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REVISÃO E PERSPECTIVAS OPERACIONAIS E FINANCEIRAS 5A Resultados operacionais

A discussão a seguir deverá ser lida em conjunto com nossas demonstrações financeiras consolidadas e as notas explicativas anexas, bem como outras informações financeiras incluídas nesta declaração de registro, e em conjunto com as informações incluídas no “Item 3A – Informações Relevantes – Dados Financeiros Selecionados.”

Visão Geral

Nossos resultados operacionais são afetados pelos fatores essenciais a seguir. Cenário Econômico Brasileiro

Na qualidade de banco com a maioria das operações realizada ou relacionada ao Brasil, somos afetados de forma significativa pelas condições sócio-econômicas do país. Em particular, sofremos com os efeitos da desvalorização do real, com a inflação e com as medidas tomadas pelo governo brasileiro no combate a inflação, principalmente pelo mecanismo de estabelecimento de taxas de juros.

No final de 1998, as incertezas econômicas, a crise monetária da Rússia e outras questões relativas aos mercados emergentes resultaram em uma retirada de fundos de investimento do Brasil e em uma pressão de queda sobre o real. Apesar das tentativas do governo brasileiro de defender a moeda, que incluíram um aumento dramático das taxas de juros do Banco Central ou SELIC, de 20% por ano em agosto de 1998 para 40% em setembro do mesmo ano, a confiança no real continuou a decair. Em 15 de janeiro de 1999, o Banco Central abandonou sua política de intervenção no mercado brasileiro quando o real deixasse de ser negociado dentro de uma banda pré- predeterminada, e permitiu que a moeda passasse a flutuar livremente. O fluxo negativo contínuo das reservas de moedas estrangeiras, aliado à falta de intervenção do Banco Central, levaram o real a uma desvalorização dramática em relação ao dólar dos EUA. Durante o ano de 1999, o real apresentou uma desvalorização de 48% frente ao dólar dos EUA. Como resultado dessa desvalorização e da instabilidade econômica do Brasil, a taxa SELIC chegou a 43% em março de 1999, começou a cair em maio e era 19% no final do ano. O ajuste no valor do real foi bem recebido pelos mercados internacionais, e o segundo semestre de 1999 foi caracterizado por um crescimento nas exportações, um real relativamente estável e uma inflação baixa.

O crescimento da atividade econômica surgido no começo de 1999 persistiu durante o primeiro semestre de 2000. O crescimento do PIB foi de 3,7% no primeiro semestre de 2000 e, em junho de 2000, o Banco Central reduziu a taxa de juros SELIC de 18,5% para 17,5% por ano.

No segundo semestre de 2000, o PIB cresceu a uma taxa de 4,8% em comparação com o segundo semestre de 1999. Embora os temores relacionados aos acontecimentos na Argentina e a diminuição da atividade econômica nos EUA tenham causado uma certa incerteza, a disponibilidade de crédito manteve-se, em geral, alta, da mesma forma que a exportação de bens manufaturados. Os fluxos de investimentos diretos externos também cresceram de forma significativa, com mais de US$30 bilhões em 2000, permitindo ao governo atingir as metas do Fundo Monetário Internacional relativas à inflação e aos superávits fiscais acumulados. Durante quase todo o segundo semestre de 2000, a taxa de juros do Banco Central manteve-se em 16,5%, caindo para 15,75% em dezembro.

Com início no último trimestre de 2000 e continuando em 2002, o real foi novamente submetido a pressões crescentes em virtude das incertezas econômicas nos países de mercados emergentes, mais notadamente a Argentina. O governo brasileiro fortaleceu as medidas de proteção contra a inflação, principalmente aumentando as taxas de juros e, de igual modo, firmando um novo acordo com o FMI no valor de US$15 bilhões. Durante o ano 2000, o real sofreu uma desvalorização de 9,3%, e a taxa de câmbio caiu de R$1,789 por US$1,00 em 31 de dezembro de 1999 para R$1,9554 por US$1,00 em 31 de dezembro de 2000. A desvalorização do real contra o dólar dos EUA foi de 18,7% para o exercício findo em 31 de dezembro de 2001 em comparação com os 9,3% para o mesmo período em 2000. Em 14 de fevereiro de 2002, a taxa de câmbio era de R$2,4249 por dólar dos EUA, uma desvalorização de aproximadamente 24%, desde 1° de janeiro de 2001.

