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Princípios fundamentais para a apresentação de informação e de propostas de

5. Princípios fundamentais para a avaliação de websites educativos para o pré-escolar

5.3. Princípios fundamentais para a apresentação de informação e de propostas de

websites

A produção de um website pedagógico para o pré-escolar implica conhecimentos sobre este público, nomeadamente, a estrutura curricular a que atende e o seu nível de desenvolvimento (Carrillo e García, 2007).

As Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar (Ministério de Educação, 1997) apresentam todos os requisitos fundamentais para aprendizagem das crianças com idades compreendidas entre os três e os seis anos. Estas dividem as aprendizagens e as competências em oito áreas de conteúdo: a de formação pessoal e social, a de expressão motora, a de expressão dramática, a de expressão plástica, a de expressão musical, a de domínio da linguagem oral e abordagem à escrita, a de domínio da matemática e a de conhecimento do mundo.

Existem websites que abarcam apenas uma área de conteúdo específica (como por exemplo os destinados à narração de histórias), enquanto outros são mais abrangentes. No entanto, em ambos os casos, é necessário verificar se cumprem as exigências emanadas pelo Ministério da Educação.

Determinados websites abrangem diferentes níveis de escolaridade. Quando isto acontece é importante constatar se o identificam em cada actividade (Carvalho, 2006).

O conteúdo informativo suporta os alicerces da aprendizagem. Tal motivo, acentua o número de exigências incrementadas a este nível.

A fidedignidade é uma condição primordial no âmbito do ensino. Toda a teoria transmitida deve ser sempre comprovada. Para assegurar o cumprimento deste parâmetro é importante analisar diferentes indicações inerentes ao próprio website. A formação e a experiência pedagógica do autor, são um óptimo indicador de confiança (Bocklaschuk e Caisse, 2001). A existência de bibliografia e as hiperligações a outros

websites permitem, também, verificar a veracidade, nomeadamente se forem de

qualidade e exclusivamente relativos à temática apresentada (Carvalho, 2006). Pode-se, ainda, conferir se outros websites de referência possuem hiperligações àquele que constitui o objecto de análise (Diago, 2005). Isto pressupõe que o seu conteúdo foi verificável e que, possivelmente, se encontra correcto. Outro meio de identificar a

exactidão é através da comparação com outros sites que abarquem o mesmo tema (Herring, 2011).

É importante verificar se existe rigor científico e se a informação se apresenta completa (Beck, 1997; Kapoun, 1998; Grassian, 2000, cit. Carvalho, 2006). É, ainda, de assinalar que quanto mais elevado for o número de conteúdos, mais produtivo será o site (ALSC, 1997).

O objectivo de um website educativo é instruir, sendo o currículo escolar um dos instrumentos de análise imprescindíveis para a sua construção. Por este motivo, devem- se utilizar informações válidas baseadas em pesquisas e estudos comprovados (Boklaschuck e Caísse, 2001).

Quando se visita um website procura-se saber, desde o principio, se a abordagem realizada a partir da temática tem qualidade. Alguns dos critérios de avaliação nesta área são a sua amplitude, a sua profundidade, o seu rigor e a sua objectividade (Carvalho, 2006). A isto acrescenta-se a importância de apresentar evidências que comprovem o que se defende (Mardis e Ury, 2003, cit. idem).

Sempre que um autor pretende colocar a sua opinião pessoal, deve referi-lo. O usuário precisa de conhecer onde se encontram os factos, as opiniões e os dados fantasiosos (Graells, s/d). Quando o educador se depara com esta situação pode analisar se as convicções do autor são lógicas ou se baseiam em experiências e pesquisas fundamentadas e relevantes para poderem ser trabalhadas. Pode inclusive, tirar partido das mesmas para promover debates com os seus alunos. Nestes casos é necessário assegurar se esse conteúdo respeita os princípios éticos e morais, uma vez que alguns

websites dispõe conteúdos impróprios que visam persuadir ao invés de informar

(Boklaschuk e Caisse, 2001). Isto torna-os inapropriados para o ensino. Como constata Herring (2011: 42): “Reliable sites do not display racist, sexist or extreme political

views, and do no attempt to present views of others which are false”.

