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IV. P OLÍTICAS S ECTORIAIS PARA 2013 E R ECURSOS F INANCEIROS

IV.11. Saúde (P011)

IV.11.1.

Políticas

Nos últimos dois anos, as políticas na área da saúde têm sido condicionadas pela necessidade de corre- ção dos diversos desequilíbrios orçamentais, caracterizados por excessos estruturais da despesa pública quando comparados com receitas disponíveis para as financiar.

No contexto de emergência nacional, importa ter presente os objetivos estratégicos para a política de saúde, bem como as medidas a implementar no ano de 2013 para a promoção das mesmas:

• Aproximar os cuidados de saúde dos cidadãos, reforçando os cuidados primários e os cuidados continuados e paliativos;

• Implementar as condições necessárias para garantir um médico de família a todos os utentes; • Fomentar um maior protagonismo dos cidadãos na utilização e na gestão ativa do Sistema; • Continuar a melhorar a qualidade, a segurança e o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde,

quer ao nível da organização, quer ao nível da prestação, implementando a reforma hospitalar; • Concluir a reforma da política do medicamento para aumentar o acesso e a qualidade das tera-

pêuticas;

Serviços Gerais da Administração Pública

- Administração geral 11,7 0,5

- Cooperação económica externa 1,7 0,1

- Investigação Científica de carácter geral 57,4 2,7 Habitação e Serv. Colectivos

- Administração e regulamentação 59,6 2,8

- Habitação 38,7 1,8

- Ordenamento do território 10,9 0,5

- Protecção do meio ambiente e conservação da natureza 301,8 14,1 Agricultura, Pecuária, Silv, Caça, Pesca

- Administração e regulamentação 147,6 6,9 - Investigação 41,9 2,0 - Agricultura e pecuária 1158,2 54,2 - Silvicultura 97,9 4,6 - Pesca 66,0 3,1 Indústria e Energia

- Combustíveis, Electricidade e outras fontes de energia 0,1 0,0 Transportes e Comunicações

- Transportes marítimos e fluviais 10,4 0,5

Outras Funções Económicas

- Administração e regulamentação 17,7 0,8

- Relações gerais do trabalho 0,5 0,0

- Diversas não especificadas 10,8 0,5

DESPESA TOTAL NÃO CONSOLIDADA 2135,8 100,0

DESPESA TOTAL CONSOLIDADA 1833,1

DESPESA EFETIVA 1730,2

Por Memória

Ativos Financeiros 73,9 3,5

Passivos Financeiros 29,0 1,4

Estado, SFA e EPR

Orçamento Ajustado de

2013

Estrutura 2013(%)

• Internacionalizar o sector da saúde contribuindo para o desenvolvimento da economia nacional. Estes objetivos tiveram de ser conciliados, de forma inevitável, com a racionalização das despesas em saúde e com a melhoria de eficiência na organização dos prestadores e dos recursos utilizados na pres- tação de cuidados de saúde. Foram também adotadas medidas extraordinárias para fazer face à dívida acumulada, à possibilidade de captura do Estado e à quebra da cadeia de valor, salvaguardando os níveis de acesso e qualidade.

Assim, e considerando que a trajetória de evolução da despesa ainda não está alinhada com o nível de receitas disponível, em 2013 o Ministério da Saúde dará continuidade às medidas já implementadas com o intuito de reforçar, no médio prazo, a sustentabilidade financeira do SNS. Esta condição é absolutamen- te necessária para continuar a garantir o direito universal à proteção da saúde, minimizando os efeitos sobre os cidadãos, assegurando que nada de essencial falta aos que mais precisam, e aumentando o acesso dos mais vulneráveis aos cuidados de saúde. Estes objetivos serão atingidos através da imple- mentação do Plano Nacional de Saúde 2012-2016, que pretende criar condições para a maximização dos ganhos em saúde e para a redução de iniquidades, e dos respetivos Programas Nacionais Prioritários, aprovados pelo Ministério da Saúde.

