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PARTE II: ESTUDOS EMPÍRICOS

5.1. Delimitação do Problema

5.2.1. População e amostra

Foram considerados como critérios de inclusão na amostra, o facto de os

participantes se encontrarem envolvidos num grupo de trabalho, tendo idades

compreendidas entre os 16 e os 65 anos.

A amostra de validação do EROE é assim constituída por 635 sujeitos, 369 do género

masculino (58.1%) e 266 do género feminino (41.9%) com idades compreendidas entre 16

Figura 5. Caracterização da amostra por género

Como podemos notar existe uma maior percentagem de participantes do género

masculino na amostra do estudo.

De seguida iremos analisar na Tabela 3 a distribuição da amostra, por idades, grupos

Tabela 3: Caracterização da Amostra de Validação EROE

Grupos de Idade Menos de 23 anos 104 16.4

Entre os 24 e os 30 anos 124 19.5 Entre os 31 e os 34 anos 81 12.8 Entre os 35 e os 41 anos 94 14,8 Entre os 42 e os 47 anos 99 15.6 Mais de 48 anos 95 15.0 Missing 38 6 Total 635 100 Grupos Profissionais Administrativo 46 20,6 Estudante 78 12.3 Gestor 103 16.2 Operativo 131 20.6 Professor 100 15.7 Técnico 140 22.0 Missing 37 5.8 Total 635 100 Habilitações

Literárias Até 6º ano de escolaridade 64 10.1

Até 9º ano 113 17.8

Até 12º ano 178 28.0

Estudos Superiores (diversos graus) 240 37.8

Missing 40 6.3

Total 635 100

Relativamente à idade observamos que a maior percentagem se situa no intervalo

entre os 24 e os 30 anos (20%) seguindo-se os menores de 23 anos com 16% com a mesma

percentagem das pessoas com idades entre 42 e 47 anos. De seguida encontram-se as

pessoas com mais de 48 anos (15%), com a mesma percentagem dos participantes que

estão no intervalo entre os 35 e 41 anos. Por último com uma percentagem de 13% situam-

se os participantes com idades compreendidas entre os 31 e os 34 anos. Da totalidade dos

Para uma melhor visualização desta distribuição apresenta-se na Figura 6 a

distribuição dos participantes por idade e respectivas percentagens.

Figura 6. Distribuição dos participantes por idade

Como podemos observar quase metade dos participantes (n=309, 48.7%) da amostra

situa-se entre os 16 e os 34 anos, o que evidencia o facto de a amostra em estudo ser

relativamente jovem.

No que concerne aos grupos profissionais, podemos observar que a maior

percentagem se situa nas funções técnicas (n=140, 22%). De seguida encontram-se as

funções operativas com 131 participantes (20.6%). Imediatamente a seguir os gestores com

103 participantes (16.2 %). Seguem-se os docentes (n=100, 15.7%). De imediato os

discentes (n=78, 12.3%). Por último os administrativos (n=46, 7.2%). Dos 635

participantes responderam a esta questão 598 (94.2%).

Para uma melhor visualização desta distribuição apresenta-se na figura 7 o número de

Figura 7. Distribuição dos participantes por grupos profissionais.

Como podemos notar a maioria dos participantes da amostra encontra-se a

desempenhar funções técnicas e operativas (n=271, 42.6%).

Relativamente às habilitações literárias observa-se que a maior percentagem dos

participantes possui diversos graus ao nível dos estudos superiores (n=240, 37.8%).

Seguem-se os participantes que possuem entre o 9º ano e o 12º ano de escolaridade (n=178,

28%). De seguida encontram-se as pessoas entre o 6º e o 9º anos de escolaridade (n=113,

17.8%). Por último com uma percentagem de 10.1% situam-se os participantes com

escolaridade até ao 6º ano. Responderam a esta questão 595 participantes (93.7%).

Na Figura 8 podemos observar a distribuição dos participantes da amostra por

Figura 8. Distribuição dos participantes por habilitações literárias.

Fica evidente pela análise da figura 8, que uma percentagem muito significativa da

amostra possui estudos superiores (n=240, 37.8%).

