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Após a análise de Dados Gerais dos investimentos do PDE–Escola, foram selecionadas as escolas:

 Escola A – Oeste  Escola B – Leste

 Escola C – Norte  Escola D – Sul

O procedimento para coleta de dados da pesquisa, foi a entrevista semiestruturada. O intuito foi de permanecer um diálogo com o entrevistado sem a interferência do entrevistador, permitindo uma flexibilidade para novos questionamentos no decorrer do momento da entrevista. Portanto, foi seguido a estrutura de perguntas:

1 – O(a) senhor(a) participou na elaboração do PDE–Escola, ou conhece alguém que participou?

2 - Como o senhor (a) ficou sabendo que existia o PDE–ESCOLA; foi uma exigência da secretaria de educação ou foi uma iniciativa da própria escola? 3 – Porque a escola se interessou pelo PDE?

4 – Vocês conhecem o manual e seguiram o manual?

5 – Após o PDE, houve uma melhora no plano pedagógico da escola? 6 – Foi realizado alguma autoavaliação após o PDE?

7 – Existe alguma outra pessoa que participou do PDE–Escola que ainda permanece/atua aqui?

8 – O(a) senhor(a) tem algum registro da elaboração do plano pedagógico realizado, contendo os objetivos, metas, ações, entre outros?

Escola A

A Escola é da rede estadual, está localizada em Natal, no Bairro Cidade da Esperança, Zona Oeste. O bairro possui Índice de Qualidade de Vida (IQV)* Médio de 0,62, em documento elaborado em 2003 pela Secretaria Municipal de Gestão Estratégica (SEMPLA). O IQV de renda é Baixo sendo 0,26. A renda média dos chefes de domicílio no bairro varia entre R$ 254,72 reais a R$ 1.073,16. O IQV da educação é Médio, sendo 0,68.

A unidade escolar recebeu recursos do PDE–Escola no ano 2008 e 2009. De acordo com o INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, não existem resultados para o ensino

fundamental I em relação ao IDEB, pois o número de participantes no SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica foram insuficientes para que os dados fossem divulgados , sendo assim, não atendeu os requisitos necessários para atender o desempenho calculado.

A tabela abaixo apresenta como foi dividido os recursos, em capital e custeio, bem como o ano de investimento do PDE–Escola.

Tabela 03 – Demonstrativo dos valores recebidos do PDE e número de alunos

na Escola A. ANO DO RECURSO QUANTIDADE DE ALUNOS VALOR DE CUSTEIO VALOR DE CAPITAL VALOR TOTAL 2008 697 R$ 18.600,00 R$ 12.400,00 R$ 31.000,00 2009 1.149 R$ 15.050,00 R$ 6.450,00 R$ 21.500,00 VALOR TOTAL 1.846 R$ 33.650,00 R$ 18.850,00 R$ 52.500,00

Fonte: Elaboração própria, 2019.

A unidade escolar recebeu os recursos do PDE–Escola no ano 2008 e 2009. Em 2008, a escola possuía 697 alunos matriculados, recebendo um investimento no valor de R$ 31.000,00 reais, sendo R$ 18.600,00 reais para Custeio e R$ 12.400,00 para Capital. Em 2009, a escola possuía 1.149 alunos matriculados, recebendo um investimento no segundo ano no valor de R$ 21.500,00 reais, sendo R$ 15.050,00 para Custeio e R$ 6.450,00 para Capital.

O que chama atenção no caso dessa escola, é que ela recebeu os valores corretos de acordo com a quantidade de alunos matriculados.

Como forma de coletar informações preliminares, buscou-se no Censo escolar dados gerais da escola nos anos de implementação e execução do PDE–Escola. Todas as taxas indicadas, estavam contidas no planejamento pedagógico do PDE–Escola, sempre com uma forma de reduzir ou elevar algum índice.

Desse modo, o quadro 10, retrata informações acerca da distorção idade-série da escola. De acordo com o INEP, essa taxa é calculada de acordo com a proporção de alunos com mais de 2 anos de atraso escolar. No Brasil, a criança deve ingressar no 1º ano do ensino fundamental aos 6 anos de idade, permanecendo no Ensino Fundamental até o 9º ano, com a expectativa de que conclua os estudos nesta modalidade até os 14 anos de idade.

Quadro 10 - Taxa de Distorção Idade – Série (Ensino Fundamental I) na Escola A entre 2008 e 2010. ANO 1º SÉRIE/2º ANO 2º SÉRIE/3º ANO 3º SÉRIE/4º ANO 4º SÉRIE/5º ANO 5º SÉRIE/6º ANO 2008 - - - - - 2009 - - - - 53,3 2010 - - - - 59,8

Fonte: Censo Escolar, 2008, 2009 e 2010.