Em 2013 será prosseguido o objetivo de lançar o Hospital Oriental de Lisboa, estando para o efeito em análise o projeto respetivo. Este novo hospital visa concentrar as principais valências e os serviços hospi- talares do Hospital de S. José, Hospital de Sto. António dos Capuchos, Hospital de Sta. Marta, Hospital de D. Estefânia, Hospital de Curry Cabral e Maternidade Dr. Alfredo da Costa. Esta concentração produ- zirá poupanças significativas através da otimização da afetação dos recursos humanos e técnicos que, no momento atual, estão dispersos por vários edifícios;

Prevenção da Doença e Promoção de Estilos de Vida Saudáveis

No Plano Nacional de Saúde 2012-2016, o qual pretende criar condições para a maximização dos ganhos em saúde e para a redução de iniquidades, foram definidos como eixos estratégicos, a cidadania em saúde, a equidade e acesso aos cuidados de saúde, qualidade em saúde e politicas saudáveis, sen- do para isso necessária a:

• Implementação e desenvolvimento dos oito programas prioritários: doenças cardiovasculares, doenças oncológicas, infeção VIH-SIDA, diabetes, doença respiratória crónica, saúde mental, alimentação e nutrição, prevenção e combate ao tabagismo;

• Promoção da cooperação inter-serviços;

• Enfoque nos determinantes sociais da saúde e no controlo de fatores de risco comportamental, criando condições e incentivos para estilos de vida saudáveis;

• Neste sentido o aumento dos impostos com incidência sobre o tabaco e bebidas alcoólicas inse- re-se nas medidas de promoção de saúde e prevenção das doenças.

Reforço dos Cuidados de Saúde Primários e dos Cuidados Continuados Integrados e

Paliativos

Cuidados de Saúde Primários:

• Reforço da oferta de cuidados de saúde primários através da abertura de novas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) e de novas Unidades de Saúde Familiar (USF);

• Alargamento do número de pessoas com médico de família pelo processo de atualização das lis- tas de utentes e aumento do número de utentes por médico;

• Consolidação da reforma dos cuidados de saúde primários visando aprofundar as USF modelo B e promover uma melhoria global de toda a rede;

• Desenvolvimento da integração dos níveis de prestação de cuidados de ambulatório, hospitala- res e continuados;

• Congelamento das taxas moderadoras nas consultas de cuidados primários, promovendo melhorias no acesso.

Cuidados Continuados Integrados e Paliativos:

• Gestão da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, assegurando o funcionamento das unidades já existentes e mantendo um controlo rigoroso da expansão de rede;

• Implementação da legislação sobre cuidados paliativos com especial atenção às unidades intra- hospitalares e aos cuidados domiciliários.

Melhoria da Qualidade e da Segurança dos Cuidados de Saúde

Acreditação e Qualidade

• Implementação nacional e auditoria das boas práticas de governação clínica, em complemento da produção de normas de orientação clínica pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), com o envolvimento das direções clínicas dos cuidados hospitalares e cuidados de saúde primários; • Monitorização e controlo clínico da utilização dos medicamentos e meios complementares de

diagnóstico e terapêutica (MCDT), potenciada pela continuação da publicação das respetivas Normas de Orientação Clínica (NOC);

• Apostar na continuidade do Programa Nacional de Acreditação de Unidades de Saúde (PNAS), através do modelo oficial de acreditação do Ministério da Saúde (modelo da Agencia de Calidad Assistencial de Andalucia).

Regulação do Sector

• Regulamentação e desenvolvimento do sector da saúde pública, com especial enfoque no refor- ço da rede das Autoridades de Saúde e aplicação de sistemas de vigilância epidemiológica; • Promoção de condições que possibilitem e maximizem a investigação clínica em Portugal.

Política do Medicamento

• Promoção da prescrição, dispensa e utilização de medicamentos genéricos, nomeadamente através da conclusão do processo de implementação e dinamização da prescrição por Denomi- nação Comum Internacional (DCI) e do reforço da monitorização da prescrição e da dispensa de medicamentos;

• Promoção do acesso ao mercado de medicamentos genéricos;

• Reforço da monitorização da utilização dos medicamentos, potenciada pela publicação das nor- mas e orientações clínicas relativas ao medicamento;

• Continuação da publicação e promoção de normas de orientação clínica, tanto no que se refere ao medicamento como relativamente a MCDT, e respetivo sistema de auditoria da sua imple- mentação;

• Consolidação, disseminação e monitorização da prescrição eletrónica, com implementação do processo de desmaterialização da prescrição e da faturação de medicamentos e MCDT;

• Promoção de eficiência e aumento da capacidade negocial na aquisição de medicamentos, dis- positivos médicos e outros bens e serviços, através de aquisições partilhadas e/ou centralizadas; • Monitorização centralizada do consumo intra-hospitalar de medicamentos e MCDT, com vista à

otimização de recursos e análise custo-benefício;

• Monitorização do acordo com a indústria farmacêutica em relação à limitação de encargos públi- cos com medicamentos em ambulatório e meio hospitalar;

• Realização da revisão anual de preços com base em preços internacionais, e monitorização da remuneração de distribuidores farmacêuticos e de farmácias;

• Implementação de novas formas de monitorização e de prevenção da fraude.

