CONVERSACIONAL
A proposta preliminar do potencial Modelo de Maturidade Conversacional (MMC) surge seguindo as diretrizes apontadas por Hevnert et al (2004), citadas pelos autores Becker, Knackstedt e PoppelbuB (2009). Segue, no Quadro 26, o comparativo entre as diretrizes e o MMC.
Quadro 26 – Diretrizes para a Criação de Modelo de Maturidade x MMC.
DIRETRIZES MMC
1 - Comparação com os modelos de maturidades existentes - A necessidade para o desenvolvimento de um modelo de maturidade deve ser em função de comparações com os modelos existentes.
→ O potencial MMC surge da necessidade de definir um modelo de maturidade que torne possível categorizar e avaliar a maturidade conversacional. Este modelo permitirá identificar em que nível de maturidade conversacional o indivíduo ou as organizações se encontram, tornando possível a construção de um plano de atuação para o desenvolvimento e amadurecimento das competências
conversacionais. Conforme demonstrado na revisão da literatura, não foi identificado nenhum modelo de maturidade que aborde a maturidade conversacional.
2 - Procedimento Interativo – O modelo de maturidade deve ser desenvolvido seguindo um processo interativo, passo a passo.
→ O potencial MMC está sendo desenvolvido de forma interativa, onde nesta etapa o principal objetivo é identificar os conceitos, atributos e associações que constituem os pilares deste potencial modelo de maturidade conversacional.
3– Avaliação - Todos os princípios e premissas para o desenvolvimento de um modelo de maturidade, bem como a qualidade, utilidade e eficácia do artefato, deve ser avaliada de forma iterativa.
→ O potencial MMC será aplicado em um segundo momento, uma vez que se trata de uma pesquisa básica. Nesta etapa esta sendo efetuada toda a avaliação teórica pertinente.
4– Processos Multi-metodológico - O desenvolvimento de modelos de maturidade emprega uma variedade de métodos de pesquisa, cuja utilização deve ser bem fundamentada e com uma forte sintonia.
→ O desenvolvimento do potencial MMC está baseado em métodos qualitativos de pesquisa, bem fundamentada e com o rigor acadêmico, envolvendo pesquisa
bibliográfica, exploratória e metodológica.
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DIRETRIZES MMC
5 – Relevância - A relevância da solução do problema proposto pelo modelo de maturidade projetado para pesquisadores e / ou profissionais devem ser demonstradas.
→ A relevância e o problema a que o potencial MMC se propõe a resolver, encontra-se detalhado na seção: 1 – Introdução, no sub-tópico relevância do estudo. Item
RELEVÂNCIA DO ESTUDO.
6 - Definição do Problema - O domínio de aplicação prospectiva do modelo de maturidade, bem como as condições de sua aplicação e os benefícios pretendidos, deve ser determinado antes da concepção.
→ A relevância e o problema a que o potencial MMC se propõe a resolver, encontra-se detalhado na seção: 1 – Introdução, no sub-tópico problema. Item FORMULAÇÃO DO PROBLEMA.
7- Apresentação Orientada dos Resultados - A apresentação do modelo de maturidade deve ser orientados no que diz respeito às condições de sua aplicação e as necessidades de seus usuários.
→ Os resultados quando obtidos pela aplicação do modelo serão catalogados e atenderão aos critérios dos usuários.
8- Documentação Científica - O processo de concepção do modelo de maturidade deve ser documentado em detalhes, considerando cada etapa do processo, as partes envolvidas, os métodos aplicados e os resultados.
→ Este capítulo e toda esta dissertação provêem documentação cientifica necessária.
Fonte: O Autor.
Observa-se que o potencial MMC atende às diretrizes para criação de um novo modelo de maturidade sugeridas por Hevnert et al (2004). O potencial Modelo de Maturidade Conversacional surge da necessidade de categorizar e avaliar as conversas, uma vez que estas representam, segundo Scharmer (2010), a materialização viva dos campos sociais, importantes e fundamentais à integração humana.
