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Uma segunda hipótese a ser avaliada, foi a de se iniciar o estudo para estabelecer um MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) como ferramenta para a viabilização de modificações ou melhorias de equipamentos para a redução das emissões de CO.

A partir dessa idéia, foi realizada uma análise para identificar os potenciais ganhos com créditos de carbono associados à destinação da matéria orgânica (resíduos de algodão), gerada no processo industrial, para a recuperação de metano. O cenário considerado foi a queima deste material, diretamente na caldeira.

Vale ressaltar que o estudo apresentado nessa seção é apenas inicial, servindo, simplesmente, como um guia para verificar a necessidade de aprofundamento posterior da questão, em vista de ser determinada a viabilidade de futuros projetos.

É muito complexa a determinação da quantidade de metano que pode ser gerada por um aterro sanitário. Ensinas (2003) realizou um detalhado estudo sobre essa questão, num aterro em Campinas - SP. De acordo com os resultados obtidos em seu estudo, o autor chegou à conclusão de que o aterro possuía um potencial inicial de geração de 112,5 kg de CH4/ton de resíduo depositado.

Assumindo-se esse dado para um cálculo preliminar e considerando que a matéria orgânica oriunda do processo produtivo em um mês (330.000 kg) fosse

mandada para um aterro sanitário, tem-se que o potencial de geração de metano por ano seria de 445,5 toneladas.

De acordo com a literatura (SANTOS, 2002; IPCC, 1996) o potencial de aquecimento global do metano para um horizonte de 20 anos é igual a 56 quando comparado ao do CO2 (igual a 1). Para o caso em questão, seriam geradas, então,

24.948 toneladas equivalentes de CO2, na condição analisada.

Confrontando esses dados com as emissões geradas pela queima da mistura, já calculadas na seção anterior, e considerando a quantidade mensal de 330.000 kg de mistura por mês, as emissões anuais geradas pelo CO2 resultante da

queima seriam de 12.895 toneladas. Portanto, através desses resultados há quantidade potencial de 12053 toneladas de CO2 a recuperar, podendo representar,

de acordo com dados financeiros já expostos, um ganho de R$ 128.364,00, ao ano.

Portanto, à primeira vista, deve-se considerar a necessidade de avaliar a viabilidade de um projeto MDL, que venha a contribuir, a partir desses recursos, para a adequação da organização aos futuros limites de emissão de CO.

Diante dos dados apresentados, resta realizar um estudo mais aprofundado, tendo em vista as limitações já discutidas, especialmente, no que tange à capacidade de determinação da geração do metano a partir da decomposição da matéria orgânica gerada no processo produtivo, quando depositada em aterro sanitário.

6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A partir do desenvolvimento e da aplicação do método proposto neste trabalho, confirmou-se a hipótese de que é perfeitamente possível e tecnicamente viável adotar critérios não subjetivos para a avaliação de impactos ambientais dentro da realidade industrial.

A realização deste trabalho de pesquisa possibilitou a enumeração e o estudo de diversos métodos de avaliação de impacto ambiental, que serviram de base para a concepção da metodologia desenvolvida.

Compartilhando da idéia de Rodrigues et al. (2003), em relação aos resultados obtidos, é possível afirmar que o método desenvolvido é dotado de uma grande facilidade na sua aplicação, bem como de um baixo custo, por utilizar planilhas eletrônicas. Além disso, o método permite a adequação de seus indicadores e categorias para diversos tipos de organizações industriais.

Em função dos resultados obtidos na aplicação, constatou-se que há uma boa aderência dos números apresentados nos índices de qualidade ambiental, com as variações do processo produtivo. Essa característica é muito importante quando se está interessado em funcionalidade e aplicabilidade da ferramenta para a tomada de decisões gerenciais. Além disso, no caso específico da aplicação realizada, foi possível ampliar o horizonte da medição do desempenho ambiental da organização, de 4 para 18 indicadores, os quais consideraram a eficiência na utilização de recursos e o controle de efluentes líquidos e de emissões gasosas.

A principal limitação da pesquisa residiu no fato de que a aplicação do método foi realizada numa única planta industrial. Somado a isso, tem-se a questão de que, dentro da realidade têxtil, existem outros parâmetros além dos que foram considerados nesta pesquisa (ex. ruído, resíduos sólidos etc.).

Como foi possível constatar ao longo da pesquisa, a aplicação do método foi muito favorecida pelo fato da empresa estudada já possuir um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) com certificação ISO 14001, uma vez que, numa organização

desse tipo, já está bem difundida a cultura da medição, do uso de indicadores e da tomada de ações em função de dados. Esta condição de favorecimento está relacionada, principalmente, à objetividade e à segurança na aquisição dos dados, o que, provavelmente, seria muito difícil numa empresa desprovida deste tipo de sistema de gestão.

Observou-se, ainda, que outro fator importante e indispensável para uma boa aplicação deste método é o conhecimento do processo produtivo e de suas peculiaridades, por parte de quem analisa os resultados apresentados através dos índices de qualidade ambiental. A partir desse conhecimento, podem ser estabelecidas relações entre os valores de IQA para os diversos indicadores envolvidos. Além disso, torna-se mais fácil perceber quais as variações são intrínsecas aos processos e quais delas devem ser consideradas como desvios, passíveis de tomada de ações corretivas ou preventivas. A ausência desse tipo de conhecimento tende a gerar uma análise simplista dos números, sem que haja uma significativa contribuição no processo de tomada de decisão.

