• Nenhum resultado encontrado

Preceitos da Escola dos Annales como enriquecedores da abordagem geracional:

No documento Importância e urgência de uma revisão na (páginas 89-100)

7. Uma proposta de evolução para a abordagem geracional: a Escola dos Annales

7.6. Preceitos da Escola dos Annales como enriquecedores da abordagem geracional:

Um dos críticos de maior profundidade a Escola dos Annales é o autor francês François Dosse, particularmente em sua obra “A História em Migalhas” (DOSSE, 2002). Segundo ele, há ruptura entre as duas primeiras gerações dos Annales e a chamada Nova História, da terceira geração, que se esconderia na busca das tradições, ao valorizar o tempo que se repete, as voltas e reviravoltas dos indivíduos. O discurso dos historiadores seria uma resposta à transformação concreta da sociedade e confere consistência temporal a essas medidas pontuais ao se interrogar sobre “o funcionalismo da família, sobre o lugar e a imagem da criança, sobre o papel da disciplina, sobre as práticas contraceptivas do tempo antigo. Na falta de projeto coletivo essa pesquisa faz-se mais pessoal e mais local” (DOSSE, 1992). Como ressalta Oliveira (2011), assim, o povo ressurgiria nesse discurso antropológico como material estético em seus fatos e gestos cotidianos. Assim, há uma troca da história econômica e social, segundo Dosse (1992), por uma história cultural que cresce de maneira espetacular.

O problema dessa abordagem é que: essa história das mentalidades tem como fundamento o nível inconsciente das práticas sociais, o pensamento coletivo automático de uma época ou de um grupo social. Essa história, em segundo momento, desvia para a antropologia. De substantiva passa a objetiva. A questão do pesquisador é, então o modo de funcionamento, mais do que o porquê da mudança. Realçam-se as continuidades. Daí resulta a minoração das rupturas e o deslocamento do aspecto social para o cultural. Para o autor o grupo da Nova História não amplia a visão do social para o cultural, mas faz uma substituição daquele por este (DOSSE, 1992 apud OLIVEIRA, 2011).

Na interpretação de Dosse (1992), a substituição citada implica em perdas de profundidade de análise, e justificando análises superficiais e descritivas que apresentam enorme apelo midiático na mídia francesa, em detrimento da perda da

visão da totalidade. Não se busca mais conectar os múltiplos objetos da história em um conjunto racional (DOSSE, 1992). Contenta-se com causalidades específicas das séries e tal ou tal série. Pelo contrário, a via que se olha a certo número de historiadores é procurar, para além da multiplicação de temporalidades e objetos, o entrelaçamento dos últimos em uma articulação que seja mais conveniente àquilo que é específico de tal ou tal movimento histórico (DOSSE, 1992).

Os pontos levantados por Dosse (1992) mostram-se pertinentes e incômodos não apenas para a proposta dessa pesquisa, em que se propõe a adotar inovações processuais preconizadas pela Escola dos Annales, mas, mais amplamente, para a própria fundamentação das Teorias Geracionais em sua função caracterizadora. Através de raciocínio cuidadoso e embasado, Dosse (1992) questiona que a fragmentação, ou a utilização de fontes alternativas sirva como subterfúgio conceitual para conclusões mais midiáticas e interessadas. Curiosamente, esse ponto de vista coincide com diversas menções minhas no decorrer da produção desse projeto, e traduz-se, paradoxalmente, na principal razão para a relevância da escolha do foco a ser dado ao objeto. A limitação da abordagem existe, e é reiterada pelos próprios teóricos da Escola dos Annales, e demanda atenção e cuidado para sua aplicação correta – e esse obstáculo acompanhará o futuro do trabalho. Cabe, entretanto, duas ressalvas que tornam as críticas de Dosse (1992) de menor risco para uma empreitada como a que se propõe aqui: nessa pesquisa, o que se pretende é acrescentar novas abordagens aos trabalhos metodológicos já realizados, e não os substituir. A profundidade que se pretende é maior, já que análises clássicas da história socioeconômica seriam acrescidas de novos olhares, e não substituída por ela na consolidação analítica. Além disso, é suposição repetidas vezes aqui e sustentada por diversos dos teóricos abordados, que em épocas em que o potencial influenciador dos momentos sociais é maior, fatores cotidianos e culturais podem ter maior impacto nos valores e comportamentos (ABOIM; VASCONCELOS, 2014). Assim, considerando o momento e perfil de consumo de informações, a análise ampliada pode trazer mais fluidez e completar as lacunas deixadas pela historiografia tradicional, e não o contrário.

