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Posicionamento em relação à percepção da paisagem – Portelinha

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.3 Caracterização sócio ocupacional da população entrevistada

5.3.4 Posicionamento em relação à percepção da paisagem – Portelinha

Nessa etapa da pesquisa, procurou-se compreender como os moradores influenciam e se relacionam com a paisagem da vila Lorenzi.

Eles foram indagados sobre os pontos positivos de morar na vila Lorenzi, e as respostas foram as mais variadas, 60% relataram que o lugar é tranquilo, calmo, que gostam e que os vizinhos contribuem para esse gostar do lugar, 20% dizem que estão no local por necessidade, pois investiram aí construindo seus mercados o que lhes garantem um rendimento; 10% por causa do posto de saúde “Oneyde de Carvalho”, pois precisam de tratamento médico e 10%, sendo uma moradora que foi muito clara em dizer que, “não gosta do lugar e depois da chacina, que perdeu amigos, o lugar ficou triste, sem sentido”.

Quando o morador relata seus sentimentos em relação ao lugar, principalmente que gosta, é um indício de que criou um vínculo e, com isso, desenvolve o sentimento de pertencimento, que “significa que precisamos nos sentir como pertencentes a tal lugar e, ao mesmo tempo, sentir que esse tal lugar nos pertence”, acreditando, dessa forma, que pode interferir nos rumos do lugar. (BOTELHO in GUERRA/2011, pág. 79)

Quanto aos pontos negativos de morar na comunidade, os entrevistados relataram que a Portelinha poderia ter investimentos em infraestrutura, (calçamento, iluminação pública e saneamento básico) e também em segurança, pois acreditam que é um problema geral do município de Santa Maria.

A Portelinha está localizada numa área muito afastada da BR-392 e, para a população deslocar-se até o centro, tem que ir até a referida rodovia para “pegar” um ônibus. Devido a isso, um dos pontos negativos mais relatado, é que tudo de que necessitam fica distante, como um mercado maior, farmácia, o posto de saúde, a escola e o trabalho. Quando chove, a situação fica mais complicada ainda, devido ao barro que se forma nas ruas.

Outro aspecto negativo da área, relatado pelos entrevistados, é o problema com inundação, que alaga os pátios. Uma moradora relata que nos fundos de sua casa, era o local de onde extraíam barro para a produção de tijolos e que há lugares com 15 metros de profundidade.

Considerando a questão que solicita aos entrevistados o que deveria ser feito para melhorar as condições de vida da população da vila Lorenzi, os mesmos elencaram, como o item principal, a melhoria na infraestrutura. Mas entende-se que, para essa melhoria ocorra, é necessária a legalização da área, mas os moradores do local não elencaram como um problema a ser solucionado.

Quanto à satisfação com a qualidade ambiental da vila Lorenzi, 76% responderam que não estão satisfeitos, devido à grande quantidade de lixo, jogado na rua ou até mesmo no arroio Cadena. Os moradores relataram que o lixo é colocado dias antes do caminhão passar para realizar a coleta e que os cachorros acabam rasgando e espalhando-o pelas ruas e 24% estão satisfeitos com a qualidade ambiental na vila Lorenzi.

Na pergunta sobre a melhoria da paisagem da vila Lorenzi, 59% responderam que o item mais importante seria a pavimentação da rua, pois os moradores acreditam que assim o ônibus passaria nas proximidades, com 21%, os moradores elencaram o recolhimento do lixo, sendo que o caminhão passa três vezes por semana e o que está faltando para os moradores é responsabilidade em colocar o lixo no local adequado e no dia certo, para que não fique espalhado pelas ruas. E, para 20% dos entrevistados, seria a iluminação pública,

Em relação à responsabilidade de melhorar a paisagem do lugar, 76% disseram que é coletiva, sendo que, na fala de um dos entrevistados, “não adianta um fazer e os

demais jogar o lixo no chão”. 24% alegam que é individual, “cada um deve fazer sua parte, sem olhar se o outro faz ou não”.

