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Capítulo XII – Conclusões e Implicações do Estudo

TRATAMENTO E ANÁLISE INTERPRETATIVA DOS DADOS DOS QUESTIONÁRIOS APLICADOS AOS PROFESSORES DO 1º CEB

3. Terceira Parte do Questionário

3.3. Quadros Síntese dos Indicadores subsumidos às categorias e subcategorias

Os Quadros 14, 15, 16 e 17, mostram os indicadores seleccionados, para cada subcategoria e classes, dentro dos três contextos: do aluno, do professore e da escola em geral.

UNIDADES DE SIGNIFICAÇÃO (Tema A)

C A T E G O R I A C O N T E X T O D O A L U N O

Subcategorias TOTAL DE INDICADORES

Desenvolvimento de

Competências  (…) desenvolvimento de capacidades pessoais tais como: curiosidade, (…) questionam e querem saber mais; perseverança, tentando outras soluções para os problemas; flexibilidade, admitem novas ideias (…) (3,A,7)  (…) cooperação, aprendendo a trabalhar em grupo. (3,A,8)

 (…) só depende do professor e da sua vontade em proporcionar aos alunos estas actividades de investigação e descoberta (actividades de química) que irão certamente contribuir para as crianças compreenderem o mundo que as rodeia. (4,A,9)

 Competências de comunicação, na verbalização das hipóteses e das formas como as testar (…) (3,B,4)

 (…) e competências de escrita nos diversos registos durante a investigação e no relatório final (…) (3,B,5)

 (…) aquisição de novo vocabulário. (3BI,6)

 Competências de resolução de problemas são desenvolvidas com a continuidade da realização das actividades experimentais (…) (3,B,7)  Os comportamentos dos alunos eram mais positivos dado que a própria

actividade experimental desde a preparação/montagem até às conclusões, passando algumas vezes pelo levantamento de hipótese que depois eram testadas (…) (3,C,5)

 (…) [lhes proporcionava o desenvolvimento do] diálogo (…) (3,C,7)  (…) um espírito de grupo e trabalho em equipa (…)(3,C,8)

 Maior curiosidade (…) (3,D,5)

 Competências ao nível do trabalho de grupo (…) (3,D,7)  (…) reflexão sobre a acção (…) (3,D,8)

 As actividades experimentais contribuíram para o desenvolvimento de: Hábitos de trabalho em grupo (…) (3,E,5)

 Gosto pela descoberta (…) (3,E,6)

 Maior capacidade de resolução de problemas diários (3,E,7)  Gosto pela pesquisa. (3,E,8)

 A curiosidade em fazerem novas experiências (…) (3,F,6)

 Um dos aspectos mais positivos que identifiquei foi o facto destas actividades estimularem os alunos a falar, descrever e interpretar as suas observações. (1,G,1)

 As actividades experimentais de ciências desenvolveram hábitos e competências ao nível do trabalho de grupo, nomeadamente na divisão de tarefas, cooperação e discussão dos resultados obtidos. (3,G4)

 (…) desenvolvimento de capacidades pessoais tais como: curiosidade, (…) questionam e querem saber mais; perseverança, tentando outras soluções para os problemas; flexibilidade, admitem novas ideias (…) (3,A,7) Quadro 14 – Indicadores referentes aos professores, acerca do desenvolvimento de competências, dentro do contexto do aluno (Tema A)

C A T E G O R I A C O N T E X T O D O A L U N O

UNIDADES DE SIGNIFICAÇÃO (Tema A)

Subcategorias TOTAL DE INDICADORES

Desenvolvimento de Competências

(continuação)  (…) cooperação, aprendendo a trabalhar em grupo. (3,A,8)  (…) só depende do professor e da sua vontade em proporcionar aos alunos estas actividades de investigação e descoberta (actividades de química) que irão certamente contribuir para as crianças compreenderem o mundo que as rodeia. (4,A,9)

 Competências de comunicação, na verbalização das hipóteses e das formas como as testar (…) (3,B,4)

 (…) e competências de escrita nos diversos registos durante a investigação e no relatório final (…) (3,B,5)

 (…) aquisição de novo vocabulário. (3BI,6)

