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Portaria n.° 414/96, de 24 de Agosto.

acordos de inserção assinados nas áreas do emprego e/ ou formação que visa apoiar o desenvolvimento de actividades de interesse social O

37 Portaria n.° 414/96, de 24 de Agosto.

38 Portaria n.° 348-A/98, de 18 de Junho; Despacho n.° 87/99, de 05 de Janeiro. 39 Portaria n.° 192/96, de 30 de Maio.

40 Decreto-lei n.° 40/83, de 25 de Janeiro; decreto-lei n.° 194/85, de 24 de Junho; despacho

regulamentar n.° 37/85, de 24 de Junho.

41 Portaria n.° 250/99, de 08 de Abril. 42 Portaria n.° 1109/99, de 27 de Dezembro.

- Vários Protocolos de Cooperação e Despachos Conjuntos , em diversas áreas, para o desenvolvimento de programas específicos direccionados para a resolução de problemas que requerem uma intervenção diferenciada e que, em simultâneo, potenciam condições de empregabilidade das pessoas abrangidas.

O Mercado Social de Emprego é uma aposta que implica um trabalho de parceria entre o Estado, as Empresas e a Sociedade Civil. É parte integrante das políticas nacionais de emprego, corporizadas nos Planos Nacionais de Emprego (PNE) e, mais recentemente, no Plano Nacional de Acção para a Inclusão (PNAI).

Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-escolar44

Os princípios do Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-escolar assentam na formação e no desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário.

A educação pré-escolar destina-se às crianças com idades compreendidas entre os três anos e a idade de ingresso no ensino básico (seis anos), e é ministrada em estabelecimentos de educação pré-escolar.

As estratégias de implementação definidas situam-se ao nível: da criação de uma rede nacional constituída por uma rede pública e uma rede privada, complementares entre si, tendo por finalidade a oferta universal e a boa gestão de recursos públicos; da contribuição para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem; da criação de condições nos estabelecimentos de educação pré-escolar, para actividades educativas e de apoio à família; da garantia de gratuitidade da componente educativa; do

43 Despachos conjuntos n°s 449/98, de 10 de Julho; 349/99, de 22 de Abril; 612/98, de 01 de

Setembro; 98/99, de 25 de Janeiro; 243/99, de 17 de Março; 482/99, de 17 de Junho.

estabelecimento de uma comparticipação familiar para a componente de apoio à família, determinada de forma proporcional ao rendimento do agregado familiar e sem exceder o seu custo efectivo; da garantia de um horário de funcionamento flexível, de acordo com as necessidades da família, que compreenda actividades sócio-educativas e o fornecimento de alimentação.

Projecto de Apoio à Família e à Criança

O Projecto de Apoio à Família e à Criança data de 1992, e tem por objectivos prioritários: detectar situações de crianças maltratadas; proceder a um diagnóstico das disfunções familiares que motivam os maus tratos à criança e desenvolver as acções necessárias de forma a minimizar a situação de risco para a criança.

Este projecto destina-se às crianças vítimas de violência física e/ou psíquica que tenham sido submetidas a cuidados médicos nos centros de saúde ou hospitalares, com ou sem internamento.

A sua actividade desenvolve-se em permanente colaboração com os serviços competentes do Ministério da Justiça e com as instituições com actividades no âmbito do apoio às crianças maltratadas, nomeadamente o CDSSS e as IPSS's.

Programa Ser Criança46

O Programa Ser Criança surgiu, em 1994, para apoiar projectos especiais destinados a crianças carenciadas, incluindo os relativos à recuperação e à educação especial das crianças com deficiência, numa perspectiva de prevenção e

Resolução do Conselho de Ministros n.° 30/92, de 18 de Agosto.

46 Decreto-lei n.° 314/94, de 23 de Dezembro; despacho 26/MSSS/95, de 28 de Dezembro;

despacho 43/MSSS/96, de 15 de Maio; despacho n.° 3664/99, de 04 de Fevereiro; despacho n.° 3269/2000, de 10 de Fevereiro.

actuação precoce. Visa, sobretudo, a integração sócio-familiar e educativa das crianças em risco de exclusão social e familiar.

