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Propostas de diversas actividades utilizando a componente lúdica

6. Planificação da prática docente.

6.2 Propostas de diversas actividades utilizando a componente lúdica

A mel ho r font e d e inspi ração na p rep aração de activi dad es lúdicas é a es fera p ess oal do s alu nos, as sim el es sent em -s e mo tiv ado s e estim ul ado s. Vej am os as segui ntes p rop ost as:

1. Conh ece os teus co mpanh eir os

Est a activ id ad e pod e-s e trab alh ar em diferen tes mom ento s d a aula, tant o em pares com o em gru po. Po dem os ex plo rar os ex po nen tes fun cio n ais de p erg untar e r esp ond er sobr e a cções r ea lizad as

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vocab ul ári o relaci o nad o com est as si tuaçõ es . Pode-s e t amb ém intensi ficar a p ráti ca oral e junt ar u m a activ id ad e de ex press ão es cri ta (uma ficha n a qu al t om e n ota do s dad os pesso ais d e cada um dos com panh ei ros, das acçõ es q u e h abitu alm ent e realiz am, os horários , gosto s e p referên cias).

2. Apur a o s g osto s e h á bitos dos t eus comp a nheiros

- n omes m ais us uai s de rap azes e rapari gas. -id ad e m éd ia do s rap azes e d as rap ari gas da sal a. -ho ra a q ue eles s e l evan tam , com em e jan tam. -p equ en o-alm oço, al moço e j ant ar p referi dos.

-o qu e m ais go stam d e faz er em casa, n a escol a, n o t empo liv re. -o qu e m en os gost am de faz er em cas a, n a es col a, n o t emp o liv re. -meios d e t ransp ort e preferido s.

- d es po rtos . -jo gos. -dis ci plin as.

-can to res o grupo s m usicai s. -p ro gramas d e tel ev i são . -fi lmes.

-férias. -anim ais. -fl ores .

3. Se foss es … q ue… go staria s d e ser?

In i ci a-se a act ivid ade p edi nd o ao s alu nos q ue d i gam no mes d e anim ais , o bj ect os, des po rtos , et c. qu e gost em muit o e vai -s e es crev en do n o qu ad ro. Se ex ist e al gum a difi cul dade na L2/ LE qu e imposs ibilit e o alu n o de parti cip ar este dev e reco rrer à L1 e o pro fess or trat ará d e es crev ê-los em es p an hol. Segui dam en te p rat ica- se segun do o mo d elo Se fos ses… qu e… go staria s d e ser?

66 F l o r e s Á r v o r e s A n i ma i s O b j e c t o s P e ç a s d e r o u p a J ó i a s C o mi d a s B e b i d a s N ú me r o s L e t r a s A c t o r e s / A c t r i z e s C a n t o r e s D e s p o r t o s P e r s o n a g e n s d e b a n d a d e s e n h a d a B r i n q u e d o s C o r e s P e ç a s d e r o u p a

4. A tar ef a d e um po nto de vista lúd ico

Podem os en carar a realização d e um a t arefa, n a aul a, de um a fo rm a ex tremamente ren táv el.

Podem os d es en volv er, atrav és desta act ivid ad e, v árias d est rez as. Comecemos pela es crit a: p edim os aos al unos qu e façam um a list a dos o bject os qu e cos tumam l evar n a m al a semp re qu e v ão de féri as para d ep ois se reali zar um a li sta d a t u rma. No s eguim en to dest a tarefa po dem os i r mais al ém, en volv endo o utras destrez as – a ex press ão o ral e a leitura – p rop ond o qu e cont em o q ue fizeram nas últim as féri as .

5. O Jog o

O jo go é muit as vez es en carado co mo uma activid ad e pouco ad equ ada em co ntex to de s ala d e aula, isto porqu e, gera al guma con fu são, p erde-s e algum tempo e é di fí cil envo lv er to da a t urm a. No ent anto, t amb ém tem asp ectos po siti vos pois n ão no s p o dem os esq uecer qu e s ão el es um dos p rin ci pai s moto res d e apren d izagem na in fân ci a, aj ud an do o d es env olvim en to co gniti vo, facil it and o a com preens ão e repres ent ação da realid ad e e n a parti cip ação d e

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rel açõ es s oci ai s. Os jo gos s ão s em pre um inst rum ent o efi caz de apo io a q ual qu er ap rendiz agem n o âmbi to escolar, já po rq u e s ão vari ados , p otenciam a mot iv ação e permit em av ali ar de form a suave os v ários p ass os da aprendiz agem.

Para at in gi r estes obj ecti vos é necess ári o qu e os jo gos sejam simpl es e di verti d os, t en ham rel ev ân ci a lin guíst ica, qu e s ej a percep tív el a su a fin alid ad e, q ue p erm itam a p artici p ação d e todos os alun os, qu e s ej am fáceis d e o rgani zar e p rati car. Dei x amos al guns ex em plos de jo gos q ue pod em s er realizados indivi du alm ent e, em pares, em p equ en o o u em grand e grupo:

Jog o d as l et ras: p ara p rati car o v ocabul ári o. P od e-se apli car ao

campo semânti co d o corp o hu ma no, medi ca mento s, d es por tos ,

obj ect os, p art es d a casa, p rofi ssõ es, et c. A cad a grup o d e al u nos

é d ado um con junt o de let ras qu e i rão form ar uma d as p al avras rel acio nad as com o t em a qu e est ão a est u dar. Os alu nos t erão que organiz ar a p al av ra.