Considerações Finais

A perspectiva analítica de abordagem geracional apresenta na atualidade potencial e urgência nunca antes observados. A maior expectativa de vida, menor índice de natalidade, as possibilidades da tecnologia, novos processos educacionais, características da urbanidade e globalização em seus amplos sentidos são alguns dos fatores sócio-históricos que conferem relevância e à compreensão das gerações, suas motivações e valores que influenciarão suas atitudes e, por consequência, aquelas da sociedade que constroem.

Há vasta e rica literatura conceitual sobre a relevância da abordagem geracional, com considerações sobre o importante potencial dessa visão, que concluem que a metodologia consegue atingir níveis de profundidade importantes, inclusive permitindo desvelar as próprias tendências de identidade dos sujeitos e sociedades. E, interessantemente, essas análises teóricas vêm de diversas diferentes perspectivas. Se as análises iniciais se concentraram em filósofos, elas foram sendo agregadas a outras sociológicas, antropológicas, econômicas, mercadológicas, pedagógicas, mais uma vez simbolizando a multiplicidade e atualidade de sua utilidade.

Sua aplicação, entretanto, ainda continua limitada por uma série de dificuldades de aceitação ou aplicação, que muitas vezes de fato reduzem sua relevância potencial. No Brasil, a identificação das gerações e critérios para análise, pesquisa e embasamento para estratégias e políticas públicas e privadas, ainda é conceito inexplorado. Há, por exemplo, dificuldade em se identificar autores que tenham profundidade e reconhecimento no tema. A carência de consolidação e estatura em sua concepção e aprofundamento, consequentemente, inviabiliza sua utilização. Com a aceleração característica da pós-modernidade pela qual passamos, a abordagem geracional pode e deve se tornar uma ferramenta rica e produtiva para compreensão e análise de uma época, trazendo uma nova e refrescante perspectiva, desde que solidamente embasada e aprofundada.

Além da especificidade geográfica e cultural, também faz-se importante a discussão de uma nova abordagem conceitual à análise geracional. Na literatura disponível, em

sua quase totalidade referente aos Estados Unidos e Europa Ocidental, os marcos geracionais são definidos por temas eminentemente históricos e/ou demográficos, com um claro viés historiográfico tradicionalista, em que eventos econômicos ou políticos têm precedência na determinação e caracterização do perfil das gerações. Entretanto, considerando as mudanças de costumes e acessos no passado recente, não se pode minimizar a influência de novos hábitos e tecnologias no comportamento dos sujeitos, em específico, e de sua geração, em termos coletivos. Assim, parece natural que uma nova caracterização procure em aspectos culturais dos sujeitos, analogamente aos preceitos da História Nova.

Apenas a partir dessa abordagem revisada conforme considerações acima seria possível, então, estudos mais apropriados sobre as implicações geracionais na educação e cultura. E elas existem em diversos níveis fundamentais, como, por exemplo, utilização de tecnologias educacionais, gaps geracionais instrutor/ alunos, convivência multigeracional, rápida obsolescência do conhecimento, facilidade de acesso a dados e informações, novas necessidades profissionais, mudanças no processo cognitivo, entre outros.

Se bem aplicada, a utilização dessa abordagem revisitada pode abrir um vibrante e virtualmente contínuo campo de análise, já que futuras utilizações podem ocorrer em inúmeros níveis, como, para citar os mais óbvios, educacional, cultural, mercadológico, mercado de trabalho, relações familiares, estudos inter-geracionais, entre muitos outros

Referências Bibliográficas

ABOIM, S.; VASCONCELOS, P. From political to social generations. A critical reappraisal of Mannheim’s classical approach. Lisbon, Portugal. European Journal of Social Theory, v. 17, n. 2, p. 165-183, 2014.

