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6 PROUCA na escola: relato dos professores

6.1 PROUCA na escola: perspectivas de um professor

Considerações iniciais

Desde outubro de 2012, a escola Presidente Getúlio Dorneles Vargas, da rede municipal do município de Novo Hamburgo participa do projeto PROUCA desenvolvido por um grupo formado por alunos da graduação e pós graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUC/RS professores e alunos da rede pública coordenados pela professora da instituição Vera Pereira.

Neste texto, pretendo relatar minha experiência com o projeto, no entanto, antes de começar o relato propriamente dito sobre o desenvolvimento do projeto em minha sala de aula, preciso voltar um pouquinho no tempo e rever a minha entrada na escola para mostrar como cheguei a este projeto e as expectativas que tanto eu como os demais de minha escola tínhamos.

No ano de 2011, mais especificamente no mês de agosto, a escola foi contemplada com o programa do governo federal, UCA – Um Computador por Aluno. Estávamos na iminência de virarmos uma página importante na Educação de nosso município; seríamos a primeira escola de ensino fundamental completo com um projeto dessa dimensão e importância. Cada aluno do primeiro ao nono ano receberia um netbook.

Neste mesmo ano, a escola começava um novo regime de ensino. Deixávamos de ser uma escola de ensino regular e passávamos a ser uma escola por ciclos. Dividida em três ciclos, com três anos em cada ciclo, os alunos passavam a ser enturmados por idade e não mais por série. Os alunos cuja idade não compreendesse a série em que deveria estar seriam enturmados numa turma de Progressão Continuada.

4 Primeira parte (6.1). 5 Segunda parte (6.2).

Eu, professor de português e inglês da escola, experimentava a sensação de anseio e receio. Ansiava pela oportunidade de poder trabalhar em tempo integral de sala de aula com computadores para cada aluno. Mas, por outro lado, receava pela exigência que tal tarefa demandaria em termos de conhecimento sobre a máquina e suas tecnologias. O ensino por ciclos não me assustava, pois já havia tio experiência dessa natureza quando lecionei no município de Alvorada de 2004 a 2008

Minha ideia inicial era abolir caderno e toda forma de material impresso que tanto me sobrecarregava fisicamente. Acompanhar os registros dos alunos, recolher trabalhos e outras avaliações, além de diminuir o tempo utilizado em sala de aula requer espaço físico em armários e até mesmo em casa, bem como força física para deslocá-los de um lado para o outro.

No início, construí uma sala de aula virtual na página ww.pbworks.com e também construí meu primeiro blog. Ambas as ferramentas eram para facilitar o meu trabalho com os alunos, pois eu planejava as aulas, postava em um ambiente virtual, aplicava no horário de aula e, posteriormente, acompanhava ou avaliava na hora atividade destinada aos professores para planejamento.

Se por um lado funcionou por ser uma nova sala de aula, por outro, enfrentei problemas de outra natureza. Os computadores eram lentos, fosse pela internet ou pela máquina propriamente dita. A turma se dividia em dois grupos; o daqueles que entendiam inclusive de programação e dos que desconheciam o uso; não sabiam ligar, não sabiam acessar uma página. A pergunta recorrente era: “onde professor?”

O verdadeiro problema surgiu na época de entrega de trabalhos. Muitos alunos perdiam os trabalhos, não postavam no local certo, não enviavam, não salvavam. O espaço de armazenamento disponível na máquina era pequeno para tantas disciplinas. Nem os registros, nem os trabalhos estavam em sala de aula quando eu precisava. Isso sem mencionar que alguns alunos simplesmente não tinham como acessar a internet em casa nem tinham permissão dos pais para vir até a escola em turno inverso.

O que prometia ser uma inovação se transformou num pesadelo, pois os alunos não poderiam ser responsáveis sozinhos pelos problemas ocasionados pela ferramenta. Foi necessário um retorno aos registros escritos no caderno, bem como

à entrega dos trabalhos impressos. Com o passar do tempo e o uso recorrente, os netbooks começaram a precisar de manutenção, os cabos de alimentação de energia elétrica para carregar as baterias começaram a estragar ou serem extraviados pelos alunos e a escola passou a ter uma média de dez por cento (10%) de máquinas sempre na manutenção.

