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judicial ou extrajudicial

2- Portuário e Logística:

O Ecoporto Santos opera no maior porto da América Latina, o Porto de Santos. A participação de mercado do Ecoporto Santos tem sido impactada pela maior oferta de operações de cais no Porto de Santos, pela concorrência acirrada e pela queda relevante das importações brasileiras em função da grave crise econômica. O Ecopátio Cubatão é uma plataforma logística que atua na prestação de serviços de pátio regulador de caminhões, REDEX, DEPOT e centro de distribuição.

d. Eventual sazonalidade 1-Concessões Rodoviárias

Com relação ao aspecto sazonal, temos características ímpares quando comparadas a outros negócios desenvolvidos por outras concessionárias. Possuímos rodovias com perfis diferentes quanto ao tráfego. Por nossas rodovias trafegam veículos de passeio e veículos comerciais, em participações diferentes em cada uma das rodovias. Algumas rodovias têm sentido radial em direção aos portos e grandes centros da região Sudeste com escoamento de produção agrícola e industrial, enquanto outras têm vocação recreacional, cujos tráfegos são majorados em meses tipicamente de férias e também sofrem a influência climática nos feriados ao longo do ano.

A sazonalidade mensal de tráfego que pode ocorrer no nosso volume total pedagiado relaciona-se mais ao crescimento orgânico que ocorre ao longo dos anos do que propriamente a algum aspecto de sazonalidade

setorial. Essa combinação de características que permeiam nossas rodovias assegura um equilíbrio durante todo o ano em relação a geração de receitas a que estamos submetidos.

2-Portuário e. Logística

A demanda pelos serviços portuários e de logística tende a ser sazonais, com menor demanda nos meses de janeiro, fevereiro e março e maior demanda nos meses de setembro, outubro e novembro, conforme o aumento dos estoques dos clientes nos meses anteriores ao período de compras natalinas. Desta forma, os resultados operacionais costumam sofrer flutuações sazonais.

A movimentação de contêineres e o preço dos serviços a ela relacionados podem flutuar como consequência do volume do comércio “conteinerizado”, que é influenciado por diversos fatores, inclusive a demanda por comércio “conteinerizado”, condições econômicas globais e regionais, desenvolvimento do comércio internacional e políticas comerciais sancionadas pelo Governo Federal. Consequentemente, estes segmentos vivenciam flutuações sazonais nos resultados operacionais.

Principais insumos e matérias primas, informando:

i. descrição das relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação aplicável

A Companhia não depende de nenhum fornecedor específico para prestação dos seus serviços, tendo em vista a ausência de concentração dos prestadores de serviços.

ii. eventual dependência de poucos fornecedores

A Companhia não depende de fornecedor específico para prestação dos seus serviços, tendo em vista a ausência de concentração dos prestadores de serviços.

iii. eventual volatilidade em seus preços

A Companhia não depende de fornecedor específico para prestação dos seus serviços, tendo em vista a ausência de concentração dos prestadores de serviços.

a. Necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações:

Aspectos Regulatórios

A EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A. tem como controladas as empresas Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A. (“Ecovias dos Imigrantes”), Empresa Concessionária de Rodovias do Sul S.A. – Ecosul (“Ecosul”), Rodovia das Cataratas S.A. – Ecocataratas (Ecocataratas”), Concessionária Ecovia Caminho do Mar S.A. (Ecovia Caminho do Mar), Concessionária das Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto S.A. – Ecopistas (“Ecopistas”), ECO 101, Ecoponte e Ecoporto Santos.

