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Proposta de emenda à Lei Uniforme de Genebra

No documento Título de crédito eletrônico (páginas 145-162)

4. O TÍTULO DE CRÉDITO ELETRÔNICO E A CARTULARIDADE

4.7. Necessidade de nova regulamentação para os títulos de crédito

4.7.1. Proposta de emenda à Lei Uniforme de Genebra

Pelas razões expostas no item anterior, permitimo-nos apresentar uma proposta de emenda à Lei Uniforme de Genebra, conforme facultado pelo art. 9º da Convenção para Adoção de uma Lei Uniforme sobre Letras de Cãmbio e Notas Promissórias – Dec. 57.663, de 24 de janeiro de 1966 –, de modo a contemplar o

título de crédito eletrônico. Neste sentido, valemo-nos de proposta apresentada pelo Professor Carlos Alberto Rohrmann108.

A proposta do Professor Rohrmann contempla a nota promissória eletrônica, somente. Não obstante, porque ela toca em pontos fundamentais de uma eventual reforma, apresentaremos a sugestão na íntegra e após, faremos outras considerações. Ei-la:

“LEI UNIFORME DE GENEBRA – NOTAS PROMISSÓRIAS ELETRÔNICAS TÍTULO I – Dos Documentos Eletrônicos

Artigo 1 – Cada Alta Parte Contratante deverá legislar acerca de assinaturas digitais, emissão de certificados eletrônicos para a validação de documentos eletrônicos e credenciamento de Autoridades de Certificação eletrônicas, únicas competentes para a emissão dos certificados eletrônicos.

Artigo 2 – A certificação de um documento eletrônico emitida por Autoridade de Certificação devidamente registrada em uma das Altas Partes Contratantes será reconhecida por todas as demais Altas Partes Contratantes, sem a necessidade de nova certificação.

Artigo 3 – todo documento eletrônico digitalmente assinado e certificado por uma Autoridade de Certificação tem a mesma validade de um documento não eletrônico escrito e assinado para todos os termos desta Lei Uniforme.

Artigo 4 – Toda e qualquer assinatura lançada em um documento eletrônico só é válida se for uma assinatura digital devidamente certificada por um

certificado eletrônico emitido por uma Autoridade de Certificação legalmente credenciada.

TÍTULO II – Da Nota Promissória eletrônica

Artigo 1 – Um documento eletrônico que satisfaz todas as formalidades estabelecidas por esta Lei para as notas promissórias e que está acompanhado de uma assinatura digital devidamente certificada é uma nota promissória eletrônica.

Artigo 2 – A nota promissória eletrônica só pode ser transferida no ciberespaço. A única forma válida de transferência da nota promissória eletrônica é o endosso eletrônico. O endosso eletrônico só é válido se for efetuado através de assinatura digital.

Artigo 3 – A nota promissória eletrônica não pode ser convertida em nota promissória não-eletrônica para efeitos de circulação. Tal conversão é nula de pleno direito.

Artigo 4 – Aquele que paga uma nota promissória eletrônica deve receber a nota promissória eletrônica digitalmente assinada pelo último possuidor da nota, que valerá como prova de pagamento.

TÍTULO III – Da Execução da Nota Promissória Eletrônica

Artigo 1 – A nota promissória eletrônica somente poderá ser impressa para efeitos de sua execução judicial. Todas as demais impressões da nota promissória eletrônica acarretam em nulidade de pleno direito.

Artigo 2 – O Judiciário poderá aceitar a nota promissória eletrônica como título válido para promover a execução judicial, sem a exigência da impressão da nota109.

109 CARLOS ALBERTO ROHRMANN, op. cit., p. 57-61. Comentário do autor, verbis: “Este dispositivo é

Artigo 3 – O executado somente poderá provar o pagamento da nota promissória eletrônica através da apresentação do documento eletrônico descrito no Artigo 4 do Título II desta Lei110.

Artigo 4 – Uma versão impressa do documento eletrônico exigido pelo Artigo 3 Deste Título III pode ser apresentada pelo executado e será aceita pelo Judiciário.

TÍTULO IV – Regras Complementares

Artigo 1 – As notas promissórias eletrônicas são válidas apenas para emissão e circulação no ciberespaço e não podem ser convertidas em papel para efeitos de circulação, o que acarreta nulidade absoluta.

Artigo 2 – As notas promissórias eletrônicas não podem ser convertidas em notas promissórias não-eletrônicas por qualquer método tecnológico disponível. Qualquer conversão é nula de pleno direito.

Artigo 3 – As notas promissórias eletrônicas emitidas ao portador são nulas de pleno direito111.

