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Revisão da literatura

No documento PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN (páginas 78-81)

3 METODOLOGIA DA PESQUISA

3.1 Etapas da pesquisa

3.1.1 Revisão da literatura

A primeira etapa da presente dissertação, compreendeu a pesquisa bibliográfica (na web, em livros, artigos científicos, periódicos e trabalhos acadêmicos) em relação aos temas que abarcam o problema e a hipótese do trabalho. Sendo eles: Teoria das cores, Design de Interação (com o recorte da usabilidade e experiência do usuário) e Tecnologia para fins educacionais. Com relação a estes conteúdos realizou-se anteriormente uma pesquisa exploratória onde foram selecionadas as principais referências bibliográficas desta pesquisa e citadas no texto a seguir, segundo seu assunto específico.

Com relação ao tema teoria das cores, após a pesquisa exploratória, apresentou-se 4 (Quatro) tópicos. O primeiro subsidiou esta pesquisa, por meio das associações com o contexto histórico sobre a formação da teoria das cores, suas principais características e fundamentos segundo os autores selecionados: Barros (2006); Fraser; Bank (2007); Goethe (1840); Golding; White (1997); Newton (2010);

Pedrosa (2010).

O segundo tópico, trata do ensino da teoria das cores, relacionado as estratégias e propostas de ensino das escolas Bauhaus, ULM e ESDI. Este tópico contribuiu, para que fosse possível conectar as formas de ensino da teoria das cores destas três escolas, segundo os autores: Albers (1975); Barros (2006); Cultural (2015); Fraser; Banks (2007); Guimarães (2000); HFG (2015); Itten (1970; 2004);

Lupton; Miller (2008); Neves; Rocha; Duarte (2014); Pinheiro (2015); Rabin (2015);

além de Silva (2009). Apresenta-se no terceiro tópico, um conjunto de informações que compõem a teoria das cores na atualidade, com suas características técnicas e simbólicas. Este conjunto de informações sobre teoria das cores colaborou com a posterior categorização dos conteúdos no processo de projeto em Design. O tópico em questão esta de acordo com os autores Barros (2006); Farina (2006); Fraser;

Banks (2007); Golding; White (1997); Pedrosa (2010). Para encerrar o assunto teoria das cores, expõe-se o quarto tópico, que trata da cor incorporada ao processo de projeto em Design, sua relevância e influência nas ações projetuais, segundo os autores: Araújo (2007); Baxter (2000); Bonsiepe (1984); Bossardi (2012); Braga;

Kunrath; Medeiros (2008); Cechin; Dallágnol; Medeiros (2008); Löbach (2001);

Munari (1981); Wegman; Said (2011).

No tocante ao assunto Design de interação, após uma pesquisa exploratória, define-se como relevante para esta pesquisa, os temas usabilidade e experiência do usuário. Sobre a usabilidade, selecionou-se as heurísticas e posteriormente as heurísticas móveis como método de verificação/prevenção de erros, devido a sua relação com o contexto de mobilidade nos sistemas, segundo os autores: Bertini;

Gabrielli; Kimani (2006); Cooper; Reimann; Cronin (2007); ABNT (2011); Nielsen;

Budiu (2014); Nielsen (1995; 2012); Norman (2013); Rodrigues (2011); Rogers;

Sharp; Preece (2013); e a respeito da experiência do usuário no contexto educacional, selecionou-se o método Affect grid, por ter características significativas para uma avaliação de afetividade possibilitando a obtenção de dados relacionados a experiência e expectativas emocionais. O tópico esta fundamentado pelos autores:

Bertini; Gabrielli; Kimani (2006); Garrett (2011); Rodrigues (2011); Rogers; Sharp;

Preece (2013); Roto et al. (2011); Russell; Weiss; Mendelsohn (1989).