Em 2001, o Banco Central continuou a restringir suas políticas monetárias como resposta à crise energética do Brasil e aos possíveis efeitos inflacionários da desvalorização do real. O Banco Central aumentou gradativamente a taxa de juros SELIC em 0,5% em março, abril e maio e em 1,5% adicionais em junho e 0,75% em julho de 2001. Desde julho de 2001, o Banco Central tem mantido a taxa de juros em 19%. No médio prazo,

altas taxas de juros nos são geralmente benéficas, pois produzem uma maior margem de lucro nos depósitos a prazo e contas de poupança. Por outro lado, existe um risco de longo prazo de a economia entrar em uma recessão que poderia ter um impacto negativo sobre os nossos negócios. A economia está atualmente mostrando sinais de inflação estável, recuperação da balança comercial e estabilidade apesar da baixa atividade econômica, dessa forma, a maior parte dos analistas não espera uma subida adicional das taxas de juros.

Para poder combater a continuação da desvalorização do real, depois de 30 de junho de 2001, o Banco Central implementou o seu programa de intervenções programadas no mercado de câmbio (em torno de US$50 milhões por) e vendeu um valor considerável de títulos e valores mobiliários de dívida expressos em dólares dos EUA. Além disso, o Banco Central usou medidas administrativas para reduzir a liquidez e a posse de dólares pelas instituições financeiras, tais como aumentar de 0% para 10% o índice de reservas sobre depósitos a prazo, aumentar as reservas mínimas exigidas de 60% para 80% dos 45% do saldo de depósitos a vista para propósitos de cálculos de reservas, e aumentar o capital alocado relativo a risco de taxa de câmbio de 30% para 50%.

A tabela a seguir mostra, para os nove meses findos em 30 de setembro de 2001, para o semestre findo em 30 de junho de 2001 e 2000, e os exercícios findos em 31 de dezembro de 2000, 1999 e 1998, o crescimento do PIB, a taxa de inflação e a taxa de juros real média no Brasil.

Em e para os nove meses findos em 30 de setembro Em e para o semestre findo em 30 de junho

Em e para os exercícios findos em 31 de dezembro

2001 2001 2001 2000 1999 1998

Crescimento real do PIB(1) (6)... 3,1 2,5 2,5% 4,5% 0,8% 0,2% Taxa de inflação(2) (6)... 7,8 4,7 4,7 9,8 20,0 1,7 Taxa de inflação(3) (6)... 5,3 3,0 3,0 6,0 8,9 1,7 Desvalorização da taxa de câmbio

(R$/US$)(4) (6)... 36,6 17,9 17,9 9,3 48,0 8,3 SELIC(5)... 19,0 18,3 18,3 15,8 19,0 29,0 _______________

(1) Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

(2) Fonte: IGP-DI, conforme publicado pela Fundação Getúlio Vargas.

(3) Fonte: IPCA, que é o Índice de Preços ao Consumidor.

(4) Fonte: Banco Central.

(5) Fonte: Banco Central.

(6) Porcentagens anuais para os exercícios findos em 2000, 1999 e 1998, em base semestral para junho de 2001, e em base de nove meses para setembro de 2001.

Efeitos da inflação em Nossos Resultados das Operações

O Brasil era considerado um país hiperinflacionário, conforme definido segundo o U. S. GAAP, até 30 de junho de 1997, pois a inflação acumulada para os 26 meses anteriores àquela data excediam 100%. Começando com a implementação do Plano Real em julho de 1994, os níveis de inflação caíram de forma significativa e, a partir de 1° de julho de 1997, não consideramos o Brasil como sendo uma economia hiperinflacionária. Os índices de inflação para os exercícios findos de dezembro de 1995 até 2000 são apresentados abaixo:

Taxa de inflação (%) medida pelo IGP-DI (1)

Taxa de inflação (%) medida pelo IPCA (2)

31 de dezembro de 2000 9,8 6,0 31 de dezembro de 1999 20,0 8,9 31 de dezembro de 1998 1,7 1,7 31 de dezembro de 1997 7,5 5,2 31 de dezembro de 1996 9,3 9,6 31 de dezembro de 1995 14,8 22,4

(1) Fonte: IGP-DI, conforme divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. (2) Fonte: IPCA, que é o Índice de Preços ao Consumidor.