A originalidade da informação é outro elemento de avaliação a considerar (Smith, 2005, cit. Carvalho, 2006). É importante que um website seja inovador e consiga distinguir-se dos restantes. Pode apresentar informação relevante, interessante e pouco desenvolvida, sem nunca excluir a sua validade. Hassan, Fernández e Iazza (2004), focam este aspecto criativo e acrescentam outras propostas que visam melhorar a qualidade informativa e textual. Entre elas, são de destacar a exposição dos conteúdos segundo uma estrutura piramidal (onde se introduz no início a informação mais relevante), a divisão de parágrafos de acordo com o tipo de assunto abordado e a

utilização de vocabulário e de linguagem adaptada aos destinatários. Este modo de redigir textos na web torna-se apropriado, devido ao facto de, na maioria dos casos, os internautas não lerem os textos linearmente, mas apenas algumas palavras ou frases que consideram relevantes. Como utilizam um método de leitura fragmentada, o corpo textual deve encontrar-se o mais simplificado possível (Lencastre e Chaves, 2008).

A informação exposta num website torna-se acessível para um grande número de leitores, por isso, o seu processo de redacção deve ser bem estruturado. Nomeadamente no caso dos utilizadores mais novos, que se encontram na fase inicial de contacto com o texto escrito, é importante ter cuidado com a forma como se redige a informação. Partindo deste princípio deverá ser isenta de erros gramaticais e ortográficos (Carvalho, 2006). Devem-se, assim, evitar “las vulgarizaciones, simplificaciones e imprecisiones” (Carrillo e García, 2007: 381) O mesmo acontece com o texto falado que requer alguma rigorosidade a nível gramatical e prosódico (Carvalho, 2006).

Para que exista uma percepção adequada, é importante que a pronúncia se encontre correcta a nível fonológico e que a visualização das palavras ortográficas seja perceptível. Se o texto escrito, for acompanhado por uma leitura auditiva, torna-se não só, mais facilmente compreendido, como também, possibilita o reconhecimento automático das letras. Isto permite às crianças comparar as palavras escritas com as reproduzidas oralmente e, consequentemente, construir o seu vocabulário de leitura (Druin, 2009). O Ministério da Educação (1997) indica que a linguagem oral e escrita, são competências que se adquirem na educação pré-escolar. Portanto, é de todo o interesse que as crianças tenham contacto e se familiarizem, desde cedo, tanto com textos orais como escritos. Deste modo, desenvolvem a sua linguagem, aumentam o seu vocabulário e começam a reproduzir frases cada vez mais correctas e complexas. Se a informação a que acedem utiliza uma linguagem incorrecta, naturalmente, isso irá traduzir-se em consequências no seu desenvolvimento linguístico. Por outro lado, este tipo de erros representa um certo descuido e ignorância, levando o utilizador a questionar a qualidade dos conteúdos informativos.

O usuário necessita de saber se a informação está actualizada. Como a investigação implica a constante descoberta de novos conhecimentos, a teoria encontra- se em constate renovação. Ao longo do tempo os factos são aprimorados ou refutados, pelo que a sua validade nunca é constante. Assim, algumas informações válidas no passado, podem ser consideradas erróneas no presente. Face a esta situação, é importante que os visitantes do website procurem saber qual a data em que cada uma foi

redigida. Para que tal seja possível o seu autor deve colocar em cada documento a data em que o escreveu, a data em que o introduziu na web e a data da sua última actualização ou revisão (Beck, 1997, Grassian, 2000, cit. Carvalho, 2006). Esta selecção de materiais web, baseados na sua actualização não se considera um critério absoluto, pois o facto de um texto ter sido elaborado a alguns anos atrás não significa que já esteja desactualizado ou menos fundamentado que os mais actuais (Herring, 2011).

