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86 Figura 16- Foto oficial de posse dos eleitos no ano de 1970

Fonte: Mario Moreira

Organização: Anderson Boaventura da Cunha, 2011

Na figura acima temos ao centro o prefeito eleito Sr. Dacio Velasco Rodon, a sua direita o ex-prefeito que estava a entregar o cargo Sr. Auro Borges Serra e a sua esquerda o vice prefeito eleito Sr. Germano Mendes Pedroso.

Nesse período o município de Nobres não apresenta modificações estruturais importantes, permanecendo nesse início de década com as mesmas características apresentas na década anterior. Uma cidade com características de ambiente rural, mas com as ruas traçadas. No inicio da década de 1970, cidade muito pequena com casas simples e a maioria delas distantes umas das outras, um dos motivos disto era o modelo de loteamento empregado na cidade onde os lotes tinham em média 20 m de largura por 60 de fundo. A Avenida Marechal Rondon era uma das avenidas mais movimentadas, superada apenas pela Avenida Getúlio Vargas que naquele período era o traçado original da BR-364, sendo que nesse último

87 área mais movimentada se localizava nas proximidades do hotel Santiago que servia como ponto de ônibus, ou como os moradores da época designava esse meio de transporte Baleia.

Comercialmente a cidade apresentava neste período quatro lojas de tecidos e confecções (Casa Milagrosa, Casa Barateira, Tecidos Bom Preço e Casa Fênix), e ainda a mercearia do Virgulino, um açougue e um restaurante com vendas de bolos e pudins. A Avenida Getúlio Vargas era sem pavimentação asfáltica e seu nível topográfico era bem abaixo do que é hoje, via estreita e de mão dupla. Nessa época nenhuma rua era pavimentada, nem mesmo a BR-364 que até então tinha como traçado original a atual Avenida Getúlio Vargas.

Como aparelhos urbanos a Avenida Marechal Rondon se destacavam o Clube Social, a Escola Estadual Professor Nilo Póvoas, construída em 1977 conforme pode ser visto na placa de inauguração na figura 12. Nas suas proximidades se encontrava a padaria do Sr. “Fifio”. Tinha também a Escola Estadual Doutor Fábio Silvério de Farias que teve seu atual prédio construído em 1973, mas com funcionamento desde 1913, tendo sua localização recuada na margem direita em relação à avenida citada. Nessa mesma avenida ainda encontramos a Igreja matriz Católica São Sebastião que localizada após a praça. Nessa época tinham apenas três igrejas, a matriz católica e duas protestantes (Assembléia de Deus e a igreja Batista Maranata).

A Praça Josino Serra era simples e tinha uma televisão no centro, onde hoje é o Pronto Socorro Municipal era a prefeitura e nas ruas as margens dessa praça se realizavam os desfiles cívicos das escolas nos dias primeiro de maio dia em que se comemora o aniversário do município, e sete de setembro dia da Independência do Brasil. No entroncamento da Rua Mato Grosso com a Avenida Getúlio Vargas já existia um posto de gasolina e atrás do posto tinha um alto falante em que se anunciavam fatos ocorridos na cidade, sendo o programa principal às 18 horas, onde era apresentada a reza da Ave Maria.

Ao sul a cidade ia somente até o entroncamento das Avenidas Marechal Rondon e Getúlio Vargas, para se chegar ao cemitério local tinha que passar por uma área de Cerrado bem intenso. Onde hoje se localiza a Avenida Filinto Müller era uma espécie de corredor de formigas cortadeiras que iniciava onde hoje está o Bairro Jardim Paraná e ia até as proximidades do rio Nobres, era tanta formiga que se costuma dizer “cidade de carregador”.

88 Figura 17 - Placa de inauguração da Escola Estadual Profº. Nilo Póvoas, 1973

Fonte: Anderson Boaventura da Cunha, 2010 Organização: Anderson Boaventura da Cunha, 2011

A oeste a cidade limitava-se basicamente na Av. Getúlio Vargas, a leste ia praticamente até onde hoje está a antiga Rua 13 de Junho, rua esta que até 1976 era estrada de charretes, ocorrendo sua abertura, juntamente com algumas outras do bairro São José, após 1977. Nesse trecho do bairro, onde as ruas eram rudimentares até então, a maioria das casas eram de palha, de famílias que resolviam construir casas próximas e não respeitavam os traçados por onde passaria a rua futuramente.

