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A sensibilidade do crescimento da área do euro à mensuração de preços das TIC Os problemas de medida relacionados com as comparações internacionais do crescimento do PIB real foram

discutidos em termos qualitativos na edição de Julho de 2001 do Boletim Mensal no artigo intitulado “Novas tecnologias e produtividade na área do euro”. As discussões recentes sobre o comportamento relativo do crescimento na área do euro e nos Estados Unidos (EU) têm-se centrado frequentemente numa diferença particular: a medida dos índices de preços do equipamento das tecnologias de informação e comunicação (TIC). Em particular, tem sido argumentado que, ao contrário dos deflatores dos EU, as estatísticas oficiais da área do euro não tomam em consideração todas as melhorias de qualidade, o que significa que subestimam as descidas dos preços nestas categorias de bens, subestimando consequentemente a taxa de crescimento do PIB real em termos de volume. Isto, argumenta-se, pode, em parte, ser responsável pela diferença observada entre o crescimento do PIB real na área do euro e nos EU. Esta Caixa apresenta uma análise quantitativa da sensibilidade do crescimento do PIB real na área do euro à utilização de deflatores alternativos (com base nos EU) para o equipamento TIC.

As estimativas da área do euro baseiam-se em dados sectoriais detalhados input-output do valor acrescentado real (ou PIB) em quatro economias da área do euro – Alemanha, França, Itália e Finlândia – os quais, em conjunto, representam cerca de três quartos do valor acrescentado bruto nominal da área do euro. A presente análise centra-se sobre os sectores transformadores que produzem equipamento TIC, ou seja, “indústria de equipamento de escritório e informático” e “indústria de equipamento de rádio, TV e comunicações”. O deflator dos EU foi substituído por deflatores nacionais para os países da área do euro depois de corrigido das diferenças na inflação interna. Esta correcção é efectuada a fim de tornar o deflator alternativo do equipamento TIC independente das diferenças na inflação nos diferentes países. O gráfico abaixo mostra quer o deflator original do valor acrescentado implícito para o equipamento TIC quer o deflator alternativo com base nos EU para a área do euro. Entre 1992 e 1998, o deflator alternativo (com base nos EU) para o equipamento TIC na área do euro desceu 10.7% por ano, em média, face a uma descida média de 4.6% no deflator original.

As directivas relativas às contas nacionais recomendam a construção de índices de preços e volume para o valor acrescentado utilizando o método denominado dupla deflação, ou seja, a aplicação de deflatores quer à produção em termos brutos quer aos factores de produção intermédios. No contexto actual, este facto é significativo uma

Deflatores dos preços do equipamento TIC – área do euro e Estados Unidos

(índice 1995 = 100) 60 70 80 90 110 130 140 120 100 60 70 80 90 110 130 140 120 100 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

deflator da área do euro, original (com base na Alemanha, França, Itália e Finlândia) deflator da área do euro, alternativo (com base nos EU)

Impacto no crescimento do valor acrescentado real da área do euro da utilização de deflatores alternativos (dos EU) no equipamento das TIC (produção) 1)

(percentagens (valor acrescentado real) e pontos percentuais (ajustamentos))

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998

média 1992-98

Fontes: Cálculos do BCE com base na base de dados Stan da OCDE e nos quadros input-output de 1995 do Eurostat. Nota: Os valores podem não corresponder devido a arredondamentos.

1) Estimativa da área do euro com base na Alemanha, França, Itália e Finlândia, os quais, em conjunto, representam cerca de 73% do valor acrescentado bruto nominal da área do euro.

vez que muitos sectores consomem produtos TIC intermédios, cujas variações de preços podem também estar sobrestimadas. Como tal, quer os preços da produção quer dos factores de produção devem ser ajustados de modo a avaliar o impacto total sobre o valor acrescentado bruto total. Se os preços são corrigidos para um produto num sector, sendo esse produto posteriormente entregue em outro sector, o valor acrescentado real será afectado em ambos os sectores, mas as correcções serão efectuadas em sentidos opostos. Como tal, deve ser efectuada uma avaliação interna totalmente consistente dos efeitos intersectoriais dos preços dos factores de produção e da produção e das correcções em volume, bem como do respectivo impacto final sobre o valor acrescentado global, através da utilização de quadros pormenorizados input-output.