Na Tabela 4 apresentam-se as diversas áreas de actividade e regiões de onde são

provenientes os participantes com as respectivas frequências e percentagens. Há que notar

que alguns docentes (n=15) caracterizados na tabela 3 como tal, serão considerados

mediante a área de actividade (por exemplo saúde) na tabela 4 e não mediante o grupo

profissional.

TABELA 4. Caracterização da Amostra de Validação EROE por área de actividade

Área de actividade Leiria Freq. % Lisboa Freq. % Porto Freq. %

Construção Civil 20 3,15% Ensino/Discentes 80 13,39% Ensino/Docentes 85 12,60% Indústria Farmacêutica 79 12,44% Indústria/Mecânica 61 9,61% Indústria/Plásticos 134 21,10% 67 10,55% Tecnologia Informática 66 10,39% Saúde 28 4,41% Teatro 13 2,36%

Como podemos observar a amostra é composta por 134 participantes (21. 1%) da

região Leiria que trabalham na indústria metalúrgica. Na região de Lisboa (n=438)

como discentes (12.60%), 85 também da área do ensino como docentes (13.39%), 79 da

indústria farmacêutica (12.44%), 67 na área dos plásticos (10.55%). Nas tecnologias

informáticas 66 participantes (10.39%), na área da saúde 28 participantes (4.41%) e na

actividade teatral 13 participantes (2.36%). Da nossa amostra fizeram também parte 61

(9.61%) participantes da região do Porto que trabalham na indústria metalúrgica.

Para um melhor visualização da distribuição dos participantes por área de actividade

apresenta-se a Figura 9.

Figura 9. Distribuição dos participantes por área de actividade.

Verificamos um maior predomínio de trabalhadores na área da industria 341

(plásticos, metalúrgica e farmacêutica) representando 53.7% da amostra de e uma menor

prevalência nas áreas do teatro, 13 participantes (2.36%), construção civil (n=20, 3.15%) e

Figura 10 Distribuição dos participantes por regiões.

Como podemos verificar pela análise da Figura 10 o maior número de participantes

da amostra trabalhava na região de Lisboa, 438 participantes (69.29%). O restante na

região de Leiria (n=134, 21.1%) e no Porto 61 participantes (9.61%).

5.3. Procedimento

Numa primeira fase a EROE foi testada de forma a evidenciar as dificuldades

linguísticas e possibilitar os devidos ajustes junto de um grupo de 16 participantes, de uma

competição de gestão que se encontravam em trabalho de equipa. Esse jogo de gestão era

composto por várias actividades executadas por grupos de trabalho de quatro ou cinco

pessoas.

Pediu-se a colaboração dos participantes no sentido do preenchimento da escala

solicitando espontaneidade e assegurando a confidencialidade. Apesar da instrução dada

aos participantes no sentido de considerarem todo o funcionamento em equipa no momento

do preenchimento da escala e a experiência mais positiva desse trabalho, surgiram algumas

na tarefa) sem considerar tanto a dinâmica na equipa. Tal interrogação levou a que se

referisse especificamente a relação no trabalho de equipa em 15 dos itens em que foi

levantada essa dúvida. Face a estas, optou-se por não utilizar essa recolha de instrumentos

para a amostra de validação.

Após esse procedimento, foram contactados vários gestores de diversas

organizações que operam em variadas áreas de actividade para a recolha da amostra.

Pretendeu-se entender a natureza do trabalho em equipa efectuado nas suas empresas e a

adequabilidade da aplicação do instrumento. Na sua aplicação pediu-se aos participantes

que considerassem a última experiência de trabalho em equipa que tivesses sido muito

positiva e que de preferência se situasse nas duas últimas semanas. Solicitou-se ainda aos

participantes que fossem autênticos e espontâneos nas suas respostas assegurando-se a

confidencialidade.

A informação foi posteriormente organizada e analisada, de acordo com os

objectivos do estudo. Os dados recolhidos foram processados com recurso ao programa

informático SPSS – Statistical Package for Social Sciences (v. 17) e ao seu módulo

AMOS (v. 18).

5.4. Instrumento