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CAPÍTULO 2: METODOLOGIA DA PESQUISA

2.6 Instrumentos e procedimentos de geração dos dados

2.6.1 Questionários

Tive a oportunidade de aplicar três questionários (ver Apêndices 4, 5 e 6), ao longo do semestre. A partir da aplicação desses instrumentos, tive a oportunidade de conhecer melhor não apenas os perfis dos participantes, mas obtive informações quanto ao uso, à frequência e às atividades que realizavam com as TDIC em seus cotidianos e durante a disciplina, além de levantar dados relativos às suas dificuldades e suas facilidades ao lidar com essas tecnologias e expectativas quanto à disciplina curricular acadêmica, objeto da pesquisa.

Os questionários eram constituídos de perguntas fechadas e abertas na tentativa de criar oportunidades para que participantes refletissem a respeito de suas familiaridades e suas limitações com as TDIC, possibilitando-me receber respostas passíveis de comparação de todos os participantes da pesquisa (FLICK, 2013). Todos os questionários foram respondidos em sala de aula.

O primeiro questionário da pesquisa (ver Apêndice 4) foi aplicado no primeiro dia de aula e continha 18 perguntas, das quais 8 eram fechadas e 10, abertas. Teve por objetivos obter informações sobre o perfil pessoal e acadêmico dos participantes, sua familiaridade com as TDIC no dia-a-dia, suas opiniões sobre as facilidades e as dificuldades com essas tecnologias em suas futuras práticas pedagógicas e suas expectativas em relação à disciplina curricular acadêmica Tecnologias no ensino/aprendizagem de LE, objeto desta pesquisa. Além disso, esse questionário possibilitou que os participantes, talvez, pela primeira vez, refletissem sobre sua futura aprendizagem com as TDIC.

O Quadro 10 descreve as informações apresentadas no questionário I:

Quadro 10 – Questões do questionário I

TÓPICO PROPÓSITO PERGUNTA(S)

Perfil do participante. Adquirir informações pessoais e acadêmicas do participante para construir seu perfil.

Quadro introdutório; Perguntas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Uso, frequência e atividades

com a TDIC no dia-a-dia.

Conhecer as razões que levam o participante a usar as TDIC, além das frequências e as atividades realizadas no cotidiano.

Perguntas 8, 9, 10, 11 e 12.

Familiaridades e usos com interfaces tecnológicas no dia- a-dia e no meio acadêmico.

Saber qual a percepção do participante em relação às interfaces tecnológicas digitais.

Perguntas 13, 14 e 15.

Facilidades e dificuldades apontadas com o uso das TDIC como futuro professor de inglês.

Verificar os pontos fáceis e difíceis com relação às TDIC na futura prática pedagógica do participante.

Perguntas 16 e 17.

Expectativas em relação à disciplina curricular acadêmica.

Saber o que o participante espera obter com a disciplina curricular acadêmica.

Pergunta 18.

Fonte: elaborado pelo autor.

O segundo questionário da pesquisa (ver Apêndice 5) foi aplicado na oitava aula e constava de quatro perguntas, a saber: três perguntas fechadas e uma pergunta aberta. Teve por objetivos obter informações sobre a familiaridade dos participantes com algumas interfaces tecnológicas digitais estudadas em sala de aula, a possibilidade de serem usadas em suas futuras práticas pedagógicas e o grau de dificuldade para compreendê-las. A seguir, mostro no Quadro 11 as informações referentes a esse questionário:

Quadro 11 – Questões do questionário II

TÓPICO PROPÓSITO PERGUNTA(S)

Familiaridade com interfaces tecnológicas digitais.

Verificar o que os participantes já conheciam sobre algumas interfaces tecnológicas digitais.

Perguntas 1 e 2.

Percepção sobre o uso das interfaces na futura prática pedagógica do participante.

Conhecer as possibilidades de uso dessas interfaces no ensino-aprendizagem de inglês.

Pergunta 3.

Avaliação das interfaces. Avaliar o grau de dificuldade ao pesquisar e estudar cada interface.

Pergunta 4.

Fonte: elaborado pelo autor.

