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Os relatórios de estudos humanos e informação relacionada deve ser apresentada na ordem descrita no guia M4E. Sugere-se a seguinte ordem para a apresentação deste modulo:

5.1. Tabela de Conteúdo do Módulo 5

5.2. Lista tabular de todos os estudos clínicos incluídos 5.3. Relatórios dos Estudos Clínicos

5.3. Referências bibliográficas e Literatura

Observações especiais para a organização de um CTD:

A organização de um CTD se da através de um sistema definido para apresentação das tabelas de conteúdo, que define em níveis a hierarquia CTD/ eCTD, onde os documentos e pastas devem ser alocados e cada documento possui seu espaço definido, dentro deste formato.

Um único dossiê CTD deve ser submetido por produto. Quando se tratar de produto, por exemplo, que seja um pó para ser reconstituído, o diluente deverá

estar completamente informado em uma parte separada deste dossiê. Deverá ser submetido um dossiê para cada indicação, porém, se diferentes indicações estiverem intimamente relacionadas, podem ser apresentadas neste mesmo dossiê. As referências bibliográficas devem ser listadas nas tabelas de conteúdo

Quando necessário, se deve verificar os guias específicos de cada região. Quando uma informação relevante é modificada, em qualquer momento do processo do produto, a empresa deverá refazer o dossiê CTD/eCTD e apresentá-lo novamente às autoridades regulatórias de sua região. Para um produto que contenha mais de uma substância ativa, as informações de segurança de cada uma deve ser apresentada. As informações incluídas no CTD-Q (qualidade) deverá estar na forma de documento individual apresentado na forma de pasta.

Normalmente, um simples documento para cada relatório de estudo clínico deve ser inserido, no que diz respeito ao Módulo 4, porém quando o relatório é muito grande (por ex: estudo de carcinogenicidade), a empresa pode optar por submeter este relatório como mais de um documento. Neste caso, a porção do texto do relatório deve ser um anexo apresentado como mais de um documento.

No que se refere ao Módulo 5, as empresas deverão apresentar os relatórios dos estudos como múltiplos documentos (sinopse, corpo do relatório e anexos apropriados). Os anexos devem ser organizados de acordo com o que determina o guia E3 do ICH, que descreve o formato do conteúdo do relatório do estudo clínico.

Quadro 10: Diagrama da Representação da Organização do Documento Técnico Comum – CTD – ICH

Modulo 1 Não possui guia Informações sugerido pelo ICH. Administrativas Obedece a definição e Regionais de cada pais.

1

1.1 Tabela de Conteúdo Submissão

Modulo 2 CTD Tabela de Conteúdo 2.1

CTD Introdução 2.2

Panorama Panorama Resumo Não Clínico Clínico Geral da 2.4 2.5 Qualidade

Resumos Não Resumo Clínicos Escritos Clínico

e Tabulados 2.7 2.6

Modulo 3 Modulo 4 Modulo 5

Qualidade Relatórios de Estudos Relatórios de 3 Não Clínicos Estudos Clínicos 3.1 Tabela de Conteúdo 4 5

4.1. Tabela 5.1 Tabela de Conteúdo de Conteúdo

Orientações específicas para Paginação e Segregação do CTD:

Todo documento deverá ser numerado começando da pagina um, exceto referencias literárias individuais, que já possuem paginação especifica considerada suficiente. As empresas devem descrever os números das paginas como “1 de n”, onde n e o número total de paginas de cada documento. Adicionalmente, todas as paginas do documento devem incluir um cabeçalho e/ ou rodapé que identifique o principal objetivo do processo. Ter uma matriz básica para submissão de dossiê que sempre precedera qualquer documento ou tabela inserida neste conteúdo, para ser mais fácil encontrar determinado documento dentro do dossiê. Uma abreviação completa do número da seção e título pode ser utilizada.

Se uma seção contém mais de um documento, uma Tabela de Conteúdo especifica para essa seção pode ser incluída para identificar a cronologia e os títulos dos documentos contidos nela, por exemplo:

item principal: “3.2.S.4.2 Procedimentos Analíticos”

subitens: “3.2.S.4.2 Procedimento A” (páginas “1 de n”) “3.2.S.4.2 Procedimento B” (paginas “1 de n”) “3.2.S.4.2 Procedimento C” (páginas “1 de n”)

Se a seção contém apenas um documento simples (por ex. 3.2.S.1.1 Nomenclatura), somente uma Tabela deve preceder o documento identificando como “3.2.S.1.1 Nomenclatura”.

Numerando uma Seção do Documento:

Para evitar um documento com 5º, 6º, etc. níveis de subitens (por ex: 2.6.6.3.2.1), a empresa pode utilizar um sistema mais curto de informação. Neste caso, o número do documento e nome podem estar combinados (por ex: 2.6.6 Resumo Escrito da Toxicologia) e devem aparecer nas paginas no cabeçalho ou rodapé.

Formatando a Tabela de Conteúdo:

Módulo 2:

O 2.1. Tabela de Conteúdo do CTD deve ir ate o terceiro (2.3.S) ou quarto (2.3.S.1) nível de subitem, dependendo de como um documento esta definido pelo Resumo da Qualidade Geral.