Geomorfologicamente, pode-se afirmar que a área sofreu transformações com os aterros que foram sendo colocados para elevar o nível do terreno e, 60% da população disseram não ter problemas com inundações, mas 40% disseram que sim, alguns moradores relataram que suas casas alagam parcialmente, pois, ao construí-las, foram alertados pelos moradores antigos do risco de inundações, e por isso, procuram aterrar ou construir na forma de palafitas (figura 36 S – T).

Fonte: Trabalho de campo - 2016 Org.: SCALAMATO, A.T.

Os moradores da Portelinha (72%) acreditam que estar morando nesse local não contribui para o processo de inundação. Alegam que a força da natureza é a responsável, e 28% acreditam que sim, que as ocupações irregulares interferem no processo de inundação de forma indireta, pois, ao colocarem lixo no arroio Cadena, irão contribuir para o processo de inundação. Um morador, dono de um mercadinho, relatou que está sempre limpando a frente do mercado para que o lixo não seja transportado para o arroio Cadena.

S U

Os moradores foram questionados se já tiveram necessidade de jogar lixo no arroio Cadena. 100% responderam que não. Uma moradora relatou que seu cano do esgoto “vai” direto para o arroio Cadena.

A terceira parte da entrevista faz referência à atuação do poder público no local. Dessa forma, 100% dos moradores disseram que é ruim, não há melhorias e que os gestores públicos pouco aparecem para solucionar os problemas da comunidade. Duas moradoras, ao serem questionadas sobre a atuação do poder público, responderam que eles realmente não podem fazer nada porque a ocupação é ilegal.

Os entrevistados responderam à pergunta referente à participação na organização das pessoas para a melhoria da qualidade ambiental da comunidade, sendo que todos os moradores responderam que deveriam ser mais unidos, para a realização das melhorias do local, como trocar um poste, colocar brita, melhorar a rua, recolher o lixo etc., e que ficaria mais fácil reivindicar alguma coisa com a união de todos, como no caso da realização de um abaixo-assinado para a legalização da área.

Quando questionados sobre se existe algo que gostariam de modificar na paisagem do lugar onde vivem, responderam que a comunidade precisa de calçamento, para que o ônibus chegue mais próximo e que o correio entregue as correspondências, pois têm que colocar o endereço de outras pessoas para receberem suas correspondências.

Observou-se que nenhum morador da área de ocupação elencou, como algo a ser modificado na paisagem, a questão da infraestrutura, água encanada, rede de esgoto, uma vez que a comunidade está ao lado da ETE - Corsan e o abastecimento de energia elétrica.

Durante a aplicação das entrevistas, observou-se que predominam as casas de madeira e sem pintura, o que demonstra o baixo poder aquisitivo da população, e que os pátios das residências não são bem cuidados, alguns, inclusive, com lixo. As condições das ruas da Portelinha são de difícil acesso, sem um limite especifico, com entulho e, quando chove, surgem sulcos na rua e com muito barro (figura 37 U – V).

Fonte: Trabalho de campo - 2016 Org.: SCALAMATO, A.T.

Destacam-se as ocupações muito próximas à planície de inundação do arroio Cadena, demonstrando que a população não respeita as leis como as APPs (Áreas de Preservação Permanente) e constrói suas moradias em áreas impróprias como se observa na figura 38 (X – Z).

Fonte: Trabalho de campo - 2016 Org.: SCALAMATO, A.T.

U V

X Z

Figura 37 - Ruas de acesso a ocupação da Portelinha

Figura 38 - Moradias situadas nas margens do arroio Cadena e sujeitas a inundações

Ainda se encontra uma área desocupada na planície de inundação (figura 39), mas que requer atenção do proprietário e da fiscalização dos Órgãos Públicos, a fim de coibir o avanço das moradias nesse local.

Fonte: Trabalho de campo - 2016 Org.: SCALAMATO, A.T.