Constituem princípios orientadores do Programa a inovação, apelando-se à capacidade criativa na acção; a participação das crianças e das famílias como agentes do seu próprio projecto de mudança; a parceria intersectorial e interinstitucional; o envolvimento da comunidade, através dos seus recursos formais e das redes informais de entre-ajuda.

São destinatários directos do Programa as crianças e os jovens em situação de privação de direitos ou com práticas de comportamentos desviantes; as famílias em situação de exclusão social e de pobreza ou atingidas por factores de risco impeditivos do exercício da função educativa e da garantia das condições normais de desenvolvimento integral das crianças e jovens; assim como os agentes educativos com responsabilidades de apoio a crianças e famílias em situação de risco.

O Programa apoia-se em estratégias distintas que se complementam entre si, a saber: o desenvolvimento de competências e de capacidades educativas parentais; a criação de condições favoráveis à promoção do desenvolvimento harmonioso de crianças e de jovens a nível institucional e familiar; a qualificação e a formação dos agentes de intervenção social na área das crianças e jovens em risco; o desenvolvimento de novas respostas sociais; por fim, o aprofundamento do conhecimento e o desenvolvimento de metodologias de pesquisa-acção sobre a realidade de crianças e de jovens em risco.

Reabilitação e Integração de Pessoas com Deficiência*1

Os seus princípios fundam-se na garantia dos direitos de participação e autonomia dos cidadãos portadores de deficiência em todos os sectores da vida social, cultural e económica.

Cf. decreto-lei n.° 247/89, de 05 de Agosto; na sequência da Lei de Bases da Prevenção e da Reabilitação e Integração da Pessoa com Deficiência n.° 9/89, de 02 de Maio.

As estratégias de implementação das medidas de reabilitação e integração de pessoas com deficiência situam-se a vários níveis:

- Linha directa Cidadão/ Deficiência/ RENAACE, Atinova, de apoio técnico personalizado com vista ao aconselhamento, encaminhamento e intervenção nos serviços públicos, no domínio da construção do projecto de vida, da acessibilidade e das ajudas técnicas das e para as pessoas com deficiência.

- Apoio técnico e financeiro ao funcionamento das Organizações não Governamentais, com intervenção no âmbito da deficiência e da reabilitação de pessoas com deficiência.

- Apoio às Organizações não Governamentais, com intervenção nos domínios da deficiência e da reabilitação no âmbito das suas actividades de cultura, lazer e colónias de férias.

- Apoio a projectos específicos das instituições que enfatizem a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência.

- Comissões permanentes de acompanhamento em conjunto com as Organizações não Governamentais, com vista à avaliação em permanência do desenvolvimento da política de reabilitação e integração das pessoas com deficiência e à proposta de medidas correctoras nas áreas da Saúde, Formação e Emprego, Educação e Segurança Social.

- Programa CITE, vocacionado para o incentivo e o apoio de estudos e trabalhos científicos, tecnológicos e de investigação no domínio da reabilitação e integração das pessoas com deficiência.

- Formação em reabilitação, destinada a organizar e a apoiar acções de formação para o aperfeiçoamento de competências profissionais de gestores de instituições e de projectos e de técnicos com intervenção nas áreas da reabilitação e integração das pessoas com deficiência.

Emprego Apoiado em Mercado Normal/Competitivo de Trabalho*1

O Emprego Apoiado em Mercado Normal/ Competitivo de Trabalho tem por objectivo melhorar a empregabilidade das pessoas com deficiência que não reunam condições para integrar o mercado normal/ competitivo de trabalho. Os apoios são concedidos a entidades empregadoras e podem consistir em:

- subsídios de compensação, destinados a compensar o menor rendimento de trabalho que a pessoa com deficiência pode apresentar na fase de adaptação ou readaptação ao trabalho, relativamente à média dos outros trabalhadores da mesma categoria profissional. É concedido pelo prazo máximo de um ano, podendo, no caso de findo esse prazo não ter o trabalhador com deficiência conseguido obter uma produtividade superior a 80,0% ser sucessivamente prolongado até ao máximo de três anos;

- subsídios para eliminação das barreiras arquitectónicas, atribuídos a entidades empregadoras que admitam pessoas com deficiência ou que mantenham trabalhadores que se tenham tornado deficientes, competindo aos serviços do IEFP local analisar as soluções técnicas para as quais seja requerido subsídio. Este apoio objectiva a eliminação de barreiras no interior das instalações ou no seu acesso, e tem um montante igual a doze vezes a remuneração mínima mensal garantida no seu valor mais elevado;