Buscando identificar os conceitos, atributos e associações que darão sustentabilidade ao potencial MMC foram identificados quatro pilares conforme apresentado na Figura 29.
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Figura 29 – PILARES DO MODELO DE MATURIDADE CONVERSACIONAL.
Gestão Ontológica REALIDADE POSSIBILIDADE AÇÃO E RESULTADOS RELACIONAMENTOS APRENDIZAGEM E s q u iz o f re n ia O rg a n iz a c io n a l O b s e rv a d o r C o o rd e n a ç ã o d e A ç õ e s C o n tr o le U n ila te r a l / A p r e n d iza d o m u tu o R o d a d e A p r e n d iza g e m N e g o cia çã o L id e r a n ça P r ó- a tiva A v a lia ç ã o d e D e s e m p e n h o E q u ip e d e A lt a P e rf o rm a n c e D is s o lv e r R o t in a s D e f e n s iv a s C o n v e rs a ç ã o p a ra d is s o lu ç ã o D e s e n h o d e n o v o s p ro t o c o lo s D a r e R e c e b e r J u í z o s F u n d a m e n t a ç ã o d e J u í z o s S is t e m a d e A v a lia ç ã o V is ã o C o m p a rt ilh a d a C o a c h in g M e t a -le a rn in g A ç ã o R e s u lt a d o A p re n d iz a g e m e m la ç o s s im p le s e d u p lo C O M P E T Ê N C IA S C O N V E R S A C IO N A IS P a ra A p re n d e r P a ra T ra b a lh a r e m E q u ip e P a ra C o m u n ic a ç ã o C o n te xto R e a liza çã o A va lia çã o C O N F IA N Ç A R e la c io n a m e n t o s A p r e n d iza g e m O r g a n iza cio n a l P e sso a l V is ã o S is t ê m ic a d a s o rg a n iz a ç õ e s I n d iv í d u o s A p r e n d e r a A p r e n d e r C o n f ia n ç a C o n t ro le E x ec uç ão R eflex ão D es enho P lanejam ento Inim igos da A pr endiz agem D ec lar aç ão de Q uiebr es
D e se n h o d e F u tu r o D e se n h o d e E m o cio n a lid a d e D e se n h o d e C o n ve r sa çã o D e se n h o d e C o n te xto C o n fia n ça C o n str u ir C o n fia n ça T r ê s D o m ín io s B á sico s R e so lu çã o d e C o n flito N e g o cia çã o G e r e n cia m e n to d a s C o n ve r sa çõ e s C o r p o E m o cio n a - lid a d e L in g u a g e m E str u tu r a d e C o e r ê n cia In im ig o s d a A p r e n d iza g e m A p r e n d iza g e m e m M o vim e n to D isp o siçõ e s B á sica E m o çõ e s B á sica s E sta d o s d e â n im o B á sico s E scu ta r E fe tivo F a la r E fe tivo Fun da men ta r Ju ízos Ato s d a F ala Pro mes sa s Comunicação ●entendimento dos negócios pela TI ●entendimento da TI pelos negócios ●entre ou intra-organização ●aprendizado ●rigidez de protocolo ●compartilhamento de conhecimento Medidas Valor/Competência ● métricas de TI ● métricas de Negócio ● métricas balanceadas ● acordos de níveis de serviço (SLA) ● benchmarking ● avaliações/revisões formais ● melhoria contínua Governança ● planejamento estratégico dos negócios ● planejamento estratégico de TI ● prestação de contas ● estrutura ● controle orçamentário ● gerenciamento de investimentos de TI ● comitês direcionados ● processo de priorização
SEIS CRITÉRIOS DA MATURIDADE DE ALINHAMENTO NEGÓCIOS - TI
Parceria ● percepção dos negócios do valor da TI ● papel da TI no planejamento do PEN ● objetivo/risco/recompensa/ punições compartilhadas ● gerenciamento do programa de TI ● relacionamento/estilo de confiança ● patrocinador/defensor de negócios Escopo e Arquitetura ● tradicional, habilitador / direcionador, externo ● articulação de padrões integração de arquiteturas, (organização funcional, empresa, entre-empresas) ● transparência de arquitetura ● flexibilidade na gerência de tecnologia emergente Habilidades ● inovação empreendedora ● lugar do poder ● estilo de gerenciamento ● prontidão à mudança ● carreira transversal (crossover) ● educação constituída de treinamento transversal ● ambiente social/político e de confiança NÍVEIS DE MATURIDADE CARACTERÍSTICAS PRÁTICAS
