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10. Como praticar eficientemente? É necessário concentração da mente, a prática só vem com a vontade de realizar o caminho do autodesenvolvimento O objetivo fundamental da

1.11 Paisagem metodológica

1.11.1 Posições de controle

As posições de controle permitem verificar se os músculos têm a elasticidade e comprimento normais, condição primordial para um ótimo movimento das articulações, assim como para a postura e o movimento funcionais.

Essas posições permitem, portanto, que a pessoa tome consciência, sozinha e em poucos minutos, dos pontos de tensão do seu corpo. (ALEXANDER, 1983, p.119)

A intenção de aplicação dessas posições de controle, propostas por Alexander, foi de fornecer aos vocacionados uma primeira identificação de como o corpo distribui suas tensões e como essa percepção pode auxiliar em uma consciência do estado corporal de cada participante, com a possibilidade deles poderem experimentar essas mesmas posições posteriormente.

Partindo das posições de controle, criadas por Gerda Alexander (1983), elaborei uma “ficha de perfil corporal” que foi preenchida pelos vocacionados em dois momentos distintos, no início e no final do trabalho. Coletivamente, as posições eram lidas e na sequência executadas. Cada um marcava no quadrado correspondente se a posição havia, ou não, sido realizada, ou realizada com dor. Nessa última possibilidade, era atribuída uma classificação para a intensidade da dor, seguindo uma escala de um a dez, na qual o um significava dor leve e dez dor muito intensa. Foi possível observar, na ficha de vários vocacionados, que, ao realizar as posições pela segunda vez, algumas que não haviam sido realizadas passaram a ser com alguma dor, ou mesmo sem dor, fato que nos induz a pensar que a prática contínua de treinamento físico pode possibilitar maior mobilidade articular e melhora no alongamento muscular.

A seguir, apresento o modelo da ficha das posições de controle.

Projeto Teatro Vocacional – 2008 Teatro Décio de Almeida Prado

Nome: ______________________________________________Data: ____/____/____ a) Posições de controle

As posições de controle permitem verificar se os músculos têm a elasticidade e comprimento normais, condição primordial para um ótimo movimento das articulações, assim como para a postura e o movimento funcionais.

Essas posições permitem, portanto, que a pessoa tome consciência, sozinha e em poucos minutos, dos pontos de tensão do seu corpo.

As posições: Testes de tensão

1. De joelhos, sentado sobre os calcanhares, com os dedos dos pés flexionados (controle dos dedos e dos tornozelos). Todos os dedos (inclusive o dedo mínimo) estão em contato com o solo. O peso do corpo recai por completo sobre os calcanhares.

posição realizada não realizada realizada com dor (intensidade da dor de 1 a 10)

2. Como no anterior, mas desta vez o pé está em extensão (controle da articulação do tornozelo e dos dedos dos pés).

posição realizada não realizada realizada com dor (intensidade da dor de 1 a 10)

3. Sentar-se sobre o quadril entre as pernas flexionadas e ligeiramente separadas (controle dos joelhos, da articulação do quadril e do músculo anterior da coxa). As nádegas devem tocar o chão. posição realizada não realizada realizada com dor (intensidade da dor de 1 a 10)

4. Com quatro apoios: cruzar as pernas, uma por cima da outra, depois sentar-se entre as pernas (controle dos músculos posteriores e laterais externos da coxa). As nádegas devem tocar o chão. posição realizada não realizada realizada com dor (intensidade da dor de 1 a 10)

5. Sentar-se com as pernas cruzadas, um pé apoiado sobre a coxa oposta, o outro debaixo (ou também em cima, se possível); inclinar-se depois para frente, flexionando a articulação do quadril, mantendo as costas tão retas quanto possível e sem levantar as nádegas do chão (controle das articulações do quadril e das articulações dos joelhos e dos tornozelos).

posição realizada não realizada realizada com dor (intensidade da dor de 1 a 10)

6. Como o anterior, mas as pernas em lugar de estarem cruzadas, estão separadas, flexionadas, e os pés um diante do outro (controle dos adutores e do quadril, dos joelhos e dos pés).

posição realizada não realizada realizada com dor (intensidade da dor de 1 a 10)

7. Extensão lateral de uma perna, sentando sobre o calcanhar oposto: a) sentar-se no chão mantendo as duas pernas em sua posição inicial; b) ligeira rotação do tronco, que se flexiona sobre a perna estendida (controle dos adutores e do quadril).

posição realizada não realizada realizada com dor (intensidade da dor de 1 a 10)

8. Sentado, pernas flexionadas, braços entre as pernas, mãos colocadas na metade inferior da tíbia, estender progressivamente as pernas. Do começo ao fim, a testa está sobre os joelhos (controle das costas, nuca, músculos e articulações das pernas).

(intensidade da dor de 1 a 10)

9. De costas, os joelhos ao lado das orelhas (controle da musculatura das costas, e lateral do pescoço, e flexibilidade da coluna vertebral).

posição realizada não realizada realizada com dor (intensidade da dor de 1 a 10)

10. Deitado, os braços sob a cabeça, as plantas dos pés apoiados no chão. Os joelhos caem para a direita, depois para a esquerda, sem levantar as omoplatas.

posição realizada não realizada realizada com dor (intensidade da dor de 1 a 10)

11. Deitado de lado: a) girar o busto até ficar deitado sobre as costas, b) o joelho permanece na mesma posição em contato com o chão. O ombro correspondente a esse joelho deve normalmente tocar o chão na posição b). (Controle da coluna vertebral e das costas, ombros, braços, quadril, coxas.). posição realizada não realizada realizada com dor (intensidade da dor de 1 a 10)

12. Deitado, braços “em castiçal”, antebraços dirigidos para cima, depois para baixo. Ombros, cotovelos, pulsos e dedos devem, sem esforço, estar em contato com o chão. (Controle de ombros, braços e mãos.) Controle da flexibilidade e das posições de rotação da coluna cervical e da articulação do ombro.

posição realizada não realizada realizada com dor (intensidade da dor de 1 a 10)

13. Braços e pernas encostados no chão. Orelhas e rosto encostados no chão.

posição realizada não realizada realizada com dor (intensidade da dor de 1 a 10)

14. Rotação da cabeça em contato com o chão, nariz para cima, parte posterior da cabeça encostada no chão.

posição realizada não realizada realizada com dor (intensidade da dor de 1 a 10)

15. Rotação da cabeça como antes, mas sem sentido inverso, nuca para cima, nariz encostado no chão.

(intensidade da dor de 1 a 10)

Fonte: Arquivo pessoal - ficha diagnóstica criada para aplicação nesta pesquisa.