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Também  no  caso  de  omissão,  o  administrador  judicial  pode  ser responsabilizado  civilmente  pelos  danos  a  que  sua  omissão  der  causa.  Se  ele

descumpre os seus deveres, ele está agindo com culpa e, se ele causar dano com essa conduta culposa, ele deve ser responsabilizado, pela regra geral do artigo 186 do  Código  Civil.  A  responsabilidade  por  omissão  ganha  especial  relevância, tendo  em  vista  as  obrigações  do  administrador  de  impulsionar  o  processo  e praticar os atos necessários à satisfação dos credores.77

Tome­se  o  exemplo  do  artigo  22,  II,  a,  da  Lei  no  11.101/2005,  que

estabelece que o administrador judicial tem o dever de fiscalizar as atividades do devedor,  no  processo  de  recuperação  judicial.  Nesse  caso,  se  ele  não  fiscalizar adequadamente e o devedor acabar praticando atos, como a desativação de lojas, o desvio  de  estoque  e  dinheiro,  em  prejuízo  dos  credores,  poderá  haver  a responsabilização civil do administrador judicial.

Atente­se,  contudo,  que  para  haver  a  responsabilização  é  fundamental  que haja um nexo de causalidade entre a conduta (ação ou omissão) do administrador judicial  e  o  dano  causado.  Sem  esse  nexo,  não  se  pode  cogitar  da responsabilização.

O  nexo  de  causalidade  demonstrará  a  capacidade  que  as  omissões  do administrador  têm  de  causarem  o  prejuízo.  Elas  devem  ser  necessárias  e adequadas  para  gerar  o  resultado  dano.78  A  capacidade  de  causar  os  danos  é

aferida  pela  inevitabilidade  constante  do  efeito,  isto  é,  a  causa  considera­se adequada  quando  o  fato  (omissão)  é  apto  para  produzir  o  dano  causado,  de  tal modo  que  seria  possível  evitar  o  dano,  afastando  aquele  fato.79  Assim,  se  não

houvesse omissão, não haveria o dano.

Especialmente  nesse  dever  de  fiscalização,  há  que  se  demonstrar  que  a fiscalização  seria  eficiente  para  evitar  o  resultado  danoso.  No  caso  da  Coroa Brastel, o STJ entendeu que não havia a responsabilidade do Banco Central pela omissão  na  fiscalização,  pois  o  resultado  danoso  não  seria  evitado  pela fiscalização. “A mera omissão na fiscalização, ainda que existente, não levaria ao infeliz,  mas  não  imprevisível  desate  do  Grupo  Coroa­Brastel,  dado  o  alto  risco especulativo com que atuava”.80

Há  que  se  ressaltar  que  o  dever  de  fiscalização  é  uma  obrigação  de  meio  e não de resultado. Assim sendo, não basta demonstrar o prejuízo num processo de recuperação  judicial,  é  fundamental  demonstrar  que  o  administrador  judicial  não cumpriu  adequadamente  seus  deveres  e,  em  razão  disso,  houve  o  dano.  Apenas com  essa  demonstração  é  que  pode  haver  a  responsabilização  do  administrador por omissão.

________________ 1  REQUIÃO, Rubens. Curso de direito falimentar. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 1998, v. 1, p. 27; COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2000, v. 3, p. 223; PERIN JÚNIOR, Écio. Curso de direito falimentar. São Paulo: Método, 2002, p. 28­30. 2  JANTIN, Michel; LE CANNU, Paul. Droit commercial: entreprises en difficulté. 7. ed. Paris: Dalloz, 2007, p. 304.

3   PROTO,  Cesare.  In:  DI  PEPE,  Giorgio  Schiano  (Coord.).  Il  diritto  fallimentare

riformato. Padova: CEDAM, 2007, p. 108.

4  MENEZES LEITÃO, Luís Manuel Teles de. Código da insolvência e da recuperação de

empresas anotado. 3. ed. Coimbra: Almedina, 2006, p. 95.

5   NUÑEZ  LOZANO,  Pablo  Luis.  Consideraciones  sobre  la  profesionalidad  de administración  concursal.  In:  GRACIA,  Juan  Ignácio  Peinado.  Estudios  de  derecho

concursal. Madri: Marcial Pons, 2006, p. 118. 6  LÉH, Tibor Nicolas. La faillite das le droit européen continental. Paris: Marcel Giard, 1932, p. 95. 7  NAVARRINI, Umberto. Il falimento. Torino: Fratelli Bocca, 1926, p. 80. 8  PIPIA, Umberto. Del fallimento. Torino: UTET, 1931, p. 275. 9  CAMPINHO, Sérgio. Falência e recuperação de empresa: o novo regime de insolvência empresarial. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 56. 10  PROVINCIALI, Renzo. Manuale di diritto fallimentare. 3 ed. Milano: Giuffrè, 1955, v. 1, p. 356; JANTIN, Michel; LE CANNU, Paul. Droit commercial: entreprises en difficulté. 7.  ed.  Paris:  Dalloz,  2007,  p.  304;  PERIN  JÚNIOR,  Écio.  O  administrador  judicial  e  o comitê de credores. In: PAIVA, Luiz Fernando Valente de (Coord.). Direito falimentar e a

nova lei de falências e recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005, p. 173;