- subsídio para adaptação de postos de trabalho, é atribuído sempre que se verifique ser necessário adaptar o posto de trabalho ou os equipamentos às dificuldades funcionais dos trabalhadores com deficiência que o ocupam. Este subsídio pode ir até a um montante máximo igual a doze vezes a remuneração mínima mensal garantida no seu valo mais elevado;

- subsídio de acompanhamento personalizado, destinado a cobrir custos

com o acolhimento personalizado do trabalhador com deficiência admitido, englobando o acompanhamento e apoio da pessoa com deficiência em todo o processo de integração sócio-profissional, e de adaptação ao esquema produtivo e ao posto de trabalho que vai ocupar. Este subsídio é atribuído por três meses, podendo em casos fundamentados prolongar-se até aos seis meses, e é calculado com base nas despesas realizadas pela entidade empregadora com acções de acolhimento personalizado, designadamente remunerações de pessoal contratado para o efeito, mas não pode exceder em cada mês duas vezes a remuneração mínima mensal;

- prémio de integração, é atribuído às entidades empregadoras que celebrem contratos de trabalho sem termo com pessoas portadoras de deficiência, sendo atribuído uma ó vez por cada trabalhador com eficiência admitido, e o seu valor é igual a doze vezes a remuneração mínima mensal garantida no seu valor mais elevado;

- prémio de mérito, distingue as entidades empregadoras que em cada ano mais se destacam na contratação e integração sócio-profissional de pessoas com deficiência, sendo um prémio de natureza eminentemente simbólica, já que testemunha o reconhecimento público por esse empenhamento.

Programa de Avaliação/ Orientação Profissional*7

O Programa de Avaliação/ Orientação Profissional tem como principal objectivo proporcionar às pessoas com deficiência, de idade não inferior a 15 anos, condições que permitam avaliar as suas capacidades, facultando-lhes informações sobre as actividades disponíveis, de forma a facilitar a tomada de decisões e o correcto encaminhamento para os programas de formação e

emprego. Com este programa pretende-se garantir a adequação entre expectativas e as reais capacidades da pessoa com eficiência, atendendo a que esta adequação é fundamental para uma formação profissional bem sucedida e, subsequentemente, de uma adequada futura integração sócio-profissional.

Este programa desenvolve-se nos Centros de Emprego do Instituto de Emprego e Formação Profissional e, sempre que for preciso uma intervenção mais especializada, recorrer-se-à a entidades locais de reabilitação profissional ou a entidades especializadas.

Programa de Formação Profissional41

Pretende-se com este Programa dotar as pessoas com deficiência, com idade superior aos 15 anos, de conhecimentos e de competências necessárias à obtenção de uma qualificação profissional, que lhes possibilite alcançar e/ ou manter um emprego, assim como progredir profissionalmente no mercado normal de trabalho.

Os cursos ministrados são variados e incidem em profissões que se enquadram nos três sectores de actividade económica. Os formandos dispõem de uma bolsa de formação, de transporte ou subsídio de transporte e ainda de alojamento se o local de residência for superior a 50 km do Centro de Formação Profissional.

As acções de formação profissional assentam num modelo de intervenção individualizada, não existindo uma estrutura rígida para os diferentes cursos, embora esteja definida a duração máxima de cada uma das fases do programa de formação: 1 ano para a fase de adaptação/ orientação; 2 anos para a fase de qualificação; 1 ano para a fase de especialização.

Apoio à Colocação e Acompanhamento Pós-colocação

O Apoio à Colocação e Acompanhamento Pós-colocação tem por objectivo melhorar a empregabilidade e a integração sócio-profissional das pessoas com deficiência.

Destina-se às pessoas com deficiência desempregadas e/ ou à procura do Io emprego, inscritas nos Centros de Emprego e a pessoas empregadas com

dificuldade em manter o emprego.

