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PROCESSOS JUDICIAIS DA AES TIETÊ S.A. ASSUMIDOS EM RAZÃO DA INCORPORAÇÃO

Contingências Cíveis

Em 30 de setembro de 2015, a AES Tietê possuia 35 processos judiciais cíveis em andamento nos quais é parte, sendo que os considerados relevantes para os interesses da AES Tietê estão abaixo discriminados. Em 30 de setembro de 2015, o valor provisionado nas demonstrações financeiras consolidadas da AES Tietê totalizava R$2,4 milhões para as ações cíveis, o montante de R$29,9 milhões para o processo judicial que discute perdas relativas ao Despacho ANEEL no. 288 e o montante de R$35,3 milhões referente a provisões para perdas sobre repasse de energia elétrica de Itaipu. Abaixo, estão detalhados os principais processos nos quais a AES Tietê estava envolvida. A AES Tietê está envolvida em outros processos cuja probabilidade de perda está avaliada como possível, os quais não foram divulgados em função de ter sido estabelecido o montante mínimo de R$5,0 milhões para fins de divulgação. Abaixo, estão detalhados os principais processos nos quais a AES Tietê estava envolvida.

Processos Judiciais Relevantes:

I- Discussões judiciais tendo a AES Tietê como Ré, ou que podem envolver dispêndio de valores: Processo n° 2002.34.00.026509-0

a) juízo 15ª Vara Federal da Seção Judiciária da Justiça Federal do

Distrito Federal

b) instância 2ª instância

c) data de instauração 22/08/2002

d) partes no processo Autor: AES Sul - Distribuidora Gaúcha de Energia S/A

Réus: A AES Tietê, AES Uruguaiana, ANEEL, dentre outros.

e) valores, bens ou direitos envolvidos.

R$29,9 milhões (setembro/2015), atualizado e com encargos incidentes já considerando o valor de R$7,9 milhões retirado da conta da AES Tietê em novembro de 2008, registrado na contabilidade como despesa de energia comprada.

f) principais fatos

Em 16 de maio de 2002, a ANEEL publicou o Despacho ANEEL nº 288, que introduziu alterações em certas regras de comercialização do então existente Mercado Atacadista de Energia - MAE, e por isso, determinou o refazimento dos números obtidos pelo MAE na data de 13 de março de 2002, os quais

reconheciam a AES Tietê como devedora no mercado de curto prazo. Aplicando-se as diretrizes de tal Despacho, a AES Tietê teria sua posição alterada no mercado, passando de devedora a credora. Todavia, a AES Sul, sociedade sob controle comum à AES Tietê, e que foi o principal agente do mercado alcançado pelos efeitos das alterações instituídas pelo Despacho ANEEL nº 288, pois passou de credora a devedora do mercado e, por isso, ingressou em Juízo buscando a anulação do referido despacho e uma decisão de tutela antecipada para fazer valer as regras do mercado sem os efeitos do Despacho ANEEL nº 288. A tutela antecipada foi deferida à AES Sul, assim a CCEE, sucessora do MAE, elaborou nova liquidação, agora sem os efeitos do Despacho ANEEL nº 288, mediante a qual a AES Tietê restou devedora do mercado. Em 29 de julho de 2012, a ação da AES Sul foi julgada improcedente em primeira instância, porém, a segunda instância, em 27 de março de 2014, considerou procedente o pedido de anulação do Despacho ANEEL nº 288. A AES Tietê está recorrendo desta decisão ainda em segunda instância e na presente data aguarda-se o julgamento do recurso.

g) chance de perda Provável

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

h) impacto em caso de perda

Com relação ao pedido de anulação do Despacho 288 da ANEEL, caso a ação seja julgada procedente e declare a nulidade do Despacho, o impacto para a AES Tietê será o pagamento do valor provisionado pela AES Tietê no montante de R$29,5 milhões atualizado com encargos incidentes, o qual já considera o abatimento do valor de R$7,9 milhões retirado da conta da AES Tietê em novembro de 2008 (em cumprimento a decisão liminar emitida no processo), cujo registro contábil foi classificado como despesa de energia comprada.

i) valor provisionado R$29,9 milhões (30/09/2015)

Processo n° 2008.61.00.001297-0

a) juízo 2ª Vara da Justiça Federal de São Paulo

b) instância 2ª Instância

c) data de instauração 15/01/2008

d) partes no processo

Autor: Wilson Marques de Almeida, Gentil Teixeira de Freitas, Djalma de Oliveira, Rogério da Silva, Sebastião Moreira Arcanjo, Osvaldo Passador e Júnior e Carlos Rogério Araújo.

