• Nenhum resultado encontrado

5 Conclusões, Implicações e Recomendações

5.3 Recomendações para estudos futuros

Apesar de esta pesquisa ter obtido conclusões sobre a aprendizagem da prática da estratégia de gestores de organizações da cadeia do petróleo e gás em Pernambuco, outros trabalhos científicos podem, e devem, ser produzidos de forma a aprofundar algumas questões relacionadas ao tema.

Este aprofundamento é válido do ponto de vista acadêmico visto que o mesmo pode colaborar com a literatura especializada tanto corroborando com os achados desta e de outras pesquisas, como divergindo com ou ampliando o conhecimento da área. Isto é, por sinal, algo bastante defendido pelos autores de estratégia como prática que demonstram em seus textos a necessidade de um maior aprofundamento no campo. Além disso, este aprofundamento também é válido no que se refere ao escopo empírico, já que outras cadeias e setores produtivos devem ser analisados para verificar os achados desse e de outros estudos em diversos segmentos empíricos.

Desta maneira, para ampliar o entendimento da aprendizagem da prática da estratégia de gestores organizacionais da cadeia do petróleo e gás de Pernambuco, em outras situações, e validar as conclusões apresentadas nesta pesquisa, esta dissertação sugere que estudos futuros busquem:

• Ampliar a análise no que se refere ao campo empírico de forma a verificar se os achados desta pesquisa se encaixam em outras situações e/ou contextos; ou seja, analisar outros setores para investigar a compatibilidade e/ou incompatibilidade com os resultados aqui obtidos;

• Realizar estudos que se proponham a investigar a aprendizagem da prática social da estratégia, que em seu aspecto mais amplo se refere às rotinas e procedimentos institucionalizados dentro da organização;

• Realizar estudos que se proponham a investigar como a práxis de estratégia interfere na prática de estratégia organizacional e vice-versa;

• Realizar estudos que se proponham a investigar o processo de adaptação das práticas de estratégia e como a aprendizagem interfere neste processo.

Referências

ABNT. Disponível em: http://www.abnt.org.br/default.asp?resolucao=1024X768r. Acesso em 27

de abril de 2008.

ABNTCB25. Disponível em: http://www.abntcb25.com.br. Acesso em 17 de maio de 2008.

ANTONACOPOULOU, E. P. Strategizing as practicing: strategic learning as a source of connection. In: COSTANZO, L. A.; MACKAY, R. B. The handbook of research on strategy and

foresight, Edward Elgar: 2009.

ANTONACOPOULOU, E. P. The relationship between individual and organizational learning: new evidence from managerial learning practices. Management Learning, v. 37, n. 4, p. 455-473, 2006.

BAPUJI, H.; CROSSAN, M. From questions to answers: reviewing organizational learning research. Management Learning, v. 35, n. 4, p. 397-417, 2004.

BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Portugal: Porto Editora, 1994.

BROWN, J. S.; DUGUID, P. Organizational learning and communities-of-practice: toward a unified view of working, learning, and innovation. Organization Science, v. 2, n. 1, p. 40-57, 1991.

CLEGG, S.; CARTER, C.; KORNBERGER, M. A “máquina estratégica”: fundamentos epistemológicos e desenvolvimentos em curso. Revista de Administração de Empresas, v. 44, n. 4, p. 21-31, 2004.

CROSSAN, M. M.; LANE, H. W.; WHITE, R. E. An organizational learning framework: from intuition to institution. The Academy of Management Review, v. 24, n. 3, p. 522-537, 1999.

CYERT, R; MARCH, J. A behavioral theory of the firm. New Jersey: Prentice Hall, 1963.

DEWEY, J. Experience and education. The Kappa Delta Pi Lecture Series, 1938.

DIDIER, J. M. O. L.; LUCENA, E. A. Aprendizagem de praticantes da estratégia: contribuições da aprendizagem situada e da aprendizagem pela experiência. O&S, v. 15, n. 44, p. 129-148, 2008.

EASTERBY-SMITH, M.; CROSSAN, M.; NICOLINI, D. Organizational learning: debates past, present and future. Journal of Management Studies, v. 37, n. 6, p. 783-796, 2000.

EASTERBY-SMITH, M.; SNELL, R.; GHERARDI, S. Organizational learning: diverging communities of practice. Management Learning, v. 29, n.3, p. 259-272, 1998.