Mími ca : a cad a al un o é dist ribu íd a uma imagem rel acion ad a com

uma p ro fis são. O aluno d ev erá rep resentar mimi cament e essa pro fis são. Est e j o go pod e s er apli cado a o utro s campo s.

Vej o, vejo… po de-s e prati car num esp aço real, dent ro o u fo ra d a

aul a, o u a p arti r de cart azes co m ilust raçõ es do s obj ectos cujos nom es s e pret en de aprend er.

«De La Ha ba na ha veni do un bar co car gad o d e… » p od e-se

restri n gi r o s n omes ao camp o cuj a co nsoli dação s e pret ende est ab el ecer al gum a con di ção (por ex empl o, q ue cad a nom e pro post o s e i ni cie co m a últim a let ra o u s ílab a an terio r).

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Descobr e em q ue estou a pensa r: po de ser apli cado a um a s ó

pes so a ou a u m gru po. Quem i nicia o j o go p ens a nu ma p es soa, anim al, ob ject o o u acção , q ue tem d e s er d es cob ert a p or o utro gru po at rav és de p ergunt as.

Descobr e as dif er ença s: al gu ém receb e um desenho e o utra

pes so a/ grup o receb e outro d es enh o s emelhante com sei s ou set e diferenças . Após algum as p ergu nt as t erão qu e en co ntrar as diferenças qu e ex ist em n os desenho s. Ganh a a pesso a ou grupo que en cont re p rim ei ro tod as as d iferenças .

Descobr e s e são iguais : trat a-s e de d es co bri r, m ed iant e

pergu nt as, s e s ão i dên ticos ou d iferent es as p esso as , anim ais, obj ect os ou as situ ações ilus trad as , q ue s e di stribu em p elos p ares ou gru pos .

Adi vinh a o qu e exist e no car taz : d ivid e-se o cart az (qu e

repres ent e al go p róx imo ao uni vers o d o s alun os) em pedaços e distribui -s e um d est es a cad a al uno , qu e dev e d es crev er o qu e vê. Ganh a q uem d es co bri r p rim ei ro o qu e est á rep resent ado n o cart az, ap ós es cut ar as descri çõ es dos col egas.

O disp arat e: fo rm a-s e um cí rculo e cad a pes so a el ege em s egredo

um obj ect o (d a aul a, da es co la, de casa, et c. ); a p ro fesso ra in ici a o jo go p ergu nt and o ao ou vid o de uma p ess oa p ara qu e serv e o obj ect o q ue elegeu em segred o; e as sim s e con tinu a at é qu e t o dos ten ham p ergu nt ado e resp ondi do um a v ez. Depoi s cad a p es soa diz, em v oz alta, a p ergunt a qu e l he foi feit a e a respo sta qu e lhe deram e assim s e o bt êm as resp ost as dis p arat ad as .

Jog o da s menti ras : cad a p arti ci pante co nta al go int ro duzind o no

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6. O ensi no da cu ltur a numa p ers p ecti va lú dica

O en sino da cult ura n a aul a d e E/ LE é um as pect o es senci al e obri gató rio. Dev e-se ensi nar cult ura d es de o prim ei ro dia de aul as. As lín gu as n ão estão isol ad as d o s eu el ement o cultu ral, histó rico e soci al . Est as nascem e d es env olv em -s e n o s eio d e u ma cultu ra e em con tacto com o utras lín gua e cu ltu ras. A ap rendiz agem d e um a lín gu a é hoj e em di a vist a como o sab er con vi ver nu ma cultur a

usan do a lí ngu a h abi tual.

A cult ura d ev e ser abo rd ad a d esd e um a persp ect iv a com uni cativ a pois é m ais rent áv el qu e o estud an te saib a d e ant em ão que n a cult ura h isp âni ca s e com pram o vos às dú zias o u m eias d úzias e n ão às uni dad es, qu e t em de se ab ri r o pres ent e n a pres en ça da pes so a que o o ferece e agradecer a gentil ez a m esmo q u e n ão t enh a s ido do seu agrad o, p ois d e out ra fo rm a est ará a in frin gir as no rmas de con dut a, o q ue po d erá provo car al gum des con forto, antip ati a e hostili dad e.

Mas … como ensi ná-l a?

A mel ho r fo rm a d e cati var os alu no s é utiliz an do sit u açõ es com uni cativ as, il ust raçõ es , fot o grafi as , jogos ou can çõ es. Para abo rd ar a cultu ra mais pesada é co nv eni ent e recorrer a j o gos e con cu rs os. O impo rt ant e é a pers pecti va did ácti ca ad opt ad a.

É impo rt ant e parti r semp re d a cul tu ra o u soci o cultu ra dos alu nos (poi s au ment a a su a motivação ) e assi m, pod e-s e introduz ir com mais facilid ad e os aspecto s cult urai s d a lín gu a qu e s e apren d e, n ão esq uecend o de ress al tar os asp ectos comu ns às du as cul turas .

A p ersp ectiv a i ntercultu ral é fund am ent al: n enh uma d as cul t uras é sup eri or à o utra e qu e as di feren ças s ão enriq ueced oras p ara as du as part es.

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