teste B
SEQUÊNCIA 3
(pp. 23-25) 2. À medida que a ação se vai aproximando do fim trá-
gico, o espaço físico vai afunilando, vai perdendo claridade e harmonia, revestindo-se, pelo contrá- rio, de elementos que provocam o adensamento trágico.
3.1. Manuel de Sousa está desesperado, atribuindo a causa da situação que está a viver ao seu casa- mento com D. Madalena, que, nas suas palavras, “foi um terrível erro.” O modo como nos é des- crito, “o rosto inclinado sobre o peito, os braços caídos e em completa prostração de espírito e de corpo”, é revelador do desalento e da extenuação sentidas. A prová-lo está também o discurso sin- copado e o recurso constante a interjeições e as frases exclamativas.
3.2. A sua maior preocupação é a sua filha Maria e a tragédia que se abaterá sobre ela e que a deson- rará.
B
Resposta de caráter pessoal. No entanto, o aluno de- verá abordar alguns dos seguintes tópicos:
Conteúdo
– Drama - não está escrita em verso; não tem cinco atos; o assunto não é fornecido pela mitologia nem pela história grega.
– Índole trágica – assunto nacional ao gosto român- tico; número reduzido de personagens; unidade de ação; o pathos apodera-se das personagens; os acontecimentos progridem dramaticamente até ao clímax; personagens cuja função se aproxima da do coro da tragédia clássica (Telmo Pais e Frei Jorge). Forma
– construir um texto coerente;
GRUPO II GRUPO III
1.1. b); 1.2.c); 1.3.a); 1.4.b); 1.5.d); 1.6.a); 1.7.d). 2.1. d); 2.2.g); 2.3.a); 2.4.f); 2.5.c).
GRUPO I A 1... 15 pontos 2... 20 pontos 3... 20 pontos 4... 15 pontos B... 30 pontos GRUPO II 1... 35 pontos 2... 15 pontos
GRUPO III ... 50 pontos
Teste A
SEQUÊNCIA 4 - Os Maias
(pp. 26-29)
(Ver as orientações do GAVE, nomeadamente os crité- rios de classificação para a produção de um texto que visa avaliar a expressão escrita do aluno)
2.1. D. Madalena não quer aceitar que a solução passe pela dissolução do seu matrimónio e, por isso, ainda duvida que o seu primeiro marido possa estar vivo, questionando frei Jorge sobre a possi- bilidade de o romeiro não ter dito a verdade.
3.1. A racionalidade de Manuel de Sousa manifesta-se em toda a sua intervenção, embora esta seja ainda mais evidente no momento em que se dirige a D. Madalena para a abraçar e reconfortar, mas, ime - diatamente, recua (“Vai para a abraçar e recua”).
3.2. Manuel de Sousa pretende assegurar que até à chegada do romeiro ninguém os poderia acusar de má fé, que a sua união violara as leis da igreja, uma vez que desconheciam a verdade e, como tal, ambos estiveram de consciência tranquila. Con- tudo, a partir da descoberta da verdade, seria im- possível viverem sem remorsos ou sem pecado.
B
Em Frei Luís de Sousa há elementos carregados de simbolismo que surgem ao longo da obra.
Assim, logo no início, D. Madalena lê o episódio de Inês de Castro, sugerindo a vivência de um amor fugaz e impuro que terminará de forma trágica. Ao nível das notações temporais, a sexta-feira surge associada a acontecimentos que marcaram o percurso de vida da personagem: numa sexta-feira casou com D. João de Portugal, viu Manuel de Sousa pela primeira vez e o romeiro regressou.
A numerologia adquire igualmente valores sim- bólicos inigualáveis, particularmente o número 7: D. Madalena esperou sete anos pelo regresso de D. João, esteve casada 14 com Manuel de Sousa e o primeiro marido regressa ao fim de 21. Também o 13 pode sugerir azar, idade com que Maria morre. (129 palavras)
GRUPO I
A
1. O texto é um excerto do capítulo X, onde se insere o episódio das corridas de cavalos, cujo objetivo é apresentar uma visão irónica e satírica da sociedade
lisboeta que, apesar do seu provincianismo, se julga cosmopolita e elegante.