O abastecimento de água era feito no bairro São José através de caminhão pipa e mesmo assim era escasso, a população tinha que andar bastante para pegar água em algumas casas que tinham poços artesianos, às vezes na escola Nilo Póvoas ou no rio Nobres, sendo comum o fretamento de charrete para transporte de tambor de água (tambores de 200 litros). Nos locais onde tinha água encanada era comum faltar água por alguns dias sendo nos anos 1976/1977 rotineiro muitos moradores se deslocarem para o rio com bacias de roupas para serem lavadas, o ponto mais freqüentado era as proximidades do encontro dos rios Nobres e Serragem.

A iluminação pública era feita através de postes de madeira sendo que no bairro São José o último poste era localizado no entroncamento da rua Mato Grosso com a 13 de junho,

89 sendo que somente após o ano de 1977 se estendeu as demais regiões. Antes era restrito ao centro da cidade. Com relação à distribuição de energia era tão precária que tinha até um ditado em que diziam: “cachorro mijou no poste acaba a luz”

Outra característica marcante no bairro São José naquela época, mesmo após a abertura das ruas, a população cortar atalhos, devido às moradias serem geralmente dispersas e muitos terrenos baldios entre uma casa e outra, outro fator interessante era a não existências de muros ou cercas entre as propriedades. Naqueles tempos só existia um canal de televisão e mesmo assim era comum ficar por longos períodos fora do ar, já até sabia que poderia não assistir o final de uma novela ou o início da outra.

Um problema natural ocorrido nesse período em grande parte da cidade, sendo mais presentes no bairro São José é a presença de formigas que pela tomada da ocupação humana de seu habitat natural, muitos moradores da região não plantavam praticamente nada por causa disso, a maior concentração delas no bairro era nas proximidades onde foi construída a Escola Estadual Inocência Rachid Jaudy.

Nesse período segundo relatos a cidade apresentava elevado índice de homicídios e apesar de ainda estar no período militar, à questão da segurança era extremamente precária, fato este ocorrido por Nobres ser ponto de parada para os mais diversos trabalhadores que ganhavam seus salários na zona rural ou em garimpos localizados no médio norte.

Nesse período muitos moradores da cidade e de outras regiões do Estado trabalhavam em garimpo, sendo o município de Alto Paraguai um dos principais destinos de empregabilidade no setor. Muitos destes trabalhadores gastavam em bares da periferia de Nobres, criando ambientes propícios para a ocorrência de brigas e em muitos casos mortes, sem contar os serviços de pistolagens que eram exercidos naquele período.

Na figura 13 observamos a fachada da prefeitura de Nobres e parte da Praça Josino Serra, no bairro centro. Nessa localidade se instalou as principais referências das políticas publicas disponíveis pelo poder publico municipal. Centro do poder político era a área mais bem urbanizada da cidade, sendo fator que direcionava as famílias tradicionais na época que procuravam se estabelecer nas imediações desta referência geográfica. A Praça Josino Serra vem a ser o primeiro núcleo da cidade de valoração urbana, apesar de que nesse período a prefeitura ainda dispor de muitos lotes, sendo em muitos casos utilizado pelos agentes

90 públicos como meio de promoção política, com a distribuição dos mesmos sem muita atenção a licitude dos mesmos.

