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Por se tratar de uma pesquisa qualitativa e descritiva, este estudo representa apenas algumas percepções e comportamentos dos sujeitos participantes da pesquisa. Outro fator importante é a participação direta da pesquisadora. Para completar o trabalho, foram elaboradas algumas recomendações:

Realizar um levantamento de material corporativo, visando criação do manual de identidade e cultura organizacional corporativa, para divulgação na unidade do nordeste, complementando a cultura real praticada pela indústria.

 Elaborar código de conduta, reforçando os valores praticados.

 Reforçar a importância da padronização de práticas de gestão de pessoas como: meios de comunicação (canal aberto com a direção), diálogo com a comunidade, através de palestras, campanhas, eventos (comemoração de recordes de produção e faturamento, dia do trabalhador), maior investimento em desenvolvimento de pessoas (auxílio educação, treinamentos), eventos com familiares.

 Sugerir a elaboração de cronograma de visitas técnicas em outras unidades do GB, para gestores e colaboradores em busca de novas práticas e maior benchmarketing.  Buscar integração das práticas corporativas que não existirem na unidade,

customizando de acordo com as práticas adotadas na unidade do nordeste.  Repetir esta pesquisa em outras regiões e com mais integrantes.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE A – Entrevista por Pauta

GESTORES DE ÁREAS/ OPERAÇÃO: GRUPO A:

1) Fale sobre sua trajetória de carreira dentro da organização e o tempo de casa? 2) Descreva o que conhecia ou conhece sobre o Grupo A?

História; Fundador; Políticas; Valores;

3) O que mais admirava no fundador? 4) O que o Grupo A priorizava?

5) Como era disseminada a comunicação dentro da empresa?

6) Como era a política de benefícios? Havia investimento no desenvolvimento do colaborador?

7) E os eventos como aconteciam? Havia participação dos familiares? 8) Havia coerência entre o discurso e a prática aplicada dentro da empresa? 9) O que mais admirava no Grupo A?

GRUPO B:

10) Fale o que sabe sobre o Grupo B? História;

Fundador; Políticas; Valores;

11) O que o Grupo B prioriza?

12) Como é disseminada a comunicação interna na empresa?

13) Como é hoje praticada a política de benefícios? A empresa investe e estimula o desenvolvimento do colaborador?

14) E os eventos como acontecem? Os familiares participam?

16) Você percebeu alguma mudança após processo de aquisição?

17) Na sua opinião houve choque de cultura após processo de aquisição? 18) Qual seu sentimento hoje com relação ao novo Grupo(B)?

APENDICE B - Depoimentos sobre Identidade organizacional da indústria pesquisada - GA

...Grupo forte no Brasil e todo o NE. Uma cultura de muitos anos que vinha se formando e bem estabelecidas... (E4, 17 anos de empresa). ...Grupo grande, com várias empresas (177). A que eu trabalhava era uma das menores. Pequenininha que fazia a diferença, como até

hoje faz... ( E1, 24 anos de empresa).

...Empresa antiga com mais de 60 anos no mercado... (E2, 25 anos de empresa).

...Grupo de nome conhecido no Brasil e no contexto geral de indústria e grupo de nome muito forte no mercado... (E5, 19 anos de empresa).

...Falar sobre o grupo A é uma grande satisfação, que cresceu com os seus líderes... (E6, 24 anos de empresa).

...GA iniciou no NE se expandindo no Brasil e no mundo (E8, 25 anos de empresa).

...Um bom colaborador se aposentava ou por algum motivo ia embora”, ( E9, 15 anos de empresa).

[...] o GA é um grupo sólido, dividido em vários pilares, como o

grupo Químico e diversos ramos. Empresa bastante agressiva, que

nasceu e conseguiu chegar aonde chegou... ( E14, 14 anos de empresa).

Foi crescendo e se estruturando mesmo sendo um grupo familiar [...]

Possuía políticas muito bem estruturadas ( E16, 26 anos de

empresa).