REPRESENTAÇÃO POR ESTÁGIOS
COMPETÊNCIA CONVERSACIONAL DOMÍNIOS ESCALA DE APRENDIZAGEM PILAR I PILAR II PILAR III PILAR IV Fonte: O Autor
A identificação dos conceitos que suportam o primeiro pilar do potencial MMC teve a influência dos três modelos de maturidade detalhados anteriormente CMMI, Assessing Business-IT Alignment Maturity e P-CMM, onde se definiu sua composição, conforme demonstrado na Figura 30, como sendo: Domínios, Níveis de Maturidade, Características, Práticas e Método.
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Figura 30 – Modelo de Maturidade Conversacional – Estrutura Básica.
Fonte: O Autor
Sua representação é por estágios, visando oferece uma forma sistemática de atuação, onde será trabalhado um estágio por vez. A conquista de cada estágio assegura que foi estabelecida uma infraestrutura adequada de processos, que servirá de base para o próximo estágio. A representação por estágios, segundo Kuznets (1965), deve obedecer a duas premissas básicas, que são: as características de cada estágio devem ser distintas e empiricamente testáveis e o relacionamento analítico de cada estágio com seu predecessor ou sucessor deve possibilitar identificar quais os processos que impulsionam o elemento de um estágio para outro. Além disso, Lavoie e Culbert (1978) descrevem que estes modelos devem ser sequencias em sua natureza; devem ocorrer como uma progressão hierárquica não facilmente reversível; e devem envolver uma ampla gama de atividades e a maior parte da estrutura organizacional.
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Os domínios de atuação representam o segundo pilar do potencial MMC, são cinco e servem para agrupar aspectos que se relacionam entre si. Estes domínios são: Realidade; Possibilidade; Ação e Resultados; Relacionamento e Aprendizagem, conforme apresentados na Figura 31.
Figura 31 – Domínios De atuação do MMC.
Fonte: O Autor
Os domínios do modelo de maturidade representam uma adaptação dos domínios da Gestão Ontológica que abordam, segundo Hidalgo (2009), as questões descritas no Quadro 27.
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Quadro 27 – Domínios do MMC.
Fonte: Hidalgo (2009) adaptado pelo Autor.
O terceiro pilar do MMC é formado pela ESCALA DE APRENDIZAGEM, que no MMC representam uma adaptação da escala de aprendizagem de Flores (1996), Hidalgo (2009) e Kofman (2002) e deram origem aos Níveis de Maturidade. Estes l são sete e se apresentam em cada um dos cinco domínios de atuação citados anteriormente. Nível 0 – Cego; Nível 1 – Ignorante; Nível 2 – Principiante; Nível 3 – Principiante Avançado; Nível 4 – Competente; Nível 5 – Virtuoso e Nível 6 – Mestre, conforme ilustrado na Figura 32.
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Figura 32 – Níveis de Maturidade do potencial MMC.
Fonte: O Autor.
Os níveis 0 – Cego e 1 – Ignorante surgem da interpretação de Kofman (2002), e os Nível 2 – Principiante; Nível 3 – Principiante Avançado; Nível 4 – Competente; Nível 5 – Virtuoso e Nível 6 – Mestre da escala de aprendizagem de Flores (1996).