O quadro a seguir sintetiza os resultados da análise da dupla deflação na área do euro, mostrando a decomposição total do efeito da utilização do deflator TIC alternativo (com base nos EU) sobre o crescimento do valor acrescentado real medido na área do euro, fazendo uma distinção entre os efeitos da utilização de um deflator alternativo para a produção de equipamento TIC e de um índice de preços alternativo para a utilização do equipamento TIC como factor de produção.

Considerando que os efeitos calculados são tipicamente reduzidos, no quadro acima as correcções são apresentadas até duas casas decimais, embora as margens de erro permitam provavelmente o arredondamento apenas até uma casa decimal. Os efeitos da utilização de deflatores alternativos para o equipamento TIC na média do período de 1992 a 1998, são ligeiramente superiores a 0.1 pontos percentuais por ano para o crescimento da produção em termos brutos (que tem um efeito ascendente) e ligeiramente inferior a 0.1 pontos percentuais para a taxa de crescimento dos factores de produção intermédios (que tem um impacto negativo sobre a taxa de crescimento do valor acrescentado real). Os efeitos das correcções da produção em termos brutos e dos factores de produção intermédios sobre a taxa de crescimento do valor acrescentado bruto real (e como tal do PIB real) anulam-se em grande parte. Entre 1992 e 1998, o efeito líquido sobre o crescimento do valor acrescentado real é apenas visível ao nível das duas casas decimais, sendo em média de apenas 0.06 pontos percentuais. Além disso, as correcções não mostram um padrão claro ao longo do tempo. Assim, estas estimativas sugerem que o impacto mecânico dos deflatores alternativos (com base nos EU) do equipamento TIC sobre o crescimento do PIB real na área do euro é relativamente reduzido, embora registe algumas variações ao longo do tempo. Contudo, a utilização de deflatores diferentes é apenas uma das diferenças metodológicas entre os países da área do euro e os Estados Unidos na compilação das contas nacionais. Outras diferenças metodológicas, tais como o tratamento de investimento em software, a estimação do valor acrescentado real nos sectores dos serviços que produzem e utilizam TIC e o impacto dos métodos de ponderação sobre o crescimento do PIB medido, são potencialmente mais importantes. Como tal, será necessário um estudo mais abrangente destas diferenças para tirar conclusões sólidas sobre se as diferenças estatísticas explicam parte do diferencial do crescimento do PIB real observado entre a área do euro e os Estados Unidos nos últimos anos.

Cresc. do valor acresc. real não

ajustado 1.6 -0.9 2.1 2.1 1.2 1.9 2.4 1.5

Ajustamentos devido a

Ajustamento da produção das TIC 0.03 0.21 0.03 0.26 0.16 0.04 0.29 0.15 Produção das TIC -0.03 0.02 -0.01 -0.15 -0.13 -0.04 -0.25 -0.08

Impacto total 0.00 0.24 0.02 0.11 0.03 0.00 0.04 0.06

Crescimento do PIB real em 2001 mais baixo do que o previsto

Dados recentes sobre a actividade económica indicam que o crescimento do PIB real em 2001 deverá ser mais baixo do que o previsto há alguns meses. Tal está em linha com as revisões em baixa das perspectivas de crescimento nas previsões disponibilizadas nos últimos meses. Por exemplo, tal com referido na Caixa 5, o Inquérito aos Analistas Profissionais de Agosto de 2001 apresentou uma taxa de crescimento do PIB real para 2001 substancialmente mais baixa do que em inquéritos anteriores.