Certos Efeitos da Desvalorização do Real e Taxas de Juros Sobre Nossa Receita Financeira Líquida A desvalorização do real afeta nossa receita financeira devido ao fato que um valor significativo, embora não a maioria dos nossos ativos e passivos financeiros são expressos em, ou estão indexados a moedas estrangeiras, principalmente dólares dos EUA. Quando o real sofre uma desvalorização, incorremos em perdas em nossos passivos expressos em ou indexados a moedas estrangeiras, tais como as dívidas de longo prazo e os empréstimos de curto prazo em dólares dos EUA, visto que o custo em reais da despesa financeira correspondente aumenta. Ao mesmo tempo, registramos lucro nos ativos mobiliários expressos em ou indexados a moedas estrangeiras, tais como títulos e valores mobiliários de negociação e empréstimos indexados ao dólar, uma vez que a receita financeira decorrente de tais ativos calculada em reais também aumenta com a desvalorização do real. Também registramos lucro na conversão da receita de algumas de nossas subsidiárias no exterior, cujos livros e registros contábeis são mantidos em moeda estrangeira, principalmente o dólar dos EUA. A menos que de outra forma indicado, esse Item 5 refere-se a nossas taxas de juros e rendimentos médios. Nossas taxas de juros são medidas em reais e incluem o efeito da desvalorização do real contra moedas estrangeiras. Além disso, em períodos de altas taxas de juros, nossa receita financeira cresceu proporcionalmente ao crescimento das taxas de juros aplicadas aos ativos remunerados. Ao mesmo tempo, nossas despesas financeiras cresceram proporcionalmente ao crescimento das taxas de juros aplicadas aos nossos passivos remunerados.

Efeitos da Crise de Energia no Brasil

O Brasil enfrentou uma crise de energia durante o segundo semestre de 2001, como resultado do aumento da demanda devido ao crescimento econômico, uma falha em manter o nível de oferta em relação a essa demanda e condições hidrológicas desfavoráveis. Como resultado, o governo brasileiro introduziu um programa de racionamento de energia que buscou diminuir o consumo de energia em pelo menos 20% dependendo do tipo de atividade. Essas medidas tiveram um efeito adverso sobre o crescimento econômico em virtualmente todos os segmentos da indústria e sociedade do Brasil. No final de 2001, as condições climáticas melhoraram, reduzindo o risco imediato de falta de energia. Dessa forma, o governo reduziu parcialmente as restrições ao uso de energia elétrica e pode eventualmente eliminá-las. Entretanto, problemas sistemáticos com o perfil energético brasileiro e deficiências projetadas na capacidade de geração de energia continuam. Não somos capazes de avaliar o impacto que essas condições podem ter sobre as nossas operações. Entretanto, a crise de energia tem tido um efeito limitado sobre as atividades bancárias e acreditamos que estamos bem posicionados para implementar quaisquer medidas governamentais de uma forma que não irá ter um efeito significativo sobre os nossos negócios.

Aquisições

Durante o período de 1998-2000, adotamos uma estratégia ativa de aquisição de instituições financeiras, cujos resultados financeiros estão refletidos em nossas demonstrações financeiras consolidadas em diferentes graus, dependendo da data de aquisição. Isso gera, necessariamente, um efeito distorcido na comparação entre períodos. Adquirimos o Bemge em 17 de setembro de 1998 e o Banco del Buen Ayre em 17 de novembro de 1998. Assim, embora essas aquisições tenham resultado em um efeito relativamente modesto nos resultados do exercício de 1998, nos resultados de 1999, contudo, o efeito foi total. Devido ao fato de termos adquirido o Banestado em 17 de outubro de 2000, seus resultados não produziram efeitos significativos sobre nossas demonstrações financeiras de 2000, mas serão totalmente mostrados nas demonstrações financeiras de 2001e daí em diante. Como adquirimos o BEG em 4 de dezembro de 2001, seus resultados não serão mostrados nas demonstrações financeiras apresentadas nessa declaração de registro, mas serão totalmente mostradas em nossas demonstrações financeiras de 2002 e além.

Estamos atualmente buscando de forma ativa algumas oportunidades potenciais de aquisições, inclusive a aquisição potencial do Banque Sudameris S.A., segundo a qual celebramos uma carta de intenções exclusiva. Algumas dessas possibilidades, no setor bancário brasileiro, seriam individualmente significativas para nós. Discussões com respeito a todas essas oportunidades estão em estágios preliminares, e entendemos que existem outros potenciais compradores em todos os casos. Se qualquer dessas aquisições acontecer, seu financiamento poderá envolver fundos gerados internamente, empréstimos, a emissão de ações ou uma combinação desses.