Réu: AES Tietê S.A., União Federal, Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e Duke Energy International Geração Paranapanema.

e) valores, bens ou direitos

envolvidos Valor inestimável.

f) principais fatos

Trata-se de discussão sobre a expansão da capacidade de Geração da AES Tietê prevista no Edital de Privatização nº SF/002/99, onde os autores pedem a aplicação das penalidades previstas no Contrato de Concessão. Em 22 de setembro de 2010 foi proferida decisão favorável à AES Tietê em Primeira Instância, extinguindo o processo com base no artigo 267, IV do Código de Processo Civil, pois os autores deixaram de se manifestar no tempo determinado pelo Juízo sobre a correta indicação das pessoas físicas que deveriam ser rés no processo. Em 05 de outubro de 2010 foi interposto recurso de Embargos de Declaração pelos autores os quais foram julgados improcedentes em 03 de dezembro de 2010. Aguarda-se julgamento do recurso de Apelação apresentado pelos autores. Em 15 de dezembro de 2010, o Ministério Público apresentou manifestação no sentido da manutenção da sentença.

g) chance de perda Remota

h) impacto em caso de perda

Caso os pedidos formulados na ação sejam atendidos, o impacto para a AES Tietê seria: a aplicação de multas, intervenção e a revogação e/ou extinção da sua concessão em razão do suposto descumprimento da cláusula do contrato.

i) valor provisionado Não há

Processo n° 0029815-97.2011.8.26.0053

a) juízo 14ª Vara da Fazenda Pública da Comarca da Capital/SP

b) instância 1ª Instância

c) data de instauração 12/08/2011

d) partes no processo Autor: Estado de São Paulo

Réu: AES Tietê

e) valores, bens ou direitos envolvidos

O valor envolvido é inestimável.

f) principais fatos

O Edital de Privatização previa a obrigação da AES Tietê de expandir a

capacidade instalada do seu sistema de geração em, no mínimo, 15% (quinze por cento) no período de oito anos contados a partir da data de assinatura do Contrato de Concessão, ocorrida em 20 de dezembro de 1999. O Edital também previa que esta expansão deveria ser realizada por meio da implantação de novos empreendimentos no Estado de São Paulo ou através da contratação de energia de terceiros, proveniente de novos empreendimentos construídos no Estado de São Paulo, por prazo superior a cinco anos e respeitando as restrições regulamentares.

De forma a cumprir com tal obrigação, a AES Tietê, logo após seu leilão de privatização, envidou esforços sob o antigo modelo do setor elétrico para ampliar seu parque gerador. Esses esforços foram realizados por meio de 2 (dois) grandes projetos termelétricos.

Entretanto, a partir de 2004, sobrevieram profundas mudanças no ambiente regulatório do setor elétrico brasileiro que tornaram o cumprimento da obrigação de expansão, acima referida, inviável. Tais mudanças, somadas a outros motivos alheios à vontade da AES Tietê, tais como as condições de fornecimento de gás natural, insuficiência de recursos hídricos e ações judiciais propostas pelo Ministério Público Estadual, impossibilitaram a continuidade desses projetos.

Desde então, a AES Tietê vem diligenciando junto à Secretaria de Energia do Estado de São Paulo, com o objetivo de rever a obrigação de expansão para readequá-la à nova realidade setorial/regulamentar.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Em 12 de agosto de 2011, foi movida ação pelo Estado de São Paulo visando compelir a AES Tietê a cumprir com a obrigação de expandir a capacidade instalada do seu sistema de geração ou pagar indenização por perdas e danos. Pela primeira instância foi concedida Liminar determinando que a AES Tietê apresentasse, em até 60 dias, o seu plano para atendimento da obrigação de expansão compreendendo todos os aspectos necessários à sua plena

consecução, sob pena de multa diária. Em 06 de setembro de 2011 a AES Tietê foi citada na ação e cientificada oficialmente a respeito da Liminar concedida.

Em 11 de outubro de 2011, a AES Tietê foi intimada da decisão dos embargos de declaração, devendo observar o já referido prazo de 60 dias, contados a partir dessa data que se encerraria em 12 de dezembro de 2011. A AES Tietê apresentou em outubro de 2011 sua defesa bem como recurso contra a decisão que concedeu liminar notificada.