EISENHARDT, K. Building theories from case study research. In: HUBER, G.; VAN DE VEM, A. (Org.). Longitudinal field research methods: studying processes of organizational change. Thousand Oaks: Sage, 1995.

ELKJAER, B. Organizational learning: the third way. Management Learning, v. 35, n. 4, p. 419- 434, 2004.

FENWICK, T. Understanding relations of individual collective learning in work: a review of research. Management Learning, v. 39, n. 3, p. 227-243, 2008.

FIOL, C. M.; LYLES, M. A. Organizational Learning. The Academy of Management Review, v. 10, n. 4, p. 803-813, 1985.

GHERARDI, S.; NICOLINI, D.; ODELLA, F. Toward a social understanding of how people learn in organizations. Management learning, v. 29, n. 3, p. 273-297, 1998.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.

GOMES, G.; DVORSAK, P.; HEIL, T. Indústria Petroquímica Brasileira: situação atual e perspectivas. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 21, p. 75-104, 2005.

HANDLEY, K,; STURDY, A.; FINCHAM, R.; CLARK, T. Within and beyond communities of practice: making sense of learning through participation, identity and practice. Journal of

Management Studies, v. 43, n. 3, p. 641-653, 2006.

INVESTE SÃO PAULO. Disponível em: http://www.investimentos.sp.gov.br/setores/petroleo-

gas. Acesso em 05/05/2010.

ISO. Disponível em: http://www.iso.org. Acesso em 12 de maio de 2008.

JARVIS, P. Meaningful and meaningless experience: toward an analysis of learning from life.

Adult Education Quarterly, v. 37, n. 3, p. 164-172, 1987.

JARZABKOWSKI, P. Strategy as practice: recursiveness, adaptation, and practices-in-use.

JARZABKOWSKI, P.; BALOGUN, J.; SEIDL, D. Strategizing: the challenges of a practice perspective. Human Relations, v. 60, n. 1, p. 5-27, 2007.

JOHNSON, G.; LANGLEY, A.; MELIN, L.; WHITTINGTON, R. Strategy as practice: research directions and resources. New York: Cambridge University Press, 2007.

KARAWEJCZYK, T. C.; FILHO, T. S. T.. A articulação entre mudança e aprendizagem

organizacional: contribuições para o entendimento deste fenômeno organizacional. XXXII

Encontro da Anpad, Rio de Janeiro, 2008.

KING, N. de O. Revista Controle da Qualidade, ano 8, n. 82, p. 48, São Paulo, 1999.

KOLB, A. Y.; KOLB, D. A. Learning styles and learning spaces: enhancing experiential learning in higher education. Academy of Management Learning and Education, v. 4, n. 2, p. 193-212, 2005.

KOLB, D. A. Management and the Learning Process. California Management Review, v. 18, n. 3, p. 21-31, 1976.

LAVE, J.; WENGER, E. Situated learning: legitimate peripheral participation. New York, USA: Cambridge University Press, 1991.

LINDKVIST, L. Knowledge Communities and Knowledge Collectivities: a typology of knowledge work in groups. Journal of Management Studies, v. 42, n. 6, p. 1189-1210, 2005.

LUCENA, E. A. Aprendizagem de Executivos e sua Repercussão nas Estratégias de

Organizações Fornecedoras da Cadeia Produtiva do Petróleo, Gás e Indústria Naval de Pernambuco. Projeto de pesquisa aprovado pelo CNPQ, 2008.

MARANHÃO, M. Sistemas da qualidade conforme a ISO 9000. São Paulo: Sinduscon, 1999.

MARANHÃO, M. ISO 9000: manual de implantação versão ISO 2000. 3.ed. Rio de Janeiro: Qualitimark, 2001.

MARCONI, M. de A. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1986.

MCM. Disponível em: http://www.mcmmontagens.com.br/v4/index.php. Acesso em 01 de junho

MERRIAM, S. B. Qualitative research and case study applications in education. San Francisco: Jossey-Bass, 1998.

MERRIAM, S; CAFFARELLA, R. Key theories of learning. In: Learning in adulthood: a comprehensive guide. 2ª ed . San Francisco: Jossey-Bass, 1999.

MILES, M. B.; HUBERMAN, M. Qualitative data analysis: an expanded sourcebook. 2ª ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 1994.

MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petropólis: Editora Vozes, 2004.

MINTZBERG, H: Crafting strategy. Harvard Business Review, p. 109-118, Jul./Aug. 1987.