Todas as suas controladas celebraram contratos de concessão com a administração pública, estando suas atividades sujeitas aos termos e condições dos seus respectivos contratos de concessão no âmbito das agências reguladoras, ARTESP – Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado de São Paulo (“ARTESP”), AGEPAR - Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Infraestrutura do Paraná e ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres (“ANTT”). Para maiores informações acerca dos contratos de concessão e demais aspectos regulatórios, vide item 7.1 deste formulário de referência. As instalações portuárias localizadas dentro do porto organizado podem ser operadas por empresa pública ou privada, mediante prévia licitação. Já os terminais de uso privado (fora da área do porto organizado) são explorados mediante autorização, precedida de chamada ou anúncio público e, quando for o caso, processo seletivo público. O terminal de contêineres do Ecoporto Santos é de uso público e têm por objeto a prestação do serviço público de movimentação e armazenagem de carga. Para sua atividade, sujeitam-se ao regime de concessão, precedida de licitação, a prazos contratuais, à reversão dos seus bens ao poder público ao término do contrato e aos princípios da universalidade do atendimento, da continuidade do serviço.

As controladas da Companhia mantêm um relacionamento adequado com a administração pública, de maneira que todas as autorizações necessárias para suas respectivas operações foram obtidas.

Aspectos Ambientais

As controladas da Companhia estão sujeitas a diversas leis e regulamentos ambientais, tanto em nível municipal, estadual e federal. Essas normas estabelecem restrições e condições relativas, por exemplo, à geração de resíduos, efluentes, ruídos, intervenções na vegetação.

No intuito de manter e operar rodovias no Brasil, as administradoras e concessionárias de rodovias devem seguir procedimentos administrativos relativos à concessão de licenças ambientais. De acordo com a Política Nacional do Meio Ambiente (delineada na Lei Federal 6.938/81) a construção, preparo, operação e ampliação de empreendimentos e/ou atividades que poluam ou que potencialmente possam vir a poluir, bem como aquelas que, de qualquer forma, causem ou possam causar degradação ambiental, dependem de prévio licenciamento do órgão competente. As licenças estabelecem as condições, restrições e medidas de fiscalização aplicáveis ao empreendimento, devendo ser periodicamente renovadas.

O processo para obter uma licença ambiental, de acordo com a Resolução nº 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (“CONAMA”) compreende 3 (três) etapas:

(i) Licença Prévia (LP): concedida durante o estágio preliminar de planejamento do empreendimento, e fornece a aprovação para localização e concepção do empreendimento; a viabilidade ambiental do empreendimento; e os requisitos básicos a serem atendidos durante as fases subsequentes de implementação do empreendimento;

(ii) Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento, de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados pelas autoridades; e

(iii) Licença de Operação (LO): autoriza a operação do empreendimento, após o efetivo cumprimento das condições estabelecidas nas licenças descritas acima; e confirmação pelas autoridades de que as medidas de controle ambiental requeridas para a operação tenham sido cumpridas.

As controladas indiretas da Companhia, na execução dos empreendimentos sob sua responsabilidade, têm obtido as licenças e autorizações necessárias e cumprido as condições ambientais estabelecidas, quer sejam medidas de monitoramento, quer sejam medidas compensatórias e/ou mitigadoras. Essa prática inclusive é certificada através de auditorias independentes norteadas pela NBR ISO 14001.

b. Política ambiental da Companhia e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental.

O Grupo EcoRodovias valoriza os princípios éticos, justos e responsáveis com respeito ao meio ambiente e aos diferentes públicos de relacionamento. Com essa diretriz, coordena suas atividades de modo a reduzir, gradativamente, os impactos ambientais, visando à promoção do desenvolvimento nas regiões onde atua e interage com as comunidades lindeiras.

Todas as controladas da Companhia possuem as seguintes certificações internacionais: (i) ISO 9001, de Sistema de Gestão da Qualidade; (ii) ISO 14001 Sistema de Gestão Ambiental (SGA); e (iii) OHSAS 18001 Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho.

Além das ferramentas de gestão informadas, a EcoRodovias elabora anualmente Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, seguindo as determinações do Programa Brasileiro GHG Protocoll. Com base nas informações obtidas através deste inventário, pelo terceiro ano consecutivo estabelece metas de redução de sua pegada carbônica aos membros da Diretoria.

