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Este tópico buscará analisar a necessidade, os requisitos e a possibilidade de sua implementação no Estado de Santa Catarina, considerando a judicialização das demandas de saúde em Santa Catarina, os resultados do Programa SUS Mediado e o custo-benefício de sua implementação.

Inicialmente, discute-se a necessidade de um programa que vise à diminuição da judicialização dos serviços de saúde e garanta o acesso à saúde de forma desburocratizada. No caso de Santa Catarina, essa necessidade está evidenciada pelos números expressivos de judicialização da saúde experimentados pelo Estado. Com efeito, conforme exposto anteriormente, a judicialização das demandas de saúde no Estado de Santa Catarina afetam o orçamento público drasticamente, como se pôde observar no exemplo descrito no capítulo dois deste trabalho, pelo qual se constatou que, no ano de 2014, foram gastos mais de 156 milhões de reais para o cumprimento de ordens judiciais, as quais, somadas, representaram o atendimento de apenas 26 mil pacientes, apesar de esse valor ser o suficiente para manter treze hospitais por dois meses (TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA, 2016).

Ainda, pôde-se perceber que houve um aumento das demandas de saúde em Santa Catarina desde 2008, quando havia 182 processos relativos à saúde em tramitação e já concluídos ou arquivados, até 2017, quando os números já atingiam a cifra de 12.303 processos relativos à saúde em tramitação e já concluídos ou arquivados.

Dessa forma, analisando, de um lado, o aumento da judicialização das demandas da saúde em Santa Catarina e seu impacto no orçamento público, e, de outro lado, os satisfatórios resultados apresentados no Estado do Rio Grande do Norte e em Rondônia, onde o Programa foi capaz de atingir índices na casa de 90% (noventa por cento) de diminuição das ações de saúde ajuizadas pela Defensoria Pública do Estado de Rondônia no ano de 2016, depreende-se que o Estado catarinense também poderá se beneficiar com a implementação dessa iniciativa.

Tais benefícios se estenderão, de uma só vez, em vários âmbitos.

Aos entes estatais, cotidianamente instados a atender pleitos na área da saúde, o Programa possibilitará a atuação articulada em rede para otimização dos serviços e

melhor aproveitamento dos recursos públicos já disponíveis no âmbito da saúde. Além disso, possibilitará a redução das demandas judiciais instauradas nessa seara.

Esses efeitos, em resumo, estão alinhados ao interesse público e, em última análise, beneficiam, principalmente, os cidadãos, tendo em vista a economia gerada com o melhor aproveitamento dos recursos públicos e com a diminuição das ações judiciais.

Além desse efeito “indireto”, os cidadãos se beneficiarão diretamente, pois disporão de um espaço organizado e especialmente destinado à salvaguarda de seu direito à saúde e à garantia do seu acesso à saúde de forma simples e desburocratizada.

Com todos esses efeitos, percebe-se que o acesso à saúde pelo cidadão será garantido principalmente na dimensão da disponibilidade, que se relaciona com a quantidade de serviços de saúde disponíveis ao cidadão quando este precisar deles. Com a aplicação do Programa, visa-se um aumento na disponibilidade dos serviços de saúde que o cidadão poderá alcançar sem a necessidade de acionar o Poder Judiciário.

Ainda, afetará diretamente a dimensão da capacidade de pagamento, pois a diminuição da judicialização dos serviços de saúde gerará economia dos recursos públicos e, consequentemente, o seu melhor aproveitamento, com sua realocação em políticas públicas de saúde.

Quanto aos requisitos, seria necessário um convênio entre a Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina, a Procuradoria-Geral do Estado de Santa Catarina, a Secretária de Saúde do Estado de Santa Catarina e a Defensoria Pública da União por meio de um Termo de Cooperação Técnica, que poderia, inclusive, ser estabelecido nos moldes daqueles confeccionados pelos Estados do Rio Grande do Norte e de Rondônia.