O último questionário da pesquisa (ver Apêndice 6) foi aplicado no último dia de aula e continha sete perguntas abertas. Teve por objetivos obter informações sobre o grau de dificuldade e as preferências dos participantes em relação às TDIC estudadas ao longo do semestre, a motivação para usá-las, as facilidades e as dificuldades com o uso das TDIC em sala de aula como futuro professor de inglês e a confirmação ou não das expectativas dos participantes em relação à disciplina curricular acadêmica. Essas informações foram distribuídas no Quadro 12 a seguir:

Quadro 12 – Questões do questionário III

TÓPICO PROPÓSITO PERGUNTA(S)

Avaliação de preferências das interfaces tecnológicas como aluno e futuro professor, respectivamente.

Verificar a praticidade das informações apreendidas ao longo da disciplina curricular acadêmica.

Perguntas 1 e 3.

Avaliação das dificuldades para com as interfaces estudadas.

Avaliar e refletir a respeito da dificuldade encontrada ao estudar as interfaces durante o semestre.

Pergunta 2.

Motivação para o uso das TDIC. Adquirir informações relativas à autoconfiança do participante para o uso das TDIC.

Pergunta 4.

Facilidades e dificuldades para com o uso das TDIC na futura prática pedagógica dos participantes.

Verificar os pontos fáceis e difíceis com relação à futura prática pedagógica do participante.

Perguntas 5 e 6.

Avaliação da disciplina. Obter informações sobre a eficácia ou não da disciplina curricular acadêmica na visão do participante.

Pergunta 7.

Fonte: elaborado pelo autor.

Os questionários apresentados foram aplicados na tentativa de permitir observar as reflexões e as discussões dos participantes quanto ao uso das TDIC em seus contextos diários e acadêmicos, suas facilidades e suas dificuldades com as mesmas no início, ao longo e final

da disciplina, além de suas expectativas em relação à disciplina Tecnologias no ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras.

A seguir, descrevo a entrevista, outro instrumento de coleta dos dados, que me permitiu ter uma visão e uma interpretação precisas do objeto estudado nesta pesquisa.

2.6.2 Entrevista

A turma era originalmente constituída de dezoito alunos, porém, no decorrer do semestre, houve a desistência de um aluno, que alegou compromissos de trabalho, ficando a sala de aula, assim, com dezessete alunos. Durante o semestre letivo, os alunos participaram assiduamente de todo o processo proposto pelo professor-pesquisador para a coleta dos dados, havendo o compromisso dos mesmos no preenchimento dos instrumentos da pesquisa.

Não obstante, no último dia de aula, para a entrega aos alunos dos trabalhos finais e da nota referente ao semestre, foi aplicado o último instrumento de pesquisa, um questionário final, que foi preenchido por apenas nove alunos dessa turma. Os demais faltaram a essa aula por estarem fazendo trabalhos de outras disciplinas na biblioteca da universidade. Esse fato foi comentado pelos alunos que compareceram ao último dia. Por conseguinte, minha pesquisa estava constituída, naquele momento, de nove participantes.

Em maio de 2015, estudando os dados coletados, pude observar que algumas respostas dos questionários, principalmente, estavam generalizadas, necessitando um melhor detalhamento e desmembramento por parte dos participantes da pesquisa, por meio de entrevista. Assim, contatei a professora da turma na época para saber se eu, professor- pesquisador, poderia utilizar algumas aulas suas para realizar as entrevistas.

Ressalte-se que, nessa ocasião, a turma estava no último semestre do curso de Letras- Inglês e frequentava aula apenas uma vez por semana na FALEM, pois nos demais dias estava na Escola de Aplicação da UFPA para cumprir a carga horária do Estágio Supervisionado, além de estarem comprometidos com as orientações e escrita do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Desse modo, com permissão e autorização da professora da turma, foram marcados dois dias, em semanas subsequentes, para a realização das entrevistas e os participantes foram alocados em dois grupos, para facilitar seu deslocamento até a universidade. Contudo, na primeira semana da entrevista, última semana do mês de maio, algumas universidades federais do país entraram em greve, inclusive a UFPA.

