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BIOTECNOLOGIA NO BRASIL

A FINEP, Financiadora de Estudos e Projetos é uma agência de inovação brasileira, que tem como missão promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio do fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas oferecendo subsídios, fundos não-reembolsáveis e os empréstimos.

Segundo o site oficial da agência, a FINEP apoia todas as fases e dimensão do ciclo de desenvolvimento científico e tecnológico, como a incubação de empresas de alta tecnologia, implantação de instalações de tecnologia, estruturação e consolidação dos processos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em empresas estabelecidas, e desenvolvimento de mercado. Os recursos não-reembolsáveis são concedidos com recursos do FNDCT, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, atualmente formado em grande parte, por Fundos Setoriais. Eles são destinados a instituições sem fins lucrativos, para programas e campos especificados por Comitês Gestores dos Fundos. Empréstimos reembolsáveis são feitos com recursos próprios da FINEP ou através de repasses de outras fontes. Recentemente, a FINEP criou novos instrumentos para apoiar empresas nascentes de alta tecnologia. Alguns têm sido desenvolvidas no Projeto Inovar, apoiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Isso inclui investimentos previstos, principalmente, por meio de fundos de capital de risco. A FINEP também gerencia o RHAE

Grants, um programa que concedem bolsas de estudo a empresas ou instituições que realizam

atividades científicos e/ou tecnológicos, destinadas a empregar especialistas para trabalhar em projetos de curto prazo, aprovados pela FINEP e operados pelo CNPq, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Desenvolvimento Tecnológico.

Outro instrumento é o Programa de apoio à investigação nas empresas (Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas - PAPPE), um programa que fornece bolsas de pesquisa para indivíduos em pequenas empresas, semelhante ao programa Small Business Innovation

Research (SBIR), em os EUA.

A Coordenação de Cooperação Internacional (CINT) é a unidade responsável pelas ações de cooperação entre a Finep, organizações governamentais e privadas de diferentes países, e organizações multilaterais. Quando solicitada, representa a FINEP em atividades no exterior. É responsabilidade da CINT identificar e avaliar as possibilidades de parcerias, assim como elaborar e negociar acordos e programas, que viabilizem a cooperação internacional para promover o desenvolvimento de produtos, processos e serviços inovadores, com potencial de mercado ou que contribuam para o avanço social.

Na sua pauta de parcerias bilaterais, tem mantido cooperação com o Centro para o Desenvolvimento Tecnológico (CDTI) da Espanha, o Bpifrance da França e parcerias com muitos outros países. No âmbito multilateral, destaca-se o Programa Ibero-Americano de Inovação e preside atualmente o Comitê Intergovernamental do novo Programa Ibero- Americano e em suas instalações, está sediada temporariamente a Secretaria Técnica do Programa. (http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_cooperacao_internacional, acessado em 22 de janeiro de 2015).

Finalmente, a FAPEMIG, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais – é a agência de indução e fomento à pesquisa e à inovação científica e tecnológica do Estado de Minas Gerais. Compete à Fundação apoiar projetos de natureza científica, tecnológica e de inovação de instituições ou de pesquisadores individuais, que sejam considerados relevantes para o desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social deste estado. Similarmente à esta agência, existem similares respectivos à cada estado brasileiro. (http://www.fapemig.br/institucional/apresentacao/, acessado em 22 de janeiro de 2015) Segundo o site oficial da fundação, a mesma possui programas de indução à projetos de pesquisa, com a finalidade de fomentar o de desenvolvimento e a inovação nos arranjos produtivos locais, nos pólos de excelência e na plataforma pólo de inovação visando ao desenvolvimento regional e setorial. Também possui programas de tecnologia e inovação, que visam potencializar em quantidade e qualidade a criação e disseminação de conhecimento e

detecnologia em diferentes áreas para transformar conhecimento em negócios, além de fomentare articular com os diferentes agentes empresariais, governamentais, acadêmicos e da sociedade,objetivando promover a ciência e a tecnologia para o desenvolvimento e a cidadania.(http://www.fapemig.br/programas-acoes/tecnologia-e-inovacao-rumo-a-economia- do-conhecimento/, acessado em 22 de janeiro de 2015).

O BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, é hoje o principal instrumento de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia, em uma política que inclui as dimensões social, regional e ambiental.