No Quadro 28, são apresentados os níveis de maturidade do potencial MMC. Quadro 28 – Níveis de Maturidade.
NÍVEIS DE MATURIDADE DESCRIÇÃO
Nível 0 – CEGO Este estágio caracteriza pelos indivíduos ou organizações não terem visão de alguns aspectos relacionados as competências conversacionais que podem ser importantes no dia-a-dia. Este é o estado da “cegueira”, onde o individuo “nem sabe que não sabe”.
Cont.
Nível 4 - COMPETENTE
Nível 3 – PRINCIPIANTE
AVANÇADO
Nível 2 - PRINCIPIANTE
Nível 1 - IGNORANTE
Nível 0 – CEGO
Nível 6 - MESTRE
Nível 5 - VIRTUOSO
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NÍVEIS DE MATURIDADE DESCRIÇÃO
Nível 1 – IGNORANTE A principal característica deste estágio, é representada pelo fato individuo ou organização, se dar conta de que existem aspectos, referente as competências conversacionais, que são importante no seu dia-a-dia. Este é o estágio onde o indivíduo “sabe que não sabe” determinados assuntos que podem ser relentes para o seu desempenho pessoal ou profissional. Nível 2 – PRINCIPIANTE Este estágio tem como principal característica a mudança de postura do individuo ou organização. Neste momento existe uma tomada de decisão, onde o indivíduo decide aprender e buscar o conhecimento, neste momento ainda com um peso teórico maior que o prático. Nível 3 – PRINCIPIANTE AVANÇADO Neste estágio a principal característica é a busca
pela mudança, onde o indivíduo ou organização, decide mudar em função dos fundamentos agregados no estágio anterior. Aqui a prática tem um peso maior, pois cabe a mudança de atitude na prática.
Nível 4 – COMPETENTE Neste estágio o individuo ou organização, possui os conhecimentos necessários para identificar o como atuar da melhor forma e busca a excelência. Este estágio é alcançado quando o indivíduo ou organização sabe desenvolver suas atividades e possui os conhecimentos necessários.
Nível 5 – VIRTUOSO Neste estágio o indivíduo ou organização atua em um nível de excelência nas práticas conhecidas, ou seja, possui o conhecimento teórico amadurecido através da aplicação pratica, a tal ponto que vira uma referência. Domínio da teoria aplicada à prática.
Nível 6 – MESTRE Este estágio é representado pelo individuo ou organização em seu estado da arte, onde o domínio do conhecimento está em um nível de maturidade que permite a inovação, ou seja, novas práticas surgem em função do conhecimento adquirido e aplicado durante o tempo. Surgem novos padrões e práticas. Fonte: O Autor.
Na Figura 33, são apresentados os níveis de maturidade nos cinco domínios de atuação.
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Figura 33 – Níveis de Maturidade e os Domínios de atuação do MMC.
Fonte: O Autor.
Para cada domínio de atuação do potencial MMC, são definidas as características dos níveis de maturidade. Estas características formarão os critérios de avaliação que, segundo Luftman (2000), determinarão o nível de maturidade dentro do modelo. No Quadro 29, é apresentado o detalhamento das características que compõem os níveis de maturidade conversacional.
118
Quadro 29 – Características dos Níveis de Maturidade do MMC de acordo com o domínio de atuação. DOMINIO DE ATUAÇÃO CARACTERÍSTICAS NÍVEL 0 – CEGO R E A L I D A D E
Visão de realidade única, ou seja, crença de que existe apenas uma realidade independente do observador. Item MODELO DO OBSERVADOR E A AÇÃO HUMANA.
Não possui distinção sobre Modelos Mentais. Não reconhece o outro como legítimo. Item MODELOS MENTAIS.