Observa-se que no quadro acima, não há dados no Censo escolar acerca da taxa de distorção idade – série no ano de 2008 para que haja a mensuração e análise dos dados no período do PDE–Escola, no entanto, em 2009 há esse indicador e foi incluído 2010 para a verificação se houve uma melhora após o PDE–Escola. O esperado é que essa distorção fosse reduzida, porém o resultado observado foi o inverso.

O Quadro 11, explana acerca da taxa de rendimento escolar. As taxas de rendimento escolar de cada instituição são geradas a partir da soma da quantidade de alunos aprovados, reprovados e que abandonaram a escola ao final de um ano letivo. As taxas de rendimento escolar são calculadas com base nas informações de rendimento e movimento dos alunos, coletadas na 2ª etapa do Censo Escolar.

Quadro 11 – Taxa de aprovação na escola A entre 2008 e 2010. ANO 1º SÉRIE/2º ANO 2º SÉRIE/3º ANO 3º SÉRIE/4º ANO 4º SÉRIE/5º ANO 5º SÉRIE/6º ANO 2008 - - - - 37,6 2009 - - - - 54,9 2010 - - - - 57,0

Fonte: Censo escolar 2008, 2009 e 2010.

Há um aumento gradual da taxa de rendimento escolar durante os três anos indicados, sendo esse maior aumento entre 2008 e 2009. Essa ascensão

também foi observada entre os anos 2009 e 2010, já que não teve das taxas nesse período. Houve um crescimento de 19,4 pontos percentuais, nesta taxa.

A entrevista foi realizada no dia 16 de abril de 2019, às 14:00 horas. A entrevistada foi a Coordenadora financeira da atual gestão escolar. A coordenadora participou do processo de elaboração do PDE–Escola. Não conseguiu responder em profundidade na entrevista, as ações, objetivos e metas planejadas, no entanto relatou os problemas e dificuldades encontradas na implementação do PDE–Escola na unidade escolar, bem como conseguiu localizar alguns documentos utilizados na elaboração do plano pedagógico, do diagnóstico, entre outras informações que estavam contidas nas oficinas desenvolvidas.

Após a unidade escolar tomar conhecimento através da Secretaria Estadual de Educação de que estaria elegível para a participação no PDE– Escola, foram realizadas reuniões com o comitê estratégico para orientação acerca dos passos a serem seguidos. Já que os recursos eram disponibilizados de “acordo com a necessidade da unidade escolar e a quantidade de alunos matriculados”, foi aplicado um questionário preliminar afim de identificar essas necessidades da escola (estruturais e humanas).

Para as etapas do PDE–Interativo, foi desenvolvido um trabalho para reunir os três grupos da escola (Diretoria e Coordenação, Professores e Pais de alunos). Cada grupo ficaria responsável por alguma coordenação, líder de objetivos e/ou metas.

Em relação a implementação do PDE–Escola, algumas observações e reflexões podem ser feitas. A gestora da unidade escolar A, fala que o que faltou para o PDE–Escola ter tido sucesso, foi um acompanhamento eficaz da Secretaria Estadual de Educação, de irem na escola e ajudarem tanto na implementação do plano pedagógico, como na elaboração dele.

“Não adianta o Governo Federal disponibilizar os recursos, se não existe uma manutenção. Deve haver uma manutenção sistemática para identificar se o que foi planejado está surtindo efeitos ou não. No

sentido de frequentar a escola, de cobrar e acompanhar o desenvolvimento do programa. As melhorias que ocorreram na escola foram mais estruturais, como a manutenção de algumas salas que estavam com alguns problemas de instalação, bem como a construção de uma sala para projetos”. Em relação ao professor, não existe um diferencial e nem um benefício. “Acho que faltou um pouco disso, também”. GESTORA ESCOLAR [Entrevista concedida a autora].

Quando perguntada se houve uma melhoria no IDEB, ela falou que não houve melhorias significativas no índice. “Essa parte positiva do programa não foi alcançado pela escola. De fato, faltou um estudo em cima do Plano Pedagógico. Porque que a escola não conseguiu atingir seus objetivos, apesar de ter acontecido algumas melhorias estruturais? Por que não aconteceu uma melhoria real na parte de aprendizagem? O que faltou foi um investimento nesse sentido, porque não é só material, tem que se trabalhar o humano, o investimento no Professor. Porque se tivesse acontecido realmente, eu acredito que não teria tido um resultado tão negativo.” Ficou na mesmice e não teve um resultado de crescimento em relação a aprendizagem do aluno. A mesmice em que é relatado, é que a unidade escolar não teve uma melhora substancial relacionado ao IDEB.