Segundo o site oficial do banco, o apoio do BNDES se dá por meio de financiamentos a projetos de investimentos, aquisição de equipamentos e exportação de bens e serviços. Além disso, o Banco atua no fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e destina financiamentos não reembolsáveis a projetos que contribuam para o desenvolvimento social, cultural e tecnológico. Em seu Planejamento Corporativo 2009/2014, o BNDES elegeu a inovação, o desenvolvimento local e regional e o desenvolvimento socio-ambiental como os aspectos mais importantes do fomento econômico no contexto atual, e que devem ser promovidos e enfatizados em todos os empreendimentos apoiados pelo Banco. (http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/O_BNDES/A_Empresa, acessado em 22 de janeiro de 2015).

Ampliou suas linhas de crédito para atender às necessidades de financiamento dos altos setores tecnológicos. Alguns desses programas incluem a PROFARMA, dedicada a apoiar o desenvolvimento de uma cadeia de produção para a Indústria Farmacêutica; o FUNTEC, fundo de tecnologia que tem como objetivo fornecer financiamento para estimular o desenvolvimento tecnológico e inovação e o CRIATEC nacional, um programa para não- reembolsáveis de sementes dinheiro investimentos em áreas estratégicas, incluindo a biotecnologia.

Tem incentivado a área de comércio exterior e a internacionalização de empresas com custos e prazos diferenciados. Entre as ações implementadas, destacam-se o aumento da competitividade internacional da produção brasileira de bens e serviços de maior valor agregado e o crescente estímulo à ação de empresas brasileiras na América do Sul, ampliando

laços comerciais estratégicos, fomentando o desenvolvimento de um setor exportador mais dinâmico e integrado ao mercado mundial e o aumento da competitividade da produção econômica em escala global e elevação da produtividade e eficiência das empresas brasileiras.(http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Exporta cao_e_Insercao_Internacional/, acessado em 22 de janeiro de 2015)

O BDMG, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, é hoje considerado um dos principais instrumentos de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia neste estado, e tem como objetivo a criação de soluções financeiras para empreendimentos comprometidos com a geração de oportunidades e o desenvolvimento sustentável de Minas Gerais.

O BDMG faz parte da rede do Governo de Minas, formada por vários agentes de desenvolvimento, como o INDI (Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais, a FAPEMIG (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais) e a JUCEMG (Junta Comercial do estado de Minas Gerais). Conectados, esses agentes se complementam em suas funções e formam um grupo coeso, que trabalha com um objetivo comum: viabilizar o

desenvolvimento da economia mineira.

(http://www.bdmg.mg.gov.br/BancoDesenvolvimento/Paginas/Missao-Visao-Valores.aspx, acessado em 22 de janeiro de 2015).

3.6 EMPRESAS DE CAPITAL DE RISCO BRASILEIRAS QUE INVESTEM EM BIOTECNOLOGIA

Podemos observar nos últimos dois anos, um forte interesse do governo brasileiro, na indústria farmacêutica em produtos inovadores, especialmente os relacionados com a biotecnologia. Algumas dessas empresas estão criando seus próprios departamentos para análise de oportunidades e desenvolvimento de produtos, enquanto outros estão estabelecendo consórcios para financiar as atividades de P&D.

O COINFAR, consórcio de empresas farmacêuticas brasileiras, é um bom exemplo de como o desenvolvimento cooperativo de tecnologias e produtos. Este consórcio é uma joint venture de três empresas farmacêuticas brasileiras (Aché, Biolab Sanus e União Química) que foca na descoberta e fases iniciais do desenvolvimento (fases clínicas I/II) de drogas biofarmacêuticas. Trabalha em estreita colaboração com Universidades e Institutos de Pesquisa, tanto no Brasil quanto no exterior. A COINFAR tem um portifólio composta por oito patentes emitidas e 36 pedidos à espera de aprovação em países como Estados Unidos, Japão, Índia e China. Desde a sua criação, COINFAR teve investimentos significativos, tanto de fontes públicas e privadas, incluindo US$4 milhões de seus acionistas e US$3.8M de subsídios do governo. A empresa planeja investir mais em atividades de prospecção, conseguir novas colaborações e começar uma empresa afiliada em os EUA no ano que vem. (http://www.ib.unicamp.br/docs/node/82, acessado em 22 de janeiro de 2015).

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