Resultado das Operações do Semestre findo em 30 de junho de 2001 em Comparação com o Semestre findo em 30 de junho de 2000

Semestre findo em 30 de junho de A tabela a seguir apresenta os principais elementos de

nosso lucro líquido para os seis meses findos em 30 de

junho de 2001 e 2000. 2001 2000

(em milhões de R$)

Receita financeira 5.487 3.375

Despesa financeira (2.404) (1.384)

Receita financeira líquida 3.083 1.991 Despesa com provisão para créditos de liquidação duvidosa (432) (140) Receita financeira líquida após a provisão para créditos de

liquidação duvidosa 2.651 1.851

Receita não financeira 2.931 2.641

Despesa não financeira (4.512) (3.571) Resultado antes da tributação sobre o lucro e das

participações minoritárias 1.070 921

Imposto de renda e contribuição social (75) (167) Lucro antes das participações minoritárias 995 754 Participações minoritárias (3) (3)

Lucro líquido R$ 992 R$ 751

Receita Financeira

A tabela a seguir apresenta os principais elementos de nossa receita financeira para os seis meses findos em 30 de junho de 2001 e 2000.

Semestre findo em 30 de junho de 2001 2000

Receita financeira (em milhões de R$)

Juros de operações de crédito e arrendamento mercantil 3.003 1.796 Juros de depósitos interfinanceiros 320 338 Juros de depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil 108 96 Juros de aplicações em operações compromissadas 1.173 398 Juros de ativos de negociação 761 638 Juros e dividendos de títulos e valores mobiliários disponíveis

para venda 99 85

Juros de títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento 23 24

Total da receita financeira R$ 5.487 R$ 3.375

O crescimento de aproximadamente 63% na receita financeira para os seis meses findos em 30 de junho de 2001 foi motivado principalmente por um aumento de 41% em nossa carteira de crédito e arrendamento mercantil nos seis meses findos em 30 de junho de 2001 quando comparado com o mesmo período de 2000, um aumento de 147% em nossas aplicações em operações compromissadas e em menor extensão, pelo impacto da desvalorização do real em 2000.

na receita financeira de operações de crédito e arrendamento mercantil.. A melhoria nas condições financeiras que começou no segundo semestre de 2000 e continuou durante parte do primeiro semestre de 2001 no permitiu aproveitar as oportunidades para aumentar a nossa carteira de crédito sem prejudicar a qualidade da carteira. Além disso, o aumento nas taxas de juros durante o primeiro semestre de 2001 também contribuíram para aumentar a nossa receita financeira de operações de crédito e arrendamento mercantil.

O aumento de aproximadamente 195% na receita financeira em aplicações em operações compromissadas para os para os seis meses findos em 30 de junho de 2001 quando comparados com o mesmo período de 2000 deveu- se principalmente ao aumento do volume dessas operações e também ao efeito da desvalorização de 17,9% do real contra o dólar dos EUA durante o período e ao aumento no saldo médio de 2001 que aumentou a receita financeira de aplicações em operações compromissadas que eram indexadas à moedas estrangeiras.

Despesas financeiras

A tabela a seguir apresenta os principais elementos de nossas despesas financeiras para os para os seis meses findos em 30 de junho de 2001.

Seis meses findos em 30 de junho de

2001 2000

Despesas financeiras (em milhões de R$)

Juros sobre depósitos (679) (658)

Juros sobre captações do mercado aberto (669) (327) Juros sobre obrigações por empréstimos de curto prazo (316) (131) Juros sobre obrigações por empréstimos de longo prazo (740) (268)

Total das despesas financeiras R$ (2.404) R$ (1.384)

O aumento de aproximadamente 71,4% nas despesas financeiras de R$1,4 bilhão nos seis meses findos em 30 de junho de 2000 para os R$ 2,4 bilhões nos seis meses findos em 30 de junho de 2001 deveu-se, principalmente, ao efeito da desvalorização do real em nosso endividamento denominado em, ou indexado ao dólar dos EUA, e em menor extensão, a maiores saldos médios em aberto tanto em obrigações por empréstimos de curto e longo prazos no primeiro semestre de 2001 quando comparado ao mesmo período de 2000.

A desvalorização do real, juntamente com um aumento de 67% em nossos saldos médios de obrigações por empréstimos de curto prazo e 31% em nossos saldos médios de obrigações por empréstimos de longo prazo, especialmente em nosso endividamento expresso em ou indexado ao dólar dos EUA, nos seis meses findos em 30 de junho de 2001, quando comparado com o primeiro semestre de 2000, são a principal razão para o aumento de 141% em nossa despesa financeira das obrigações por empréstimos de curto prazo e 176% em nossa despesa financeira do obrigações por empréstimos de longo prazo.