MINTZBERG, H. The fall and rise of strategic planning. Harvard Business Review, p. 107-114, Jan./Feb. 1994.

MORGAN, G.; SMIRCICH, L. The case for qualitative research. Academy of Management, v. 5, n. 4, p. 491-500, 1980.

MOSER, D. D. N. Impacto da estratégia internacional de operação na estrutura da cadeia de

suprimento global de commodity: o caso de subsidiárias petroquímicas no Estado de Pernambuco.

Dissertação de Mestrado, 2009.

NETO, A. P.; SOUZA, N. V.; BARRETO, R. M. Cadeia Produtiva Petroquímica: ressurge o debate. Bahia Análise & Dados, n.13, p. 665-675, 2003.

PAROUTIS, S.; PETTIGREW, A. M. Strategizing in the multi-business firm: strategy teams at multiple levels and over time. Human Relations, v. 60, n. 1, p. 99-135, 2007.

PATTON, M. Qualitative research and evaluation methods. 3. ed. Thousand Oaks: Sage Publications, 2002.

PAULA, M. G. M. A. Auditoria interna: embasamento conceitual e suporte. Contabilidade,

Gestão e Governança, v. 3, n. 1, p. 79-110, 2000.

PAWLOWSKY, P. The treatment of organizational learning in management science. In: DIERKES, M.; BERTHOIN, A. A.; CHILD, J.; NONAKA, I. Handbook of Organizational Learning and

PETTIGREW, A. M. Context and action in the transformation of the firm. Journal of

Management Studies, v. 24, n. 6, p.649-670, 1987.

PORTER, M. E. Towards a dynamic theory of strategy. Strategic Management Journal, v. 12, p. 95-117, 1991.

POWELL, T. C. Total quality management as competitive advantage: a review and empirical study.

Strategic Management Journal, v. 16, p. 15-37, 1995.

PRATES, C. T.; COSTA, R. C.; PASTORIZA, F. A. Setor de petróleo e gás natural: perfil dos investimentos. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 22, p. 3-28, 2005.

ROBERTS, J. Limits to communities of practice. Journal of Management Studies, v. 43, n. 3, p. 623-639, 2006.

RODRIGUES, M. V. Processo de Melhoria nas Organizações Brasileiras. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.

SCHÖN, D. A. The reflective practitioner: how professionals think in action. USA: Basic Books, 1983.

SEBRAE. Cadeia produtiva do refino de petróleo: cenários econômicos e estudos setoriais. Recife, 2008.

SILVA, E. L.; MENEZES, E. M.. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3. ed. rev. atual. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, 2001.

TAKAHASHI, A. R. W.; FISCHER, A. L. Aprendizagem organizacional como mudança

cultural e institucionalização do conhecimento. XXXI Encontro da Anpad, Rio de Janeiro, 2007.

TSANG, E. Organizational learning and the learning organization: a dichotomy between descriptive and prescriptive research. Human Relations, v. 50, n. 1, p. 73-89, 1997.

VASCONCELOS, I.F.G.; MASCARENHAS, A.O. Organizações em aprendizagem. Coleção Debates em Administração. SP: Thomson Learning, 2007.

VOLBERDA, H. W. Crise em estratégia: fragmentação, integração ou síntese. Revista de

WENGER, E. Knowledge management as a doughnut: shaping your knowledge strategy through communities of practice. Ivey Businnes Journal, 2004.

WENGER, E. Communities of practice and social learning systems. Organization, v. 7, n. 2, p. 225-246, 2000.

WHITTINGTON, R. Completing the practice turn in strategy research. Organization Studies, v. 27, n. 5, p. 613-634, 2006.

WHITTINGTON, R. Estratégia após o modernismo: recuperando a prática. Revista de

Administração de Empresas, v. 44, n.4, p. 44-53, 2004.

WHITTINGTON, R. The work of strategizing and organizing: for a practice perspective. Strategic

Organization, v. 1, n. 1, p. 117-125, 2003.

WHITTINGTON, R. Learning to strategize: problems of practice. Warwick Business School: Skope, n. 20, 2001.

WILSON, D. C.; JARZABKOWSKI, P. Pensando e agindo estrategicamente: novos desafios para a análise estratégica. Revista de Administração de Empresas, v. 44, n.4, p. 11-20, 2004.

Outline

Documentos relacionados