Organização Hospitalar

• Continuação da implementação das medidas que consubstanciam a Reforma Hospitalar, nomeadamente a construção de uma rede hospitalar, uma política de financiamento mais sus- tentável, a integração de cuidados para melhorar o acesso, hospitais mais eficientes, qualidade como trave mestra da reforma hospitalar, a tecnologia e a informação como investimento e fator de sustentabilidade, a melhoria da governação dos hospitais e o reforço do papel do cidadão, tendo por base o plano de ação apresentado pela equipa constituída para o efeito;

• Implementação das medidas apresentadas, por cada unidade hospitalar, nos respetivos planos de ajustamento, de acordo com o previsto nos contratos programa, por forma a assegurar a sus- tentabilidade operacional a médio prazo de cada unidade;

• Promoção da centralização das compras e de serviços partilhados do Ministério da Saúde, em relação aos dispositivos médicos e medicamentos e a bens e serviços transversais a todas as entidades;

• Racionalização da despesa com MCDT e promoção da competitividade do sector convenciona- do através da aplicação de acordos-quadro ao sector convencionado da saúde;

• Implementação de medidas de reforço do controlo e de acompanhamento da performance eco- nómico-financeira dos hospitais.

Política de Recursos Humanos

• Valorizar a carreira médica, limitando o recurso a contratações em regime de prestação de ser- viços a situações de necessidade, designadamente sempre que possa estar em causa a conti- nuidade de cuidados de saúde;

• Aplicação progressiva do novo regime de organização do trabalho de 40 horas, de aplicação imediata para os médicos que venham a ingressar no SNS, e abertura de concurso para os luga- res do topo da carreira médica;

• Promover a mobilidade através da transferência de recursos humanos entre instituições do SNS e fomentar a capacidade de contratação de profissionais para geografias mais periféricas, crian- do condições para a redução dos encargos com horas extraordinárias;

• Conclusão do levantamento de necessidades junto das Administrações Regionais de Saúde a fim de estabelecer o número de vagas de concursos a abrir ainda em 2012 e 2013, pressupondo uma orientação geral de satisfação das necessidades em recursos humanos.

Fomentar a Participação dos Cidadãos na Utilização e Gestão Ativa do Sistema

• Disponibilização de informação pública mensal sobre o desempenho das instituições e serviços de saúde;

• Incremento da transparência na saúde, por forma a informar os cidadãos acerca dos serviços que prestam cuidados de saúde com qualidade e segurança, incluindo a prestação pública de contas e a divulgação de informação simples, objetiva e descodificada;

• Disponibilização de informação personalizada em relação a encargos com medicamentos que possibilite a cogestão do doente face à possibilidade de escolha de medicamentos que cumpram a prescrição médica;

• Divulgação de informação de saúde contextualizada ao utente e às suas patologias através do sistema Plataforma de Dados de Saúde (PDS) – Portal Utente.

Modernização dos Sistemas de Informação na Saúde

• Continuação da implementação da Plataforma de Dados de Saúde – Portal do Profissional (que materializou em 2012 os primeiros módulos do Registo de Saúde Eletrónico expandindo o seu âmbito), permitindo aos cidadãos uma assistência mais informada e eficaz, com possibilidade de gestão do seu consentimento e níveis de informação partilhada.

Internacionalizar a Saúde e Aprofundar a Cooperação no Domínio da Saúde com a

Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a União Europeia

• Implementação do Programa de Internacionalização da Saúde, dinamizando o sector da saúde como motor de desenvolvimento da economia portuguesa;

• Intensificar a cooperação com a CPLP, facilitando a transferência de conhecimento e o desen- volvimento de uma agenda comum de cooperação em saúde, nos domínios técnico e científico, bem como promover o intercâmbio de profissionais do SNS com os serviços de saúde da CPLP; • Manter e aprofundar a cooperação na área da saúde com a União Europeia, nomeadamente a

fim de criar as condições para a aplicação em Portugal da Diretiva relativa ao exercício dos direi- tos dos doentes em matéria de cuidados de saúde transfronteiriços.