Foi evidenciado na entrevista que não houve participação eficaz do Comitê Estratégico, como ocorreu no início do programa, e que essa foi uma das falhas maiores, pois a escola não foi assistida de forma contínua, desencadeando uma má gestão no PDE–Escola nessa unidade escolar. Destacou também que não foi realizado o monitoramento e autoavaliação após o período de implementação do plano pedagógico na escola.

Abaixo segue quadro síntese da entrevista realizada:

Quadro 12 – Síntese da Entrevista realizada na Escola A.

Pergunta Resposta

Pergunta 01 - O(a) senhor(a) participou na elaboração do PDE–Escola, ou conhece

Participou no processo de elaboração do PDE–Escola.

alguém que participou?

Pergunta 02 - Como o senhor (a) ficou sabendo que existia o PDE–ESCOLA; foi uma exigência da secretaria de educação ou foi uma iniciativa da própria escola?

A unidade escolar tomou conhecimento através de informações repassadas pela Secretaria Estadual de Educação. Ela relata que houve algumas reuniões na secretaria para orientação acerca dos passos a serem seguidos. Informa que os recursos eram disponibilizados de “acordo com a necessidade da unidade escolar e a quantidade de alunos matriculados”. Necessidades essas, que eram identificadas em um “Questionário” respondido, sobre as necessidades de cada disciplina, como outras questões referentes a escola, como necessidades estruturais e humanas “Foi um

questionário bem amplo que a escola respondeu na época”. Relata ainda, que na elaboração do Plano Pedagógico para submeter ao PDE–Escola, houve uma reunião para organização e discussão das necessidades da escola, e que foi fundamental a participação da

comunidade escolar em todo o processo. Pergunta 03 - Porque a escola se interessou

pelo PDE?

A escola não teve opção de aceitar ou não o PDE–Escola. Essa escolha se deu a partir da Secretaria Estadual de Educação.

Pergunta 04 - Vocês conhecem o manual e seguiram o manual?

Sim, ela informa que foi detalhado o passo a passo por uma equipe da secretaria na época, no entanto, ela não participou diretamente na organização. Pergunta 05 - Após o PDE, houve uma

melhora no plano pedagógico da escola?

Conseguiram melhorar em alguns aspectos identificados pelo Plano Pedagógico. No entanto, com o decorrer dos anos e das mudanças na Gestão Escolar, não houve transferências de conhecimentos para as novas gestões e acabaram perdendo o que estava desenhado no PDE – Escola. Pergunta 06 - Foi realizado alguma

autoavaliação após o PDE?

Não foi feito pela escola. Se foi feito pela secretaria não disponibilizaram nenhum

documento e não possuem nenhum dado. Não tinha conhecimento de que era necessário fazer a autoavaliação. Pergunta 07 - Existe alguma outra pessoa

que participou do PDE–Escola que ainda permanece/atua aqui?

É a única pessoa que ainda permanece na escola. Os demais foram transferidos, aposentados ou entrou uma nova equipe. Pergunta 08 - O(a) senhor(a) tem algum

registro da elaboração do plano pedagógico realizado, contendo os objetivos, metas, ações, entre outros?

Sim. A entrevistada disponibilizou todo o material armazenado.

Fonte: Elaboração própria, 2019.

Ao analisar o material disponibilizado pela gestão da unidade escolar, observamos que a escola seguiu o manual de elaboração do PDE–Escola.

Algumas informações necessárias para entender como se deu esse planejamento e como foi implementado será explanado nos quadros abaixo. Todas essas informações foram extraídas da síntese da autoavaliação da escola elaborado em 2009.

O quadro abaixo refere-se aos principais problemas identificados pela escola, os quais definiu atacar, relacionando-os aos critérios de eficácia escolar, conforme PP elaborado:

Quadro 13 – Síntese da autoavaliação da Escola A

Problemas Critério de eficácia escolar Reprovação e Abandono Ensino e aprendizagem

Distorção de idade Gestão de processos A não utilização dos recursos didáticos Ensino e aprendizagem Mal desempenho acadêmico dos alunos Resultados

A não participação da comunidade na gestão dificultando o envolvimento dos pais na comunidade

Pais e comunidade

Rotatividade dos professores Gestão de pessoas Baixo padrão de ensino e aprendizagem Clima escolar Os alunos não têm consciência de sua

participação na conservação do prédio escolar e do meio ambiente

Infraestrutura

Para cada problema identificado, foram listadas as causas prováveis e as principais ações que a escola pretendeu executar com base na análise efetuada.

