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A preocupação em garantir uma autonomia financeira aos entes federados, limitando o poder de tributar, conforme Jorge (2012, p. 6) fez com que a CRFB/1988 tenha se caracterizado por ser “extremamente analítica, optando, de um lado, por conferir a cada entidade um campo próprio para instituir seus tributos e, de outro, por estabelecer um feixe de princípios e vedações aos quais essa tributação se sujeitaria.”

Entretanto, o que se observa é uma situação insuficiência de recursos reclamada pelos Estados e Municípios que:

[...] reclamam da insuficiência de recursos próprios para o cumprimento de seus deveres constitucionais, o que tem levado a uma crescente dependência dos entes subnacionais em relação à União, bem como dos

Municípios (especialmente os de pequeno porte) frente aos Estados, fatores esses que têm provocado um verdadeiro colapso das finanças públicas estaduais e municipais. (JORGE, 2012, p. 2).

Nesse sentido, na ânsia de ampliar a arrecadação, os estes federados buscam alternativas de melhorar seu desempenho arrecadatório e, em algumas situações, ultrapassando os limites da sua competência regulatória, com impactos em pelo menos três aspectos: primeiramente, no pacto federativo; em segundo lugar, na difícil mensuração da renúncia fiscal; em terceiro lugar, reflexos na cadeia de produção e distribuição de produtos com a concessão de benefícios a grupos singulares, colidindo com o Princípio da Livre Concorrência.

O poder interventivo recente de Santa Catarina através a edição da Lei do Pró-emprego, se manifestou independente do que resolve a Lei complementar nº 24/1975, cuja previsão legal obriga a celebração de convênios entre as unidades federadas para que um benefício fiscal seja concedido ou revogado:

Ao mesmo tempo, a concessão, por parte dos Estados e do Distrito Federal, dos incentivos fiscais relativos ao ICMS depende do cumprimento de certas regras constitucionais e infraconstitucionais. A prática de atos normativos deste jaez, em contrariedade às determinações do Art. 155, §2º, XII, “g”, da Constituição de 1988, e também da Lei Complementar n. 24/75, importará, sempre, na sua invalidade, seja pelo vício da inconstitucionalidade ou pelo timbre da ilegalidade. (AGUIAR, 2008, p. 162).

Assim, a edição da lei estadual possibilitou a atração de investimentos e, principalmente, possibilitou forte entrada de produtos importados por seus terminais portuários, mas desconsiderando o Estado como unidade do pacto federativo:

[...] Estados e Municípios, não obstante tenham a denominada competência para legislarem sobre seus tributos, detendo também o atributo da autonomia, não podem se sobrepor aos interesses nacionais, instituindo políticas contrárias à harmonia do Estado brasileiro. Portanto, a outorga de incentivos fiscais deve observar rigorosamente os critérios estabelecidos na ordem jurídica como forma de proteger-se a Federação. (ELALI, 2006, p. 13)

Além disso, a renúncia fiscal de ICMS, que segundo a LRF, deve vir acompanhada das medidas de compensação, precisa receber uma contrapartida com a elevação de outras alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributos ou contribuições.

Ou seja, mesmo com o crescimento da receita a partir do incremento nas importações, há necessidade da existência de alternativas compensatórias capazes de equilibrar a renúncia fiscal originada pela concessão do benefício fiscal.

Pós 1988, os Estados brasileiros têm concentrado esforços em políticas voltadas à atração de investimentos baseadas em concessões fiscais derivadas do ICMS, do que em propriamente implementar políticas fiscais estáveis e duradouras. Nitidamente, as disputas fiscais generalizadas fazem com que os Estados não definam políticas de investimento explícitas, nem prioridades setoriais. Com a revelia de concessão fiscal, os Estados consequentes acabam perdendo a eficácia como instrumentos de promoção do desenvolvimento. (GOULARTI, 2008, p. 180).

Outro aspecto relevante acerca do poder interventivo de Santa Catarina através da Lei do Pró-Emprego foi a concessão de benefícios fiscais a grupos individualizados, com capacidades específicas no sentido de atingir os objetivos arrecadatórios.

Importante ressaltar, que a economia catarinense antes da Lei do Pró- Emprego já possuía uma cadeia harmônica de distribuição dos produtos listados, com respeitabilidade ao Princípio Constitucional da Livre Concorrência e, a entrada de novos competidores nesse campo econômico, é natural em um Estado que traz em sua constituição o Princípio da Livre Iniciativa.

É de conhecimento que o Princípio da Livre Concorrência coexiste com o poder interventivo estatal em razão da necessidade, eventual, de interferência do poder público, com o objetivo de reestabelecimento de uma ordem em que os agentes possam competir em igualdade de condições, mas preservando os princípios constitucionais da ordem econômica.