[...] Empresa totalmente brasileira (E17, 21 anos de empresa). ... Começou com uma pequena empresa e hoje já possui mais de 100 (E20, 25 anos de empresa).

...Saudade, apenas do social, ou seja, da participação dos familiares nos eventos. Estranhei, pois é uma cultura totalmente diferente, com estrutura pronta por ter herdado tudo do antigo grupo (GA) (E7, 24 anos de empresa).

Na maioria das entrevistas percebeu-se uma identificação com o GA, mas em alguns instantes misturando-se com sentimentos em relação ao GB. De acordo com Laraia (2009) é a cultura

organizacional que fornece diretrizes para os comportamentos e relacionamentos do indivíduo, e é nela que o sujeito se espelha para demonstrar ações e justificar sentimentos.

Ao mencionar as culturas do GA e GB ficou evidente sentimentos de emoção, identificação, saudade, orgulho, esperança nas pessoas. “Um estudo de cultura permite compreender as relações de poder, as regras não escritas, aquilo que é tipo como verdade, como valores, crenças, mitos e costumes” (ZAVAREZE, 2008, p. 02).

... fala sobre o sentimento em ter pertencido ao GA,” Era um orgulho para muita gente acho que ainda é em trabalhar no grupo A”, com uma imagem muito boa no Brasil todo, tanto para quem trabalhou, quem é cliente, quanto para quem fornecia (era nome para o currículo)”.” Orgulho de ter feito parte desse grande grupo. O GA “trabalhava com procedimentos, normas, regras era mais planejada” (E10, 10 anos de empresa).

Ao mencionar o GB o E10[...], relatou ter expectativas, já que a indústria locus da pesquisa é oriunda do GA, sendo considerada modelo para o GB, e por isso, a entrevistada percebeu com o tempo que teve choque de culturas, visto que o antigo grupo possuía normas, procedimentos mais estruturados.

...” Momento tenso, com medo de demissão. Momento de turbulência, mas que terminou de forma tranquila. Espero passar muito tempo aqui. Sentimento de gratidão, aos gestores e a você que sempre me incentivou para nunca desanimar e estudar” (E6, 24 anos de empresa). .. “Na primeira onda o GA se preocupou com os benefícios, meio ambiente, e com isso, não sofremos nada pela adquirente. Com a evolução exportamos o que tínhamos de bom para as outras unidades do Grupo B, sofrendo certa influência. Hoje estamos bem adaptados, mesmo tendo alguns benefícios melhorados e outros piorados” (E9, 15 anos de empresa).

... “É uma empresa impulsiva que leva as coisas com a barriga”. “No GB tive oportunidade de alcançar desafios e nele foi vista, e venho crescendo profissionalmente. Ele dá muitos desafios. Isso é muito bom, pois estimula o colaborador dentro dos limites de alcance” (E10, 10 anos de empresa).

À medida que a cultura se torna conhecida, passa a ser essencial para compreensão do conflito intergrupal também em nível organizacional (SCHEIN, 2009).

De acordo com Lacombe (2011), a cultura equivale ao modo de vida da organização. Ela define os padrões de comportamento e de atitudes que governam as ações e decisões da administração. Remetendo ao autor, a cultura do GA pôde ser percebida através dos valores, das crenças, dos princípios compartilhados que definiram algumas ações do grupo e padrões explícitos e implícitos de comportamentos, bem como, as emoções que caracterizaram a vida da organização formando assim sua identidade.

A cultura importa porque é um forte conjunto de forças latentes que determinam o comportamento, a maneira como se percebem as coisas, o modo de pensar e os valores individuais como coletivos (CARVALHO e RONCHI,2005).

APENDICE C - Depoimentos sobre Identidade organizacional da indústria pesquisada – GB

...Grupo menor composto por 17 empresas, se não me engano. Iniciou com uma pequena empresa e foi aumentando com agroindústria (E1, 24 anos de empresa).

...O GB, veio mesmo para ficar aqui (E3, 18 anos de empresa). Na minha visão uma nova oportunidade de continuar o trabalho

que vinha executando há anos atrás no grupo anterior. Quando

observei que estávamos a frente do grupo, por ter sido GA (E4, 17 anos de empresa).