Afirmações são feitas de forma intuitiva. Item AFIRMAÇÕES
Não possui distinção sobre o domínio pessoal. Não existe um comprometimento em ver a realidade de forma mais precisa. Item DOMÍNIO PESSOAL, VISÃO PESSSOAL, TENSÃO CRIATIVA e CONSCIÊNCIA / SUBCONSCIÊNCIA.
NÍVEL 1 – IGNORANTE
Sabe que não sabe que a realidade depende do observador que a observa.
Sabe que não sabe sobre modelos mentais.
Sabe que não sabe sobre Teoria esposada e Teoria em uso. Item
TEORIA ESPOSADA E TEORIA EM USO.
Sabe que não sabe sobre a escala de inferência. Item ESCALA DE INFERÊNCIA
Sabe que não sabe sobre Indagação e
Argumentação. Item INDAGAÇÃO e
ARGUMENTAÇÃO.
Sabe que não sabe sobre Afirmações e como utilizar de forma efetiva.
Sabe que não sabe sobre domínio pessoal Visão pessoal, Tensão criativa e Subconsciente (SENGE, 2005).
119 DOMINIO DE ATUAÇÃO CARACTERÍSTICAS R E A L I D A D E
NÍVEL 4 – COMPETENTE - CARACTERÍSTICAS
Sabe do outro como legítimo. Leva em consideração que cada pessoa tem seu modelo mental,
constituindo um observador diferente.
Sabe reconhecer a lacuna existente entre a Teoria Esposada e a Teoria em uso.
Comprometido com a Teoria Esposada.
Compartilha suas visões e os dados em que se baseia.
Apresenta um equilíbrio entre a Indagação e a Argumentação.
Sabe fazer afirmações verdadeiras e comprováveis. Tem um bom nível de domínio pessoal, possui senso
de propósito, trabalha as forças de mudanças, comprometido em ver a realidade de forma mais precisa, sente-se conectado aos outros e possui autoconfiança.
NÍVEL 5 – VIRTUOSO – CARACTERÍSTICAS Respeita o outro como legítimo, levando em
consideração que cada pessoa tem seu modelo mental, constituindo um observador diferente. Reconhece com excelência a lacuna existente entre
a Teoria Esposada e a Teoria em uso. Teoria Esposada como princípio.
Compartilha com excelência suas visões e os dados em que se baseia.
Apresenta um excelente equilíbrio entre a Indagação e a Argumentação.
Faz Afirmações verdadeiras e comprováveis com excelência.
120 DOMINIO DE ATUAÇÃO CARACTERÍSTICAS R E A L I D A D E
NÍVEL 5 – VIRTUOSO – CARACTERÍSTICAS
Alto nível de domínio pessoal - possui senso de propósito, trabalha as forças de mudanças, comprometido em ver a realidade de forma mais precisa, sente-se conectado aos outros e possui autoconfiança.
NÍVEL 6 – MESTRE – CARACTERÍSTICAS O outro como legítimo.
Teoria Esposada e a Teoria em uso, com lacunas mínimas.
Teoria Esposada como princípio.
Visão Compartilhada.
Equilíbrio entre a Indagação e a Argumentação.
Afirmações verdadeiras e comprováveis.
Alto nível de domínio pessoal.
121 DOMINIO DE ATUAÇÃO CARACTERÍSTICAS NÍVEL 0 – CEGO P O S S I B I L I D A D E S
Declarações feitas de forma intuitiva. Item DECLARAÇÕES.
Espaços de possibilidades indiferentes e sem perspectivas. Item LINGUAGEM, CONVERSAÇÃO PARA AÇÃO E.
Juízos feitos de forma intuitiva e sem fundamentação. Item JUÍZOS. NÍVEL 1 – IGNORANTE
Sabe que não sabe sobre as declarações e os espaços de possibilidades.
Sabe que não sabe sobre os Juízos. NÍVEL 2 – PRINCIPIANTE
Possui a distinção sobre as declarações, os espaços de possibilidades e o poder que advêm de sua aplicação da forma correta.