Em 03 de novembro de 2011, entendendo que há a necessidade de examinar se existem condições materiais para o cumprimento da obrigação, a segunda instância suspendeu a Liminar outrora concedida em favor do Estado de São Paulo até o julgamento do recurso apresentado pela AES Tietê em outubro de 2011. Em 19 de março de 2012, tal recurso foi negado. Assim, a AES Tietê apresentou o projeto “Termo São Paulo” como seu plano para atendimento da obrigação de expansão da capacidade no dia 26 de abril de 2012. O projeto Termo SP é uma alternativa que vem sendo adotada pela AES Tietê como a principal estratégia para cumprir a obrigação de expansão no estado de São Paulo. É um projeto termoelétrico a gás natural a ser localizado no município de Canas, entre os principais centros de carga do país, as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, com ~500MW de capacidade instalada. O projeto possui site próprio da empresa, licença ambiental prévia já emitida pela Cetesb, outorga pelo uso da água e parecer de conexão de acesso ao SIN.

No atual cenário de necessidade de incremento de capacidade instalada despachável na proximidade dos grandes centros de carga, o projeto da Termo SP se apresenta com destaque, dado os fatores mencionados acima,

principalmente a sua localização.

Para que se inicie a construção de usina, o projeto deve firmar um contrato de longo prazo, o que acontece ao se sagrar vencedor em um dos leilões de energia elétrica organizados pela EPE e pela ANEEL. Em 06 de dezembro de 2012, foi juntada no processo a manifestação do Estado de São Paulo sobre o Plano de Expansão de Capacidade apresentado pela AES Tietê (“Termo São Paulo”), com as alegações seguintes: i) o plano apresentado é consistente; ii) não existe garantia do fornecimento de gás natural da Petrobrás, o que prejudicaria a execução do plano; iii) a usina termoelétrica não seria a única alternativa para cumprir a obrigação de expansão; iv) mesmo que o gás seja fornecido pela Petrobrás, não há garantia de vitória no leilão (para a construção da usina) e tal fato (não vencer o leilão) não pode ser interpretado como uma justificativa para o não cumprimento da obrigação.

O juízo de 1ª instância determinou que a AES Tietê se manifestasse sobre os comentários do Estado de São Paulo acerca do plano, bem como que as partes informassem se havia interesse na realização de uma audiência de tentativa de conciliação. A Audiência de Conciliação foi realizada em 09 de outubro de 2013, tendo o juiz responsável pelo caso determinado a suspensão do processo, para que as partes estudem alternativas para a expansão da capacidade de geração da AES Tietê, que não o plano de expansão anteriormente apresentado em juízo.

Em 13 de março de 2014, foi publicada determinação do juízo para que as partes informassem se houve uma conciliação, tendo tanto a AES Tietê, quanto o Estado de São Paulo, apresentado pedido de suspensão do processo por mais 60 dias, a fim de dar continuidade às negociações. Em 23 de maio de 2014, a AES Tietê apresentou um novo pedido de suspensão do processo por 90 dias, tendo em vista que as negociações com o Estado de São Paulo avançaram. Esse novo pedido foi apresentado antes de uma decisão relativa à suspensão de 60 dias anteriormente requerida por ambas as partes. Em 14 de agosto de 2014, foi aceito pelo juízo o pedido de suspensão do processo por 90 dias. Em 17 de abril de 2015, a AES Tietê apresentou perante o juízo de primeira instância um novo pedido de suspensão de 90 dias do processo, tendo em vista que as negociações com o Estado de São Paulo estão avançando positivamente. Em 22 de maio de 2015, o Juízo de primeira instância designou para 06 de julho audiência para a conciliação das partes. Em 08 de junho de 2015, o Juízo de primeira instância redesignou para 14 de julho de 2015 a audiência para a conciliação das partes, ocasião em que as partes deverão trazer propostas concretas para a discussão acerca da obrigação de expansão de capacidade. Em 14 de Julho de 2015, foi realizada audiência de conciliação, que restou infrutífera. Ambas as partes solicitaram a suspensão do processo por 30 dias, visando estudar opções para