PAJARDI,  Piero.  Manuale  di  diritto  fallimentare.  6.  ed.  Milano:  Giuffrè,  2002,  p.  187; SATTA, Salvatore. Istituzioni di diritto fallimentare. 3. ed. Roma: Foro Italiano, 1949, p. 85;  NEGRÃO,  Ricardo.  Manual  de  direito  comercial  e  de  empresa.  2.  ed.  São  Paulo: Saraiva, 2007, v. 3, p. 76; CAMPINHO, Sérgio. Falência e recuperação de empresa: o novo regime  de  insolvência  empresarial.  Rio  de  Janeiro:  Renovar,  2006,  p.  56;  VERÇOSA, Haroldo Malheiros Duclerc. In: SOUZA JÚNIOR, Francisco Sátiro de; PITOMBO, Antônio Sérgio de A. de Moraes (Coord.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005, p. 165.

11   BEZERRA  FILHO,  Manoel  Justino.  Lei  de  recuperação  de  empresas  e  falências

comentada. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007, p. 92.

12   MONTEIRO  JÚNIOR,  Ney  Caminha.  O  administrador  judicial  e  a  fiscalização  do plano de recuperação. In: BATTELO, Sílvio Javier. Principais controvérsias na nova lei de

13   RESTIFFE,  Paulo  Sérgio.  Recuperação  de  empresas.  Barueri:  Manole,  2008,  p.  328; PROVINCIALI, Renzo. Manuale di diritto fallimentare. 3. ed. Milano: Giuffrè, 1955, v. 1, p. 358.

14   MAMEDE,  Gladston.  Direito  empresarial  brasileiro:  falência  e  recuperação  de empresas. São Paulo: Atlas, 2006, v. 4, p. 93.

15  MANGE, Renata. O administrador judicial, o gestor judicial e o comitê de credores na Lei  no  11.101/05.  In:  SANTOS,  Paulo  Penalva  (Coord.).  A  nova  lei  de  falências  e  de

recuperação de empresas – Lei no 11.101/2005. Rio de Janeiro: Forense, 2006, p. 66. 16  JANTIN, Michel; LE CANNU, Paul. Droit commercial: entreprises en difficulté. 7. ed. Paris: Dalloz, 2007, p. 299. 17  MENEZES LEITÃO, Luís Manuel Teles de. Código da insolvência e da recuperação de empresas anotado. 3. ed. Coimbra: Almedina, 2006, p. 94. 18  GONÇALVES NETO, Alfredo de Assis. Administração da falência, realização do ativo e pagamento dos credores. In: SANTOS, Paulo Penalva (Coord.). A nova lei de falências e de recuperação de empresas – Lei no 11.101/2005. Rio de Janeiro: Forense, 2006, p. 251; MAMEDE, Gladston. Direito empresarial brasileiro: falência e recuperação de empresas. São Paulo: Atlas, 2006, v. 4, p. 95.

19   MAMEDE,  Gladston.  Direito  empresarial  brasileiro:  falência  e  recuperação  de empresas. São Paulo: Atlas, 2006, v. 4, p. 95.

20  PACHECO, José da Silva. Processo de recuperação judicial, extrajudicial e falência. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 69; PIMENTA, Eduardo Goulart. Recuperação de

empresas.  São  Paulo:  IOB,  2006,  p.  170;  TOLEDO,  Paulo  F.  C.  Salles  de.  In:  ABRÃO,

Carlos  Henrique;  TOLEDO,  Paulo  F.  C.  Salles  de.  (Coord.).  Comentários  à  lei  de

recuperação de empresas e falência. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 47; CAMPINHO, Sérgio. Falência  e  recuperação  de  empresa:  o  novo  regime  de  insolvência  empresarial.  Rio  de

Janeiro:  Renovar,  2006,  p.  57;  CAMPOS  BATALHA,  Wilson  de  Souza;  RODRIGUES NETTO, Nelson; RODRIGUES NETTO, Sílvia Maria Labate Batalha. Comentários à lei

de recuperação judicial de empresas e falência. 4. ed. São Paulo: LTr, 2007, p. 68.