Com a chegada do ano de 2012, adotei uma nova concepção sobre a utilização da máquina. Ela passaria a ser mais um instrumento pedagógico para a sala de aula. O computador oferecia a pesquisa, o conteúdo previamente postado no blog ou na sala de aula virtual, passava a ser a ferramenta de envio de trabalhos através de emails, mas não era fundamental para que a aula acontecesse. Assim, os problemas técnicos seriam minimizados e a tecnologia continuaria a serviço da aprendizagem.

Nesse sentido, outubro daquele ano chegou e trouxe o PROUCA que oferecia uma proposta de ensino de língua portuguesa utilizando o computador, o que poderia ser um novo caminho para mim que estava ainda me adaptando e, também, uma solução para as lacunas ainda não preenchidas pelo meu desconhecimento sobre como utilizar o computador em sala de aula. Talvez acrescentasse muito ou não, mas, com certeza, oportunizaria uma nova perspectiva de ensino e tinha uma instituição por trás para investigar o sucesso ou não da proposta.

O projeto: preparando o terreno

Através da Secretaria de Educação do Município, a PUCRS chegava até nós na escola com um projeto que exigia a garantia da escola, o compromisso do professor e a participação dos alunos não só como público alvo das atividades, mas também como sujeitos do processo, pois era necessário um aluno monitor que conheceria as atividades previamente, atuaria no auxílio durante a aplicação e contribuiria no relato dos resultados ao término do projeto.

Os envolvidos tinham suas obrigações devidamente definidas. A equipe diretiva garantiria as condições de trabalho. O professor ministraria as aulas aos alunos. O aluno monitor acompanharia as turmas auxiliando o professor junto aos

colegas. A equipe da PUC desenvolveria o software com as atividades, aplicaria instrumentos de pesquisa e avaliaria os resultados.

Inicialmente, houve um cronograma de encontros aos quais eu deveria ir acompanhado do aluno monitor até a PUC. A minha escolha pelo Patrick para monitor deve-se ao fato de ele ser um aluno extremamente solidário com todos os seus colegas nas atividades em sala de aula, bem como o fato de ele ser pró-ativo sempre trazendo sugestões quando surgiam problemas. Era um aluno que circulava tranquilamente entre todos os colegas sem nenhum tipo de limitação ou constrangimento.

Participaram nesses encontros eu, o monitor, a professora Evelize e sua monitora, ambas da escola estadual Luciana Abreu que também faria parte do projeto, além, é claro, de todo o grupo de pesquisa coordenado pela professora Vera da PUCRS. Tanto nós professores quanto os alunos fizemos um pré-teste para verificar o grau de conhecimento sobre os elementos de coesão e coerência, conteúdo alvo da investigação.

O projeto tinha como foco a investigação da compreensão leitora a partir de quatro gêneros textuais previamente determinados pela equipe da PUC. Leituras prévias sobre o assunto foram feitas ao longo dos encontros no sentido de rever ou dar aporte teórico para nós professores.

Um programa de computador foi desenvolvido no qual constavam quatro gêneros textuais: poema, curiosidade científica, texto instrucional e fábula. Para cada gênero foram desenvolvidos dez módulos com cinco atividades em cada um; uma atividade inicial, três atividades de leitura e uma atividade de escrita. Os sujeitos da pesquisa seriam alunos do oitavo e do nono ano do ensino fundamental, segundo e terceiro ano do terceiro ciclo, turmas 32 e 33.

Em reunião, resolvemos incluir a turma do primeiro ano do terceiro ciclo, além da turma de progressão, 34, que comportava alunos em defasagem ano/série que estariam no segundo ou terceiro ano do último ciclo. Assim, os gêneros texto instrucional e poema seriam estudados pelas turmas 31 e 32 e curiosidade científica e fábula pelas turmas 33 e 34. Com a ressalva de que eu tinha a liberdade de trabalhar com a turma 34 qualquer um dos quatro gêneros caso sentisse necessidade por causa de suas características próprias de aprendizagem.