Possui a distinção sobre os Juízos. NÍVEL 3 – PRINCIPIANTE AVANÇADO
Começa a fazer declarações válidas. Começa a atuar de acordo com as suas declarações. Começa a fazer Juízos fundamentados.
122 DOMINIO DE ATUAÇÃO CARACTERÍSTICAS P O S S I B I L I D A D E S
NÍVEL 4 – COMPETENTE - CARACTERÍSTICAS
Declarações válidas. Atua de acordo com as suas declarações.
Juízos bem fundamentados.
Cont. NÍVEL 5 – VIRTUOSO – CARACTERÍSTICAS
Faz declarações válidas com excelência e atua de acordo com elas.
Faz Juízos fundamentados de forma excelente. NÍVEL 6 – MESTRE – CARACTERÍSTICAS
Suas declarações repercutem nos outros, de forma a gerar mudanças.
Propicia Juízos fundamentados.
123 DOMINIO DE ATUAÇÃO CARACTERÍSTICAS NÍVEL 0 – CEGO A Ç Ã O E R E S U L T A D O S
Pedidos, Ofertas e Promessas feitas de forma
intuitiva. Item PEDIDOS, OFERTAS E PROMESSAS Compromissos feitos de forma intuitiva e nem
sempre cumpridos. Não se preocupa com os recompromissos. Item COMPROMISSOS E RECOMPROMISSOS CONVERSACIONAIS. Não existe a preocupação em cultivar a confiança
mútua. Item CONFIANÇA MÚTUA.
Problemas, explicações e soluções abordados de forma intuitiva. Item PROBLEMAS, EXPLICAÇÕES E .
NÍVEL 1 – IGNORANTE
Sabe que não sabe sobre Pedidos, Ofertas e Promessas.
Sabe que não sabe sobre os compromissos e recompromissos.
Sabe que não sabe sobre a confiança mútua.
Sabe que não sabe sobre Problemas, explicações e Soluções.
NÍVEL 2 – PRINCIPIANTE
Possui as distinções sobre Pedidos, Ofertas e Promessas.
Possui as distinções sobre os compromissos e recompromissos e é consciente da importância dos mesmos.
Possui a distinção sobre a confiança mútua e é consciente da importância de cultivá-la.
Possui o conceito sobre Problemas, explicações e Soluções.
Atua de acordo com as normas e não é capaz de antecipar problemas e gerar novas soluções.
124 DOMINIO DE ATUAÇÃO CARACTERÍSTICAS A Ç Ã O E R E S U L T A D O S
NÍVEL 3 – PRINCIPIANTE AVANÇADO
Começa a cuidar para cumprir as promessas que faz e fazer cumprir as promessas feitas.
Começa a cuidar para honrar os compromissos e recompromissos.
Começa a estabelecer a confiança mútua com seus interlocutores.
Começa a cuidar para assumir as conseqüências pelo que fala.
Começa a cuidar para atuar com sinceridade. Começa a cuidar para ser Ético.
Começa a cuidar para ser Responsável. Gera resultados.
Começa a cuidar de forma consciente dos problemas, explicações e soluções.
Começa a antecipar os problemas, atuar de acordo com as normas.
NÍVEL 4 – COMPETENTE - CARACTERÍSTICAS Sabe fazer pedidos, promessas e cumprir as
promessas feitas.
Buscar honrar os compromissos ou atuar nos recompromissos.
Consegue estabelecer a confiança mútua com seus interlocutores.
Busca assumir as consequências pelo que fala. Busca atuar com sinceridade.
Baseia suas atitudes na Ética. Busca ser Responsável.
125 DOMINIO DE ATUAÇÃO CARACTERÍSTICAS A Ç Ã O E R E S U L T A D O S
NÍVEL 4 – COMPETENTE - CARACTERÍSTICAS Gera bons resultados.