Observa-se, assim, que os moradores, passam por muitas dificuldades no lugar, pois não possui infraestrutura e que tudo do que necessitam é muito distante, mas, mesmo assim, preferem permanecer ali, pois têm uma moradia e gostam do lugar, firmando assim um laço afetivo.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente trabalho procurou realizar um resgate histórico do espaço urbano para que assim fosse possível compreender as desigualdades que existem ali existe, o qual, geralmente, possui um centro privilegiado, dotado de infraestrutura, e uma periferia irregular que não possui investimento público e que recebe, cada vez mais, população sem condições financeiras de adquirir um espaço nas áreas mais centrais.

Ao ocupar os espaços urbanos, o homem provoca modificações na paisagem do lugar. Essas alterações são percebidas na vila Lorenzi, verificadas a partir da elaboração dos dois mapas da expansão urbana (2004 e 2015), que, num período de 11 anos, apresentaram alterações significativas.

A partir da descrição geomorfológica, verificou-se que a vila Lorenzi encontra-se na Depressão Periférica Sul-rio-grandense, com topografia suave, marcada pela presença de colinas e alongando-se para as áreas de planície fluvial. Essas características permitiram o processo de expansão urbana na área de estudo, observando-se que o processo de ocupação irregular se iniciou nas áreas de colinas suaves e, posteriormente, expandiu-se para as áreas da planície fluvial, ocupando a margem esquerda do arroio Cadena.

Durante o processo de ocupação, compartimentos do relevo foram modificados, à medida que ocorra a expansão urbana. Porém observa-se que a área mais alterada foi a planície fluvial do arroio Cadena, onde a expansão urbana sobre o relevo representa um risco para a planície, pois a população retira a vegetação e aterra o terreno, fazendo com que essa mesma população sofra a influência dessas alterações, com as inundações no local.

As ocupações da vila Lorenzi, assim como no Brasil, ocorreram devido à falta de alternativa da população de baixa renda, a qual, não possuindo condições de comprar um lugar com infraestrutura, acaba por construir suas moradias em locais impróprios e sem as condições necessárias para um bom padrão de vida.

A vila Lorenzi conta com duas ocupações. A primeira, a da avenida Sol Poente, que era uma área do município de Santa Maria, o qual doou os lotes aos moradores, investindo na área, no ano de 2008, através do Programa de Aceleração do

Crescimento (PAC), oferecendo infraestrutura necessária para melhorar a qualidade de vida da população. A segunda ocupação irregular é a da Portelinha, cuja a população vive até hoje sem as condições ideais para moradia.

As duas ocupações da Vila Lorenzi apresentam diferenças, como no tipo de moradia, sendo que, na Avenida Sol Poente, predominam casas de alvenaria e mistas. No ano de 1996, quando ocorreu o primeiro processo de invasão na vila Lorenzi, as moradias foram construídas de madeira, mas à medida que a população foi adquirindo infraestrutura no local e a certeza de que não perderiam suas casas, estas foram sendo substituídas por construções de alvenaria.

Na Portelinha, o que se nota é o predomínio de casas de madeira, inclusive com cercas de madeira. Nessa área, como se trata de um processo de ocupação de uma propriedade particular, observa-se o baixo investimento nas residências, porquanto existe um litígio na justiça, e os moradores temem ter que desocupar a área.

Na ocupação da avenida Sol Poente, 60% do rendimento das famílias está acima de 2 salários mínimos, enquanto, na Portelinha, a maioria dos moradores possui rendimento de até 1 salário mínimo. Compreendem-se, assim, os motivos que levaram essa população a morar em lugares impróprios para moradias, como a planície de inundação

Em relação a essa diferenciação, observa-se que os moradores enfrentam riscos geomorfológicos diferenciados, uma vez que as moradias localizadas na avenida Sol Poente estão em terrenos em vertentes com certa declividade e na planície de inundação do arroio Cadena (terrenos muito planos). Ainda, enfrentam o processo de inundação e a alta umidade em seus terrenos. Com isso, acabam por alterar a paisagem, pois recorrem à prática de aterros para resolver o problema.