Quanto ao assunto relacionado a tecnologia para fins educacionais, após uma pesquisa exploratória, discorre-se sobre 3 (três tópicos), a tecnologia educacional, a aprendizagem móvel e o Design instrucional. Com relação a tecnologia educacional apresenta-se o contexto histórico e suas peculiaridades para possibilitar a definição do recorte de uso desta nomenclatura, conforme a área de estudo em questão, segundo os autores: Longo (2010); Jenkins (2009); Kenski (2012); Levy (2001); Neto (2007); Romiszowski; Romiszowski (2005); Ross;

Morrison; Lowther (2010); Squirra; Fedoce (2012); quanto a aprendizagem móvel (mobile learning), observa-se as características da mobilidade do cenário educacional da atualidade, transcrevendo aspectos relacionados ao contexto ensino-aprendizagem da atualidade, de acordo com os autores: Ausubel (2003); Castells (2005); Johnson et al. (2011); Mattar (2014); Sulina; Zalamena (2007); UNESCO, 2011, 2014a, 2014b); em relação ao Design instrucional, foram abordados aspectos históricos desta área e suas relações contemporâneas, mas principalmente os princípios para elaboração de material instrucional multimídia a partir da teoria cognitiva da aprendizagem multimídia, conforme os autores: Baddeley (1986); Bloom (1984); Clark; Mayer (2011); Filatro (2008); Mager (1997); Mattar (2014); Mayer (2001; 2005); Moreira (1999); Paivio (1986); Romiszowski; Romiszowski (2005);

Skinner (1972); Sweller; Van Merrienboed; Paas (1998); Wittrock (1974).

De forma complementar, foi realizada uma revisão sistemática da literatura (RSL) na base de dados da Capes, na plataforma Sucupira, e com a ferramenta de

busca Google Acadêmico. As palavras-chaves pesquisadas foram “teoria das cores”,

“color theory”, “ensino da teoria das cores”, “color theory teaching”, descritos no título do artigo, com limitador temporal (2000 - 2015). Posteriormente a esta seleção, os artigos foram investigados, e aquelas publicações associadas diretamente aos objetivos deste estudo foram selecionadas, sendo que ao total, nove artigos foram escolhidos, sendo eles:

• Ribe; Steinle (2002) verifica o estilo de investigação e experimentos de Goethe com relação ao conhecimento sobre teoria das cores;

• Ball; Ruben (2004), estes autores descrevem informações relacionadas ao ensino da cor na Bauhaus;

• Estol (2014), que expõe uma experiência educacional sobre o estudo da cor, realizada com alunos de um curso superior de Design de moda;

• Kargon (2015) apresenta uma perspectiva histórica especificamente sobre explicações relacionadas a visão das cores;

• Pridmore (2009) expõem questões da ciência cognitiva, cores complementares, teoria da cor relacionada a visão (Fisiologia), mistura de cores, constância da cor e a percepção cor;

• Gordon; Shapley (2006) apresenta estudos relacionados ao brilho e contrastes das cores a partir de percepções fisiológicas. O texto é voltado para questões relacionadas a química dos pigmentos e a luminância incidente;

• Henry et al. (2003) trata do ensino da teoria da cor (colorimetria42) para revestimentos automotivos dentro de uma abordagem baseada em computador (cd-rom) ensino sob demanda para indústria;

• Thomazi (2014) propõem estratégias didáticas direcionadas aos objetos de aprendizagem (OAs), para o ensino da teoria da cor, em ambientes virtuais, na formação superior a distância.

• Wegman; Said (2011) discute a teoria da cor e Design, com ênfase na utilização, e visualização de dados científicos. Trata também da percepção da cor no sistema visual humano e discute o uso da cor em projetos/apresentações.

42 Colorimetria: Química Método de análise quantitativa baseada na medida das cores (HOUAISS, 2016).

Sendo assim, os artigos de forma individual, contribuíram com os aspectos específicos de suas pesquisas, que seguem: o ensino da cor na Bauhaus;

perspectivas históricas da cor; experiências educacionais do ensino das cores;

percepção (química, física e fisiológica) das cores e o uso da cor em projetos.

Após a revisão sistemática da literatura constatou-se a carência de estudos específicos relacionados a aplicações digitais educacionais sobre teoria das cores, com foco no uso da cor em projetos em Design. A partir da revisão da literatura, a pesquisa segue para o processo de investigação e a coleta e análise de dados.

No documento PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN (páginas 78-81)