Quadro 14 – Problemas, causas prováveis e principais ações a serem

exercidas pela escola.

Problemas Causas Prováveis Principais Ações A não participação da

comunidade na gestão dificultando o envolvimento dos pais na comunidade

-Desinteresse por parte da comunidade

-Falta de política de incentivo

-Comodidade da

comunidade escolar

-Eventos direcionados aos pais e comunidade

-Gincana educativa visando integrar a comunidade a escola -Convidar os pais a estarem sempre presente na escola

Reprovação e

Abandono

-Desinteresse por parte dos alunos

-Desinteresse por parte de alguns professores

-Currículo inadequado

-Uma política de incentivo aos alunos e professores

-Adequação do currículo a nossa realidade educacional Rotatividade dos professores -Estagiários -Afastamentos (licenças) -Aposentados

-Essas ações não dependem da escola, mas sim, de um órgão superior que é a Secretaria de Estado, da Educação e da Cultura.

Distorção de Idade -Alunos repetentes

-Alunos novatos fora de faixa

-Zerar o índice de reprovação -Não abrir turmas com aluno fora de faixa

Baixo padrão de ensino e aprendizagem  Os alunos chegam na escola sem o conhecimento das séries anteriores  Falta de consciência da importância de estudar  Conscientização de que um país só se desenvolve através de educação  Revisão geral dos

conteúdos curriculares da série anterior Os alunos não têm consciência de sua participação na conservação do prédio escolar e do meio ambiente  Falta de informação sobre pagamentos de impostos  Conscientização sobre a preservação do meio ambiente  Informar sobre os destinos dos impostos

Alguns apontamentos se fazem necessários quanto ao quadro 14. Ele possibilitou que a escola refletisse acerca dos problemas identificados, as suas possíveis causas e quais ações de intervenção a escola poderia desenvolver para que reduzisse os impactos dessas causas. No entanto, alguns pontos se sobressaem e serão explorados a seguir.

Quanto a reprovação e o abandono, a escola informou que as causas prováveis desse indicador seriam o desinteresse por parte dos alunos, de alguns professores, bem como o currículo inadequado. Não foi colocado como uma causa provável deste problema a dificuldade de aprendizagem. Este fato se torna interessante considerando que estão intimamente ligados. Uma das propostas de ação para a redução da reprovação e do abandono é criar uma política de incentivo aos alunos e professores. Essa ação não indicou como ou qual estratégia seria utilizada, tornando-a bastante genérica, sendo uma ação ineficaz.

Outro problema que deve ser evidenciado é a distorção de idade. A escola indica como possíveis causas o quantitativo de alunos repetentes e alunos novatos fora de faixa. Como solução, foi proposto zerar o índice de reprovação e não abrir turmas com alunos fora de faixa. É sabido que, zerar o índice de reprovação impacta diretamente no IDEB, no entanto não foi indicado como essa ação seria desenvolvida. No tocante a não abrir turmas com alunos fora de faixa, pode-se então concluir que a escola recusaria novas matrículas com alunos com essa distorção de idade e série, sendo essa prática ilegal. Portanto, o ato de recusar a matrícula de um estudante independente de suas condições, infringe a Constituição Federal, bem como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), onde preveem a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola.

Quanto ao baixo padrão de ensino e aprendizagem, a escola indicou que as possíveis causas seriam que os alunos chegam na escola sem o conhecimento das séries anteriores, como também a falta de consciência da importância de estudar. Como proposta de ação, a escola propôs desenvolver uma ação de conscientização de que um país só se desenvolve através de

educação. Na primeira possível causa, a escola remeteu a responsabilidade em influências externas. Ou seja, a escola remete que uma das causas do problema do baixo padrão de ensino é decorrente dos novos alunos que se matriculam na unidade escolar e que não possuem conhecimentos suficientes para estarem na série matriculada, portanto, excluindo a sua responsabilidade pelo baixo padrão de ensino. A proposta de ação para acabar com o problema indicado, é muito vago e ineficaz. Essa ação vai muito além de uma conscientização.

O quadro a seguir remete diretamente aos objetivos, estratégias, metas traçadas bem como os seus indicadores para monitoramento.

Quadro 15 - Desdobramento das metas do PDE–Escola, 2009.