Os moradores da Portelinha vivenciam o alagamento de seus terrenos, mas de intensidade menor, devido ao aterro que foi consolidado quando existia a olaria Portela e, a fim de não sofrerem maiores danos, constroem suas casas em forma de palafitas, altas do chão, evitando a umidade do terreno.

Dessa forma, os moradores entrevistados percebem a relação entre a pluviosidade e o processo de inundação com umidade de seus terrenos e procuram resolver o problema aterrando os mesmos ou construindo casas altas do chão.

As características semelhantes, encontradas nas duas áreas, correspondem ao principal motivo de morar na vila Lorenzi, porquanto os moradores elencaram a necessidade de sair do aluguel ou da casa dos parentes e assim possuir a própria casa.

O grau de escolaridade das duas ocupações é um item preocupante, que merece grande atenção, visto que as duas áreas entrevistadas demonstram um baixo nível de escolaridade. A maioria da população não possui o ensino fundamental completo, o que reflete no tipo de ocupação que exercem, estando empregados no setor terciário informal. O perfil educacional apresenta reflexo na percepção dos moradores e na configuração da paisagem, observando-se, com isso, a falta de cuidado que a população possui com o meio ambiente, uma vez que se verificou uma grande quantidade de lixo nas ruas e próximo ao arroio Cadena, principalmente, nas adjacências da Portelinha.

Assim, como os problemas são diferenciados e as características socioeconômicas e ocupacionais são peculiares de cada área de ocupação, as entrevistas e a visita ao local demonstram que todos possuem consciência dos riscos que enfrentam, mas não compreendem que estão alterando o relevo do local consequentemente.

Embora a população da vila Lorenzi passe por diversos problemas, como, alagamento de suas casas, distância de tudo de que necessitam e falta de infraestrutura, possui um sentimento de afetividade com o lugar e procura dessa forma, adequar o ambiente aos seus interesses e bem-estar.

Verificou-se que o poder público realizou melhorias na avenida Sol Poente, visto que era uma área pública (de propriedade do Município), e recebeu investimentos através do Programa de Aceleração para o Crescimento (PAC). Mas isso não significa que o projeto trouxe melhorias consideráveis para a população residente, já que a obra foi entregue sem garantir melhorias para os moradores, como calçamento, impedindo, assim, a passagem do transporte coletivo, uma reinvindicação da população.

Em relação ao nível de organização da comunidade na melhoria da qualidade ambiental, os moradores relatam que poderiam ser mais unidos na questão do lixo, cuidar para não entupir as bocas de lobo e com o cuidado com a limpeza de seus próprios pátios.

Eles sentem a ausência dos órgãos públicos na comunidade, sentem-se abandonados em relação às melhorias de que necessitam. Embora seja um direito deles contar com a ajuda do poder público, reconhecem que deveriam ser mais unidos para reivindicar as melhorias no local.

Com base no trabalho desenvolvido, percebe-se que o conhecimento geomorfológico da área é indispensável para conhecer as particularidades do relevo e, assim, planejar o processo de ocupação, além de verificar os principais problemas decorrentes da ocupação irregular. Além disso, a área merece atenção dos órgãos públicos na questão do planejamento urbano, com vista a regularizar a ocupação e não permitir um crescimento que altere a paisagem.

A presente pesquisa buscou respostas sobre a percepção dos moradores da ocupação irregular da vila Lorenzi na configuração da paisagem, para isso, verificou-se que os moradores conhecem os problemas da vila Lorenzi, realizam alterações na paisagem visando ao seu bem/interesse próprio e não possuem uma preocupação com a harmonia dessa paisagem.

Além disso, observou-se que os moradores não são unidos para buscar as melhorias necessárias para uma qualidade de vida na vila Lorenzi e, para que isso ocorra, faz-se necessário um trabalho coletivo entre os diversos setores da comunidade, mas especialmente dos moradores locais em compreender que habitam numa bacia hidrográfica que compõe o todo de um sistema e que, para a harmonia dessa paisagem, dependem das suas ações nesse espaço.

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