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3. As memórias de Padrinho Daniel sobre Mestre Irineu

3.2 As memórias de Padrinho Daniel

3.2.3 Analisando as entrevistas: memórias de Padrinho Daniel

3.2.3.2 Entrevista 05042008

3.2.3.2.2 REC008

Este segundo – e último arquivo – do dia, tem duração de 25:54. Inicialmente, Padrinho Daniel fala sobre o nome da propriedade, local onde será construída a igreja do Santo Daime na região metropolitana de São Luis: Centro de Iluminação Cristã Estrela Brilhante Raimundo Irineu Serra, em memória do hino Estrela brilhante, do Mestre Irineu (O Cruzeiro, hino 34).

Perguntado sobre a religião/religiosidade do Mestre Irineu quando este ainda residia no Maranhão, Padrinho Daniel afirmou que ele “era católico. Acompanhava a mãe dele, mas tinha [incompreensível]. Era católico. A família toda era católica”. Sobre seu suposto envolvimento com alguma religião afro, afirmou que “era conhecida... Praticamente a festa do Divino Espírito Santo, o Tambor de Crioula, outra festa muito importante do Maranhão... Ele era muito cheio de cultura (...). Era as festas que ele participava (...). Mas, como ele foi muito jovem pra lá [Acre], as festas eram festas mesmo de alegria; saía... se divertia...”.

Padrinho Daniel, no entanto, admite que ele poderia ter conhecido e/ou participado de rituais afro, pois “ele morou um tempo aqui em São Luis”. Saindo de São Vicente Férrer, “passou algum tempo aqui em São Luis” e, depois, retornou ao seu local de origem (pode ser que isto tenha acontecido durante sua infância). Então, voltou a São Luis, para servir (o Exército?) onde ficou “um ano, um ano e pouco”. Então, quando “já era rapaz, já tinha uns 20 e poucos anos, por aí (...) eu

tenho pra mim que foi por uns 22 anos...”, de volta a São Vicente Férrer, quis se casar. Então, repete o diálogo do Mestre com seu tio, Paulo Serra, conforme descrito anteriormente. Então, foi a São Luis novamente, onde havia alistamento “para viajar pro Amazonas. Aí, porque ele se alistou e viajou logo (...) no tempo que tava precisando de pessoal, de soldado da borracha”, pois foi esta a oportunidade que ele teve e “falavam que era muito fácil ganhar dinheiro”.

Perguntado sobre a primeira experiência com a bebida, conta Padrinho Daniel: “Ele, andando por lá, descobriu que tinha um lugar que a gente via... um trabalho que a gente ia falar com... entidade... pessoal lá... e tomava uma bebida e ganhava dinheiro aos montes. E aí ele foi bater lá”.

Sobre os irmãos Costa, que conduziram o Mestre à bebida, Padrinho Daniel disse não saber nada da família deles do Maranhão. Seus descendentes ainda hoje estão no Acre, mais precisamente, em Rio Branco.

Sobre o “mestre... peruano”, conta que após já ter experiências com a bebida, bem como a visão da “santa”, foi até este mestre, que “fez uma experiência com todos que estavam lá, um teste pra ver quem era que tinha visto alguma coisa dentro do trabalho. E, de todos, só ele disse: ‘Eu vi tudo o que o senhor ta falando’. ‘Como era assim, é o único que vai aprender é você’”.

Somente mais tarde Mestre Irineu passou a se comunicar com a Rainha da Floresta. “Ela desceu da lua e falou com ele”. Ela não teria falado com mais ninguém, nem mesmo com os irmãos Costa, pois “a dieta era muito fina. Era como se fosse, tivesse muita coragem e tivesse responsabilidade (...). Os irmãos Costa gostavam muito de grana e ela teve um... um contrato com ele que ele não podia nunca ser rico. (...) e ele aceitou”. Então, voltou a falar sobre a dieta a que o Mestre se submeteu e do episódio do rapaz que iria colocar sal na macaxeira de sua dieta, porém, o Mestre teve uma visão do acontecido. A partir deste momento ele começou a ter visões.