 Competências de resolução de problemas são desenvolvidas com a continuidade da realização das actividades experimentais (…) (3,B,7)  Os comportamentos dos alunos eram mais positivos dado que a própria

actividade experimental desde a preparação/montagem até às conclusões, passando algumas vezes pelo levantamento de hipótese que depois eram testadas (…) (3,C,5)

 (…) [lhes proporcionava o desenvolvimento do] diálogo (…) (3,C,7)  (…) um espírito de grupo e trabalho em equipa (…)(3,C,8)

 (…) (lhes proporcionava) discussão, o fazer pesquisas, entrevistas, e sobretudo, um espírito mais crítico, mais interveniente na construção das aprendizagens. (3,C,9)

 Hábitos de registo regular (…) (3,D,4)  Maior curiosidade (…) (3,D,5)

 Competências ao nível do trabalho de grupo (…) (3,D,7)  (…) reflexão sobre a acção (…) (3,D,8)

 As actividades experimentais contribuíram para o desenvolvimento de: Hábitos de trabalho em grupo (…) (3,E,5)

 Gosto pela descoberta (…) (3,E,6)

 Maior capacidade de resolução de problemas diários (3,E,7)  Gosto pela pesquisa. (3,E,8)

 A curiosidade em fazerem novas experiências (…) (3,F,6)

 Um dos aspectos mais positivos que identifiquei foi o facto destas actividades estimularem os alunos a falar, descrever e interpretar as suas observações. (1,G,1)

 As actividades experimentais de ciências desenvolveram hábitos e competências ao nível do trabalho de grupo, nomeadamente na divisão de tarefas, cooperação e discussão dos resultados obtidos. (3,G4)

Aprendizagem  (…) torna-se mais simples a aprendizagem porque se utilizam materiais

usados no nosso dia a dia. (4,B,12)

 (…) envolvia na própria construção das suas aprendizagens (a Química).

(4,C,11)

 Através de actividades experimentais os alunos constroem os conceitos e as aprendizagens flúem com mais facilidade. (1,F,1)

Quadro 15 – Indicadores referentes aos professores, acerca do desenvolvimento de competências, dentro do contexto do aluno (Tema A)

C O N T E X T O D O A L U N O

UNIDADES DE SIGNIFICAÇÃO (Tema A)

Subcategorias TOTAL DE INDICADORES

Destrezas Manuais  Competências de destreza manual (utilização de conta-gotas, pipetas, medição de capacidades, etc.) são desenvolvidas na continuidade.

(3,B,8)

 (…) lhes proporcionava o manuseamento de materiais (…)(3,C,6)

Motivação  (…) os alunos corresponderam muito positivamente às actividades

realizadas tendo demonstrado gosto, motivação (4,C,10)

 Os alunos, ao desenvolverem uma actividade experimental são mais espontâneos (…) (1,E,1)

 O desejo da experimentação fica no espírito da criança (…) (3,F,7)

C. P R O F E S S O R Interdisciplinaridade

 para o desenvolvimento das outras áreas curriculares. (1,A,1)

 As actividades de experimentação e investigação são abrangentes a todas as áreas e, concretizadas por experiências de química (…)

(4,B,11)

Importância do EECN.  Os aspectos mais positivos que identifiquei prendem-se mais com o diálogo, a troca de experiências, as discussões orais sobre os resultados, o gosto e uma maior abertura de espírito que o método científico proporciona. (1,C,1)

 (…) permitem ao professor ficar a conhecê-los (alunos) melhor.