IV.11.2.

Orçamento

A despesa total consolidada do Programa da Saúde em 2013 é de 8.344,3 M€, o que corresponde a uma redução de 17% (-1.709,7 M€) face à estimativa de despesa para 2012.

Quadro IV.11.1. Saúde (P011) - despesa total consolidada (milhões de euros)

Nota: Orçamento Ajustado = Orçamento líquido de cativos

Para efeitos de análise dos valores referentes à estimativa do ano de 2012 há que ter em consideração o facto de os mesmos terem incluída a dotação adicional de 1.932 MEUR, para regularização das dívidas vencidas (> 90 dias) a fornecedores.

No subsector Estado, a despesa relativa ao orçamento de atividades financiada por receitas gerais totali- za cerca de 7.826,2 M€, correspondendo a um acréscimo de 0,2% face a 2012, não considerando para este efeito a dotação adicional de 1.932 MEUR, destinada à regularização das dívidas vencidas a forne- cedores. De destacar na dotação específica o acréscimo de cerca de 37,3 M€.

No subsector dos serviços e fundos autónomos, com um decréscimo de 17,2% (1.737,1 M€), com espe- cial relevo no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que apresenta uma redução de 17,5%, devido sobretudo ao esforço financeiro implícito na estimativa de 2012, para o programa extraordinário de regularização de dívidas do SNS, bem como da última tranche de pagamento da divida da ADSE e de outros subsistemas de saúde públicos ao SNS (65 M€).

No subsector Estado verifica-se, ainda, a diminuição em cerca de 13,5 M€ da despesa com compensa- ção em receita, o que corresponde a uma variação negativa de 34,5%. Esta variação é justificada pela alteração da estrutura orgânica do ministério da saúde que decorre do PREMAC, da qual resultou a pas-

2012 2013 Estimativa Orçamento

ajustado

Estado 9.805,0 7.863,2 -19,8 48,4

1. Atividades 9.782,0 7.851,8 -19,7 48,3 1.1. Com cobertura em receitas gerais 9.742,9 7.826,2 -19,7 48,2 Funcionamento em sentido estrito 47,1 25,1 -46,7 0,2 Dotações específicas 9.695,8 7.801,1 -19,5 48,0 Serviço Nacional de Saúde 9.695,8 7.801,1 -19,5 48,0 1.2. Com cobertura em receitas consignadas 39,1 25,6 -34,5 0,2 2. Projetos 23,0 11,4 -50,4 0,1 2.1.Financiamento nacional 23,0 11,4 -50,4 0,1 2.2.Financiamento comunitário

Serviços e Fundos Autónom os 10.071,9 8.334,8 -17,2 51,3

Entidades Públicas Reclassificadas 41,5 51,7 24,6 0,3

Consolidação entre e intra-subsetores 9.864,4 7.905,4

DESPESA TOTAL CONSOLIDADA 10.054,0 8.344,3 -17,0 -

DESPESA EFETIVA 10.054,0 8.344,3

Variação (%)

Estrutura 2013 (%)

sagem de competências de alguns serviços integrados para serviços e fundos autónomos e consequente extinção dos primeiros.

No que respeita à despesa com projetos, a redução de 50,4% (11,6 M€) está associada, entre outros, à conclusão de vários projetos de investimento em 2012.

Quadro IV.11.2. Saúde (P011) - despesa dos SFA e EPR por fontes de financiamento (milhões de euros)

Nota: Para efeitos de análise dos valores referentes à estimativa do ano de 2012 há que ter em consideração o facto de os mesmos terem incluída a dotação adicional de 1.932 MEUR, para regularização das dívidas vencidas (> 90 dias) a fornecedores.

Os serviços e fundos autónomos, excluindo a EPR, apresentam uma redução de 17,2% em 2013 face à estimativa para 2012, devido, sobretudo, ao facto da estimativa de execução para 2012 incluir a despesa referente ao programa de regularização de dívidas em atraso do SNS, conforme referido anteriormente

A despesa dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde totaliza 51,7 M€, correspondendo a um aumento de cerca de 10 M€ face a 2012. Este acréscimo resulta do desenvolvimento de novas compe- tências durante o ano de 2013.