Além do programa de metas, a EcoRodovias pelo quinto ano consecutivo (2013 a 2017) neutralizou todas as suas emissões diretas de Gases de Efeito Estufa, tornando-se a primeira companhia neste setor a realizar tal ação.

Diretrizes de Sustentabilidade do Grupo EcoRodovias:

Meio Ambiente

Realizar a implementação, operação e manutenção de um sistema de gestão norteado pela NBR ISO 14001 que atenda às necessidades das Unidades de Negócio, observando sempre o disposto nestas diretrizes;

Conhecer e atender a legislação e outros requisitos aplicados ao negócio, através do uso de método e ferramentas especificas para este fim, buscando atuar sempre com o objetivo de transcender a simples conformidade legal;

Orientados pelas ferramentas do Sistema de Gestão Integrado (SGI) a Companhia deverá diagnosticar os aspectos ambientais de suas operações, agindo me maneira preventiva para garantir a ausência de impactos ambientais provenientes destes aspectos;

Primar pela eco eficiência de seus processos, através do monitoramento adequado e uso racional de recursos naturais, tais como energia, combustíveis e insumos. Monitorar estes processos e através das melhoras práticas de mercado buscar a melhoria contínua do desempenho ambiental dos mesmos; Buscar através do relacionamento com parceiros / instituições de pesquisa métodos e tecnologias visando

o reconhecimento dos serviços ecossistêmicos os quais a Companhia possui relação seja ela por simples uso ou dependência e após reconhecidos primar pelo uso racional dos mesmos;

Manter planos de emergência/contingência atualizados e constantemente sendo testados com o objetivo de mitigar todo e qualquer impacto ambiental negativo que possa ocorrer em virtude de suas operações; Promover junto a seus Stakeholders sensibilização às consequências ambientais oriundas das atividades

da Companhia;

Adotar quando pertinente, ou apoiar programas de proteção à biodiversidade da Fauna e Flora regionais em todas as suas Unidades de Negócio;

Garantir que após esgotadas todas as possibilidades de controle na geração, todos os resíduos sólidos e líquidos, bem como efluentes oriundos de seus processos sejam descartados de maneira e em locais adequados, bem como, seja monitorado e quando aplicável mantido registros dos volumes descartados por tipologia, em conformidade com a legislação vigente;

Garantir que o disposto nestas diretrizes seja considerado na elaboração dos PGA’s (Programas de Gestão Ambiental) das controladas, de modo que desta forma, seja possível comunicar e conscientizar todo o público interno, além de servir, em conjunto com os demais indicadores, como uma ferramenta de monitoramento da performance ambiental da Companhia.

Mudanças Climáticas

Identificar, planejar e coordenar ações para reduzir as emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa), provenientes dos processos internos da Companhia bem como de processos existentes ao longo da cadeia de valor, principalmente quando estes estiverem em fase de concepção / planejamento;

A escolha de fornecedores, prestadores de serviço e parceiros deverá levar em consideração além dos aspectos ambientais oriundos da conformidade legal, boas práticas relacionadas a gestão de GEE, como forma de contribuir para redução das emissões globais de GEE. Caso necessário, fornecedores, prestadores de serviço ou parceiros estratégicos para o negócio deverão ser desenvolvidos neste sentido; O planejamento estratégico e financeiro da Companhia deverá sempre levar em consideração os impactos das mudanças climáticas no modelo de negócio, sejam elas em escala global ou regional. Através destas analises, deverá buscar identificar riscos e vulnerabilidades oriundas destes efeitos e sempre que possível atuar frente a estes através de medidas de adaptação dos modelos de negócio e operação. Esta atuação deverá ocorrer sempre que necessário e de forma pró ativa garantindo assim a sustentabilidade do negócio;

Primar pelo uso de equipamentos e sistemas que possuam as melhores tecnologias visando eficiência energética de seus processos, reduzindo sobremaneira ao longo do tempo a intensidade energética dos mesmos;