Programa de Apoio Integrado a Idosos4*

Os princípios orientadores do Programa de Apoio Integrado a Idosos (PAH) tem por base: a promoção e a manutenção da autonomia do indivíduo no seu meio habitual de vida; a maior acessibilidade a benefícios e a serviços; a prioridade ao apoio no domicílio; o apoio às pessoas com dependência; o apoio à

família e a outros prestadores de cuidados; a formação de recursos humanos. Este Programa destina-se às pessoas idosas, às pessoas com dependência, às famílias e outros prestadores de cuidados, assim como a profissionais.

A implementação do Programa passa pela criação de projectos direccionados para o idoso, pelo desenvolvimento de apostas às necessidades dos gerontes, pela melhoria de qualidade de vida e dos serviços prestados, pela melhoria da acessibilidade e pela minoração das desigualdades, pela promoção da saúde, pela prevenção da doença e pela melhoria da formação sobre o envelhecimento.

O Programa tem por base estratégias distintas, a saber: o desenvolvimento de projectos integrados locais e centrais, e de redes e parcerias locais; a rentabilização dos recursos existentes; a assinatura de protocolos com entidades nacionais (Cruz Vermelha Portuguesa, Portugal Telecom, União das

48 Despachos conjuntos MS/MESS, de 01/07/94; MS/MSSS, de 03/09/96; MS/MSSS, de

Misericórdias e União das Mutualidades Portuguesas, por exemplo); a articulação com a implementação do Apoio Social e Cuidados de Saúde Continuados às Pessoas com Dependência; a troca de experiências a nível nacional e internacional.

Apoio Social e Cuidados de Saúde Continuados Dirigidos às Pessoas em

Situação de Dependência*9

A intervenção articulada do Apoio Social e dos Cuidados de Saúde Continuados Dirigidos às Pessoas em Situação de Dependência surgiu em 1998, e tem como principal objectivo a criação de condições que permitam a intervenção articulada da saúde e da acção social dirigida às pessoas em situação de dependência, de modo a responder às necessidades que apresentam em função do tipo de dependência e dos contextos sócio familiares em que se inserem. Pretende-se um modelo de intervenção articulada que vise promover a autonomia das pessoas em situação de dependência e o reforço das capacidades e competências das famílias para lidar com essas situações. O modelo objectiva, também, privilegiar a prestação de cuidados no domicílio (sem prejuízo da possibilidade do recurso ao internamento em unidades residenciais sempre que este se mostre necessário ao processo de reabilitação) com a promoção de condições de autonomia que habilitem as pessoas a regressar ao seu domicílio.

Este Programa destina-se às pessoas em situação de dependência física, mental ou social, transitória ou permanente, resultante ou agravada por: isolamento geográfico, doença crónica, situação de doença, ausência ou perda de familiares, amigos e vizinhos que prestavam o apoio, deficiência física ou mental, internamento institucional indevido por inexistência ou insuficiência de respostas alternativas mais adequadas, alta hospitalar com necessidade de cuidados de saúde continuados e ou de apoio social, e por inexistência ou insuficiência de apoio diurno e ou nocturno.

A sua estratégia de implementação tem em conta: os recursos existentes (financeiros, PAII, profissionais de saúde e da acção social, ajudantes familiares e ajudantes de saúde); as necessidades detectadas; a capacidade de constituição de parcerias activas; o faseamento da implementação das respostas; a avaliação.

As respostas resultantes desta intervenção situam-se a dois níveis: i) Respostas Integradas: Apoio Domiciliário Integrado (ADI) e Unidade de Apoio Integrado (UAI); ii) Respostas articuladas: respostas dirigidas a pessoas com deficiência e pessoas idosas, novas respostas dirigidas a pessoas com doenças do foro psiquiátrico (Unidade de Vida Apoiada; Unidade de Vida Protegida; Unidade de Vida Autónoma e Fórum Sócio-Ocupacional).

Programa Vida Emprego50

O Programa Vida Emprego, criado em 1998, tem como objectivo a inserção social e profissional dos toxicodependentes, entendida como fazendo parte integrante do processo de tratamento, e visa a aquisição e reaquisição de aptidões sociais e pessoais, assim como a aquisição de competências profissionais.