Artigo 4 – A Autoridade de Certificação manterá uma listagem da cadeia de endossos em cada título eletrônico. No caso de um título el etrônico ser indevidamente endossado mais de uma vez por um possuidor do título, os endossos seguintes ao primeiro serão nulos de pleno direito e a Autoridade de Certificação não certificará a assinatura digital do endosso fraudulento, sem prejuízo das demais sanções civis e criminais que cada Alta Parte Contratante houver por bem estabelecer para a fraude.

somente existiria em computador”. Neste sentido, registramos que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região já está aceitando documentos eletrônicos, nos termos da Portaria/DIGES/PRESI nº 820, de 12.11.2001, que, de forma inovadora, dispensa a entrega dos originais.

110 CARLOS ALBERTO ROHRMANN, op. cit., p. 57-61. Comentário do autor, verbis: “Trata-se do recibo

Em relação a proposta do Professor Rohrmann, ousaríamos fazer pequenas considerações:

1) Deixaríamos de fazer menção expressa à nota promissória. Ao revés, tal qual a postura adotada pelo legislador brasileiro no novo Código Civil, poder-se-ia estabelecer a faculdade das Partes Contratantes trabalharem também com títulos atípicos ou inominados, observados, é claro, os requisitos mínimos estabelecidos para os títulos de crédito, o que já faz a Convenção atual. Assim, respeitando a importância história da Letra de Câmbio e a efetiva utilização da Nota Promissória nos negócios cambiários, denominaríamos a Convenção da forma seguinte, sem fazer menção expressa à forma eletrônica na denominação, mesmo porque, o documento papel não desaparecerá, o que se quer, isto sim, é a convivência entre a forma tradicional e a eletrônica, ou seja, o documento eletrônico seria incorporado à Lei Uniforme. Cremos que esta s eria a melhor denominação:

“LEI UNIFORME RELATIVA ÀS LETRAS DE CÂMBIO, NOTAS PROMISSÓRIAS E OUTROS TÍTULOS DE CRÉDITO”.

2) Acrescentaríamos à proposta do Professor Carlos Alberto Rohrmann a possibilidade de formalização do aceite112 e do aval113 também pela via eletrônica,

111 CARLOS ALBERTO ROHRMANN, op. cit., p. 57-61. Comentário do autor, verbis: “Este artigo é necessário

dado o enorme risco de fraude no ciberespaço se não fosse possível acompanhar toda a cadeia de transferência da nota promissória eletrônica através das assinaturas digitais dos endossantes”.

112 Ato pelo qual uma pessoa se vincula à obrigação cambial, apondo sua assinatura no título contra ela sacado. 113 Garantia que é dada por terceiro, estranho ao título, pela qual se prende à obrigação cambial, isto é, fica

vinculado solidariamente ao título avalizado, pelo compromisso que assume de pagar a importância que nele se contém, quando não a pague o devedor.

que seriam, assim como no endosso e a emissão, efetuados através da assinatura digital.

São estas as considerações que fazemos à inteligente proposição do Professor Carlos Alberto Rohrmann.

5. CONCLUSÃO

Quando nos lançamos a estudar o tema proposto nesta dissertação, buscávamos responder a seguinte pergunta: “É possível sustentar a natureza jurídica de títulos de crédito àqueles documentos de crédito formados no ambiente eletrônico, e que, por isso, apresentam-se desmaterializados da cártula, ou seja, do documento de papel?”

Na hipótese de uma resposta positiva àquela indagação, cabia-nos verificar se a qualificação pretendida seria possível tão-somente com uma interpretação moderna da legislação existente, ou, em contrário, se haveria necessidade de uma reforma legislativa, nacional e internacional.

Posta a questão, constatamos que diante das alterações significativas que ocorreram nos últimos anos face ao surgimento de modernas tecnologias, deparamo-nos com negócios que são aperfeiçoados a todo instante, com o uso dos mais modernos métodos propiciados pela informática, mecanismos estes que se desenvolveram de modo a dispensar o uso de documentos sob a forma física, ou documento papel.

A chegada da informática afetou de forma profunda a disciplina dos títulos de crédito, dando vida eletrônica a tais instrumentos, desmaterializando-os, consolidando-se uma prática comercial moderna, verificada sobretudo no sistema financeiro, onde os negócios viabilizados através de títulos de crédito já não exigem

a apresentação da cártula, afetando, assim, pelo menos um dos clássicos princípios dos títulos de crédito, a cartularidade.

Dissemos que apenas o princípio da cartularidade restaria afetado, porquanto a autonomia e a literalidade não são atributos exclusivos do documento papel. Um documento eletrônico, assim como um documento físico, refletirá o seu valor pelo conteúdo, ou seja, regular-se-á pela obrigação nele existente, de tal sorte que a literalidade estará presente, não obstante a forma eletrônica.

Da mesma forma, a um título de crédito eletrônico pode ser conferida a característica de autonomia, pois que cada obrigação derivada do título, seja ele eletrônico ou físico, é autônoma em relação às demais.