Assim, eu tive que cancelar as entrevistas, pois as aulas foram suspensas. Como a greve se estendia, sem previsão para terminar, e eu estava, nesse ano, ainda morando na cidade de São Paulo, entrei em contato com quatro desses participantes para solicitar que concedessem a entrevista uma vez que estavam frequentando a universidade, seja como bolsistas de projeto de pesquisa seja por estarem cursando uma língua estrangeira nos cursos de idiomas chamados de Cursos Livres. Os participantes contatados naquele momento prontamente aceitaram o convite e, por essa razão, potencialmente, minha pesquisa estava constituída de quatro participantes, pois os mesmos se envolveram em todos os processos de coleta dos dados.

Então, na primeira semana de outubro de 2015, ainda em período de greve, em dois dias diferentes, as entrevistas com esses quatros participantes foram realizadas pessoalmente. No primeiro dia, foram entrevistados três participantes, e no segundo dia, apenas, um, com horários agendados e pré-definidos antecipadamente por telefone ou pelo WhatsApp. As entrevistas, realizadas em uma sala de aula da própria FALEM, foram gravadas em áudio. Cabe aqui salientar que a sala era ampla, bem iluminada e sem ruídos internos e externos.

Ao iniciar a entrevista com cada participante da pesquisa, realizei um momento de recapitulação da disciplina curricular acadêmica, na época, no sentido de relembrar desde o conteúdo programático, o propósito da disciplina até as atividades desenvolvidas ao longo daquele semestre, para, em seguida, realizar a leitura das respostas de seus questionários. Isso possibilitou aos participantes da pesquisa refletirem sobre o conhecimento construído e as suas ações na disciplina curricular, ministrada no segundo semestre de 2013. Assim, pude observar que os participantes ficaram confiantes e motivados para esclarecer suas próprias constatações pela contextualização realizada previamente.

Como mencionado anteriormente, o objetivo da entrevista era elucidar as respostas fornecidas pelos participantes nos questionários aplicados, tanto no início como no meio quanto ao final da disciplina curricular. Por esse motivo, neste estudo de caso, as entrevistas foram não-estruturadas, ou seja, foram organizadas de acordo com as respostas dos entrevistados e não conforme um roteiro com tópicos e questões previamente selecionados pelo pesquisador (NUNAN, 1992; YIN, 2016).

2.6.3 Relato reflexivo

Chamo de relato reflexivo o instrumento de pesquisa que permite ao participante escrever e refletir na primeira pessoa do singular a respeito de alguma experiência vivenciada, em algum contexto de ensino-aprendizagem, seja de língua materna ou de língua estrangeira, mostrando seus méritos e desméritos (NUNAN, 1992).

O objetivo desse relato é refletir a respeito das interfaces tecnológicas digitais que cada aluno apresentou nos seminários organizados em sala de aula. Na tentativa de conduzir a reflexão dos alunos e melhor facilitar o registro das informações, propus algumas perguntas interpretativas que poderiam ser respondidas à medida que o relato fosse sendo escrito. Nesse sentido, a visão dos participantes nos relatos foi norteada pelas seguintes proposições:

● Foi difícil entender o procedimento de uso da interface estudada? Caso afirmativo, por quê?

● O que você fez para encontrar solução para a sua dificuldade? Alguém o ajudou? Como?

● Você desistiu em algum momento? Caso positivo, o que fez você tentar novamente?

● Houve facilidade em entender a interface? Caso afirmativo, por quê? Como?

● Aponte os méritos e /ou desméritos da interface pesquisada.

Ressalte-se que as respostas a essas perguntas não eram obrigatórias, sendo possível aos participantes não responder a todas as questões. O foco dos relatos estava na pesquisa de alguma interface digital (usos, potencialidades e entraves para o ensino-aprendizagem) ou em alguma reflexão sobre um determinado aspecto do conteúdo que o aluno julgasse necessário relatar. Esses relatos (ver Apêndice 7) foram escritos em sala de aula ao longo do semestre, sempre que o aluno precisasse refletir sobre seu percurso na disciplina ou sobre algum assunto; na décima quarta aula da nona semana, individualmente, após a realização dos seminários sobre Interfaces Tecnológicas Digitais II, e na décima terceira aula (ver Quadro 4 – cronograma das atividades da disciplina curricular acadêmica: mês outubro, anteriormente apresentado).