Fomentar que internamente sejam desenvolvidos projetos que visem à geração e utilização de energias renováveis alternativas, tais como uso de aero geradores e sistemas fotovoltaicos de forma que além do uso de energias limpa, seja possível reduzir as emissões diretas de GEE e a intensidade carbônica de suas operações;

Garantir, sempre que possível e independente de variações sazonais, o uso de combustíveis limpos/renováveis nas operações da Companhia (planejamento, execução (incluindo transporte e logística), bem como nas atividades desenvolvidas por prestadores de serviço/parceiros visando a redução das emissões absolutas de GEE, além da intensidade carbônica das operações;

Realizar junto de seus Stakeholders prioritários, campanhas visando o consumo responsável e sustentável de recursos energéticos (energia elétrica, combustíveis fósseis) ou florestais (desmatamento de Áreas de Preservação Permanente para prática de agropecuária ou agricultura);

Exigir que os prestadores de serviço que atuam em processos fim da companhia (core business) controlem sua frota de veículos no intuito de evitar emissões de GEE na atmosfera oriundas de manutenções preventivas realizadas de maneira inadequada;

Manter com a maior integridade possível as áreas de APP (Áreas de Preservação Permanente) localizadas em áreas próprias ou adjacentes às operações da Companhia, principalmente Concessões Rodoviárias; Estabelecer anualmente metas de redução das emissões GEE. Estas metas devem sempre estar atreladas

a remuneração variável de executivos tais como Diretores, Gerentes, Coordenadores e quando aplicável as demais forças de trabalho;

Quando todos os esforços de redução das emissões de GEE forem realizados, as emissões residuais dos processos internos da Companhia deverão ser neutralizadas através da aquisição de créditos de carbono. c. Dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties

relevantes para o desenvolvimento das atividades.

Exceto pelos contratos de concessão celebrados entre as controladas da Companhia e os respectivos poderes concedentes, a Companhia não possui patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties ou nomes de domínio relevantes dos quais seja dependente para o desenvolvimento de suas atividades.

Desenvolvemos nossas atividades em território brasileiro, de forma que nossos negócios dependem diretamente do mercado nacional e de seu desempenho. No entanto, uma vez que nossas concessões rodoviárias, negócios de logística e portuários atendem as atividades de exportação e importação, somos de certa forma afetados pelo comércio internacional e pelas condições econômicas globais.

Quanto ao mercado nacional, o principal fator de influência dos nossos negócios são fundamentalmente o crescimento econômico nacional, sendo que historicamente o tráfego tem demonstrado um crescimento próximo ou superior ao crescimento econômico medido pelo PIB. Dentro do mercado nacional a Companhia não apresenta uma relação de dependência de um insumo ou produto específico. Também nunca foi observada uma concentração no mix entre veículos leves e pesados, dado que historicamente esse número oscila em torno da relação 50/50.

Em relação a políticas socioambientais, indicar:

a. se o emissor divulga informações sociais e ambientais

As informações sociais e ambientais são divulgadas através do Relatório de Sustentabilidade Anual. b. a metodologia seguida na elaboração dessas informações

Utilizamos a metodologia GRI – versão G4 para elaboração do Relatório. c. se essas informações são auditadas ou revisadas por entidade independente

A KMPG, empresa conceituada em auditoria, é contratada pela Ecorodovias com o objetivo de aplicar procedimentos de asseguração limitada sobre as informações de sustentabilidade divulgadas no Relatório de Sustentabilidade.

d. a página na rede mundial de computadores onde podem ser encontradas essas informações http://ecorodovias.com.br/Sustentabilidade/Gestao-Sustentavel/Relatorio-Anual

Não há outras informações que a EcoRodovias Infraestrutura e Logística S.A. (“Companhia”) julgue relevantes para os itens 7.1 a 7.8 deste formulário.

Não houve, nos três últimos exercícios sociais, aquisição ou alienação de qualquer ativo relevante que não se enquadre como operação normal dos negócios da Companhia.

Não houve, nos últimos três exercícios sociais, alterações significativas na forma de condução dos negócios da Companhia.