Alguns dos riscos mencionados na edição de Junho de 2001 do Boletim Mensal parecem, em certa medida, ter-se materializado, sobretudo os relacionados com o enquadramento externo, que se revelou mais fraco do que o previsto. Além disso, o crescimento do rendimento disponível real, tem sido atenuado por aumentos dos preços no consumidor mais elevados do que o previsto. Um enquadramento externo menos favorável, em conjunto com efeitos de redução da rendibilidade, resultantes dos aumentos, no passado, dos preços do petróleo, deverá ter tido um impacto negativo no crescimento do investimento, em particular no investimento em equipamento. No geral, prevê-se para este ano um abrandamento significativo do crescimento do PIB real na área do euro, o que compara com o forte crescimento verificado no ano passado. Tal é confirmado pelo aumento muito moderado do PIB real no segundo trimestre. Apesar da incerteza considerável das perspectivas, decorrente sobretudo das perspectivas mundiais, subsistem factores favoráveis que deverão apoiar a actividade económica nos próximos trimestres. Prevê-se que a esperada descida da inflação nos preços no consumidor, em conjunto com o impacto total das recentes reduções fiscais, venha fortalecer o crescimento do rendimento disponível real e, desse modo, sustentar o

crescimento da procura por parte dos consumidores.

Crescimento do emprego terá abrandado no segundo trimestre de 2001

Apesar de não terem sido ainda divulgadas estimativas do emprego para o segundo trimestre de 2001, baseadas nos dados das contas nacionais, a informação disponível a nível nacional sugere que o crescimento do emprego na área do euro moderou de novo no segundo trimestre, comparando com a taxa de crescimento trimestral em cadeia de 0.4% registada no primeiro trimestre do ano (ver Quadro 8). Tal confirma que o impacto do abrandamento da actividade económica se torna cada vez mais visível na evolução do mercado de trabalho. O abrandamento do crescimento do emprego foi também sustentado por uma ligeira revisão dos dados das contas nacionais desde a última edição do Boletim Mensal, devida sobretudo a uma melhoria das fontes estatísticas na Alemanha. Apesar de esta melhoria na recolha dos dados na Alemanha ter resultado numa pequena revisão no sentido ascendente do crescimento do emprego para 1999 e primeiro semestre de 2000, resultou também numa revisão no sentido descendente (em cerca de 0.1 pontos percentuais) das taxas de crescimento trimestral em cadeia, desde o segundo semestre de 2000.

A taxa de criação líquida de emprego mais lenta registada no primeiro trimestre de 2001 reflectiu evoluções contrastantes dos sectores. O crescimento do emprego no total da indústria abrandou para 0.3% em termos trimestrais em cadeia, o que compara com 0.4% no último trimestre de 2000. Tal reflectiu essencialmente a ausência de crescimento do emprego no sector da construção, apesar do crescimento do emprego na indústria excluindo construção ter permanecido praticamente estável. No sector dos serviços, o ritmo de criação líquida de emprego abrandou 0.2 pontos percentuais,

no primeiro trimestre de 2001, para 0.4% em termos trimestrais em cadeia. Tal ficou sobretudo a dever-se ao abrandamento acentuado do crescimento do emprego no sector incluindo comércio a retalho e transportes (de 0.6% em termos trimestrais em cadeia, no último trimestre de 2000, para 0.2% no primeiro trimestre de 2001), enquanto o crescimento do emprego no resto do sector dos serviços permaneceu praticamente inalterado, em comparação com o trimestre anterior. O ritmo mais reduzido de crescimento do emprego no sector dos serviços reflecte o abrandamento da procura interna, nomeadamente do consumo privado, registado no segundo semestre de 2000.

Expectativas de emprego assinalam nova moderação no crescimento do emprego

As expectativas de emprego para a área do euro apontam para um panorama de nova moderação no crescimento do emprego no segundo e terceiro trimestres de 2001. Na verdade, os resultados do Inquérito da

Comissão Europeia às Empresas começaram a apontar para uma descida generalizada desde a passagem de ano 2000/2001. Desde então, as empresas baixaram repetidamente as suas expectativas do emprego em todos os sectores inquiridos (indústria transformadora, construção e comércio a retalho). No sector da indústria transformadora, o qual tende a reagir mais fortemente à evolução da actividade económica, as empresas começaram a encarar a possibilidade de crescimento do emprego negativo no início do terceiro trimestre de 2001 (ver Gráfico 29). Um panorama semelhante é visível nos resultados do Índice de Gestores de Compras, os quais indicam uma ligeira descida do emprego na indústria transformadora no início do terceiro trimestre de 2001. Ao mesmo tempo, as expectativas de crescimento do emprego na construção permaneceram apenas ligeiramente positivas (ver Gráfico 30). Para o sector dos serviços, os resultados dos inquéritos continuam a apontar para um crescimento positivo das expectativas de emprego no início do terceiro trimestre de 2001, apesar de ter ocorrido alguma redução desde o segundo trimestre. Este panorama baseia-se nos resultados do

