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RESUMÃO DA AULA

No documento Aula 03 Direito Administrativo (páginas 72-74)

ENTIDADES PARAESTATAIS E TERCEIRO SETOR

> Terceiro Setor: entidades privadas,sem fins lucrativos. - Primeiro setor: Estado

- Segundo setor: mercado, ou seja, setor privado empresarial, com fins lucrativos.

Entidades paraestatais

Entidades privadas, ou seja, são instituídas por particulares;

Desempenham serviços não exclusivos do Estado, porém em colaboração com ele; Recebem algum tipo de incentivo do Poder Público (fomento);

Sujeitam-se ao controle da Administração Pública e do Tribunal de Contas.

Regime jurídico de direito privado, parcialmente derrogado pelo direito público;

Não fazem pa rte da Administração Indireta;

Integram do terceiro setor.

Ex: serviços sociais autônomos, OS e OSCIP SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS:

Criação autorizada por lei, efetuada por entidades representativas de categorias econômicas.

Objeto: aprendizado profissionalizante e prestação de serviços assistenciais, que beneficiam determinados grupamentos sociais ou profissionais.

Arrecadam contribuições parafiscais (consideradas recursos públicos), que independem  de contraprestação direta em favor do contribuinte.

Sujeitam-se à supervisão Minis terial e ao controle do Tribunal de Contas.

  Licitações: não se submetem à Lei de Licitações, mas apenas aos princípios da Administração Pública; podem

editar regulamentos próprios (para procedimentos), desde que não inovem na ordem jurídica (ex: prevendo novas hipóteses de dispensa e inexigibilidade).

ORGANIZAÇÕES SOCIAIS:

Pessoa privada,não integrante da Administração Pública, que recebe uma qualificação do Poder Público. Atuam nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde.

Foram idealizadas para substituir órgãos e entidades da Administração Pública, que seriam extintos e teriam suas atividades "absorvidas" pela OS (publicização).

Formalizam parceria com o Poder Público mediante CONTRATO DE GESTÃO(a do art . 3 7, § 89 da CF ) . Qualificação é ato discricio nário, dependendo de aprovação do Ministério supervisor.

A lei exige que a OS possua um Conselho de Administração, do qual participem representantes do Poder Público;não exige que a OS tenha Conselho Fiscal.

■Podem receber do Estado (fomento): recursos orçamentários; bens públicos; cessão de servidor.   Licitações:

S Devem observar a Lei de Licitações para aplicar recursos repassados pela União;

S Podem observar regulamentos próprios para aplicar recursos repassados pelas outras esferas de governo; S É hipótese de licitação dispensável a contratação de OS pelo Poder Público, para o desempenho de

atividades contempladas no contrato de gestão.

A desqualificação como OS pode ser feita pelo Poder Executivo, em processo adminis trativo, assegurado o contraditório e a ampla defesa.

Direito Adm ini st rat ivo par a AFRFB 2015  Teori a e exercícios coment ados  Prof. Erick Alves - Aula 03 

Estratégia

C O N C U R S O S * " *

ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO:

Pessoa privada,não integrante da Administração Pública, que recebe uma qualificação do Poder Público. Algumas entidades não podem ser qualificadas como OSCIP, dentre elas: sociedades comerciais, organizações

sociais, cooperativas, fundações públicas, hospitais e escolas privadas não gratuitos etc.

Não foram idealizadas para substituir órgãos e entidades da Administração Pública.

Formalizam parceria com o Poder Público mediante TERMO DE PARCERIA.

É possível a vigência simultânea de dois ou mais termos de parceria, ainda que com o mesmo órgão estatal, desde que a Oscip tenha capacidade operacional para executar seus objetos.

Qualificação é ato vinculado, concedida pelo Ministério da Justiça.

A lei exige que a Oscip tenha um Conselho Fiscal;não exige que a Oscip tenha um Conselho de Administração.

Não há exigência de que existam representantes do Poder Público em algum órgão da entidade. Licitações:

S Devem observar a Lei de Licitações para aplicar recursos repassados pela União;

S Podem observar regulamentos próprios para aplicar recursos repassados pelas outras esferas de governo;

S Não existe hipótese de licitação dispensável para a contratação de Oscip pelo Poder Público.

A desqualificação como Oscip pode ser feita a pedido da própria entidade, por iniciativa de qualquer cidadão ou do Ministério Público, em processo administrativo ou judicial, assegurado o contraditório e a ampla defesa.

AGÊNCIAS EXECUTIVAS:

  Trata-se de qualificação que pode ser conferida a autarquias e fundações que celebrem CONTRATO DE GESTÃO (= do art. 37, §8° da CF) com o Ministério supervisor, para ampliação da sua autonomia.

São entidades da Administração Indireta.

Além do contrato de gestão, a autarquia ou fundação deverá ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento.

A qualificação e a desqualificação são feitas mediante decreto do Presidente da República.

  Possuem limite ampliado para dispensa de licitação (20% do valor máximo para a modalidade convite). AGÊNCIAS REGULADORAS:

Não é uma qualificação. São autarquias sob regime especial (não há obrigatoriedade).

São entidades da Administração Indireta.

Dois tipos: (i) as que exercem poder de polícia (ex: Anvisa); (ii) as que regulam atividades delegadas à iniciativa privada, mediante concessão, permissão ou autorização (ex: ANATEL, ANELL).

  Exercem função típica de Estado: função regulatória.

Podem edita r normas, exercer fiscalização sobre as empresas concessionárias, revisar e fixar tarifas, aplicar sanções, solucionar conflitos entre as empresas e os clientes e solucionar reclamações dos consumidores.   Possuem poder normativo amplo, em assuntos de natureza técnica, masnão podem inovar na ordem jurídica

com a edição de atos normativos primários e regulamentos autônomos. Servidores se submetem ao regime estatutário.

Dirigentes escolhidos pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado Federal.

Há previsão de quarentena dos ex-dirigentes (4 meses), período no qual não podem assumir cargos nas empresas do setor regulado.

Os dirigentes possuem mandato fixo, só podendo perder o cargo em caso de renúncia, condenação judicial transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar (a lei de cada agência pode prever outras formas). Algumas agências devem celebrar contrato de gestão com o Ministério supervisor.

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