Cada texto deve conter o nome do seu autor, entre outras informações relevantes que atestem à sua especialização dentro da área. Na ausência destas referências a responsabilidade do conteúdo recai sobre o responsável pelo website. O seu correio electrónico é outro dado que é útil acrescentar, pois permite aos leitores contactarem-no para esclarecer determinados assuntos (idem).

A aprendizagem no pré-escolar realiza-se, maioritariamente, através de actividades lúdico-pedagógicas. As crianças sentem-se motivadas para aprender quando se vêem envolvidas em brincadeiras que obedecem a regras simples e dispõem de estratégias didácticas que apelem ao divertimento (Mouro e Stefani, 2007).

A maioria dos websites para a infância possui actividades que visam o seu enriquecimento pessoal e formativo, através do entretenimento. No entanto, para que consigam produzir resultados eficientes é importante ter em conta certos princípios.

A diversidade é um dos grandes critérios reveladores de qualidade. Quanto mais variadas são as actividades, maiores são as oportunidades de escolha (de acordo com as preferências e motivações pessoais) e de aprendizagem (que se torna mais abrangente). A sensação de repetição promotora de monotonia, também é de evitar.

Actividades diversificadas incluem, ainda, diferentes estilos de aprendizagem, como, por exemplo “(...) podem promover higher order thinking, reflexão, resolução de

problemas, debate, pesquisa orientada, entre outros” (Treadwell, 2006, cit. Carvalho,

2006: 74). Como é previsível, não é possível que o sistema educacional atenda simultaneamente a todo o potencial público alvo, devido às suas diferenças individuais. Se os usuários tiverem oportunidade de efectuar as actividades de diferentes maneiras, maiores são as suas hipóteses de seleccionar uma delas e aperfeiçoar o seu domínio a esse nível. Assim, devem-se proporcionar diferentes procedimentos e opções de comando para cada um possa seleccionar aquele que considera ser mais adequado para atingir um determinado fim (Carusi e Alvão, 2010).

Uma vantagem da aprendizagem através dos computadores em relação à prática na sala de aula é a possibilidade de tirar partido de vários estilos de aprendizagem,

através do uso de diferentes formatos de media e da criação de diferentes percursos de aprendizagem. Visto que as crianças não são todas iguais e que divergem umas das outras a nível cognitivo, emocional e cultural, é importante que o educador encontre estratégias para conseguir apoiar toda a turma (Miller, 2001, cit. Pereira, 2007). Para além disto, também lhes deve dar a oportunidade de descobrir as suas habilidades e as suas limitações e encontrar meios para ultrapassá-las (Fleming & Mills, 1992, cit. idem). Por estes motivos, é importante diversificar as actividades (Treadwell, 2006, cit. Carvalho, 2006). A teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner comprova que a cognição se desenvolve de forma independente. Este autor identifica sete tipos de inteligência: a linguística, a musical, a lógico-matemática, a espacial, a corporal- cinestésica, a interpessoal e a intrapessoal (Driscoll, 2000, cit Bocklaschuk e Caisse, 2001; Sprinthall e Sprinthall, 1993). Visto que as crianças aprendem de forma diferente e se desenvolvem melhor em algumas áreas do que noutras, torna-se relevante integrar, pelo menos, três inteligências diferentes, em ordem de abarcar diferentes estilos de aprendizagem (Oregon Public Education Network, 1997-2001, cit. Bocklachuk e Caisse, 2001).

As crianças aprendem melhor por meio da aprendizagem activa. Os programas educacionais existentes na Internet, devem permitir-lhes realizar todas as actividades de forma autónoma. Séguin (s/d) afirma que estas devem promover uma interactividade bidireccional. Deste modo, considera que o trabalho desenvolvido para a web precisa de se diferenciar do texto escrito redigido para o papel, uma vez que a interacção desenvolvida por este último é unidireccional, contrapondo-se ao conhecimento pela descoberta através da acção.