ABRAMS, P. Historical sociology. Somerset, England. Shepton Mallet: Open Books. 1982.

ALEXANDER, J. C. Toward a theory of cultural trauma. In: ALEXANDER et al. Cultural trauma and collective identity. Berkeley, CA : University of California Press. 2004. p. 620-639.

ALWIN, D. F.; et al. Political attitudes over the life span: The Bennington women after fifty years. Madison, WI, US: University of Wisconsin Press. 1991.

ALWIN, D. F.; MCCAMMON, R. J. Generations, cohorts, and social change. In: MORTIMER, J. T.; SHANAHAN, M. J. Handbook of the life course. Boston, MA. Springer, 2003. p. 23-49.

ALWIN, D. F.; MCCAMMON, R. J. Rethinking generations. Research in Human Development, v. 4, n. 3-4, p. 219-237, 2007.

AMAZON.COM. Busca pelo termo ‘generation’. Disponível em:

<https://www.amazon.com/s/ref=nb_sb_noss_2?url=search-alias%3Dstripbooks&field-keywords=generation>. Acesso em 06 de junho de 2017. BANCO MUNDIAL. The World Bank. Data Bank. World Development Indicators. 2018.

Disponível em:

<http://databank.worldbank.org/data/reports.aspx?source=2&series=NY.GDP.MKTP. KD.ZG&country=BRA#)>.

BARNES, K. et al. Teaching and Learning with the Net Generation. Innovate: Journal of Online Education, v. 3, n. 4, p. 1, 2007.

BAUMAN, Z. Between us, the generations. In LARROSA, J. On generations. On coexistence between generations, Barcelona: Fundació Viure i Conviure, 2007. p. 365-376.

BECK, U. et al. Reflexive Modernisation: Politics, Tradition and Aesthetics in the Modern Social Order. Redwood City, CA: Stanford University Press 1994.

BECK, U. The Social Morals of an Individual Life. Cultural Values. v 1, n.1. p. 118– 126. 1997.

BODNAR, J. Generational memory in an American town. Cambridge, MA. The Journal of Interdisciplinary History, v. 26, n. 4, p. 619-637, 1996.

BOURDIEU, P. In other words: Essays towards a reflexive sociology. Redwood City, CA: Stanford University Press, 1990.

BRASIL. Ministério da Educação. Censo da Educação Superior 2012. Brasília. 2012 Disponível

em:<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias

=14153-coletiva-censo-superior-2012&category_slug=setembro-2013-pdf&Itemid=30192)>.

BRAUDEL, F. Histoire et sciences sociales: la longue durée. Paris: Annales. Histoire, Sciences Sociales. EHESS, p. 725-753. 1958.

BRAUNGART, R. G. College and noncollege youth politics in 1972: An application of Mannheim's generation unit model. Washington, DC, Journal of youth and adolescence, v. 5, n. 4, p. 325-347, 1976.

BRAUNGART, R. G.; BRAUNGART, M. M. Life-course and generational politics. Annual Review of Sociology, v. 12, n. 1, p. 205-231, 1986.

BURKE, P. A Escola dos Annales 1929-1989: A Revolução Francesa da historiografia. Tradução de Nilo Odália, São Paulo, Editora Universidade Estadual Paulista, 1992. BURKE, P. Os fundadores: Lucien Febrev e Marc Bloch. São Paulo: Editora Universidade Estadual Paulista, 1997.

CALLIARI, M.; MOTTA, A. Código Y – decifrando a geração que está mudando o país. São Paulo: Ed. Évora, 2012.

CARTER, D. J. Affirming diversity: The sociopolitical context of multicultural education. Cambridge, MA. Harvard Educational Review, v. 74, n. 4, p. 465, 2004.

CARVALHO, J. O conceito de circunstância em Ortega y Gasset. Universidade Federal de São João del-Rei. Florianópolis, EDUFSC. Revista de Ciências Humanas, v. 43, n. 2, p. 331-345, Outubro de 2009, 2009.

CAVALLI, A. Generations and value orientations. Social Compass, v. 51, n. 2, p. 155-168, 2004.

COMTE A. Cours de philosophie positive, Vol. 1-2, Paris: Hermann [The positive philosophy, Sunrise, FL.: AMS, 1987] [1830-1842], 1998.