Importante destacar que cada gênero tinha um módulo de introdução que explorava a estrutura do texto com a finalidade de sensibilizar o aluno para o gênero.

Uma das previsões do projeto era de que os computadores ficariam nas escolas. O que foi um primeiro empecilho para a minha escola, pois nossos alunos levam o computador consigo quando saem da escola. A ideia principal era preservar o programa de ser utilizado pelo aluno fora do momento da aula. A primeira solução foi de se desenvolver senhas para cada módulo que eu divulgaria aos alunos no momento da aula.

No entanto, a escola Luciana Abreu tinha computadores extras que poderiam ser doados para minha escola. Assim, conseguimos quarenta computadores que ficariam à disposição do projeto guardados comigo. Com isso, a necessidade de reter os computadores dos alunos durante o projeto foi descartada. Porém, as senhas permaneceram, pois com elas eu teria uma forma de controlar o andamento do projeto em aula, fazendo com que os alunos tivessem um ponto de partida e outro de chegada.

Além disso, minha experiência anterior reclamava o incômodo com o uso do computador. Assim, a fim de facilitar o desenvolvimento de minha aula, projetei uma disposição das classes que lembrava um laboratório de informática no qual eu poderia visualizar a tela do aluno de onde estivesse na sala. E também, consegui com a escola um projetor multimídia com o qual eu projetava numa tela branca na frente da turma exatamente o que o aluno via na tela de seu computador.

Essa ideia havia sido discutida com o grupo na PUCRS e foi uma conclusão a que chegamos a partir da minha experiência prévia. O aluno precisa visualizar num campo maior o que o professor está explicando para poder fazer individualmente em seu computador. A prática, mais tarde, me apontou uma solução para se trabalhar num ambiente em que cada aluno tem um netbook e o professor tem que dar uma instrução ou uma explicação que antes era apenas oral. A visualização do que o professor está explicando é fundamental para o desenvolvimento do ensino com novas tecnologias.

A aula: aplicando e refletindo sobre o projeto

Com todo o aparato físico e técnico previamente pensado, chegou a hora da prática. No dia 24 de abril de 2013 começava na Getúlio o projeto PROUCA. Todas as turmas estavam ansiosas, pois era para termos começado no início do mês, mas houve um atraso na entrega dos computadores. De início, os pesquisadores da PUC aplicaram um pré-teste para poderem evidenciar o nível de conhecimento do aluno sobre o gênero e sobre os conteúdos desenvolvidos. Ao final de cada gênero textual era aplicado um pós-teste para evidenciar o desenvolvimento do aluno sobre os conhecimentos trabalhados.

As aulas tinham um planejamento organizado: os módulos seriam aplicados na ordem em que foram colocados no programa. Eu apresentava o conteúdo, a atividade inicial era feita e imediatamente corrigida e, depois os alunos faziam as três atividades de leitura que eram corrigidas juntas ao término das mesmas. Cada atividade do módulo tinha uma reflexão denominada “pensando sobre a atividade” que fazia com que o aluno refletisse sobre o conteúdo explicado naquele módulo. Eu fazia essa reflexão com os alunos ao final das três atividades de leitura.

A prática de escrita, última tarefa de cada módulo, demandou muito tempo a sua execução e foi uma das primeiras intervenções minha na aplicação do projeto. Fiz uma análise de todas e transformei as práticas de escrita num trabalho final ao término do gênero no qual os alunos tinham que produzir um texto do gênero e evidenciar os conhecimentos trabalhados nos 10 módulos.

Ao término de cada módulo, cada aluno tinha que entrar no blog desenvolvido para sua turma e postar um comentário sobre a aula daquele dia. Essa produção escrita era a principal fonte de coleta de dados para análise no projeto. O grupo na PUCRS não destacou o que deveria estar no comentário, mas enfatizou a importância de ser feito ao final de cada módulo.