As propostas presentes no website têm, então, de ser elaboradas de forma a permitir desenvolver uma metodologia construtivista assente na aprendizagem lúdica e activa e na manipulação directa sobre os recursos de investigação (Bers et al, 2002). Isto permite que a criança exerça o controlo sobre o ambiente, tome as suas próprias decisões e defina o seu trajecto de aprendizagem. Seguindo um processo de tentativa/erro vai construindo passo a passo o seu conhecimento (Monteiro et al, 2003).

Ao analisar as propostas deve-se procurar conhecer os seus objectivos. É importante que os websites contenham informações sobre o tipo de actividades existentes e as competências que procuram desenvolver (Carvalho, 2006). Estes conteúdos são de extrema relevância para pais, encarregados de educação e educadores de infância que procuram integrá-los e conjugá-los com os projectos desenvolvidos na

sala. Por este motivo, os seus objectivos devem ser pertinentes e coincidir com os aprovados no currículo escolar (Bocklaschuk e Caisse, 2001). Estas informações valorizam o website, ao permitir que o adulto constate o rigor e a atenção que é fornecida no âmbito da pedagogia.

Observando todos estes parâmetros consegue-se compreender se a informação é relevante e apropriada para os seus destinatários (ALSC, 1997), se as estratégias utilizadas incentivam o desenvolvimento de competências, se são suficientemente motivadoras ao ponto de despertar a curiosidade para a investigação de novos conhecimentos que permitam completar os recentemente adquiridos (Carvalho, 2006) e se são desafiantes (Carvalho 2006, ALSC, 1997). A compreensão dos conteúdos assenta no uso de recursos como os multimédia, os instrumentos motivacionais e de verificação da aprendizagem. Estes estimulam a criança, à medida que captam a sua atenção e concentração durante todo o processo de interacção (Carusi e Alvão, 2010).

Antes de iniciar qualquer actividade é fundamental saber se é apropriada para o seu utilizador, pois existem certas competências que são mais adequadas desenvolver numa determinada idade. Se um adulto procura jogos educacionais tendo um público específico em mente é provável que encontre actividades que considere demasiado simples ou complexas para a sua audiência. Contudo, se se expuser o nível de escolaridade a que estes se destinam (Carvalho, 2006) terá uma garantia da apropriação a este nível.

As instruções para a realização das actividades têm de estar sempre presentes. Contrariamente à maioria dos adultos que preferem explorar o website e descobrir por si mesmos como funciona, as crianças dão muita importância às instruções e raramente as ignoram. No entanto, se forem demasiado longas acabam por aborrecer-se. Por este motivo, devem apresentar-se de forma clara e sintética (Montero, 2004, Nielsen, 2002).

Quando as actividades são mais complexas é necessário verificar se existe algum tipo de ajuda acessível (Carvalho, 2006).

Todas as actividades devem apresentar feedback. Isto permite ao usuário auto- avaliar-se (Carvalho, 2006), saber onde errou, porque errou e como resolver determinados problemas onde considera possuir maior dificuldade (Carusi e Alvão, 2010, Bangert-Drowns, Kulik, 1985, cit. Druin, 2009). As crianças pequenas são muito impacientes e sentem necessidade de saber qual o resultado das suas acções de forma imediata. Como tal, têm sempre a expectativa de serem recompensadas com um

Garrand, 2001). Tal, deve ocorrer no momento exacto, logo após a conclusão da resposta. Este processamento do resultado em tempo adequado é denominado por Druin (2009) como formative assessment e permite acompanhar o desenvolvimento de aprendizagens, servindo-se de guia no processo de instrução. Deste modo, procura apoiar o seu progresso individual, ao invés de limitar-se a colocá-lo, simplesmente, num determinado nível dentro de uma escala. Para fortalecer a auto-estima e o encorajamento da criança, tem também que ser positivo, ao ponto de conseguir constituir um reforço para as respostas correctas (Carusi e Alvão, 2010; Séguin, s/d). Por sua vez, estas têm de ser suficientemente claras e satisfatórias para que o utilizador se sinta esclarecido e confiante (Lencastre e Chaves, 2008).