Figura 18 - Vista da antiga sede do executivo municipal e da Praça Josino Serra Fonte: Anita Aiko

Organização: Anderson Boaventura da Cunha, 2011

Em relação à questão administrativa do município o período termina com a eleição de 15 de novembro de 1976 onde foram eleitos para Prefeito o Sr Mario Abraão Nassardem, e para vice prefeito o Sr Eluizio Nunes da Luz “Baliza”. Para vereadores foram eleitos; Germano Mendes Pedroso (presidente da câmara 1977/78), Osvaldo da Silva Campos (Presidente da câmara 1979/80), Eurípedes Videira (vice-presidente 1977/78), Fernando Rei da Silva (vice-presidente 1981/82), Benedito Mario M da Silva (vice-presidente 1979/80), Miguel de Souza, Roberto Campos Correia, Laurindo Takase. A posse do prefeito, vice- prefeito e vereadores ocorreu em 01 de fevereiro de 1977. Este período administrativo foi marcado pelo trágico acidente que levou a desencarne o Prefeito eleito Mario Abraão Nassardem, fato este ocorrido no início do mês abril de 1977, dois meses depois da sua posse, assumindo em 14 de abril de 1977 o controle administrativo da cidade o seu vice agora prefeito Eluizio Nunes da Luz “Baliza”

91 O governo “Baliza” é responsável por grandes transformações urbanas na cidade de Nobres, é neste período que a cidade vê o seu primeiro calçamento de vias publicas, sendo beneficiadas as vias centrais, calçadas com paralelepípedo. Neste período também ocorre à construção do estádio municipal que acabou por receber o seu nome “Balizão”, bem como ocorreu os traços viários da cidade em definitivo.

3.3 – Urbanização nobrense, um processo de construção de sua função econômica regional – Período de 1981 a 1990

No período compreendido entre 1981 a 1990 o município de Nobres, se consolida como referência na produção agrícola do Estado, com o estabelecimento em seu território das principais indústrias extrativistas de calcário do Estado de Mato Grosso. Nesse período se dá também a criação e o início da construção das instalações da Fábrica de Cimento Itaú.

Nesse período, um fator que acabou por impulsionar a consolidação do espaço urbano nobrense foi à pavimentação da BR-163/364, que possibilitou que a cidade recebe-se as suas primeiras vias pavimentadas, bem como o desvio da BR-163/364 que cortava a cidade colocando-a a sua margem.

3.3.1 - Aspectos demográficos do período

Em relação aos aspectos demográficos, esse período pode ser reconhecido como o da urbanização nobrense. Nesses 10 anos, a população nobrense teve acréscimo populacional de 7.424 habitantes em relação à década anterior.

92 Figura 19 - Situação demográfica do município de Nobres

Fonte: Censo demográfico, 1991 – IBGE Organização: Anderson Boaventura da Cunha, 2011

Esse aumento apresentado na área urbana em parte é conseqüência do aumento de pessoas em direção ao distrito de Sorriso, que se encontrava em grande crescimento econômico e se consolidava como núcleo urbano, outro fator foi à chegada de muitos migrantes a cidade de Nobres, aumentando assim consideravelmente o percentual de população urbana nessa década.

3.3.2 – Aspecto sócio econômico do período de 1981 a 1990

Nesse período temos alguns acontecimentos políticos que reconfiguraram o território nobrense. Pela lei nº4.728 foi criado o distrito de Sorriso em 26 de dezembro de 1980, o povoado que teve seu inicio em 1975, fundado pelo catarinense Claudio Francio apresentou no decorrer da década de 1980 um significativo desenvolvimento econômico tendo como base a produção agrícola que junto a esse fenômeno o crescimento demográfico o que possibilitou a criação do município, sendo desmembrado do município de Nobres pela lei nº5.002 de 13 de maio de 1986 sancionada pelo então governado Julio Campos.

Em 15 de novembro de 1982 são realizadas eleições no município de Nobres, sendo eleitos; prefeito Luiz Gonzaga Nogueira Barbosa e como vice-prefeito Auro Borges Serra. Os vereadores eleito neste pleito eleitoral foram: Valdemir Paes Landim (presidente da câmara 1983/84), Eugen Wener Durks (presidente da câmara 1985/86), Jorge Araujo Martins (presidente da câmara 1987/88), Adão Carvalho da Silva, Edson Luiz Pinto (vice-presidente 1983/84), Ary Antonio Ferreira de Pinho (vice-presidente 1985/86), Eurico Alves de Oliveira

Urbana 83% Rural

93 (vice-presidente 1985/86), Celito Barbie, Germano Mendes Pedroso, Olicio Real da Silva, Lira Queiroz de Carvalho. A posse do prefeito e seu vice bem como os vereadores ocorreram em 1983, fato este que acabou por imprimir um novo cenário político na cidade, tendo Dr. Luiz como o principal articulador. Essa nova configuração política permaneceu até o seu falecimento já no início da década de 1990.