21   MAMEDE,  Gladston.  Direito  empresarial  brasileiro:  falência  e  recuperação  de empresas. São Paulo: Atlas, 2006, v. 4, p. 91. 22  CAMPINHO, Sérgio. Falência e recuperação de empresa: o novo regime de insolvência empresarial. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 59. 23  TOLEDO, Paulo F. C. Salles de. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (Coord.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 78. 24  TOLEDO, Paulo F. C. Salles de. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (Coord.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. São Paulo:

Saraiva,  2005,  p.  78;  VERÇOSA,  Haroldo  Malheiros  Duclerc.  In:  SOUZA  JÚNIOR, Francisco Sátiro de; PITOMBO, Antônio Sérgio de A. de Moraes (Coord.). Comentários à

lei de recuperação de empresas e falência. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005, p. 184.

25  NERY JÚNIOR, Nelson. Princípios do processo civil da Constituição Federal. 5. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999, p. 129­130.

26   GRECO  FILHO,  Vicente.  Direito  processual  civil  Brasileiro.  11.  ed.  São  Paulo: Saraiva, 1996, v. 2, p. 90.

27   PORTANOVA,  Rui.  Princípios  do  processo  civil.  4.  ed.  Porto  Alegre:  Livraria  do Advogado, 2001, p. 125.

28   TJDF  –  20040020057047MSG,  Relator  GETULIO  PINHEIRO,  Conselho  Especial, julgado em 20/9/2005, DJ 8/11/2005, p. 84.

29  STJ – 1a Turma – RMS 17.219/AC, Relatora Ministra Denise Arruda, DJ de 7/11/2006;

STJ – 3a Turma – RMS 20467/RS, Relator Ministro Castro Filho, DJ de 7/11/2005.

30   VERÇOSA,  Haroldo  Malheiros  Duclerc.  In:  SOUZA  JÚNIOR,  Francisco  Sátiro  de; PITOMBO, Antônio Sérgio de A. de Moraes (Coord.). Comentários à lei de recuperação de

empresas e falência. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005, p. 184.

31   PERIN  JÚNIOR,  Écio.  O  administrador  judicial  e  o  comitê  de  credores.  In:  PAIVA, Luiz  Fernando  Valente  de  (Coord.).  Direito  falimentar  e  a  nova  lei  de  falências  e

recuperação de empresas. São Paulo: Quartier Latin, 2005, p. 179.

32   COELHO,  Fábio  Ulhoa.  Comentários  à  nova  lei  de  falências  e  recuperação  de

empresas. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 67.

33  NEGRÃO, Ricardo. Aspectos objetivos da lei de recuperação de empresas de falências. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 103; CAMPINHO, Sérgio. Falência e recuperação de empresa: o  novo  regime  de  insolvência  empresarial.  Rio  de  Janeiro:  Renovar,  2006,  p.  63; TZIRULNIK, Luiz. Direito falimentar. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005, p. 86. 34  CAMPINHO, Sérgio. Falência e recuperação de empresa: o novo regime de insolvência empresarial. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 58. 35  CAMPINHO, Sérgio. Falência e recuperação de empresa: o novo regime de insolvência empresarial. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 60; NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007, v. 3, p. 77.

36   VERÇOSA,  Haroldo  Malheiros  Duclerc.  In:  SOUZA  JÚNIOR,  Francisco  Sátiro  de; PITOMBO, Antônio Sérgio de A. de Moraes (Coord.). Comentários à lei de recuperação de

empresas e falência. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005, p. 169.

37   MAMEDE,  Gladston.  Direito  empresarial  brasileiro:  falência  e  recuperação  de empresas. São Paulo: Atlas, 2006, v. 4, p. 99.

empresas. São Paulo: Atlas, 2006, v. 4, p. 101.

39   BEZERRA  FILHO,  Manoel  Justino.  Lei  de  recuperação  de  empresas  e  falências

comentada.  4.  ed.  São  Paulo:  Revista  dos  Tribunais,  2007,  p.  93;  VERÇOSA,  Haroldo

Malheiros Duclerc. In: SOUZA JÚNIOR, Francisco Sátiro de; PITOMBO, Antônio Sérgio de A. de Moraes (Coord.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. São Paulo:  Revista  dos  Tribunais,  2005,  p.  170;  MAMEDE,  Gladston.  Direito  empresarial

brasileiro: falência e recuperação de empresas. São Paulo: Atlas, 2006, v. 4, p. 103.

40   BEZERRA  FILHO,  Manoel  Justino.  Lei  de  recuperação  de  empresas  e  falências

comentada. 4. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007, p. 96.