Por fim, é importante destacar que a estrutura necessária para a implementação do Programa não é complexa ou custosa, sendo necessária apenas uma sala com computador e impressora para que sejam realizadas as sessões de mediação e a colaboração entre os partícipes do Programa , sendo que o maior desafio de sua implantação e manutenção está na vontade e cooperação dos órgãos institucionais envolvidos.

Assim, tendo os seus benefícios potencializados pelo fato de que o custo para a implementação e manutenção do Programa são baixos, entende-se aplicável o

Programa SUS Mediado no Estado de Santa Catarina, pois vislumbra-se sua contribuição para a diminuição da judicialização excessiva dos serviços de saúde e para a garantia do direito à saúde e auxílio na obtenção do acesso à saúde ao cidadão.

5 CONCLUSÃO

A presente foi monografia elaborada como critério parcial à conclusão do curso de Direito da Universidade do Sul de Santa Catarina, e buscou analisar a possibilidade da implementação do Programa SUS Mediado no Estado de Santa Catarina como forma de garantia do acesso à saúde e à diminuição da judicialização das políticas públicas de saúde por meio da mediação.

O método de abordagem utilizado para a presente pesquisa foi o indutivo, pois apresentou-se os conceitos operacionais com base na legislação de regência, na doutrina e na jurisprudência e colheu-se, nessas fontes, os elementos relacionados ao assunto pesquisado, alcançando-se um resultado geral e resolvendo-se o problema de pesquisa.

Ainda, a pesquisa se valeu do método de procedimento denominado monográfico, de modo a obter dados acerca do funcionamento do Programa SUS Mediado.

Ademais, quanto aos procedimentos na coleta de dados, a monografia foi desenvolvida a partir de pesquisa dos tipos bibliográfica e documental, buscando-se, nessas fontes, as informações acerca dos assuntos a tratados.

Além disso, a presente monografia valeu-se da abordagem do tipo qualitativa, pois utilizou-se, principalmente, da análise de palavras e ideias, com conteúdo altamente descritivo.

Outrossim, a pesquisa foi do tipo teórica e prescritiva, aquela pois o aprendizado sobre os principais resultados se deu por meio de buscas em fontes bibliográficas e documentais e esta porque a pesquisa apresentou uma possível solução ao problema da judicialização excessiva das políticas públicas na área da saúde.

Para o desenvolvimento do mote da pesquisa, iniciou-se o trabalho com uma contextualização histórica acerca das políticas de saúde pública no Brasil, iniciando- se no século XX, e destacando-se o fato de que, por muitos anos, o interesse do Estado brasileiro quanto à saúde pública possuía como objetivo principal a manutenção do modelo agrário-exportador e não a saúde da população.

Entendendo a evolução histórica das políticas de saúde pública e a obrigação do Estado em promovê-las, este trabalho buscou estudar o direito à saúde garantido de forma universal, igualitária e integral pela Constituição Federal de 1988, e ainda, a

criação e base legal do Sistema Único de Saúde, as dimensões do acesso à saúde e os mecanismos para o acesso à saúde no Brasil.

O segundo capítulo iniciou explicando a judicialização das políticas públicas de saúde no Brasil, trazendo os aspectos positivos e negativos do fenômeno, para, em seguida aprofundar-se no debate acerca das diferenças entre as demandas judiciais que pleiteiam a garantia do mínimo existencial daquelas que buscam a concessão do máximo desejável, observando-se que a teoria da reserva do possível só poderá ser aplicada no segundo caso.

Posteriormente, foram apresentados dados acerca da judicialização das políticas públicas de saúde no Brasil, com foco em Santa Catarina, e as consequências do excesso da judicialização para o orçamento público e o seu peso para a população.

Nesse ponto, observou-se que, devido ao crescente número de demandas pleiteando o fornecimento de tratamentos médicos, foi necessária a uniformização jurisprudencial e a fixação de requisitos para o deferimento dessas demandas, conforme o julgamento do Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas 01 pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina e dos Embargos de Declaração no Recurso Especial de n. 1.657.156-RJ pelo Superior Tribunal de Justiça (Tese 106).