1998 1999 2000 2000 2000 2000 2000 2001 2000 2000 2000 2000 2001 T1 T2 T3 T4 T1 T1 T2 T3 T4 T1 Taxas trimestrais 1) Conjunto da economia 1.7 1.7 2.1 2.0 2.2 2.0 2.1 1.9 0.5 0.6 0.4 0.5 0.4 do qual: Agricultura e pescas 2) -1.3 -3.1 -1.6 -1.9 -1.8 -1.7 -0.9 -0.4 -0.3 -0.2 -0.4 0.1 0.2 Indústria 1.0 0.4 1.0 0.8 1.0 1.0 1.2 1.3 0.2 0.3 0.3 0.4 0.3 Excluindo a construção 1.2 0.1 0.7 0.1 0.7 1.0 1.2 1.5 0.1 0.4 0.3 0.4 0.4 Construção 0.4 1.0 1.6 2.5 1.6 1.1 1.3 0.9 0.4 0.1 0.3 0.6 0.0 Serviços 2.2 2.6 2.8 2.8 2.9 2.7 2.7 2.3 0.8 0.7 0.5 0.6 0.4 Comércio e transportes 3) 1.7 2.3 2.9 2.9 3.1 2.8 2.8 2.2 0.8 0.6 0.7 0.6 0.2 Financeiros e comerciais 4) 5.1 5.6 6.1 6.6 6.6 6.2 5.3 4.4 1.6 1.6 1.1 0.8 0.8 Administração pública 5) 1.4 1.4 1.2 1.0 1.2 1.2 1.4 1.4 0.4 0.5 0.1 0.4 0.4 Quadro 8

Crescimento do emprego na área do euro

(taxas de variação homólogas (%), salvo indicação em contrário; dados corrigidos de sazonalidade)

Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.

Nota: Os dados referem-se ao Euro 12 (incluindo períodos anteriores a 2001). 1) Taxas trimestrais: variação em percentagem face ao trimestre anterior. 2) Inclui também caça e silvicultura.

3) Inclui também reparações, comunicações, hotéis e restaurantes. 4) Inclui também serviços das actividades imobiliárias e alugueres. 5) Inclui também educação, saúde e outros serviços.

Inquérito da Comissão Europeia às Empresas para o comércio a retalho e nos resultados do Índice de Gestores de Compras para o conjunto do sector dos serviços, que são um pouco mais positivos.

Desemprego permaneceu inalterado em Julho de 2001

A taxa de desemprego harmonizada para a área do euro situou-se em 8.3% em Julho de 2001, inalterada em comparação com Junho (ver Gráfico 31). No entanto, o número de desempregados continuou a baixar – com uma queda de cerca de 17 000, em comparação com o mês anterior. Esta descida mensal em cadeia foi substancialmente menor

do que a descida média de 72 800 registada no primeiro trimestre deste ano e foi também ligeiramente menor do que a observada no segundo trimestre (20 000 em média). Esta evolução sublinha um abrandamento muito marcado na diminuição do desemprego no primeiro semestre de 2001, em comparação com o ritmo observado nos dois anos anteriores. No entanto, tal era esperado, dada a resposta desfasada da evolução do mercado de trabalho à actividade económica e o menor ritmo de crescimento do emprego.