Perguntado sobre até quando tais visões aconteceram, Padrinho Daniel disse: “Eu acho que até o final da vida, porque tinha um comportamento muito diferente de muita gente. Era muito bom demais. E tudo o que ele aplicava ele recebia ordem pra fazer”. Porém, o Mestre nunca comentava nada.

Falou sobre o recebimento dos hinos pelo Mestre e das aparições da Rainha da Floresta para outras pessoas – inclusive a ele mesmo (Padrinho Daniel) e sua esposa. Também, que já ouviu inúmeros testemunhos de que o próprio Mestre Irineu

aparece às pessoas a fim de dar conselhos e da mudança que isto tem trazido à vida das pessoas.

Perguntando, mais uma vez, sobre o que o Mestre disse ou ensinou que o tenha marcado, Padrinho Daniel respondeu:

É muita coisa. Tudo o que ele falou pra mim até hoje acontece. Eu admiro mais ele hoje, do que praticamente quando tava junto dele. Porque eu achava que... talvez... não tinha conhecimento... era muito jovem, néh?!?! Mas, tudo o que o Mestre falou, tanto pra mim quanto pras outras pessoas me marcou. Tudo o que ele prometeu, até essa mudança de comportamento das pessoas, nessa nova geração; que a gente ia ver muita coisa; que ia mudar muito. (...). Tudo o que ele falava aconteceu e está acontecendo. (...). E ele prometeu pra mim; pediu para mim nunca abandonar este trabalho. Eu saí de lá, mas continuo no trabalho. (...). Outra coisa que ele falou pra mim é que sempre eu ia ser feliz. “Cumprir! Cumprir com o comportamento do trabalho; o regulamento; o regimento interno do trabalho.

E, finalmente, ao deixar a palavra livre, Padrinho Daniel concluiu:

Eu quero que o senhor faça um reparo muito bom, porque eu quero que a história do Mestre... que o Mestre era do bem. Só fazia o bem. Só pregava o bem para todo mundo. E todo mundo que estava perto dele era do bem. Não aceitava nada errado, perante a lei de Deus, nem a lei da terra, a lei dos homens. Só trabalhava em cima de uma educação, de um respeito. (...). É o que ele mais fala: para ter amor, respeitar a Deus e todos, toda a humanidade. (...).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao chegar ao fim deste trabalho, convém destacar algumas idéias que já foram afirmadas nas páginas anteriores, mas que, talvez, possam ter passadas despercebidas ou necessitem que alguma complementação.

No primeiro capítulo procurei demarcar o terreno pelo qual segui, ou seja, foram apresentados os pressupostos da pesquisa, iniciando-se pelos conceitos de interdisciplinaridade e método. A seguir, foram demarcados os campos da história, segundo os critérios das dimensões, abordagens e domínios. No que tange às dimensões, optei pela História Cultural, pois é esta que está voltada ao estudo da dimensão cultural de uma determinada sociedade. Quanto às abordagens, utilizei a História Oral como metodologia, pois justamente analisei o testemunho oral de Padrinho Daniel sobre Mestre Irineu. E, finalmente, quanto aos domínios, este trabalho foi desenvolvimento no âmbito da História das Religiões, buscando compreender como determinadas pessoas organizaram suas experiências religiosas em determinados momentos históricos.

No segundo capítulo procurei adentrar ao tema da pesquisa, visando uma compreensão de cunho histórico, sistemático e doutrinário da religião do Santo Daime. Considerou-se que esta se desenvolveu a partir de práticas xamânicas e vegetalistas de povos amazônicos, que utilizam a ayahuasca em seus rituais. Seu desenvolvimento está cercado de fatos e dados históricos e práticas religiosas e culturais, como demonstrado. Também foi descrito, neste capítulo, de forma breve, as principais doutrinas e rituais do Santo Daime.