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

cumprimento da obrigação de expansão de capacidade. As partes solicitaram também a análise do requerimento de produção de provas, se houver, e o julgamento da ação. Assim, o Juiz determinou a suspensão do processo até 14 de agosto de 2015. Durante este período as partes tentaram encontrar opções para cumprir com a obrigação de expansão da capacidade, mas não lograram êxito. Em 20 de agosto de 2015, a AES Tietê apresentou petição informando que não foi obtido acordo, solicitando a produção de provas, especialmente pericial. Por fim, é importante destacar que eventual atraso no cumprimento da obrigação de expansão, após decisão do juízo nesse sentido e a definição do prazo para tanto, poderá resultar em multa a ser solicitada pelo Governo do Estado. No entanto, não há certeza que o Estado terá seu pedido atendido pelo Poder Judiciário.

g) chance de perda Possível.

h) impacto em caso de perda

Caso sobrevenha decisão final desfavorável, a AES Tietê terá que expandir a capacidade instalada do seu sistema de geração ou desembolsar valores a título de perdas e danos, os quais, em razão da atual situação do processo, não são passíveis de quantificação.

i) valor provisionado Não há

Processo n° 0008248-73.2011.8.26.0323

a) juízo 1ª Vara Judicial Cível de Lorena – SP

b) instância 1ª Instância

c) data de instauração 30/11/2011

d) partes no processo

Autores: Ministério Público do Estado de São Paulo e Defensoria

Pública do Estado de São Paulo

Réus: Estado de São Paulo, CETESB e AES Tietê e) valores, bens ou direitos

envolvidos Valor inestimável

f) principais fatos

Trata-se de Ação Civil Pública (“ACP”) que visa a suspensão dos efeitos da Licença Prévia nº 2.047 (“LP”) emitida pela CETESB, bem como a declaração de nulidade do processo de Licenciamento Ambiental e da Licença Prévia concedida à AES Tietê para o Projeto Termo São Paulo. Em 15 de fevereiro de 2012 a Procuradoria do Estado de São Paulo apresentou parecer favorável à

manutenção dos efeitos da LP, em favor da AES Tietê. Em 30 de março de 2012 foi deferida a Liminar determinando a suspensão dos efeitos da LP. Em 27 de abril de 2012 a AES Tietê apresentou Agravo contra a Liminar que suspendeu os efeitos da LP. Em 15 de maio de 2012, o Tribunal de Justiça de SP suspendeu a Liminar que suspendia os efeitos da Licença Ambiental emitida pela CETESB. Em 13 de dezembro de 2012 foi iniciado o julgamento do Agravo em 2ª instância para decisão sobre a Liminar, na ocasião o julgamento foi retirado de pauta a pedido do Revisor. Em 31 de janeiro de 2013 houve julgamento do mérito do Agravo da AES Tietê em 2ª instância, o qual foi julgado procedente por maioria dos julgadores, mantendo-se os efeitos da licença prévia. Em 14 de março de 2013 a Defensoria Pública recorreu, por meio de embargos de declaração, alegando o descumprimento de legislações ambientais, por parte da AES Tietê. Em defesa, a AES Tietê alega regularidade do procedimento de licenciamento ambiental. Em 27 de junho de 2013 o Tribunal de Justiça de SP (TJ/SP) negou o pedido de esclarecimentos da Defensoria Pública (embargos de declaração), afirmando que toda a legislação ambiental aplicável foi considerada na sua decisão de janeiro de 2013, que manteve os efeitos da Licença Prévia concedida à AES Tietê. Em 20 de agosto de 2013 a Defensoria Pública interpôs Recurso Especial e Extraordinário ao STJ e STF contra a decisão do Agravo que manteve a Liminar com os efeitos da Licença Prévia à AES Tietê. Em 29 de janeiro de 2015 os recursos

apresentados pela Defensoria buscando reativação da Liminar para suspender a Licença Ambiental não foram admitidos. Em 18 de março de 2015 foi proferida decisão favorável à AES Tietê em 1ª instância. A Ação Civil Pública foi julgada improcedente, sob os fundamentos de que: (i) houve legalidade no procedimento de licenciamento ambiental; e (ii) foi comprovada, por meio de estudos técnicos realizados e aprovados pelos órgãos ambientais (CONSEMA e CETESB), a viabilidade ambiental do empreendimento. Em 17 de junho de 2015 houve interposição de Recursos de Apelação pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público. Em 16 de julho de 2015 a AES Tietê apresentou contrarrazões aos referidos recursos. Aguarda-se julgamento dos recursos.

g) chance de perda Remota

h) impacto em caso de perda

Caso haja reversão da decisão no Tribunal, na hipótese de recorrem da decisão acima informada, e os pedidos da inicial sejam julgados procedentes, o impacto para a AES Tietê seria a impossibilidade de prosseguir com o procedimento de licenciamento ambiental do Projeto Termo SP na forma como foi conduzido até o momento.