Os relatos proporcionaram aos participantes desta pesquisa serem agentes ativos e reflexivos de seus próprios processos de ensino-aprendizagem, o que os transformou em uma atividade interessante e motivadora, conforme atestaram depoimentos informais dos próprios participantes.

Como estudo de caso intrínseco, minha pesquisa utiliza outros instrumentos de coleta de dados para olhar mais de perto as visões de meus participantes com o uso das TDIC, pois

está claro que as anotações realizadas não eram suficientes para sistematizar minha investigação. Por essa razão, houve a necessidade de outros instrumentos para ampliar o escopo desta pesquisa, como, por exemplo, a autoavaliação realizada pelos participantes, sobre a qual comentarei a seguir.

2.6.4 Autoavaliação

As autoavaliações foram realizadas pelos participantes ao final do semestre na página do Facebook da turma, com o objetivo de avaliar seus respectivos percursos acadêmicos durante a disciplina curricular sobre tecnologia ofertada e ministrada por mim naquele semestre letivo, foco de coleta de dados desta pesquisa. Os participantes realizaram um relato autorreflexivo escrito, tendo liberdade para refletirem sobre seu desempenho, um aspecto específico de seu trabalho desenvolvido em sala de aula, e de avaliar a disciplina como um todo.

Para maior comodidade dos alunos-participantes, essa atividade foi solicitada duas semanas antes do término do semestre e postada, conforme acordado com os alunos, na página da turma do Facebook. Assim, todos puderam compartilhar com o colega as experiências que tiveram ao longo do semestre com a disciplina para o processo de construção do saber (CHAUDARY, 1997).

Na tentativa de ampliar as vozes de meus participantes, julguei, assim, relevante complementar a investigação com outro instrumento de pesquisa, as atividades realizadas no grupo fechado da rede social Facebook, objeto que descrevo na próxima subseção.

2.6.5 Atividades no Facebook

As atividades referentes à rede social Facebook foram integradas às atividades presenciais e criadas para retomar as aulas que não teríamos presencialmente. Em conversa informal, os participantes ficaram motivados e envolvidos com essa rede social, por ser muito usada por todos com frequência no dia-a-dia, razão pela qual não sentiram dificuldade para postarem suas atividades.

Considerando essa familiaridade e motivação dos participantes, como professor- pesquisador, utilizei essa rede social para os alunos postarem as atividades educacionais da disciplina. Dessa forma, além de servir como ferramenta para o desenvolvimento das atividades e geração de dados, essa rede social também consistiu em um meio de comunicação “para a realização de uma diversidade de práticas discursivas” (ARAÚJO; LEFFA, 2016, p. 9) entre os participantes da pesquisa.

Por isso, denomino essa rede social de plataforma comunicativo-educativa, pois os objetivos com as atividades eram refletir e ampliar a visão do participante sobre as TDIC e para sua futura formação como professor de inglês. Ademais, todas as atividades postadas, por cada aluno-participante, eram comentadas pelos demais colegas da turma. No total foram seis atividades disponibilizadas ao longo do semestre, como já mostrado no Quadro 7 desta pesquisa.

Tendo em vista uma melhor triangulação, apresento, assim, meu próximo instrumento de coleta de dados que possibilitará compreender meu contexto de investigação. Ocupo-me, agora, das notas de campo.

2.6.6 Notas de campo

Em pesquisa qualitativa, na visão de Yin (2016), as notas de campo são importantes instrumentos seletivos de pesquisa de fácil elaboração, que possibilitam ao pesquisador recordar eventos da vida real, sentimentos, crenças, atividades, entre outros elementos que poderiam ser facilmente esquecidos, permitindo ao pesquisador observar e entender seu novo ambiente e os participantes. Por essa razão, utilizei notas de campo, nas quais pude escrever minhas reflexões e observações sobre os procedimentos de minha sala de aula, além de minhas interpretações, meus sentimentos, meus comentários sobre as ações planejadas e suas mudanças, e também dos meus participantes.