O diálogo e a interacção com outros participantes são cada vez mais favorecidos em jogos online, (Chiasson e Gutwin, 2005) onde se podem desenvolver tanto aprendizagens individuais, como colaborativas (Carvalho, 2006). As crianças gostam de jogar em conjunto e envolver-se em actividades que apelem à sua participação e cooperação. Nestes casos, na sua finalização devem apresentar-se os resultados obtidos por ambos os participantes (Carvalho, 2006; Chiasson e Gutwin, 2005).

Em alguns casos o computador pode-se tornar um participante activo, executando o papel de um jogador ou adversário real, preenchendo a lacuna de respostas sociais (Chiasson e Gutwin, 2005).

Os websites podem proporcionar actividades diversificadas em termos de temáticas didácticas e de estruturação funcional. Mediante esta abrangência, Carvalho (2006) salienta três tipos de actividades: a pesquisa orientada, os jogos e os exercícios com correcção automática.

A pesquisa orientada ocorre através da aplicação de questões desafiantes ou da utilização de actividades mais estruturadas, nas quais são indicados os passos a seguir até atingir um resultado, como acontece com as WebQuests e as Caças ao Tesouro. São, portanto, dirigidas, explicitando qual a investigação a realizar e onde localizá-la, através de hiperligações que estabelecem acesso à informação.

Os jogos devem ser variados e constituídos por diferentes níveis de dificuldade para poderem acompanhar a progressão das aprendizagens das crianças. Devem basear- se na informação existente no website, de modo a que o usuário tenha a oportunidade de aprender novos conceitos e de, posteriormente, testar os novos conhecimentos. Podem, ainda, ser realizados individualmente, em pares ou em grupos online.

Os exercícios de correcção automática têm a vantagem de proporcionar feedback imediato, como é, por exemplo, o caso do Hot Potatoes. Esta metodologia reflecte-se no aumento do desafio e do empenho por parte de quem o utiliza. A aprendizagem torna- se, ainda, mais eficaz quando se atribuem pontuações. Pois, a partir delas, os alunos tornam-se cientes do nível em que se encontram e esforçam-se para conseguir ultrapassá-lo.

A apresentação dos websites deve ser atractiva para os mais pequenos. Não se pode desenhar um website para crianças da mesma forma que se desenha para os adultos. O entretenimento, o humor, a cor e o uso de efeitos multimédia são, alguns dos elementos mais imprescindíveis para estimulá-las a desenvolverem interesse e a explorarem o ambiente (Nielsen, 2002).

As crianças são motivadas se lhes forem proporcionadas situações que apelem ao entretenimento como, tarefas originais e recursos divertidos. Isto permite-lhes fazer um intervalo durante a sua actividade e evitar a monotonia (Super et al, 1996, cit. Chiasson e Gutwin, 2005).

A utilização de uma personagem pedagógica que tenha a função de guiar, estimular e entreter durante a realização das tarefas é outro recurso que permite incentivar a sua permanência no website e encorajá-las a regressar, mesmo que não proporcione qualquer aviso ou interacção (Lester, et al, 1997, cit. idem).

As personagens têm um papel importante na dinamização das actividades, por isso, o seu uso deve fazer sentido e ter como propósito a facilitação do trabalho. É necessário averiguar se não provoca distracções, nem surge como uma mera intrusa sem qualquer significado que se limita, apenas, a desconcentrar o usuário. É importante que seja sempre introduzida no momento apropriado e que proporcione informações relevantes durante o decorrer de todas as actividades (Hanna et al, 1999, cit ibidem). O mesmo acontece com as imagens que não se podem aplicar como um simples elemento decorativo, mas têm de ser apropriadas para o contexto (Lencastre e Chaves, s/d).

5.4. Princípios fundamentais para a colaboração de utilizadores