Para nós, a desmaterialização, ou a inexistência da cártula, não descaracteriza o título de crédito, isto porque a falta da cártula não impede a incorporação do direito em um documento eletrônico, que, dotado de autonomia e literalidade, é capaz de circular, promovendo, assim, a finalidade precípua dos títulos de crédito.

Na verdade, os títulos de crédito eletrônicos representam uma modernização do tradicional Direito Cambiário, merecendo a ampliação e atualização interpretativa de alguns conceitos. Nesta premissa é que ousamos, valendo-nos de opiniões acadêmicas neste sentido já existentes, sugerir uma ampliação do conceito formulado por Cesare Vivante, de forma a acolher as inovações existentes. Esta a

nossa proposição: “Título de crédito é o documento, material ou eletrônico, necessário para o exercício do direito autônomo e literal nele mencionado”.

Não é demais observar que, diante das necessidades impostas por um mercado globalizante, sobretudo no sistema financeiro, a rapidez dos negócios, inclusive aqueles realizados através de títulos de crédito, exigiu o desenvolvimento de modelos que atendessem as expectativas dos comerciantes, modelos estes que foram criados face ao surgimento das modernas tecnologias propiciadas pela informática.

Resposta positiva à primeira indagação, ou seja, mesmo na forma eletrônica, desde que cumpra a finalidade do título de crédito, que é promover a circulação da riqueza, a simples ausência da cártula não tem a força suficiente para afastar as características próprias dos títulos de crédito.

Quanto a necessidade ou não de uma legislação específica para regular as operações concretizadas no ambiente eletrônico, verificamos tratar-se de assunto polêmico no meio jurídico, com abalizadas opiniões no sentido de que a simples interpretação da legislação existente seria suficiente para abrigar as novas formas de realização dos negócios. Para outros, a legislação atual não é suficiente para englobar as novas práticas mercantis.

A questão é mesmo polêmica e qualquer posição é defensável. Todavia, perfilhamos a tese daqueles que julgam necessária legislação específica

para regulamentar os negócios informatizados, dentre os quais, obviamente, os firmados através de títulos de crédito.

Particularmente, não cremos que a interpretação da legislação existente, com o uso dos princípios gerais de direito, a analogia, a eqüidade possam, em prazo razoável, dispensar ao comércio eletrônico a segurança que o mesmo reclama. Basta ver o exemplo da duplicata escritural, prática consolidada no mercado brasileiro pelo menos há duas décadas, e, no entanto, ainda repousa tão somente no fator confiança, conforme assevera o Professor Newton de Lucca, citado no quarto capítulo deste trabalho. E quando falamos em confiança, não nos referimos a confiança jurídica, pois que para a realização de negócios com o uso da duplicata escritural, mecanismos jurídicos paralelos são exigidos, conforme registro que fizemos ao abordarmos a prática bancária atual.

Outro aspecto relevante é o fato de diversos países buscarem adequação legislativa ao comércio eletrônico, numa clara indicação da sua necessidade.

Por fim, a literalidade da legislação cambiária recomenda o campo legislativo para tratar da questão. Basta ver que a Lei Uniforme de Genebra preceitua que a cambial deve ser escrita e conter a assinatura do devedor, portanto, não dispensa a cártula, o documento papel.

É certo que a regulamentação da assinatura digital representa um passo importante na legislação do comércio eletrônico, mesmo assim, mecanismos próprios do direito cambiário, como o endosso, o aval e o aceite, por conta das particularidades que os envolvem, requerem disciplinamento também particularizado.

Concluímos assim pela necessidade de legislação específica para regular os negócios realizados no mundo eletrônico, inclusive e especialmente através dos títulos de crédito, e, julgamos que esta discussão deve acontecer também no âmbito internacional, pela razão objetiva de que a legislação sobre títulos de crédito tem força, sobretudo, em tratados internacionais, e o tratamento dessa matéria naquele ambiente, evidente, encontra justificativas na repercussão internacional dos negócios e sua materialização através dos títulos de crédito, assim como, nos contratos.

Por estas razões é que no final deste trabalho, utilizando proposta formulada pelo Professor Carlos Alberto Rohrmann, apresentamos sugestão de emenda à Lei Uniforme de Genebra sobre títulos de crédito.

Finalizando, é fato que a propensão a escrituralização dos direitos de crédito mostra-se irresistível. O avanço da tecnologia impõe a necessidade de adaptação do ordenamento jurídico às inovações introduzidas no cotidiano da sociedade. O uso cada vez mais acentuado da informática reclama seu disciplinamento jurídico, sob pena de surgirem questionamentos sobre a validade e eficácia da utilização desse instrumental.

É neste contexto que compete à ciência do Direito modernizar-se, de modo a impedir que lhe seja imposta a pecha de ultrapassada e contrária a evolução. Enfim, o entendimento jurídico deste importante tema há de ter o arejamento das doutrinas mais aptas às exigências da economia contemporânea.

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