O terceiro capítulo abordou, inicialmente, a mediação como método alternativo de resolução de conflitos, explicando os princípios, objetivos e etapas da mediação e a diferença entre a mediação e a conciliação. Em seguida, explicou-se a importância da utilização da mediação para resolução das demandas de saúde.

Ainda no capítulo derradeiro, explanou-se sobre o Programa SUS Mediado, verificando-se que ele estabelece uma ampla cooperação entre os órgãos envolvidos com o objetivo de diminuir as demandas judiciais por meio de um filtro de atendimento para que só as demandas mais complexas – ou que não foram solucionadas pelo Programa – sejam judicializadas. O funcionamento do Programa ocorre de forma simples, com atendimento ao público e com cooperação técnica entre os partícipes, não sendo necessária, para tanto, a utilização de estrutura complexa ou orçamento dispendioso.

Notou-se que o principal diferencial do Programa está no diálogo institucional realizado entre os partícipes, estabelecido no Termo de Cooperação Técnica, e os resultados apresentados foram positivos durante o período de cooperação entre todos os órgãos participantes.

Ao longo do trabalho, foi possível entender melhor os mecanismos de acesso à saúde no Brasil, explorando algumas de suas múltiplas dimensões, permitindo a compreensão do papel que o direito exerce em seu funcionamento. Por intermédio dessas reflexões, conclui-se que a judicialização, apesar de ser amplamente usada atualmente para o amparo aos direitos não satisfeitos administrativamente pelo Sistema Único de Saúde, cobra um preço caro, pois tem efeitos colaterais, à medida em que desloca recursos que poderiam ir para políticas públicas de saúde de abrangência maior para resolução de casos individuais.

Sob essa ótica, foi estudado o Programa SUS Mediado, ativo atualmente nos Estados do Rio Grande do Norte e de Rondônia, que facilita o acesso à saúde por meio do diálogo institucional, permitindo que tanto o usuário do SUS quanto o Estado cheguem a um acordo onde ambos sejam beneficiados: o usuário com sua demanda atendida mediante um tratamento, medicamentoso ou não, alternativo, e o Estado por meio da economia recursos públicos ora utilizados na solução de demandas judiciais, e que agora poderão ser realocados em políticas públicas de saúde.

Quanto aos recursos necessários para a implantação do Programa, os pré- requisitos são mínimos, sendo necessário apenas uma sala com a quantidade de assentos necessários para a acomodação de todos os envolvidos, um computador com impressora para registro das atividades, e a cooperação dos órgãos públicos de assumir este compromisso tanto com a população quanto com a garantia de saúde que a Constituição Federal traz.

Com base nos dados apresentados, ficou evidenciada a necessidade de um Programa que vise à diminuição da judicialização dos serviços de saúde e garanta o acesso à saúde de forma desburocratizada no Estado de Santa Catarina. Isso porque a judicialização das demandas de saúde aumentou consideravelmente entre os anos de 2007 e 2017 e afeta o orçamento público drasticamente.

Ademais, os resultados do Programa SUS Mediado se mostraram satisfatórios nos Estados em que foi implementado, sendo então um projeto que poderia trazer benefícios se aplicado no Estado catarinense.

Além disso, o principal requisito necessário para a implementação do Programa trata-se da cooperação técnica entre os partícipes, sendo essa a base para o seu funcionamento. A estrutura do Programa, conforme mencionado anteriormente, não é complexa ou custosa.

Os benefícios da implementação do Programa SUS Mediado se estenderiam em vários âmbitos por possibilitar a otimização dos serviços e o melhor aproveitamento dos recursos, reduzir as demandas judiciais relativas ao fornecimento de tratamentos de saúde, desenvolver um espaço focado em resguardar o direito à saúde e, ainda, ampliar a garantia do acesso à saúde de forma gratuita e desburocratizada para cada cidadão.

Assim, confirmou-se a primeira hipótese apresentada na introdução, sendo avaliado, por meio das informações colhidas e a partir do critério do “custo-benefício”, que a implementação do Programa SUS Mediado no Estado de Santa Catarina seria possível e, ao que tudo indica, efetiva para a diminuição dos casos de judicialização das demandas de saúde e para facilitação do acesso à saúde.

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