É capaz de antecipar e lidar com seus problemas de forma satisfatória, porém não responde de forma flexível a situações inesperadas.
NÍVEL 5 – VIRTUOSO – CARACTERÍSTICAS
Cumprir de forma eficaz e eficiente as promessas que faz, assim como faz cumprir as promessas feitas.
Honra os compromissos e busca minimizar os recompromissos.
Estabelece de forma excelente a confiança mútua com seus interlocutores.
Assume as consequências pelo que fala. Atua sempre com sinceridade.
Ético.
Responsável.
Gera excelentes resultados, acima das práticas comuns.
É capaz de resolver seus problemas de forma flexível, respondendo tanto a situações normais como a situações inesperadas.
126 DOMINIO DE ATUAÇÃO CARACTERÍSTICAS A Ç Ã O E R E S U L T A D O S
NÍVEL 6 – MESTRE – CARACTERÍSTICAS
Ciclo sustentável de pedidos, ofertas e promessas.
Honra e propicia que sejam cumpridos os compromissos.
Estabelece a confiança mútua de forma natural.
Assume as consequências pelo que fala.
Atua com sinceridade.
Ético.
Responsável.
Gera resultados excelentes e sustentáveis.
Resolve os problemas de forma efetiva e sustentável.
127 DOMINIO DE ATUAÇÃO CARACTERÍSTICAS NÍVEL 0 – CEGO R E L A C I O N A M E N T O
Não se dá conta dos quiebres que gera. Item QUIEBRES.
Não se dá conta da importância das conversas no relacionamento. Item COMPETÊNCIAS
CONVERSACIONAIS
Não possui as distinções sobre visão compartilhada. Inexistência de um objetivo comum enquanto
indivíduo, parte da organização. Item VISÃO COMPATILHADA.
Não existe a preocupação em desenvolver a empatia ativa. Item EMPATIA ATIVA.
Não existe a preocupação em desenvolver a coragem. Item CORAGEM.
Não existe a preocupação em desenvolver o perdão. Item PERDÃO.
Não possui a distinção sobre Responsabilidade Incondicional. Item RESPONSABILIDADE INCONDICIONAL.
NÍVEL 1 – IGNORANTE
Sabe que não sabe sobre os quiebres.
Sabe que não sabe sobre as conversas e sua importância no relacionamento.
Sabe que não sabe sobre a visão compartilhada. Sabe que não sabe sobre a empatia ativa.
Sabe que não sabe sobre o ouvir e o escutar. Item ESCUTAR.
Sabe que não sabe sobre a coragem. Sabe que não sabe sobre o PERDÃO.
Sabe que não sabe sobre a RESPONSABILIDADE INCONDICIONAL.
128 DOMINIO DE ATUAÇÃO CARACTERÍSTICAS R E L A C I O N A M E N T O NÍVEL 2 – PRINCIPIANTE
Possui a distinção sobre os quiebres. Gera quiebres, mas não se cobra.
Possui a distinção sobre as conversas e sua importância no relacionamento.
Possui a distinção e reconhece a importância da visão compartilhada.
Possui a distinção e sabe da importância do desenvolvimento da empatia.
Possui as distinções sobre o ouvir e o escutar. Possui a distinção e sabe da importância do
desenvolvimento da coragem.
Possui a distinção e sabe da importância do desenvolvimento do PERDÃO.
Possui a distinção e sabe da importância do
desenvolvimento da Responsabilidade Incondicional. NÍVEL 3 – PRINCIPIANTE AVANÇADO
Começa a assumir os quiebres que gera. Começa a Conversar de forma consciente. Começa a busca pela visão compartilhada. Começa a buscar o processo participativo. Começa a definir objetivos comuns
Começa a valorizar o comprometimento. Começa a valorizar o propósito comum.
Começa a valorizar e apresenta-se aberto a opiniões e escolhas dos outros indivíduos.
Começa a valorizar a liberdade de escolha.
129 DOMINIO DE