Este período administrativo sob o comando de Dr. Luiz é marcado por vários momentos de turbulência política que acabara com o seu afastamento do executivo municipal pela justiça, assumindo o comando o presidente da câmara Jorge Araujo Martins, em 04 de dezembro de 1987, fato este que até hoje não se tem esclarecido o porquê de o presidente da câmara e não o vice-prefeito ter assumido o comando do paço municipal, assumindo o vice somente em 03 de julho de 1988.

Nesse período Nobres viu ser sancionada a lei nº 4.964 de 26 de Dezembro de 1985, criando a comarca de Nobres, sendo solenemente instalada em 21 de fevereiro de 1987. Neste período também foi construída a prefeitura municipal de Nobres no bairro Jardim Paraná, com o objetivo da promoção da ocupação desta nova área de expansão que se estabelecia na cidade, mas que por desentendimentos políticos entre o grupo político capitaneado por Dr. Luiz e o grupo político do prefeito que viria a assumir a prefeitura Amélio Dalmolim. O novo espaço de gestão municipal somente iria vir a ser ocupado pela administração publica municipal na gestão de Lidia Barbosa Nogueira, irmã do prefeito que a construiu.

Nas eleições de 15 de novembro de 1988 foram eleitos para prefeito Amélio Dalmolin e vice-prefeito Olicio Real da Silva. Os vereadores eleitos para essa legislatura foram; José Ramão da S. Maciel (presidente da câmara 1989/90), José Inácio Guimarães (1991/92), Edison Luiz Pinto (presidente da câmara 1991/92), Ediberto Marques L. Pinto, Antonio Carlos da Costa (vice-presidente 1989/90), Pedro Luiz Galo (vice-presidente 1991/92), Manoel Fermino Pinho, Ney José de Campos, Ranulfo Lopes de Andrade, Juvêncio Dias Pedroso, Adir Vicente Fischer, Edinaldo Albuquerque da Silva.

Esse período é marcado pela consolidação da função econômica de Nobres, com a instalação nesse período de diversas indústrias de calcário, bem como a implantação do projeto de construção da fábrica de cimento que viria a começar a produzir na década seguinte. Esse período foi marcado também pela consolidação da atual configuração do

94 território de Nobres, com o desmembramento e a criação do município de Sorriso e depois a anexação do distrito de Santa Rita do Trivelato ao município de Nova Mutum.

Na figura a seguir, temos a vista da Avenida Getulio Vargas, que neste período estudado era o traçado original da BR-364. Essa via foi a primeira a receber pavimentação no município, juntamente com as avenidas Marechal Rondon e a Avenida Juscelino Kubitscheck. Esse fato trouxe ar de modernidade à cidade, ajudando na permanência de muitos migrantes que tinham como destino mais ao norte a ficarem no município, com a expectativa do desenvolvimento econômico da cidade. A avenida nesse período era a principal área comercial da cidade, pois ali se encontravam os principais empreendimentos comerciais da cidade, desde instituições financeiras a lanchonetes que atendiam os viajantes que pela rodovia passavam. No canto esquerdo da figura a seguir observamos uma das primeiras residências de alvenaria construídas no município, sendo seu proprietário o senhor José dos Santos, mas conhecido como “Zé Paraná” que detinha a posse das áreas hoje pertencentes ao bairro jardim Paraná, nome dado em sua homenagem e outra parte das terras hoje pertencentes ao bairro jardim Carolina.