Nesse sentido, determinei um roteiro a ser atendido na escrita desse comentário para auxiliar os alunos sobre a direção que deveriam tomar e também para que os dados pudessem oferecer algo substancial na análise. Então, os alunos tinham que comentar o que eles haviam feito em aula naquele dia, se havia sido fácil ou difícil, o que havia sido fácil ou difícil e por que, se algum dos textos era

interessante e o que eles tinham achado interessante. O cumprimento do roteiro não era uma obrigatoriedade, mas uma direção, a fim de que os alunos tivessem sobre o que escrever. Com o passar das aulas, incentivei a competitividade para ver qual conseguiria escrever mais e garanti longos comentários para posterior análise.

Com o avanço do projeto, comecei a perceber o que era comum nas turmas e também o que as distinguia das outras. Em comum, as quatro turmas se engajavam na realização do projeto. Junto com o colega do lado ou individualmente, todos se concentravam no trabalho e não desistiam apesar de suas dificuldades ou não. Nesse ponto, pude perceber o quanto a atividade no computador é interessante aos olhos do aluno.

As quatro turmas tinham um desejo imenso de ver o texto em verde anunciando que eles haviam realizado a tarefa com sucesso. Em alguns momentos, tive que interceder junto a eles para fazer uma reflexão sobre o fato de que o importante era realizar a tarefa e compreendê-la; e não, terminar primeiro para ser um vencedor de uma competição sem sentido.

Exemplo disso ocorreu no gênero fábula na atividade de progressão temática numa questão de enumeração, o programa aceitava qualquer ordem como resposta e alguns alunos a realizaram sem pensar apenas com o intuito de terminar logo e obter o sinal verde de que haviam cumprido a tarefa.

A turma 31 tem alguns alunos que têm mais facilidade de compreensão do que outros. Assim, os que terminavam primeiro ajudavam os mais lentos. De um modo geral, o grupo apresentou mais dificuldade de compreensão sobre alguns aspectos como conjunção, por exemplo, em que era visível que por mais que eu explicasse a diferença entre oposição e adição algumas dúvidas persistiam pela falta de maturidade mesmo.

A turma 32 não apresentou dificuldade de compreensão das tarefas. As dúvidas da turma 31, nunca apareciam na turma 32. Estavam sempre ansiosos por mais e queriam fazer, sozinhos, as atividades. Quanto menos eu interferisse, melhor. Pediam insistentemente para responder durante as correções e demonstraram um interesse muito grande pelo poema, fazendo da aula, algumas vezes, um verdadeiro recital poético de grande compreensão e discussão sobre o conteúdo abordado nos poemas.

A turma 33 tinha um nível de criticidade interessante sobre os textos, especialmente os de curiosidade científica. Para este gênero em especial, era perceptível que a maioria tinha uma boa bagagem de conhecimento prévio. Realizavam as tarefas, mas tinham preguiça de participar das correções. O gênero fábula foi menos empolgante para este grupo.

A turma 33 foi o grupo que mais apresentou dificuldade de compreensão do que as atividades solicitavam e também do que os textos abordavam. O gênero curiosidade científica parecia algo completamente desnecessário, não provocou discussão nem despertou o interesse. Eu era a referência para eles. A compreensão só se dava quando eu interferia ou corrigia. Foi a turma com maior dificuldade na ortografia das palavras. Nenhum aluno acertou a grafia da palavra cérebro, por exemplo.

A questão da ortografia correta das palavras foi um aspecto preponderante no projeto. Em todas as turmas ocorreram problemas com o avanço na atividade devido à ortografia correta. O programa não aceitava nenhum tipo de erro ortográfico. Em qualquer das turmas houve pelo menos um aluno que se atrasasse na realização das tarefas devido à incorreção na escrita. Alguns alunos se irritavam dizendo que haviam escrito corretamente e que era o programa que estava com defeito. Quando eu analisava, percebia o erro.