Módulo 3:

A Tabela de Conteúdo indicada como 3.1 deve cobrir o mais alto nível de numeração da seção, os itens de seções associadas e o volume numérico na ordem em que aparecem no dossiê. Esta Tabela de Conteúdo deve ser usada para identificar o que o Módulo 3 contém de acordo com o definido no guia M4Q. Ele pode chegar somente ate o 5º nível (por ex: 3.2.P.2.1). O menor nível de subseções descrito na paginação e segregação do documento deve ser excluído da Tabela de Conteúdo 3.1.

Para uma maior discrição da empresa a Tabela de Conteúdo poderá ser incluída em uma seção particular do documento que contenha documentos múltiplos, em ordem de identificar a cronologia e o tema do documento. Se existir uma vontade de incluir itens e/ ou subitens alem dos que estão definidos no guia M4Q, os mesmos devem ser apenas incluídos ou como um documento separado ou como uma nova subseção. Neste caso uma Tabela de Conteúdo especifica para este documento pode ser incluída para identificar a cronologia e os títulos das subseções contidas ai. Estes documentos e subseções não devem aparecer no Índice 3.1.

Além disso, os anexos ou os apêndices não devem ser incorporados neste formato, exceto como um documento da seção onde os documentos múltiplos possam ser fornecidos. Neste caso, um “cross-reference” deve ser feito dentro da seção relevante ao documento anexado. Se houver um desejo de adicionar ou anexar a informação a uma seção que esteja compreendida de somente um documento, esta informação deve ser incorporada dentro desse original. Todos os títulos da Tabela de Conteúdo devem corresponder à numeração da seção como definido no guia M4Q ou aos identificadores que aparecem nas abas das pastas

(somente para uma submissão de produto em papel), preferivelmente por seu título completo, o que deve facilmente identificar qualquer título abreviado que possa ser usado na aba correspondente. O índice não deve especificar nenhum número de página. As referências da literatura devem ser listadas em um índice especifico.

Módulo 4

A Tabela de Conteúdo do módulo 4 deve incluir todos os itens numéricos listados no guia do CTD a fim de identificar todos os componentes importantes desta submissão (por ex: 4.2.3.5.1 Fertilidade e o desenvolvimento embrionário adiantado) e deve continuar para baixo ao menos ate o nível de relatório do estudo. Assim cada relatório do estudo pode ser identificado na Tabela de Conteúdo. As seções de um relatório do estudo podem ser identificadas na Tabela de Conteúdo do Módulo 4 do dossiê, ou somente na Tabela de Conteúdo do relatório individual do estudo.

Exemplo de uma Ilustração de uma parte da tabela de Conteúdo do Modulo 4:

4.2.3.2 Repetição da Dose Tóxica Estudo aa-aaa:

Repetição em 30 dias do estudo de dose tóxica com a droga C em ratos. Estudo bb-bbb:

Repetição em 6 meses do estudo de dose tóxica com a droga C em ratos. Estudo cc-ccc:

Repetição em 30 dias do estudo de dose tóxica com a droga C em cachorros.

Estudo dd-ddd:

Repetição em 6 meses do estudo de dose tóxica com a droga C em cachorros.

4.2.3.3 Genotoxicidade 4.2.3.3.1 In vitro

Estudo ee-eee: Teste de Ames com droga C. E assim por diante…

Módulo 5

A tabela de Conteúdo do Módulo 5 deve incluir todos os itens numéricos listados no guia do CTD a fim identificar todos os componentes importantes da submissão (por ex: 5.3.5.1.1 experimentações controladas com placebo) e deve continuar para baixo ao menos até o nível do relatório clínico do estudo. Assim cada relatório clínico do estudo deve ser identificado na Tabela de Conteúdo. As seções de um relatório clínico do estudo (E3) podem ser identificadas na Tabela de Conteúdo do Módulo 5 do dossiê ou então somente na Tabela de Conteúdo do relatório clínico individual do estudo.

Exemplo de uma Ilustração de parte da tabela de Conteúdo do Módulo 5: 5.3.5 Indicação Z – Relatórios dos Estudos de Segurança e Eficácia

5.3.5.1 Indicação Z - Relatórios dos Estudos das experimentações clínicas controladas pertinentes à indicação reivindicada.

5.3.5.1.1 Indicação Z – Experimentação Controlada com Placebo Estudo xx-xxx:

Um estudo duplo cego, placebo-controlado da Droga A na indicação Z. Estudo yy-yyy: Um estudo duplo cego ….

5.3.5.1.2 Indicação Z – Estudo Controlado do ativo Estudo zz-zzz:

Um estudo duplo cego, ativo-controlado da Droga A contra a Droga C na indicação Z.

5.3.5 Indicação Q - Relatórios dos Estudos de Eficácia e Segurança

5.3.5.1 Indicação Q – Relatórios dos Estudos das experimentações clínicas controladas pertinentes à indicação reivindicada, etc.