(1,E,2) C. D A E S C O L A Desenvolvimento de

Projectos Escolares  A nível da escola penso que é propício para o desenvolvimento de

projectos. (1,A,2)

 Os projectos desenvolvidos, na Área de Projecto (…) (3,F,8)

Partilha de Experiências entre Professores e Hábitos de Trabalho

 A realização de actividades experimentais de Ciências da Natureza, que resultaram sempre bem pelos aspectos de descoberta permanente e propiciadora de experimentação, levou-me a comunicar aos colegas e a mostrar os registos efectuados de modo a cooperar e a partilhar experiências importantes. (1,B,1)

Partilha de Experiências entre Professores e Hábitos de Trabalho (continuação)

 (2,C,3) e o facto de não haver um certo “trabalho de equipa” entre professores, uma vez que trabalhei mais em escolas onde havia um só lugar (Quatro classes) o que era bastante desmotivador logo à partida.  Troca de experiências (…) (1,D,1)

 Aquisição de hábitos de trabalho. (1,D,2)

Participação e Interesse dos Pais/ Encarregados de Educação

 Os pais e encarregados de educação tiveram conhecimento, primeiro pelo interesse demonstrado pelos alunos e depois pela observação de fotografias e filme realizados. (1,B,2)

UNIDADES DE SIGNIFICAÇÃO (Tema B) C A T G O R I A C. A L U N O

Subcategorias TOTAL DE INDICADORES

Adequação das

Actividades/Tópicos  [É possível a introdução de actividades experimentais de Química] (…) A Química reflecte experiências do quotidiano possível de realizar com acessibilidade. (4,B,9)

 É possível a introdução de actividades experimentais de Química] (…) (…) ainda que se limitem a experiências simples. (4,F,10)

C O N T E X T O D O P R O F E S S O R Formação dos

Professores  (in)formação e insuficiência de conhecimentos científicos (…) (2,A,3)  (...) e muitas vezes pode levar à insegurança (2,A,4)

 Limitações senti ao desenvolver algumas actividades onde me senti mais insegura. (2,B,3)

 A dificuldade (da implementação do ensino da química no 1º CEB) reside na interpretação cientificamente correcta para as quais os professores do 1º CEB ainda não estão fundamentados. (4,B,10)

 É possível construir algum (material) mas existem limitações em termos de tempo. (2,E,4)

 Gerir o tempo (…) (2,F,3)

 A principal limitação foi a minha falta de formação específica ao nível do ensino experimental das ciências (…) (2,G2)

 (…) o que se traduziu num sentimento de insegurança no desenvolvimento das actividades com os alunos. (2,G3)

 [É possível a introdução de actividades experimentais de Química] Creio ser possível essa introdução. Para essas actividades experimentais surtirem o efeito desejado, se torna necessário primeiramente apostar ao nível da formação em ciências, quer na formação inicial dos professores do 1º CEB, quer na formação contínua destes docentes. (4,G,5)

Programas Curriculares  A Química em específico pode perfeitamente ser inserida nos inúmeros conteúdos que fazem parte do programa do Estudo do Meio. (4,A,1O)  (…) se verificarmos as competências referem a Química, os currículos é

que chamam a tudo “Estudo do Meio”. (4,D,9)

Práticas Pedagógicas/ Estratégias de ensino

 (…) dificuldades em fazer a organização do trabalho em grupo. (2,A,6)  Por exemplo: experiências sobre germinação, utilizando várias sementes e

frascos mudando apenas uma variável. (3,C,4)

 [limitações] Turma muito grande para um 1ºano. (2,D,4)  [limitações] Gerir os grupos (…) (2,F,2)

 (…) começaram a ter, por parte dos alunos, uma vertente mais prática, aparecendo no final das comunicações uma experiência. (3,F,9)

C. D A E S C O L A

Materiais e Espaços  (…) outras justificações podem ser a falta de equipamento e espaço insuficiente (2,A,5)

 Em alguns casos, as limitações prendiam-se mais com a falta de material

(2,C,2)

 [limitações] Materiais (2,D,3)

 A Escola possui pouco material experimental. (2,E,3)

 (…) para essa área [Química] sejam necessários materiais para o qual as Escolas do 1º ciclo não estão decididamente apetrechadas. (4,E,9)

 [limitações] Espaço (…) (2,F,4)

 (…) e algum material que para determinadas experiências é necessário.

(2,F,5) Mobilização de

Professores de Ciências da Natureza

 [professores com] conhecimentos mais específicos (…) (4,E,10)  Julgo que beneficiariam todos se um professor especializado dinamizasse

estas sessões. (4,F,11)

CAPÍTULO VI

TRATAMENTO E ANÁLISE INTERPRETATIVA DOS DADOS