Finalmente, o terceiro capítulo – e auge da pesquisa. Comecei levantando dados biográficos do maranhense Raimundo Irineu Serra, desde o seu nascimento, em São Vicente Férrer (MA), sua família, a ida para o Acre, a experiência com a ayahuasca, o desenvolvimento da religião, a sua morte e sucessão. Então, apresentei Daniel Serra, sobrinho do Mestre Irineu, que conviveu com ele por longos

15 anos, no estado do Acre. Em duas sessões de entrevistas, coletei as memórias de Padrinho Daniel sobre este tempo, a religião do Santo Daime e o próprio Mestre Irineu.

De toda pesquisa realizada, convém ressaltar o seguinte:

1. Ainda que Raimundo Irineu Serra fosse um maranhense, fundador de uma das poucas religiões brasileiras, em sua própria terra natal ele é (praticamente) desconhecido. Nenhum estudo ou trabalho foi encontrado a seu respeito em pesquisas nas bibliotecas das Universidades Estadual e Federal do Maranhão, bem como no Instituto Superior de Estudos do Maranhão.

2. As fontes de pesquisa sobre Mestre Irineu não são muitas (veja Referências Bibliográficas, a seguir). Geralmente, quem escreve sobre o Santo Daime faz alguma referência ao Mestre, porém, via de regra, poucas. Por isso, as informações sobre ele são, por vezes, muito repetitivas, não agregando novos debates e conhecimentos.

3. Neste sentido, Padrinho Daniel acrescenta duas novas informações, não localizadas em nenhum outro estudo, a saber:

• Local de nascimento: Raimundo Irineu Serra teria nascido no povoado de Santa Teresa57 município de São Vicente Férrer (MA), onde também passou sua infância e adolescência – e não na cidade, como se dá a entender na bibliografia consultada.

• Motivo para a saída de sua terra natal: a bibliografia consultada indica duas hipóteses. A primeira, menos aceita, diz que Raimundo Serra se desentendeu com o seu tio e foi repreendido por ele. Então, magoado, decidiu ir embora. A segunda diz que ele pretendia se casar e foi pedir o consentimento do tio. Este o aconselhou sair, viajar, conhecer o mundo, ter experiência de vida. Padrinho Daniel afirma esta segunda hipótese, porém, com a recomendação de que ele deveria ganhar algum dinheiro para casar. Portanto, ganhar dinheiro teria sido o motivo da saída do Mestre Irineu de sua terra natal.

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Após a entrega da monografia à banca examinadora, tomei conhecimento da tese de Isabela de Oliveira, Santo Daime: um sacramento vivo, uma religião em formação. Brasília: UnB, 2007. À p. 96, a autora traz esta mesma informação, sendo, portanto, segundo minhas pesquisas, a primeira a registrá-la.

4. Por outro lado, Padrinho Daniel confirma os mitos de origem, as construções mitológicas e simbólicas e a história oficial da religião do Santo Daime, bem como reafirma o sentimento de obediência e o senso de dever dos daimistas para com as autoridades constituídas, tal como ensinado, exemplificado e cumprido pelo Mestre.

5. Ainda pairam muitas dúvidas biográficas a respeito de Mestre Irineu que se poderia tentar responder em pesquisas no estado do Maranhão, mais precisamente entre seus familiares, especialmente em São Vicente Férrer, tais como: ambiente familiar; infância, adolescência e juventude; religiosidade pessoal e familiar; saída do Maranhão; viajem ao Acre; visita aos familiares, na década de 1950 – mas este(s) é(são) outro(s) trabalho(s)!...

Em nome de Deus Pai Todo Poderoso, da Virgem Soberana Mãe, do Patriarca São José e de todos os Seres Divinos da Corte Celestial e com a ordem do nosso Mestre Império Juramidã está encerrado o nosso trabalho, meus irmãos e minhas irmãs, louvado seja Deus nas alturas e a Nossa Mãe Maria Santíssima sobre toda a humanidade. Amém.

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No documento UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO (páginas 69-80)

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