As anotações foram realizadas em um caderno, sempre durante ou ao término das aulas, totalizando vinte e cinco entradas. Meu objetivo era descrever as aulas, relatar minhas reflexões sobre as mesmas e observar as impressões acerca das atitudes dos participantes durante as aulas em si e nas apresentações orais.

Com esse instrumento de pesquisa, não tive intenção de interferir no processo de ensino-aprendizagem dos alunos-participantes, nem de minha sala de aula. Decidi, também, não criar um roteiro pré-definido para a descrição e para a reflexão dos fenômenos

observados, pois minha intenção era observar, descrever, compreender e/ou refletir sobre o caso em seu contexto sócio-histórico natural sem minhas interferências diretas e/ou intencionais como pesquisador.

Para retomar os instrumentos que utilizei para minha geração de dados e descritos nesta subseção, apresento resumo no Quadro 13, a seguir. Eles foram essenciais para interpretar os dados e responder às perguntas da pesquisa:

Quadro 13 – Quadro-resumo dos instrumentos da pesquisa

Instrumento de pesquisa

Período de coleta Participante Ambiente de coleta Objetivo(s) Questionários Questionário I: 1o aula Alunos- participantes Laboratório de Informática

Verificar o perfil pessoal e acadêmico dos participantes. Avaliar as familiaridades, dificuldades e facilidades com o uso das TDIC no cotidiano e na futura prática pedagógica do aluno- professor.

Adquirir informações em relação às expectativas e eficácia ou não da disciplina curricular acadêmica.

Questionário II: 8o aula Alunos- participantes Laboratório de Informática

Avaliar familiaridade com interfaces tecnológicas digitais. Perceber o uso das interfaces na futura prática pedagógica do aluno- professor. Questionário III: 25o aula Alunos- participantes Laboratório de Informática

Avaliar as preferências de uso, facilidades e dificuldades dos participantes em relação às interfaces digitais como aluno e futuro professor.

Despertar a motivação para o uso das TDIC.

Avaliar a disciplina curricular acadêmica.

Relato reflexivo 14o aula e durante todo o semestre Alunos- participantes Laboratório de Informática

Refletir e comentar a respeito das interfaces tecnológicas que cada aluno utilizou e apresentou nos seminários organizados em sala de aula durante as semanas 07 e 08.

Entrevista Dias 08 e 09 de outubro de 2015 Alunos- participantes

Sala de aula Elucidar e ampliar questões respondidas nos questionários.

Autoavaliação 31o aula Alunos- participantes Rede social Facebook

Avaliar o percurso acadêmico do participante na disciplina. Avaliar a disciplina. Atividades no Facebook Durante o semestre letivo de 2013 Alunos- participantes Rede social Facebook

Ampliar a visão dos participantes sobre TDIC e sua formação como futuro professor de inglês.

Notas de campo Da 1o a 25o aulas Professor- pesquisador Laboratório de Informática

Anotar reflexões e observações sobre os procedimentos de sala de aula.

Anotar interpretações, sentimentos, comentários sobre as ações planejadas e suas mudanças e também dos participantes.

Para ser mais preciso, no que tange aos dados de minha pesquisa, ressalto que foram gerados durante as aulas da disciplina Tecnologias no Ensino/Aprendizagem de Línguas Estrangeiras, realizadas no Laboratório de Informática (LabInf), sediado no segundo andar do Instituto de Letras e Comunicação (ILC), nas dependências da Faculdade de Letras Estrangeiras Modernas (FALEM). Esse laboratório se constitui de uma sala de dezoito computadores, distribuídos em semicírculo, que funcionam de maneira adequada, pois estão conectados à Internet, possuem microfones e câmeras de vídeo.

O espaço também está equipado com uma mesa, dois aparelhos de ar-condicionado e uma lousa branca. O laboratório funciona nos três turnos letivos e há três monitores que se reversam em turnos diferentes, para atender aos alunos e aos professores da graduação da FALEM. É um espaço bem utilizado, principalmente, pelos alunos.

Finalmente, apresento, a seguir, os procedimentos que me permitiram analisar os dados. Nesse sentido, descrevo as categorias de análise que me conduziram à organização mais sistemática dos dados, de maneira que a possibilitar a realização desta pesquisa.