O relevo deste Programa decorre da necessidade de introduzir neste domínio medidas de discriminação positiva, entendendo-se que sem o devido enquadramento laboral dificilmente aquelas pessoas poderão superar a lógica de exclusão a que, na maioria das vezes, a toxicodependência as conduziu. Trata-se, também, de criar um conjunto de condições fundamentais para viabilizar o sucesso das acções de tratamento, dependendo dela a efectiva prevenção da recaída do sucesso deste processo de reinserção, enquanto forma de reencontro com a sua auto-estima e de pensar o seu próprio futuro. A família, a empresa, o meio laboral e a comunidade deverão, assim, funcionar como rede de suporte, actuando de forma concertada.

Este Programa destina-se a toxicodependentes em idade activa que se encontrem ou tenham terminado processos de tratamento, ou em comunidade terapêutica, ou em regime ambulatório. Incluem-se, também, os toxicodependentes em processo de tratamento no quadro do sistema prisional, devidamente enquadrados pela entidade de tratamento ou pelo estabelecimento prisional.

Formação Profissional Especial51

A Formação Profissional Especial teve início em 1993, e visa promover a qualificação e a integração sócio-profissional, por meio da realização de acções de formação profissional especial, dando particular atenção aos conteúdos programáticos, níveis de formação, métodos pedagógicos, ritmos e duração diária e global dos cursos, e articulação com iniciativas de acção local.

Esta formação é definida pela existência articulada da adequação funcional dos planos curriculares, conteúdos programáticos, metodologias e materiais tecnico-pedagógicos adaptados às características especificas dos grupos envolvidos; pela estrutura flexível e descentralizada em função das necessidades, capacidades e ritmos de aprendizagem dos grupos-alvo; pelo desenvolvimento de um processo formativo integrado, com recurso a modalidades de formação complementar que incluem áreas de intervenção, tais como: informação e orientação profissional e acompanhamento psico-pedagógico, formação socio- educativa, acompanhamento do processo da inserção na vida activa e articulação com iniciativas de acção local.

O Programa dirige-se às pessoas que se encontrem em situação de carência económica e social, disfunção e marginalização; às pessoas que não atingiram o nível correspondente à escolaridade obrigatória e evidenciam dificuldades de aprendizagem ou de integração na sociedade; às pessoas pertencentes a grupos específicos, designadamente: desempregados de longa

duração, minorias étnicas, imigrantes, reclusos e ex-reclusos, toxicodependentes e ex-toxicodependentes.

C'y

Comissões de Protecção de Crianças e Jovens em Risco

As Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) são instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional, cuja intervenção contribui para dar resposta à exigência de responsabilização de cada comunidade local pelas suas crianças e jovens em total respeito pela família. Visam a promoção dos direitos das crianças e dos jovens, prevenindo ou pondo termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.

As CPCJ intervêm de forma interdisciplinar e interinstitucional, articulada e flexível, sempre que possível de base local, combinando a qualidade da acção com o respeito pelos princípios e garantias constitucionais, em último caso assegurados pelos tribunais.

São seus destinatários as crianças ou jovens (com menos de 18 anos ou com menos de 21 anos desde que solicitada a continuação da intervenção iniciada antes de atingir os 18 anos) que se encontrem nas seguintes situações: abandonados ou vivendo entregues a si próprios; a sofrer de maus tratos físicos, psíquicos ou sexualmente abusados; sem cuidados/ afeição adequados à idade e situação pessoal; obrigados a trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade; sujeitos a comportamentos que afectem a sua segurança/ equilíbrio emocional; com comportamentos/ actividades ou consumos que afectem a saúde, segurança, formação e desenvolvimento.

A estratégia de implementação das CPCJ tem como base territorial o município, sendo que nos municípios com maior número de habitantes o agrupamento de freguesias pode dar origem a mais do que uma comissão no concelho.

A composição das comissões envolve um representante do município, de segurança social, da educação, dos serviços de saúde, das IPSS's, das associações de pais, desportivas, culturais ou recreativas, das forças de segurança, entre outras.

Rede Social

Pretende-se com o Programa Rede Social, criado em 1997, estimular o planeamento e a definição de políticas sociais concelhias por diversas instituições sociais capazes de efectuarem um retracto concelhio em termos das necessidades e das carências, assim como das potencialidades e dos recursos com especial enfoque no combate à pobreza e à exclusão social.

Este Programa assume-se como um fórum de articulação de esforços, com base na livre adesão das autarquias e das entidades públicas e/ ou privadas sem