Objetivo Estratégico

Estratégia Meta Indicador da meta

Elevar o desempenho acadêmico dos alunos -Estabelecer um currículo organizado e articulado -Concentrar esforços nas disciplinas e séries críticas -Fortalecer a participação dos pais na escola

-Elaborar o plano político da Escola

-Elaborar padrões de desempenho

esperado dos alunos em todas as disciplinas do currículo do 6º ano -Reduzir de 25,5% para 0X% o índice de reprovação dos alunos do 6º ano em português e matemática -Implementar um conselho de classe -Realizar semanalmente 01 atividade na biblioteca, estimulando a leitura infanto-juvenil -Realizar um ciclo de 04 palestras com os pais -Documentos contendo os padrões de desempenho esperado dos alunos em todas as disciplinas

-Nº de alunos do 6º ano reprovados em português/nº total de alunos matriculado no 6º ano X 100. Mesma coisa para matemática -Documento de implementação do conselho de classe -Nº de atividades semanais de leitura infanto-juvenil realizadas/nº de atividades de leitura infanto a serem realizadas X 100. - Nº de palestras realizadas/nº de palestras

previstas X 100. Modernizar a Gestão -Organizar a rotina da Escola -Implantar medidas para tornar o ambiente escolar organizado e agradável -Elaborar o plano político da escola -Misturar 100% das aulas programadas por mês em todas as disciplinas -Realizar bimestralmente uma atividade extraclasse por turno com base nos conteúdos trabalhados em todas as disciplinas -Realizar 02 atividades bimestrais por turno com a comunidade escolar com vista à manutenção e conservação do ambiente escolar envolvendo a parte artística, esportiva, e religiosa -Documento contendo o plano político da escola -Nº das aulas dadas por série e disciplina mensalmente/nº de aulas previstas de serem realizadas por série e disciplina X 100 -Nº de atividades extraclasse realizadas bimestralmente por turno/nº de atividades extraclasse previstas X 100 -Nº de atividades bimestrais realizadas por turno/nº de atividades previstas por turno no bimestre X 100 Manter o um clima escolar que favoreça o acesso e a permanência do aluno na escola com sucesso Implantar medidas para tornar o ambiente escolar organizado e agradável Executar seis eventos socioculturais que envolvam a comunidade escolar visando o fortalecimento das ações pedagógicas e humanas -Nº de eventos socioculturais realizados/nº de eventos previstos X 100

Fonte: Dados disponibilizados pela Escola A, 2009.(Adaptado pelo autor)

Em conformidade com entrevista realizada, a gestora da unidade escolar relatou que a escola não conseguiu atingir algumas metas, com por exemplo reduzir de 25,5% para 0% o índice de reprovações dos alunos do 6º ano em português e matemática, realizar 02 atividades bimestrais por turno com a

comunidade escolar com vista à manutenção e conservação do ambiente escolar envolvendo a parte artística, esportiva, e religiosa, como também executar seis eventos socioculturais que envolvam a comunidade escolar visando o fortalecimento das ações pedagógicas e humanas.

Como não ocorreu de forma eficaz o acompanhamento e monitoramento das ações, a escola não tomou conhecimento que era necessário desenvolver uma autoavaliação dos objetivos, estratégias e metas alcançadas. Como dito anteriormente na descrição do PDDE–Interativo, algumas escolas e secretarias enxergavam o PDE–Escola como mero instrumento de captação de recursos do governo federal.

ESCOLA B

A Escola é da rede municipal, está localizada em Natal, no Bairro Alecrim, Zona Leste. O bairro possui IQV Médio de 0,65. O IQV de renda é Baixo sendo 0,32. A renda média dos chefes de domicílio no bairro varia entre R$ 254,72 reais a R$ 1.073,16, em documento elaborado em 2003 pela SEMPLA. O IQV da educação é Médio, sendo 0,6.

A unidade escolar recebeu recursos do PDE–Escola no ano 2009 e 2011. De acordo com o INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, não existem resultados para o ensino fundamental I em relação ao IDEB, pois o número de participantes no SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica foram insuficientes para que os dados fossem divulgados, sendo assim, não atendeu os requisitos necessários para atender o desempenho calculado.

A tabela abaixo apresenta como foi dividido os recursos, em capital e custeio, bem como o ano de investimento do PDE–Escola.

Tabela 04 – Demonstrativo dos valores recebidos do PDE e número de alunos

na Escola B. ANO DO

RECURSO

QUANTIDADE

DE ALUNOS VALOR DECUSTEIO VALOR DECAPITAL VALOR TOTAL

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