41   SIMIONATO,  Frederico  A.  Monte.  Tratado  de  direito  falimentar.  Rio  de  Janeiro: Forense, 2008, p. 474.

42   MAMEDE,  Gladston.  Direito  empresarial  brasileiro:  falência  e  recuperação  de empresas. São Paulo: Atlas, 2006, v. 4, p. 114­115.

43  TOLEDO, Paulo F. C. Salles de. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (Coord.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 56.

44   SZTAJN,  Rachel;  FRANCO,  Vera  Helena  de  Mello.  Falência  e  recuperação  da

empresa em crise. São Paulo: Campus, 2008, p. 64.

45  FAZZIO JÚNIOR, Waldo. Nova lei de falência e recuperação de empresas. São Paulo: Atlas, 2005, p. 333.

46  TJRJ – 4a Câmara Cível – AG 2005.002.25685, DES. JAIR PONTES DE ALMEIDA,

Julgamento em 3/10/2006.

47   VERÇOSA,  Haroldo  Malheiros  Duclerc.  In:  SOUZA  JÚNIOR,  Francisco  Sátiro  de; PITOMBO, Antônio Sérgio de A. de Moraes (Coord.). Comentários à lei de recuperação de

empresas e falência. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005, p. 178.

48   LOBATO,  Moacyr.  Falência  e  recuperação.  Belo  Horizonte:  Del  Rey,  2007,  p.  73; NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007, v. 3, p. 89; SIMIONATO, Frederico A. Monte. Tratado de direito falimentar. Rio de Janeiro: Forense, 2008, p. 78. 49  TOLEDO, Paulo F. C. Salles de. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (Coord.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 65. 50  RESTIFFE, Paulo Sérgio. Recuperação de empresas. Barueri: Manole, 2008, p. 329. 51  TJRJ – 20a Câmara Cível – AG 2008.002.25277, DES. ODETE KNAACK DE SOUZA – Julgamento: 15/10/2008.

Saraiva,  2007,  v.  3,  p.  87;  RESTIFFE,  Paulo  Sérgio.  Recuperação de empresas.  Barueri: Manole, 2008, p. 329.

53   MAMEDE,  Gladston.  Direito  empresarial  brasileiro:  falência  e  recuperação  de empresas. São Paulo: Atlas, 2006, v. 4, p. 97.

54  PROVINCIALI, Renzo. Manuale di diritto fallimentare. 3. ed. Milano: Giuffrè, 1955, v. 1,  p.  358,  tradução  livre  de  “Non  ha  alcuno  diritto  soggetivo  alla  nomina  o  alla conservazione dell’ufficio”.

55   RESTIFFE,  Paulo  Sérgio.  Recuperação  de  empresas.  Barueri:  Manole,  2008,  p.  333; NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007, v. 3, p. 92; CAMPINHO, Sérgio. Falência e recuperação de empresa: o novo regime de insolvência empresarial. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 69. 56  PACHECO, José da Silva. Processo de recuperação judicial, extrajudicial e falência. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 77. 57  TOLEDO, Paulo F. C. Salles de. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (Coord.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 66. 58  COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2008, v. 3, p. 275. 59  CAMPINHO, Sérgio. Falência e recuperação de empresa: o novo regime de insolvência empresarial. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 68.

60   MAMEDE,  Gladston.  Direito  empresarial  brasileiro:  falência  e  recuperação  de empresas. São Paulo: Atlas, 2006, v. 4, p. 124­125. 61  GONÇALVES NETO, Alfredo de Assis. Administração da falência, realização do ativo e pagamento dos credores. In: SANTOS, Paulo Penalva (Coord.). A nova lei de falências e de recuperação de empresas: Lei no 11.101/2005. Rio de Janeiro: Forense, 2006, p. 252. 62  PROVINCIALI, Renzo. Manuale di diritto fallimentare. 3. ed. Milano: Giuffrè, 1955, v. 1, p. 358. 63  TOLEDO, Paulo F. C. Salles de. In: TOLEDO, Paulo F. C. Salles de; ABRÃO, Carlos Henrique (Coord.). Comentários à lei de recuperação de empresas e falência. São Paulo: Saraiva,  2005,  p.  80;  VERÇOSA,  Haroldo  Malheiros  Duclerc.  In:  SOUZA  JÚNIOR, Francisco Sátiro de; PITOMBO, Antônio Sérgio de A. de Moraes (Coord.). Comentários à

lei de recuperação de empresas e falência. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005, p. 185;

CAMPOS  BATALHA,  Wilson  de  Souza;  RODRIGUES  NETTO,  Nelson;  RODRIGUES NETTO,  Sílvia  Maria  Labate  Batalha.  Comentários  à  Lei  de  recuperação  judicial  de

empresas e falência. 4. ed. São Paulo: LTr, 2007, p. 78.