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3.5 Principais redes de exploration no Brasil

3.5.2 Principais Universidades e Incubadoras no Brasil

A UNICAMP, Universidade Estadual de Campinas é uma das melhores universidades de pesquisa no país, oferecendo um ambiente diferenciado para a prossecução e expansão do conhecimento. A Unicamp possui três unidades que compreendem 24 unidades de ensino e pesquisa. Possui também um vasto complexo de saúde (com duas grandes unidades hospitalares no campus de Campinas), além de 23 núcleos e centros interdisciplinares, dois colégios técnicos e uma série de unidades de apoio num universo onde convivem cerca de 50 mil pessoas e se desenvolvem milhares de projetos de pesquisa, que representam em torno de 15% de toda a pesquisa universitária brasileira.

Segundo o site oficial da universidade, em seus programas de pós-graduação são oferecidos cursos de mestrado e doutorado, avaliados como os melhores pela Capes. Representam 10% da pós-graduação do Brasil. A cada ano são formados cerca de 2 mil mestres e doutores. A produção científica dos cerca de 1.800 pesquisadores da Universidade pode ser consultada on line por meio do SIPEX (Sistema de Pesquisa, Ensino e Extensão). A Unicamp é responsável por cerca de 15% das pesquisas produzidas no país. Mantém cooperação internacional com mais de 30 países. Durante os últimos três anos, a Unicamp havia assinado mais de 270 novos contratos com os parceiros sobre serviços e áreas produtivas. Unicamp tem muitas patentes, a maioria deles em química e Agronegócios. Muitas empresas nasceram com iniciativas de ex- alunos, professores e pesquisadores.

A Agência de Inovação da Unicamp (Inova), criado em julho de 2003, fechou nove acordos de licença, envolvendo 22 patentes em seis meses, um recorde para o Brasil. (http://www.unicamp.br/unicamp/a-unicamp/ensino-pesquisa-e-extensao, acessado em 22 de janeiro de 2015).

A UFMG, ou Universidade Federal de Minas Gerais, é a segunda maior universidade do Brasil e desenvolveu fortes capacidades de investigação e experiência em transferência de

tecnologia em áreas relacionadas com a biotecnologia. A UFMG oferece 75 cursos de graduação e 70 de pós-graduação stricto sensu e 84 lato sensu, em todas as áreas do conhecimento, reunindo cerca de 50 mil alunos. Criada em 1927, a UFMG está estruturada nos pilares ensino, pesquisa e extensão. Configura-se como um bem público da sociedade, na medida em que promove intensa articulação entre interesses sociais e científicos.

A UFMG tem 55% de suas patentes publicados na área de biotecnologia e detém tecnologia para diagnóstico, vacinas e tratamento de uma ampla gama de doenças, do câncer e cardiovascular para as negligenciadas infecciosas. Usuários de conhecimento competentes do setor industrial farmacêutico são necessários para patrocinar os estudos pré-clínicos e clínicos desses produtos.

Atualmente, um Parque Tecnológico (BHTec) está sendo construído perto UFMG campus, uma parceria entre a universidade, o governo do Estado e fundos privados, visando a criação de uma infra-estrutura tecnológica moderna para promover o desenvolvimento local. Deve atrair cada vez mais grupos de alta tecnologia atividade industrial, especialmente na área de biotecnologia e TI. Centro de excelência em pesquisa, a UFMG ostenta projetos de ponta em seus 804 grupos formalmente cadastrados no Diretório Nacional de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Em termos de produção científica no Brasil e no exterior, trabalhos desenvolvidos por pesquisadores da Universidade estão constantemente presentes em artigos acadêmicos, capítulos de livros, textos publicados em eventos acadêmico-científicos. Essa intensa atividade de pesquisa tem resultado no crescimento significativo do número de patentes, nacionais e internacionais, depositadas ou registradas em nome da UFMG. Considerando os valores mundiais, a instituição é uma das que mais contribui para o número de patentes registradas pelo Brasil. (https://www2.ufmg.br/acessoainformacao/Institucional, acessado em 22 de janeiro de 2015).

A USP, a Universidade de São Paulo, criada em 1934, é a maior instituição de nível superior do Brasil. Tem projeção marcante em todo o mundo e desenvolve grande parte dos mestres e doutores brasileiros, que trabalham em instituições de ensino superior e de investigação. Muitos de seus alunos, após a graduação, realizam funções estratégicas e de liderança em diferentes segmentos de indústrias públicas e privadas.

Segundo o site oficial da universidade, a USP está na 29ª colocação no Webometrics Ranking

of World Universities 2014, que considera os conteúdos disponibilizados na internet,

especialmente aqueles relacionados a processos de geração e comunicação acadêmica de conhecimento científico. A universidade está em 1º lugar também no ranking Webometrics que avalia somente as universidades da América Latina e no que classifica os países dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O Performance

Ranking of Scientific Papers for World Universities, da National Taiwan University (NTU),

que classifica as 500 melhores instituições de ensino e pesquisa do mundo através do número de artigos científicos publicados, atribuiu à USP em 2013 a 58ª posição. E a instituição é a primeira colocada, nesse ranking, entre as universidades latino-americanas.

Além do bom desempenho nos rankings internacionais, a USP obteve o 1º lugar, pela segunda vez, no Ranking Universitário Folha (RUF), criado pelo jornal Folha de S. Paulo em 2012, para classificar 192 universidades brasileiras, de acordo com indicadores que avaliam a pesquisa, a inserção no mercado de trabalho, o ensino, a inovação e a internacionalização da instituição. E, a USP é a ganhadora do Prêmio Melhores Universidades do Ano, na categoria pública, realizado pelo Guia Abril do Estudante, da Editora Abril. Esse desempenho, gerado ao longo de 80 anos, permite à USP integrar um seleto grupo de instituições de padrão mundial. Sua graduação é formada por 249 cursos, dedicados a todas as áreas do conhecimento, distribuídos em 42 Unidades de Ensino e Pesquisa, com mais de 58 mil alunos. A pós-graduação é composta por 239 programas, dos quais fazem parte 332 cursos de mestrado e 309 de doutorado e que têm mais de 28 mil matriculados. Atualmente, a USP é responsável por 22% da produção científica do país.

Biotecnologia de ponta e investigação biomédica são realizadas por vários institutos dentro da universidade, no entanto, uma atenção especial deve ser elaborado para o Instituto de Ciências Biomédicas, do Instituto de Química e do Luiz de Queiroz Faculdade de Agricultura.

Em relação à cooperação internacional, a universidade entende que é de extrema relevância o estabelecimento de parcerias com entidades de diversos países, para a criação de novos laços de integração e também da manutenção e fortalecimento dos já existentes. A mobilidade de

estudantes e professores, bem como a participação em redes e consórcios como o Programa

Erasmus Mundus, a Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), a Rede

Magalhães, entre outros, são a tradução dessa meta. (http://www5.usp.br/institucional/cooperacao-internacional/, acessado em 22 de janeiro de 2015).

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