O princípio da livre concorrência, ao seu turno, constitui baliza (mas não fundamento) para a ordem econômica. A livre concorrência também leva à ideia de liberdade, a qual, contudo, encontra limites nos demais princípios que regem a ordem econômica, tais como a soberania nacional, a propriedade privada, a defesa do consumidor e do meio ambiente, a redução das desigualdades regionais, a busca do pleno emprego e o tratamento favorecido para as empresas brasileiras de pequeno porte. A livre concorrência convive, pois, com a possibilidade de legítima interferência do Estado. (SALOMÃO FILHO, 2001, p. 93).

Entretanto, se somente os novos entrantes tiverem a concessão de benefícios fiscais e esses benefícios se manifestem como diferencial competitivo, há que se perceber uma afronta à Livre Concorrência:

Em linhas gerais, o Direito da Concorrência visa regulamentar a competição, não contemplando apenas a repressão do abuso de poder econômico. Ao contrário, com uma preocupação mais ampla, o Direito da Concorrência destina-se à proteção dos participantes do mercado, dos competidores (produtores, comerciantes, prestadores de serviços etc.) e consumidores, e, finalmente, do interesse coletivo de conservação do próprio mercado. (BAPTISTA, 2005, p.38-39)

Assim, a intervenção estatal através do Programa Pró-Emprego, se evidencia na ocorrência de desequilíbrio concorrencial entre as empresas inscritas e beneficiadas no programa e aquelas que já estavam estabelecidas e que continuam contribuindo com ICMS sem os benefícios fiscais.

Nesse sentido, conforme Aguiar (2008, p. 146), é imperativo que o sistema tributário esteja em consonância com as limitações constitucionais informadas pela Ordem Econômica “a fim de se manter a coerência e a unidade do ordenamento constitucional”.

5 CONCLUSÃO

O presente estudo tratou de analisar se a concessão de benefícios fiscais, somente às comerciais importadoras (Trading), viola, de alguma forma, o Princípio da Livre Concorrência.

Para tanto a análise foi construída no sentido de buscar resposta ao questionamento: a concessão de benefícios fiscais às empresas importadoras de aço localizadas em Santa Catarina afronta o Princípio da Livre Concorrência?

E, dessa forma, conforme o método de abordagem dedutivo, o aprofundamento inicial se deu em relação aos princípios constitucionais da Ordem Econômica e o Princípio da Livre Iniciativa.

Assim, em complemento ao estudo e associado aos dispositivos constitucionais, naturalmente outros questionamentos tiveram que ser respondidos e outros temas precisaram ser agregados, quais sejam, competência tributária, competência reguladora, poder intervencionista do Estado no domínio econômico, bem como o posicionamento doutrinário sobre os temas.

Nesse sentido, o estudo encontrou outras lacunas, que inicialmente passaram despercebidas como objeto de estudo para resolução do questionamento central, mas que foram de extrema importância para ampliar, positivamente, a percepção do alcance do intervencionismo do Estado. Ou seja, o estudo buscava resposta sobre a violação, ou não, do Princípio da Livre Concorrência a partir da concessão de benefícios às comerciais importadoras de Santa Catarina, mas obteve, também, resposta acerca da violação do pacto federativo.

Quanto à primeira resposta – violação ao princípio constitucional mencionado, restou claro que o tratamento tributário desigual em relação às empresas beneficiadas e as não beneficiadas pelos incentivos fiscais, mas que

concorrem em um mesmo mercado, mercado esse que premia a livre iniciativa até mesmo na CRFB/1988, que tem na tributação uma das formas de contribuição à existência do Estado e, que de forma alguma, utiliza o poder econômico como dominação do mercado, afrontou o Princípio da Livre Concorrência.

Quanto à segunda resposta, nascida do desenvolvimento do estudo, o Estado de Santa Catarina utilizou um instrumento jurídico e econômico, portanto de sua competência tributária e da sua competência reguladora, respectivamente, com o objetivo de dinamizar a economia em um esforço arrecadatório. E, como demonstrado, alcançou e superou esses objetivos iniciais e ainda viabilizou um substancial crescimento na atividade portuária e, especialmente, na importação de aço para construção civil, assumiu a liderança nacional nesse tipo de operação.

Entretanto, o Estado de Santa Catarina ampliou seus resultados arrecadatórios e impulsionou diversas atividades econômicas com desrespeito à CRFB/1988 e a algumas normas infraconstitucionais, editando regras legais que atraíram investimentos para o seu território, mas em detrimento de outros entes federativos, fixando alíquotas interestaduais de ICMS mais brandas, mas sem anuência do CONFAZ: razão suficiente para muitos questionamentos judiciais e pressão para que o Senado Federal se manifestasse.

Constatou-se, primeiramente, que os benefícios fiscais diferenciados ainda permanecem, o que ainda pode ser objeto de aprofundamento de estudo, e em segundo lugar, com a entrada em vigor da Resolução 13 do Senado Federal houve uma redução de pressão sobre o estado de Santa Catarina acerca dos TTD, o que também merece maior discussão em razão da continuidade da concessão de benefícios, mas na forma de diferimento do ICMS.

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