...Apesar de estar um bom tempo aqui, conheço pouco, apenas o que vemos na unidade é uma fábrica diferenciada e boa, embora tenha começado com o GA, mas foi nesse GB que tive oportunidade (E5,19 anos de empresa).

... No processo de transição tivemos uma reunião em Boa Viagem, cujo tema foi mudança você encara como ameaça ou desafio. Não

posso comparar essa gestão com o antigo grupo (estamos há dez anos?), ou melhor, permanecemos e até melhoramos (E6, 24 anos

de empresa).

O entrevistado 6 menciona um evento que aconteceu na época do GA , misturando com a percepção sobre o GB.

[...] não conheço nada, apenas o que sei é da unidade que trabalho. O GB deveria investir em comunicação, falta divulgar mais. A sugestão é que o pessoal se apegue mais aos colaboradores antigos, me emociono porque dou valor ao meu trabalho, pois daqui eu ganho tudo. Aqui é minha história (E7, 24 anos de empresa).

O entrevistado acima refere-se a história construída ao longo do seus 24 anos de empresa, sendo dezessete anos no GA e sete no GB, reforçando o valor dado a empresa.

Está fazendo 50 anos, se organizando muito em gestão, mas tendo

que melhorar ainda (E8, 25 anos de empresa).

Empresa de capital aberto está em evolução e sua preocupação de

60 a 70% com a parte comercial e vendas, o grande carro chefe, começou há 50 anos, com o pai do presidente, com uma empresa pequena em São Paulo e foi se expandindo e hoje tem uma holding com vários segmentos. Está se tornando consistente e forte. Espero que permaneça assim (E9, 15 anos de empresa).

[...]Sei que importa e revende, trabalhos voltados para distribuição, buscar a identidade organizacional, disseminar e praticar, o que é necessidade, o ponto positivo é inovar, no sentido de ser ousado, mas deveria ter um certo estudo para a empresa não perder tempo e dinheiro, não conseguiu disseminar a cultura porque foi agregando novas empresas, sem unificar. Até agora não fica muito percebido nem na teoria qual a cultura do grupo B (E10, 10 anos de empresa).

Não sei falar, não quero falar sobre a história (E11, 24 anos de

empresa).

Conheço a visão parcial do grupo. Não sei bem, apenas que a visão

de crescimento e de sistema (E12, 18 anos de empresa).

[...] não tenho conhecimento ainda da história do GB (E13, 8 anos de empresa).

Empresa que está com mais de 50 anos no mercado, com vários segmentos. Mas conheço pouco (E14, 14 anos de empresa).

Sobre as unidades apenas o que algumas pessoas que vieram aqui e

falaram. Na transição perdemos um pouco. Do grupo não sei nada (E15, 31 anos de empresa).

É um Grupo totalmente nacional, nasceu em SP, foi crescendo e hoje vem se expandindo a cada dia. No NE, isso acontece melhor, em termo de outros aspectos cada região tem sua independência (E16, 26 anos de empresa).

Não sei falar, pois não conheço. Não há interação entre as unidades (E17, 21 anos de empresa).

Também é um grupo nacional, vem crescendo ao longo dos anos”.

Nossa unidade estava muito a frente e serviu como espelho para o grupo. Era um grupo caseiro que aprendeu a se especializar através

da nossa unidade (E18, 10 anos de empresa).

...Não conheço, mas tenho que certeza que é um grupo tão grande, mas não sei falar (E19, 14 anos).

O que sei é um grupo nacional espalhado pelo Brasil (E20, 25 anos

de empresa).

. “É uma nova etapa em nossas vidas., e que vem crescendo no mercado(E21, 34 anos de empresa).

APENDICE D – Observação Participativa

1) Sentimentos: emoção, satisfação e alegria em terem pertencido ao GA. 2) Sentimentos: dúvidas, esperanças com relação ao futuro do GB. 3) Valores observados na fala dos participantes.

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