Longe da intenção de esgotar todas as possibilidades, mas no intuito de contribuir com a área de estudos, pesquisas futuras podem ser desenvolvidas no sentido de aumentar a abrangência desta metodologia, inserindo novos indicadores (por exemplo, de caráter sócio-econômico), ou fazendo sua aplicação em organizações de outros ramos industriais. Na mesma linha que foi adotada (têxtil), pode ser interessante a aplicação do método em unidades fabris similares, a fim de verificar a sua capacidade de comparação de resultados de uma forma mais objetiva, por meio dos valores dos índices de qualidade ambiental.

Espera-se, portanto, que este trabalho sirva como incentivo para outras pesquisas na área da avaliação de impactos ambientais na indústria, a fim de que, a partir de um processo de sensibilização do setor industrial em relação à importância das questões aqui discutidas, se possa contribuir para uma sociedade que caminhe para um futuro pautado pelo desenvolvimento sustentável, no qual ciência, tecnologia, preocupação ambiental e responsabilidade social se complementem para o bem de todos.

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APÊNDICE A

9

9

Figura A.1 – Planilha Entrada de Dados. Nesta planilha o usuário deverá preencher o campo referente

ao “ANO” e as células destinadas aos valores medidos para cada indicador, no mês.

DADOS DE ENTRADA DO SISTEMA ANO:

INDICADOR UNIDADE LIMITE JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Consumo de Energia Elétrica kwh/m 2,2

Consumo de Água m³/km 13,5

Consumo de Água (Preparação) m³/km 5

Consumo de Vapor Ton/km 2,6

INDICADOR UNIDADE LIMITE JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

pH - 6 - 10

Vazão m³/dia 5000

Temperatura do Efluente °C 40

Sólidos Sedimentáveis mL/Lh 20

Substâncias Solúveis em Hexano mg/L 100

Sulfeto mg/L 1

Sulfato mg/L 1000

Amônia Total mg/L 50

Índice de Fenóis mg/L 5

Chumbo mg/L 1,5

INDICADOR UNIDADE LIMITE JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Dióxido de Enxofre (SO2) g/10 6

kcal 5000 Monóxido de Carbono (CO) mg/m³ 811 Óxidos de Nitrogênio (NOx) mg/m³ 405,5 Material Particulado g/106kcal 1500

1. Eficiência de Recursos

2. Efluentes Líquidos

1

0

0

ÍNDICES DE QUALIDADE AMBIENTAL ANO: 0

INDICADOR JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Média

Consumo de Energia Elétrica -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Consumo de Água -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Consumo de Água (Preparação) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Consumo de Vapor -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

INDICADOR JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Média

pH -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Vazão -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Temperatura do Efluente -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Sólidos Sedimentáveis -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Substâncias Solúveis em Hexano -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Sulfeto -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- Sulfato -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- Amônia Total -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- Índice de Fenóis -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- Chumbo -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

INDICADOR JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Média

Dióxido de Enxofre (SO2) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Monóxido de Carbono (CO) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Óxidos de Nitrogênio (NOx) -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

Material Particulado -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA

-- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --

3. Emissões Gasosas

QUALIDADE AMBIENTAL GERAL Qualidade Ambiental Média da Categoria

1. Eficiência de Recursos

Qualidade Ambiental Média da Categoria

Qualidade Ambiental Média da Categoria

2. Efluentes Líquidos

Figura A.2 – Planilha IQA. A partir dessa planilha o sistema calcula, automaticamente, os valores de IQA. Está disponível um recurso

EFICIÊNCIA DE RECURSOS ANO: 2005 QUALIDADE AMBIENTAL DA CATEGORIA 0,091

RESULTADOS PARCIAIS MÊS: DEZ

INDICADOR UNIDADE NO MÊS QA

Consumo de Energia Elétrica kWh/m 1,73 0,214 Consumo de Água m³/km 14,87 -0,102 Consumo de Água (Preparação) m³/km 5,28 -0,056 Consumo de Vapor Ton/km 1,80 0,308

GRÁFICOS COMPARATIVOS

Qualidade Ambiental (por indicador)

-0,200 -0,100 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 Seqüência1 0,214 -0,102 -0,056 0,308

Consumo de Energia Elétrica Consumo de Água Consumo de Água (Preparação) Consumo de Vapor

Evolução da Qualidade Ambiental (Eficiência de Recursos)

0,250 0,233 0,266 0,196 0,234 0,209 0,184 0,205 0,129 0,121 0,117 0,091 0,000 0,100 0,200 0,300

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Evolução - Cons. Energia (QA)

0,250 0,286 0,295 0,345 0,323 0,305 0,350 0,300 0,323 0,323 0,309 0,214 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Evolução - Cons. Água (QA)

0,004 0,127 0,217 0,160 0,008 -0,102 -0,006 0,075 -0,064 -0,047 -0,030 -0,034 -0,200 -0,100 0,000 0,100 0,200 0,300

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Evolução - Cons. Água (preparação) (QA)

0,558 0,314 0,240 0,113 0,204 0,162 0,186 0,339 0,084 0,074 -0,056 0,027 -0,100 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500 0,600

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Evolução - Cons. de Vapor (QA)

0,189 0,204 0,310 0,251 0,249 0,377 0,192 0,215 0,140 0,135 0,196 0,308 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Figura A.3 – Aspecto da Planilha de Categoria utilizada para a visualização de dados e resultados. A

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