A falta de atenção é uma marca do problema com ortografia e em muitos casos, a falta de leitura, pois os alunos leitores habituais sempre tiveram mais facilidade que os demais. O software, com certeza, trouxe para os alunos uma percepção da importância da ortografia, pois eles não avançavam nas atividades e precisavam pensar sobre o porquê disso.

O grau maior ou menor de dificuldade na realização das tarefas no primeiro gênero fez com que eu reorganizasse a ordem de apresentação dos módulos no segundo gênero e deu um resultado positivo. Eu comecei tratando dos conteúdos da coerência. Então, fizemos os módulos 8, 9 e 10, manutenção temática, progressão temática e ausência de contradição interna respectivamente. Depois, os conteúdos da coesão, módulos 1 e 2, repetição de palavras e sinonímia. Na sequência, realizamos os módulos 5 e 6, referenciação e elipse. Então, voltamos para os módulos 3 e 4, superordenadas e associação por contiguidade, E, por fim, realizamos o módulo 7, conjunção, o mais difícil para todos os grupos.

Em algumas atividades, o programa aceitava respostas que não eram a certa. Este fato propiciou uma discussão sobre o fato de que uma tecnologia não é soberana, assim como um livro impresso, ela também pode apresentar erros. O conhecimento está além do suporte que o apresenta e o professor é fundamental na identificação, na discussão e no esclarecimento dessa questão.

Considerações finais

Ao termino da aplicação do último pós-teste brotou o desejo de continuar, especialmente, nos alunos. Não vai ter mais PROUCA? Era a pergunta recorrente da maioria. Eu mesmo fiquei pensando numa forma de planejar minhas aulas de forma similar, mas esbarrei no meu próprio desconhecimento sobre programação de computador.

Assim, ficou muito claro que o trabalho da língua portuguesa e, creio eu, de qualquer outra disciplina requer o profissional que desenvolva o aparato tecnológico para a disciplina. Pois, como professor, não tenho disponibilidade para aprender a linguagem da computação que não é algo simples e que demandaria tempo e dedicação além do que já dispenso para a preparação da aula de língua. Porém, eu posso preparar atividades para que elas sejam postas num programa e estejam disponíveis para o uso em sala de aula.

O PROUCA tornou possível dar aula de português com a utilização integral do computador em sala de aula. E foi através dele que pude constatar a necessidade de demonstrar na frente da turma em tamanho ampliado a tela do aluno para a visualização de todos. Assim, a utilização do computador em sala de aula requer alguns aparatos tecnológicos como um projetor multimídia, bem como uma rede de internet de qualidade e computadores sem problemas técnicos. Somente o computador não garante a qualidade e, sobretudo, o desejo do professor pela nova tecnologia é fundamental para o sucesso de um projeto dessa natureza.

De todos os computadores que ficaram sob minha responsabilidade, apenas dois apresentaram problemas ao longo da execução do projeto. O que nos faz refletir sobre o percentual tão alto de cabos e computadores sendo enviados para conserto. É necessário um trabalho de conscientização sobre os cuidados que

se deve ter com um netbook, bem como a consciência de que é um material frágil e de custo elevado para os cofres públicos.

O papel do professor é preponderante na condução desse processo que se estabelece entre ensino e tecnologia. Alguns dos resultados que tive em sala de aula só foram possíveis porque antecipei a possibilidade de problema e já evidenciei uma solução. Quando o projeto começou de fato, a experiência anterior de minha sala de aula com computadores já havia me sinalizado sobre os possíveis percalços a serem enfrentados.

O engajamento de toda a escola para que um projeto dessa magnitude pudesse acontecer foi fundamental, pois tive apoio da direção que atendeu a todas as minhas solicitações. O laboratório de informática disponibilizou todas as senhas de acesso à internet, providenciou a identificação de todos os computadores do projeto, o que foi de suma importância no cuidado com a ferramenta de trabalho na sala de aula. E, além disso, a escola disponibilizou outros alunos que já são

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