COMTE, A. Système de politique positive; ils sont cités d'après l'édition donnée par la. Paris: Librairie positiviste Georges Crès & Cie, 1912

CORSTEN, M. Between constructivism and realism: Searle's theory of the construction of social reality. Philosophy of the Social Sciences, v. 28, n. 1, p. 102-121, 1998. CORSTEN, M., The Time of Generations. Time and Society, v. 8, n. 2, p. 249-272. 1999

CUI, Y. et al. Cause-related marketing: How generation Y responds. International journal of retail & distribution management, v. 31, n. 6, p. 310-320, 2003.

DILTHEY, W. Introduction to the Human Sciences, In idem, Selected works, Vol. I, Princeton: Princeton University Press [ "Einleitung in die Geisteswissenschaften", in idem, Gesammelte Schriften, Band 1, Leipzig, 1914] [1883], 1989.

DỌMINGUES, J. M. Sociological Theory and Collective Subjectivity. London: Palgrave Macmillan., 1995.

DOSSE, F. A história em migalhas. Dos Annales à nova história. Campinas. Editora Ensaio (Editora da Unicamp) v. 2, 1992.

DUNHAM, C. C. Generation units and the life course: A sociological perspective on youth and the anti-war movement. Laramie, WY. JPMS: Journal of Political and Military Sociology, v. 26, n. 2, p. 137, 1998.

EISENSTADT, S. N. De geração a geração. Editora Perspectiva, 1956.

ELLIOT, C.; REYNOLDS III, W. Making it Millennial. Public policy and the next generation. A GovLab report. Deloitte University Press. April 02, 2014. 2014

EMANUEL, J. The Millennials: assessing the next generations of academic librarians. Columbia: University of Missouri, 2012.

ÊXODO. In: BÍBLIA, Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Edição rev. e atualizada no Brasil. Brasília: Sociedade Bíblia do Brasil, 1969

FEBVRE, L. P. V. Combats pour l'histoire. Paris: Librairie Armand Colin,1953.

FEIXA, C.; LECCARDI, C. O conceito de geração nas teorias da juventude. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 25, n. 2, p. 185-204. 2010.

FRIESTAD, M.; WRIGHT, P. The next generation: Research for twenty-first-century public policy on children and advertising. Journal of Public Policy & Marketing, v. 24, n. 2, p. 183-185, 2005.

GOOGLE NOTÍCIAS. Busca pelo termo ‘Geração’- 900 mil menções. 2017. Disponível em:<https://www.google.com.br/search?biw=1366&bih=662&tbm=nws&ei=oH3WWs 3IFoSVwgTd_I_oBg&q=gera%C3%A7%C3%A3o&oq=gera%C3%A7%C3%A3o&gs_

l=psy-ab.3..0l10.472.1378.0.1634.7.5.0.2.2.0.170.700.1j4.5.0....0...1c.1.64.psy-ab..0.7.705....0.RvjTasclvMk >. Acesso em 6 de junho de 2017.

GOVERNMENT OFFICE FOR SCIENCE. Future of an Ageing Population. UK. Foresight. 2016.

HOMERO. Ilíada. São Paulo: Editora Berlendis & Vertecchia; Edição: 1. 2007.

IKEDA, A. A.; et al. O uso de coortes em segmentação de marketing. O&S. Organizações & Sociedade, v. 15, n. 44, p. 25-43, 2008.

IPSOS. Estudo Geral de Meios – 2015 a 2017. 2017.

KERTZER, D. I. Generation as a sociological problem. Annual review of sociology, v. 9, n. 1, p. 125-149, 1983.

KETTLER, D. et al. Karl Mannheim and the Legacy of Max Weber. Retrieving a Research Programme. London, UK: Routledge. 2008

KOHLI, M. The problems of generations: Family, economy, politics. Budapest, Hungary: Collegium Budapest/Institute for Advanced Study, 1996.

KRIEGEL, A.; HIRSCH, E. Generational difference: The history of an idea. Daedalus, p. 23-38, 1978.

LAHIRE, B. The Plural Actor. Cambridge: Polity; 1 edition. 2011.