2. O ambiente é de desalento e abatimento, como se pode observar pela descrição dos comportamentos
GRUPO II GRUPO III
1.1. d); 1.2.b); 1.3.c); 1.4.b); 1.5.c); 1.6.a); 1.7.c). 2.1. b); 2.2.f); 2.3.h); 2.4.c); 2.5.g).
GRUPO I
A
1. O excerto pertence à intriga secundária e relata factos ocorridos após a morte de Maria Eduarda Runa, mãe de Pedro, precisamente o momento
em que Pedro se apaixona por Maria Monforte e sai da abulia em que caíra.
2.1. Afonso, por um lado, fica agradado com a ideia de que Pedro possa estar interessado por uma mulher,
GRUPO I A 1... 20 pontos 2.1... 20 pontos 3.1... 15 pontos 4.1... 15 pontos B ... 30 pontos GRUPO II 1... 35 pontos 2... 15 pontos
GRUPO III ... 50 pontos
Teste B
SEQUÊNCIA 4 - Os Maias
(pp. 30-33)
(Ver as orientações do GAVE, nomeadamente os crité- rios de classificação para a produção de um texto que visa avaliar a expressão escrita do aluno).
dos que assistiam às corridas – os rapazes deixavam- -se cair nas cadeiras, bocejando; a música tocava coisas plangentes; até as senhoras voltavam à quietude tristonha. Um momento que se pretende elegante e de diversão é, afinal, encarado de forma entediada e sem entusiasmo.
3. Carlos procurava ansiosamente Dâmaso, pois este deveria tê-lo já apresentado a Castro Gomes, “ma- rido” de Maria Eduarda, o que não se verificara. Por outro lado, as corridas, sendo um aconteci- mento em que a alta sociedade lisboeta se encon- trava, seriam uma hipótese para ele rever Maria. Como o único conhecido da família Castro Gomes em Lisboa era Dâmaso, seria de esperar que este os acompanhasse e, assim, Carlos teria hipótese de rever a sua amada.
4. A sorte de Carlos nas apostas, apesar de serem sobre um cavalo não favorito, são bem sucedidas, indiciando um final infeliz para o seu amor, o que se verificará.
B
Carlos e Maria Eduarda foram separados pelo des- tino, mas o destino fê-los reencontrarem-se à porta de um hotel.
A beleza e a elegância de ambos atrai-os irresisti- velmente e fá-los protagonistas de uma história de amor. O mesmo destino que os uniu separa-os, reti- rando de uma caixa de velhos papéis, confiada a um amigo, a sua consanguinidade. Contudo, Carlos, mes - mo tendo consciência da gravidade da situação, co- mete o incesto. O caráter funesto deste ato provoca o final trágico de Afonso, ao saber que o neto sucumbiu ao incesto, apesar da educação que lhe proporcionou.
O que o destino não conseguira alcançou a reali- dade. A perceção de que a dor tinha matado o avô leva Carlos a terminar o romance e a separar-se da irmã.
GRUPO II
1.1. c); 1.2.b); 1.3.d); 1.4.a); 1.5.b); 1.6.b);1.7.d). 2.1. c); 2.2.a); 2.3.f); 2.4.b); 2.5.d).
GRUPO III
(Ver as orientações do GAVE, nomeadamente os crité- rios de classificação para a produção de um texto que visa avaliar a expressão escrita do aluno).
GRUPO I A 1... 20 pontos 2... 20 pontos 3... 15 pontos 4... 15 pontos B... 30 pontos GRUPO II 1... 35 pontos 2... 15 pontos
GRUPO III ... 50 pontos
SEQUÊNCIA 4 - O Primo Basílio (pp. 34-37)
GRUPO I