Quadro IV.11.3. Saúde (P011) - despesa por classificação económica (milhões de euros)

Da análise deste quadro verifica-se que 44,2% da despesa do programa é consumida na aquisição de bens e serviços (86% se considerarmos a despesa efetiva consolidada).

No subsector dos serviços e fundos autónomos a aquisição de bens e serviços correntes apresenta, para 2013, uma previsão de despesa de cerca de 7.112,4 M€, onde se incluem os encargos com os contratos- programa dos hospitais do sector público empresarial e a despesa com a aquisição de medicamentos e

2012

Estimativa Receitas Gerais Receitas Próprias Financiament o Comunitário Transferências das AP Outras Fontes Total Total SFA 10.071,9 11,5 114,9 3,4 8.205,0 8.334,8 -17,2 Total EPR 41,5 51,7 51,7 24,6 Sub-Total 10.113,4 11,5 166,6 3,4 0,0 8.205,0 8.386,5 -17,1 Transferências intra 144,8 92,8 92,8

DESPESA TOTAL CONSOLIDADA 9.968,6 11,5 166,6 3,4 0,0 8.112,2 8.293,7 -16,8

DESPESA EFETIVA 9.968,6 11,5 166,6 3,4 0,0 8.112,2 8.293,7 -16,8 Por Memória Ativos Financeiros 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Passivos Financeiros 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Orçamento ajustado de 2013 Variação (%)

SFA EPR Total

Despesa Corrente 7 851,7 8 265,7 51,7 8 317,4 8 275,0 99,2

Despesas com Pessoal 20,2 1 006,2 6,5 1 012,7 1 032,9 12,4 Aquisição de Bens e Serviços 22,3 7 112,4 42,8 7 155,2 7 177,5 86,0

Juros e Outros Encargos 0,0 1,1 0,0 1,1 1,1 0,0

Transferências Correntes 7 807,8 137,9 137,9 51,6 0,6

das quais: intra-instituições do ministério 7 801,3 92,8 92,8 0,0 para as restantes Adm. Públicas 5,6 5,6 5,6 0,1

Subsídios 0,0 0,0 0,0

Outras Despesas Correntes 1,4 8,1 2,4 10,5 11,9 0,1

Despesa Capital 11,5 69,1 0,0 69,1 69,3 0,8

Aquisição de Bens de Capital 0,2 56,8 56,8 57,0 0,7

Transferências de Capital 11,3 12,3 12,3 12,3 0,1

das quais: intra-instituições do ministério 11,3 0,0 11,3 0,1 para as restantes Adm. Públicas 2,5 2,5 2,5 0,0

Ativos Financeiros 0,0 0,0 0,0

Passivos Financeiros 0,0 0,0 0,0

Outras Despesas de Capital 0,0 0,0 0,0

Consolidação entre e intra-subsetores 7 905,4

DESPESA TOTAL 7 863,2 8 334,8 51,7 8 386,5 8 344,3 100,0

DESPESA TOTAL EXCLUINDO TRANSF PARA ADM. PÚBLICAS 7 863,2 8 326,7 51,7 8 378,4 8 336,2 -

DESPESA EFETIVA 7 863,2 8 334,8 51,7 8 386,5 8 344,3 -

Orçamento ajustado de 2013

Estrutura 2013 (%)

Estado SFA Total

serviços de saúde ao sector privado convencionado. Neste agrupamento regista-se uma variação negati- va de 19% face à estimativa para 2012, explicada não só pelas medidas de contenção de despesa, mas principalmente pelo pagamento em 2012 de dívidas em atraso do SNS.

No subsector Estado destacam-se os encargos com pessoal, que atingem 20,2 M€, a aquisição de bens e serviços correntes, com 22,3 M€, e as transferências correntes, no montante de 7.807,8 M€, que se destinam essencialmente ao SNS.

Quadro IV.11.4. Saúde (P011) - despesa por medidas dos programas (milhões de euros)

Na estrutura de distribuição das despesas pelas quatro medidas inscritas no Programa 011 – Saúde, destacam-se as destinadas aos Serviços Individuais de Saúde, à Administração e Regulamentação e aos Hospitais e Clínicas, as quais absorvem a quase totalidade do programa.