LANG, K.; et al. Collective memory and political generations: A survey of German journalists. Political Communication, v. 10, n. 3, p. 211-229, 1993.

MACKY, K. et al. Generational differences at work: Introduction and overview. Journal of Managerial Psychology, v. 23, n. 8, p. 857-861, 2008.

MAFFESOLI, M. O tempo das tribos. O declínio do individualismo nas sociedades de massa. 2a ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária; 1998.

MAGALHÃES, L., A trajetória das gerações brasileira entre 1926 e 1975: um estudo sócio-demográfico, Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação da Universidade de Campinas, Campinas, 1999

MANNHEIM, K. Diagnosis of our Time. Wartime Essays of a Sociologist. London: Kegan Paul. 1943.

MANNHEIM, K. Essays on the Sociology of Knowledge. New York: Harcourt, Brace & World, 1952.

MANNHEIM, K. Sociology as Political Education. New Brunswick, New Jersey: Transaction. 2001.

MANNHEIM, K. The problem of generations. In: KEESKEMETI, P. Essays on the Sociology of Knowledge. New York: Oxford University Press. 1952. p. 276-320

MANNHEIM, K. The problem of the intelligentsia: an inquiry into its past and present role. In: MANHEIM, E.; KEESKEMETI, P. Essays on the Sociology of Culture, London:Routledge Kegan Paul .1956. p. 91-170

MARÍAS, J. El metodo histórico de las generaciones. Madri. Alicante : Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes. [2014] Edición digital, Revista de Ocidente, 1949

MARÍAS, J. Introdução à filosofia. São Paulo: Editora Duas Cidades. 1947.

MARÍAS, J. La filosofía española actual. Alicante : Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, [2012] 2ª ed. de Buenos Aires, México, Espasa Calpe, 1948.

MATEUS. In: BÍBLIA, Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Edição rev. e atualizada no Brasil. Brasília: Sociedade Bíblia do Brasil, 1969

MAURER, A. L. As gerações Y e Z e suas âncoras de carreira: contribuições para a gestão estratégica de operações. 2013. Dissertação (Mestrado Profissional em Administração) –Santa Cruz do Sul, RS: Universidade de Santa Cruz do Sul, 2013. MCCRINDLE, M. New generations at work: Attracting, recruiting, retaining and training generation Y. McCrindle Research, 2006.

MCCRINDLE, M. The ABC of XYZ : understanding the global generations. Sydney : UNSW Press, 2014.

MCCRINDLE, M. Understanding generation Y [online]. Principal Matters, n. 55, p. 28-31, 2003.

MENTRÉ, F. Les Générations Sociales. Paris, Editions Bossard 1920.

MEREDITH, G., et al. Defining markets, defining moments: America’s 7 generational cohorts, their shares experiences and why business should care. New York: Hungry Minds, 2002.

MEREDITH, G.; SCHEWE, C. The power of cohorts. American Demographics, v. 16, n. 12, p. 22-28, 1994.

MILL, S. Ensaio sobre a Liberdade. Lisboa. Arcádia.1964

MOREIRA, A; KRAMER, S. Contemporaneidade, Educação e Tecnologia. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 1037-1057, out. 2007

MOTTA, P. C. et al. Generational marketing: exploring cohort-programmed values and their implications on cross-cultural variations in consumer behavior between Brazil and

United States. Revista Portuguesa de Marketing, ano 6, n. 12, p. 11-21, 2º sem. 2002.

MUNRO, C. R. Mentoring needs and expectations of generation-y human resources practitioners: Preparing the next wave of strategic business partners. Journal of Management Research, v. 1, n. 2, 2009.

OLIVEIRA, E. P. Considerações sobre a Escola dos Annales: o debate entre Peter Burke e François Dosse.In: Simpósio Nacional de História, XXVI São Paulo, julho 2011. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH. Disponível em:<http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1301271961_ARQUIVO_Co nsideracoes_sobre_Annales.pdf>

ORTEGA Y GASSET, J. "La idea de las generaciones", El tema de nuestro tiempo, Obras completas, Vol. 3, Madri: Revista de Occidente, pp. 145-156 [The modern theme, Nova York: Harper & Row, 1961] [1923]. 1966

ORTEGA Y GASSET, J. Man and Crisis. New York: W.W. Norton, 1958.