Figura 20 - Vista da Avenida Getulio Vargas Fonte: Anderson Boaventura, 2010 Organização: Anderson Boaventura da Cunha, 2011

95 Na figura acima temos a avenida que é cartão de visita da cidade, cortando o perímetro urbano de sul a norte, sendo que nesse ponto apresentado divide os bairros Jardim Paraná à esquerda e Jardim Carolina à direita.

Como dito uma das referências dessa avenida antes do rio Nobres existir ponto de parada de ônibus que transportavam passageiros com destino ao norte do Estado e em direção a Cuiabá ou vice e versa. Com a pavimentação da BR 163/364 ocorreu o desvio da rodovia, deslocando-o do centro da cidade, fazendo assim com que o fluxo rodoviário diminua a partir desse momento no centro da cidade. Neste momento é construída a primeira rodoviária de Nobres, localizada em frente da Igreja matriz São Sebastião em frente à igreja matriz (católica) São Sebastião, sendo utilizada pelos ônibus para acesso a BR-163/364 a Rua Osvaldo da Silva Campos. A figura 16 mostra o fundo da Rodoviária municipal, onde era feito o embarque e desembarque de passageiros, lembrando que na cidade antes este atendimento era feito em lanchonetes localizadas num primeiro momento Avenida Getulio Vargas(antigo curso da BR-364) e depois na Avenida Juscelino Kubitschek.

Figura 21 - Vista da antiga rodoviária municipal de Nobres Fonte: Carlito, início da década de 1990

96 Na figura 17, observamos o primeiro ponto de taxi da cidade construído no governo de Dr. Luiz Gonzaga Nogueira Barbosa, situado em frente ao hospital e maternidade “São Luiz” de propriedade da família Nogueira Barbosa, prestando serviço nesse ponto da avenida que começava a ganhar status de referência comercial na cidade, que no período anterior se localizava na Avenida Getulio Vargas.

Figura 22 - Ponto de taxi municipal “São Luiz” Fonte: Carlito, início da década de 1990 Organização: Anderson Boaventura da Cunha

Para este período o município de Nobres contava com cinco escolas estaduais atendendo o ensino fundamental (antigo 1º grau) e uma escola atendendo alunos do ensino

97 médio (antigo 2º grau). As escolas municipais somavam vinte e seis, com o total de alunos matriculados no ano de 1989 de 3.431 cursando o ensino fundamental (antigo 1º grau) e trezentos e vinte e oito cursando o ensino médio (antigo 2º grau). As escolas são atendidas por cento e trinta professores da rede estadual de ensino e trinta e dois professores da rede municipal de ensino. A cidade apresentava ainda quatro agências bancarias, sendo elas Banco Bradesco, Banco BEMAT, Banco Itaú e a Caixa Econômica Federal.

A cidade ainda apresentava ainda uma agência dos correios, seis hotéis, sete restaurantes, um hospital sendo o mesmo particular cito Hospital e maternidade São Luiz, três postos de saúde, trezentos e quatorze empresas comerciais, vinte indústrias, oito postos de combustível e um aeroporto não pavimentado. Em relação à comunicação o município era atendido por trezentos terminais telefônicos. Em relação ao atendimento de produção agrícola o município tinha em seu território dez armazéns de grãos. Na questão produção agrícola o município apresentou área plantada de arroz de 10.000 ha com uma produção de 15.000 toneladas. 4.000 ha de área planta de milho com produção de 9.120 toneladas e 40.000 ha de área plantada de soja plantada com produção de aproximadamente 90.000 toneladas. O seu rebanho bovino somava 57.252 cabeças, suíno 6.025 cabeças e 39.218 cabeças de ave (CARDOSO, 1986 p.186).

Neste período o município de Nobres apresenta seu acelerado processo de urbanização com a saída da população do campo em direção a cidade, bem como com a chegada de novos moradores advindos das mais diferentes regiões do Brasil, em busca da nova fronteira agrícola brasileira, sendo a cidade de Nobres, como ponto de apoio no processo de colonização ocorrido no norte do Estado de Mato Grosso desde as décadas de 1970.

3.4 - Consolidação urbana e as Novas Perspectivas de desenvolvimento