4.3 - Processos judiciais, administrativos ou arbitrais não sigilosos e relevantes

Processo n° 0000299.59.2013.4.03.6124

a) juízo 1ª Vara Federal de Jales/SP

b) instância 1ª Instância

c) data de instauração 25/03/2013

d) partes no processo

Autores: Ministério Público Federal (“MPF”) de Jales

Réus: Estado de São Paulo, IBAMA e AES Tietê e) valores, bens ou direitos

envolvidos Valor inestimável

f) principais fatos

Trata-se de Ação Civil Pública visando a adoção de medidas de controle e erradicação para combate à proliferação desordenada do mexilhão dourado no reservatório da UHE Água Vermelha através das medidas de divulgação, monitoramento, capacitação e fiscalização a serem adotadas pela Força de Tarefa Nacional de Controle ao Mexilhão Dourado bem como através da execução do plano de manejo sugerido pelo Ministério Público ou, caso isso seja absolutamente impossível, que seja mantido o nível atual da população de mexilhões, sob pena de responsabilização pela sua proliferação no reservatório. Liminarmente são solicitadas providencias para (i) inserção da AES Tietê e do Estado de São Paulo na Força Tarefa Nacional de Controle do Mexilhão Dourado; (ii) 90 dias para apresentação do mapeamento/monitoramento da área

contaminada pelo mexilhão, mediante identificação com placas informativas, bem como (iii) a apresentação de plano de manejo na forma apontada pelo Ministério Público Federal; (iv) 60 dias para a identificação das áreas de potencial invasão e (v) participação no custeio da divulgação em mídia sobre as medidas profiláticas adotadas, tudo sob pena de multa diária de R$10 mil para caso de

descumprimento. Em 05 de setembro de 2013 a AES Tietê foi citada, e em 04 de outubro de 2013 apresentou contestação e argumentos contrários à ordem liminar solicitada pelo Ministério Público Federal. Em 24 de julho de 2014 foram deferidos os pedidos da Liminar requerida pelo MPF, determinado: (i) que os réus AES Tietê e Estado de SP sejam integrados à Força Tarefa Nacional de Controle do Mexilhão Dourado, bem como (ii) que todos os réus (AES Tietê, União, IBAMA e Estado de SP) façam a identificação das áreas com potencial invasão do molusco, o mapeamento e monitoramento das áreas já contaminadas mediante

identificação com placas informativas, e promovam na mídia informações sobre medidas para evitar a proliferação do molusco. Em 18 de agosto de 2014 a AES Tietê apresentou recurso contra a liminar concedida ao MPF. Em 15 de setembro de 2014, o Tribunal suspendeu a decisão liminar até a conclusão de estudo sobre impactos e medidas envolvendo os mexilhões dourados em outra ação judicial na qual AES não é parte (Reservatório Ilha Solteira), para avaliar eventuais medidas aplicáveis à AES/Reservatório Água Vermelha e, em 29/10/14, foi agendada audiência para dezembro/14 visando analise da conclusão do estudo. Em 12/12/2014 foi realizada audiência na qual ficou definido que a ação judicial seguirá suspensa (liminar não foi restabelecida) e com relação à AES Tietê foram definidos apenas os 2 pontos abaixo (i) Suporte na atuação preventiva: AES Tietê deverá efetuar impressão de cartilha educativa sobre os mexilhões no formato do material oficial do IBAMA – estimativa Julho/15; (ii) Uso do cloro nas Usinas ainda pendente: AES Tietê ainda deve aguardar a emissão de autorização para uso emergencial do cloro – estimativa de solicitação Março/15. As demais providências definidas na audiência não envolvem a AES Tietê e sim outros órgãos estatais (levantamento de áreas críticas, Municípios e órgãos envolvidos, bem como atividades preparatórias para o monitoramento). Caso sobrevenha decisão final desfavorável, a AES Tietê terá que desembolsar valores, os quais, dado o atual andamento do processo não são passíveis de quantificação. Em 01 de julho de 2015 foi realizada nova audiência na qual houve revisão dos prazos que haviam sido definidos na audiência de dez/14. Com relação à AES Tietê foram mantidos apenas 2 pontos originalmente previstos cujos prazos foram revisados da seguinte forma: (i) Suporte na atuação preventiva: após a validação