ORTEGA Y GASSET, J. The Modern Theme. United States by W. W. Norton Company, Inc., 1933.

PARSONS, T. The Talcott Parsons Reader. New Jersey: Blackwell Publishing, 1999. PILCHER, J. Mannheim's sociology of generations: an undervalued legacy. British Journal of Sociology, v. 45, n. 3. p. 481-495, 1994.

PRENSKY, M. Digital Natives, Digital Immigrants – Part1. On the Horizon, v. 9 n. 5, pp.1-6. 2001.

ROGLER, L.H. Historical Generations and Psychology –The Case of the Great Depression and World War II. American Psychologist, v.57, n.12, 2002.

RYDER, N. B. The cohort approach: Essays in the measurement of temporal variations in demographic behavior. Dissertations on Sociology, Arno Press, New York, 1980. RYDER, N.B. The cohort in the study of social change. American Sociological Review v. 30, n.6. p. 843–61. 1965.

SCHEWE, C. D.; MEREDITH, G. Segmenting global markets by generational cohorts: determining motivations by age. Journal of Consumer Behavior, v. 4, n. 1, p. 51-63, Oct. 2004.

SCHUMAN, H., RODGERS, W. L. Cohorts, chronology, and collective memories. Public Opinion Quarterly, v. 68, n. 2, p. 217-254, 2004.

SCHUMAN, H.; et al.. The generational basis of historical knowledge. , In PENNEBAKER, J.W. et al. (eds) Collective Memory of Political Events. Social Psychological Perspectives. Mahwah, NJ: Erlbaum. 1997.

SCHUMAN, H.; SCOTT, J. Generations and collective memories. American sociological review, 54. p. 359-381, 1989.

SMOLA, K. W.; SUTTON, C. D. Generational differences: Revisiting generational work values for the new millennium. Journal of organizational behavior, v. 23, n. 4, p. 363-382, 2002.

STACK, C. B.; BURTON, L. M. Kinscripts: Reflections on family, generation, and culture. GLENN, E.N. et al. (eds) Mothering: Ideology, experience, and agency. London, England: Routledge1994. p. 33-44,

STRAUSS, W; HOWE, N. Generations: The history of America’s future, 1584 to 2069. New York: Harper Perennial. 1991.

TAPSCOTT, D. Growing up digital: the rise of net generation. New York: McGraw- Hill, 1998.

TWENGE, J. M. Generational changes and their impact in the classroom: Teaching Generation Me. Medical education, v. 43, n. 5, p. 398-405, 2009.

VAN WEL, F. A culture gap between the generations? Social influences on youth cultural style. International journal of adolescence and youth, v. 4, n. 3-4, p. 211-228, 1994.

VEÇOSO, M. A evolução da Estratégia de Segmentação. Mundo do Marketing. Planejamento Estratégico. 13 de outubro de 2016. 2016. Disponível em: <https://www.mundodomarketing.com.br/artigos/marcos-vecoso/36859/a-evolucao-da-estrategia-de-segmentacao.html>.

WELLER, W. A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim. Revista Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, Brasília Maio/Ago. 2010, p. 205- 224. 2010.

WHALEN, J, FLACKS, R. Beyond the Barricades: The Sixties Generation Grows Up. Philadelphia, PA: Temple University Press. 1989.

WHITE, H. C. Succession and generations: looking back on chains of opportunity. In: BECKER, H.A. (ed.) Dynamics of Cohort and Generations Research. Amsterdam: Thesis Publishers. 1992

WIKIPEDIA. Geração. Gráfico descritivo no verbete Geração. 2016. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o>.Acesso em 4 de junho de 2016.

WILLIAMS, K. C.; PAGE, R. A. Marketing to the generations. Journal of Behavioral Studies in Business, v. 3, p. 1, 2011.

ZURAVIN, S.; et al. The intergenerational cycle of child maltreatment: Continuity versus discontinuity. Journal of interpersonal violence, v. 11, n. 3, p. 315-334, 1996.

No documento Importância e urgência de uma revisão na (páginas 89-100)