Nossas obrigações por empréstimos de longo prazo expresso em ou vinculado em dólares dos EUA representaram quase que totalmente o nosso endividamento de curto prazo e 48% de nosso endividamento de longo prazo em 30 de junho de 2001. A significativa desvalorização do real em 2001 em comparação com 2000 resultou em um aumento de R$472 milhões de nossa despesa financeira sobre o endividamento de longo prazo.

O aumento de 132% no saldo médio de nossas captações no mercado aberto no primeiro semestre de 2001, quando comparado com o mesmo período em 2000, contribuiu para o aumento de 105% de nossas despesas financeiras em captações no mercado aberto.

Despesa com provisão para créditos de liquidação duvidosa

Nossas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa aumentaram de aproximadamente R$140 milhões nos seis meses findos em 30 de junho de 2000 para aproximadamente R$432 milhões no mesmo período em 2001 Nossa carteira de operações de crédito e arrendamento mercantil aumentou em 6% de

dezembro de 1999 para junho de 2000, enquanto a nossa provisão para créditos de liquidação duvidosa aumentou em 13% resultando em um índice de provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre operações de crédito e arrendamento mercantil em 30 de junho d 2000 de 8,7%. O efeito da mudança em nossa política de baixas contábeis descrita no “Item 4B “Informações sobre a Empresa – Visão Geral de Negócios – Informações Estatísticas Selecionadas – Baixas Contábeis” para os seis meses findos em 30 de junho de 2000 foi um aumento nos operações de crédito e arrendamento mercantil e na provisão pelo mesmo valor de R$173 milhões. Se tivéssemos mantido nossa política anterior à mudança, nosso índice de provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre operações de crédito e arrendamento mercantil totais em 30 de junho de 2000 teria sido 7,8%. Essa redução em 30 de junho de 2000, comparada com o índice em 31 de dezembro de 1999 de 8,2% reflete a melhoria na qualidade de nossa carteira de crédito no começo de 2000 conforme adicionalmente descrito em “- Resultados das Operações para o Exercício findo em 31 de dezembro de 2000 Comparado com o Exercício findo em 31 de dezembro de 1999.”

O aumento tanto em nossa carteira de operações de crédito e arrendamento mercantil e nossa provisão para créditos de liquidação duvidosa foi de 18% de dezembro de 2000 para 30 de junho de 2001, resultando em um índice de provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre as operações totais de crédito e arrendamento mercantil de 8,0%, inalterada em relação ao índice de 31 de dezembro de 2000. A qualidade de nossa carteira de operações de crédito e arrendamento mercantil permaneceu relativamente estável durante o período de seis meses resultando em uma despesa com provisão para créditos de liquidação duvidosa de R$432milhões.

A tabela a seguir apresenta nossa classificação da carteira de operações de crédito e arrendamento mercantil em 30 de junho de 2001 e 31 de dezembro de 2000, segundo nosso sistema interno de classificação:

Classificação da carteira de operações de crédito e arrendamento mercantil – Qualidade da Carteira

30 de junho de 2001 31 de dezembro de 2000 Operações de crédito e arrendamento mercantil % do total Operações de crédito e arrendamento mercantil % do total (em milhões de R$, exceto porcentagens)

Excelente 3.742 15,5% 3.266 15,9% Muito bom 3.351 13,8% 2.423 11,8% Bom 6.279 25,9% 5.007 24,4% Satisfatório 6.671 27,6% 5.769 28,1% A ser monitorado 2.011 8,3% 2.185 10,7% Redução de risco 1.242 5,1% 1.026 5,0% Medidas específicas 818 3,4% 605 3,0% Especial 45 0,2% 58 0,3% Classificação em andamento 46 0,2% 156 0,8% Total 24.205 100,0% 20.495 100,0%

As operações de crédito e arrendamento mercantil classificadas como “excelente”, “muito bom”, “bom” ou satisfatório representavam, em 30 de junho de 2000, 82,8% de nossas operações de crédito e arrendamento mercantil totais, enquanto representavam 80,2% em 31 de dezembro de 2000 e 77,3% em 31 de dezembro de 1999. Essa constante melhoria na qualidade de nossa carteira de operações de crédito e arrendamento mercantil em 30 de junho de 2001 é mostrada também nos índices de qualidade de ativos listados abaixo em 30 de junho de 2000 em comparação com os mesmos índices em 31 de dezembro de 2000.

Em

30 de junho de 2001 31 de dezembro de 2000