O acentuado abrandamento da diminuição do desemprego nos últimos meses pode ser constatado em ambos os grupos etários observados (ver Quadro 9). Para os indivíduos com idade igual ou superior a 25 anos, a taxa de desemprego permaneceu em 7.3% em Julho, inalterada desde Fevereiro último. O número de

1992 1994 1996 1998 2000 -40 -30 -20 -10 0 10 20 -40 -30 -20 -10 0 10 20 construção comércio a retalho Gráfico 30

Expectativas de emprego na área do euro (saldos de respostas extremas; médias móveis de três meses centradas; dados corrigidos de sazonalidade)

1992 1994 1996 1998 2000 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 -40 -30 -20 -10 0 10 crescimento do emprego (escala da esquerda) expectativas de emprego (escala da direita) 2)

Gráfico 29

Crescimento do emprego e expectativas de emprego na indústria na área do euro 1)

(taxas de variação homólogas (%); saldos de respostas extremas)

Fontes: Eurostat e Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores.

Nota: A linha horizontal é a média das expectativas de emprego no período desde 1985.

1) Excluindo a construção.

2) As expectativas de emprego referem-se apenas à indústria transformadora.

Fonte: Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas e Consumidores.

Nota: As linhas horizontais são médias das expectativas de emprego no período desde Janeiro de 1985 para a construção e no período desde Fevereiro de 1986 para o comércio a retalho.

desempregados neste grupo etário caiu cerca de 8 800 em Julho, o que foi grosso modo comparável com a descida observada nos dois meses anteriores. Para os indivíduos com idade inferior a 25 anos, a taxa de desemprego tem permanecido também bastante estável desde Fevereiro, em cerca de 16.5%, apesar de ter caído 0.1 pontos percentuais, para 16.4%, em Julho. Esta queda de cerca de 8 100, em Julho, no número de jovens

desempregados parece relativamente grande, dada a dimensão mais pequena deste grupo etário. No entanto, a dimensão desta queda deve ser interpretada com cautela, considerando que o desemprego dos jovens tende a ser mais volátil e que, de forma mais generalizada, os valores do desemprego publicados para a área do euro relativos a Julho assentam em previsões para vários países da área do euro.

O abrandamento económico deverá continuar a ter impacto no mercado de trabalho

Prevê-se que o abrandamento económico continue a afectar o crescimento do emprego no segundo semestre de 2001 e em 2002. Dado que se prevê a continuação de um forte crescimento da população activa, tal poderá conduzir a uma nova estabilização ou até a uma subida temporária da taxa de desemprego a curto prazo. A extensão e duração do impacto do abrandamento sobre a evolução do mercado de trabalho irá depender do ritmo de recuperação do crescimento económico e da evolução do crescimento salarial nos próximos meses. Neste contexto, é crucial assegurar a continuação de condições favoráveis que possam apoiar o crescimento do emprego. Os esforços sustentados para implementar reformas estruturais nos mercados de trabalho e do produto permanecem factores chave na obtenção de melhorias duradouras no mercado de trabalho da área do euro.

Gráfico 31

Desemprego na área do euro (dados mensais) 1994 1996 1998 2000 -1.5 -1.0 -0.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 8.0 8.5 9.0 9.5 10.0 10.5 11.0 11.5 12.0

variação homóloga em milhões (escala da esquerda) 1)

% da população activa (escala da direita)

Fonte: Eurostat.

Nota: Os dados referem-se ao Euro 12 (incluindo períodos anteriores a 2001).

1) Variações homólogas não corrigidas de sazonalidade.

1998 1999 2000 2000 2000 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001

T3 T4 T1 T2 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul.

Total 10.8 10.0 8.9 8.8 8.6 8.4 8.4 8.4 8.4 8.4 8.4 8.3 8.3 Idade < a 25 anos 1) 21.5 19.5 17.5 17.2 16.8 16.5 16.5 16.5 16.5 16.5 16.5 16.5 16.4

Idade > a 25 anos 9.3 8.6 7.8 7.6 7.5 7.3 7.3 7.3 7.3 7.3 7.3 7.3 7.3

Quadro 9

Desemprego na área do euro

(em % da população activa; dados corrigidos de sazonalidade)

Fonte: Eurostat.

Notas: Em conformidade com recomendações da OIT. Os dados referem-se ao Euro 12 (incluindo períodos anteriores a 2001). 1) Em 2000, esta categoria representava 23.6% do desemprego total.