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Ser usuário de tecnologias

No documento Marta do Carmo Silva (páginas 95-106)

5.1 Unidades de significado

5.1.5 Ser usuário de tecnologias

Todos os entrevistados são unânimes em afirmar que o fato de serem usuários de tecnologias favorece a sua ação docente e consideram isso essencial para poder ter mais segurança no que propõem em sala de aula. O professor Matheus nos dá um exemplo:

Eu conheço muito as plataformas porque eu tive um celular de cada tipo, tive um celular de cada plataforma, tenho meu tablet, Ipad, tenho PC, enfim. Eu sei onde as coisas funcionam e que isso é fundamental quando tem na sua frente alunos com diversos dispositivos. [...] Tem que ter jogo de cintura para trabalhar com todos (os dispositivos), porque vai aparecer coisa ai que você nunca viu.

Para os entrevistados, professores que não conhecem ou usam pouco, não se arriscam a propor atividades mediadas por tecnologias ou quando o fazem, precisam de um apoio de alguém que saiba mais, como por exemplo, um técnico em informática.

Tem profissional que não sabem lidar com isso na frente do aluno. Na verdade existe a questão técnica e a questão de não saber lidar com tudo o que a tecnologia permite. Professora Giovanna

Outro que defende a importância do professor conhecer as possibilidades das tecnologias é o professor Matheus:

94 Eles (os professores) não conhecem, tem medo. Voltam muito para o uso passivo que eu falei. De repente ao invés de você entregar um texto impresso, você pede para baixar um pdf. O que você substituiu? Você faz mais rápido. Eu adoro pdf. Adoro colocar on line porque e muito mais rápido. O tempo que você demora em mandar rodar, distribuir para os alunos você já avisa: entra em tal site, tal endereço que já vamos começar a aula com isso. Fica mais dinâmico. Mas não inova, só substitui.

Para a professora Ana, tem até aquele que tem boa vontade de usar, mas por desconhecimento desiste:

Tem professor que não usa porque não sabe e também tem o professor que não sabe, que tenta e desiste Pensa em uma aula de fundamental II por exemplo, uma aula de 50 minutos, se ele perder 15 minutos tentando entrar em um lugar que ele não consegue por dificuldade dele, desiste, não vai usar mais.

57% dos entrevistados trazem a importância da infraestrutura tecnológica que a instituição de ensino oferece para garantir os usos em sala de aula como relata o professor Lucas:

Eu tenho ferramentas legais que eu posso usar mas o que eu não tenho é o recurso efetivo da faculdade. Eu acho que a instituição não está preparada para isso ainda [...] Ai eu sei de tudo isso mas não tinha essa tecnologia eu também não ia ficar comprando tudo isso para levar para a faculdade. Ela teria que investir. Ai eu desisti.

Para finalizar, nos serviremos de uma citação de Mauri e Onrubia (2010, p.133) sobre os quatro grandes âmbitos da dimensão do papel do professor e- mediador 28 , que traz importantes elementos encontrados na narrativa dos professores durante as entrevistas.

[...] o pedagógico, relacionado com o desenvolvimento de um processo de aprendizagem virtual eficaz; o social, vinculado ao desenvolvimento de um ambiente de aprendizagem com um clima emocional e afetivo confortável, no qual os alunos sintam que a aprendizagem é possível; o de organização e gestão, relacionado com o estabelecimento de um projeto instrucional adequado, o qual inclui animar os envolvidos para que sejam claros em suas contribuições; e finalmente o técnico, que inclui atuações dirigidas a ajudar os alunos para que se sintam competentes e confortáveis com os recursos e ferramentas que configuram a proposta instrucional.

28Conceito proposto por diversos autores para sublinhar a peculiaridade dos papéis, funções e tarefas que deve desenvolver o professor em contextos virtuais, em contraposição àqueles que são desenvolvidos pelos professores em contextos presenciais tradicionais. (MAURIE ONRUBIA, 2010, p.135)

95 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo buscou investigar como os professores entendem as tecnologias em contextos educacionais e os usos que fazem delas, tendo como base as entrevistas realizadas com docentes usuários de vários dispositivos como notebook, tablet, smartphones entre outros. As entrevistas nos deram subsídios para análises importantes quanto ao uso que os professores fazem das tecnologias em suas práticas docentes, a começar pela importância de conhecer vários dispositivos tecnológicos, condição que dá segurança ao professor ao planejar e propor atividades em ambientes virtuais.

Independente da formação e da capacitação que têm ou tiveram para exercer a função, os professores carregam consigo concepções nem sempre tão claras ou refletidas sobre o ato de ensinar. Essas visões vão sendo reveladas, ainda que inconscientemente, à medida que eles vão se colocando e que o referencial teórico vai nos dando subsídios para interpretá-las.

As narrativas nos mostraram diversos usos que os professores fazem das tecnologias, sendo que algumas delas apenas reproduzem práticas antigas, ou seja, em vez de escrever no caderno digitem em um editor de texto, em vez de consultar um livro, consultam na internet, em vez de reproduzir uma atividade em uma copiadora ou escrever na lousa, disponibilizam um arquivo digitalizado. Resguardadas a economia de tempo e a facilidade que isso proporciona, não se avança para utilizar o potencial das tecnologias para promover discussões, atividades colaborativas, trocas entre comunidades de aprendizagem, trocas mútuas entre professores e alunos entre inúmeras outras possibilidades que leva em consideração a atividade mental construtiva do aluno.

Portanto, conhecer bem as tecnologias, cabe ressaltar, condição de todos os entrevistados, não significa tornar os contextos de aprendizagem melhores e mais significativos. Na perspectiva de Vygotsky, é imprescindível a intervenção pedagógica deliberada e intencional, que considere o aluno como sujeito ativo, que se relaciona com um ambiente ativo e estruturado pela cultura, e que traz como contribuição a sua subjetividade para este ambiente. O professor que não consegue ter clareza de um sujeito ativo que interage com um ambiente ativo, modificando-o e

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modificando a si próprio nessa interação, dificilmente conseguirá utilizar a tecnologia que não seja para reproduzir velhas práticas com um ar de modernidade.

Sejam as concepções desses professores tradicionais ou socioconstrutivistas, todos têm muito claro que não são mais os únicos filtros e selecionadores de conteúdos, a principal fonte de informação, embora isso ainda possa trazer certo desconforto para alguns. Temos hoje à disposição um mar de informação de fácil acesso, disponível a qualquer hora e lugar via dispositivos móveis conectados. Santaella (2013, p.16) nos diz que “a condição contemporânea de nossa existência é ubíqua. Em função da hipermobilidade, tornamo-nos seres ubíquos”.

Sendo assim, os professores têm consciência que a sociedade contemporânea traz novas competências para o seu papel como professor. As tecnologias exigem que ele desenvolva novas competências, que abarquem formação contínua, leitura crítica e catalisação de informação útil para auxiliar o aluno a adquirir habilidades indispensáveis que lhe permitam compreender o que fazer com as informações que estão a sua disposição a qualquer tempo, lugar e de muitas formas diferentes, sendo capaz de gerar conhecimento. Isto é, estar pronto para lidar com uma escola que se expande a partir do momento que o mundo virtual passa a integrar o ambiente de ensino e aprendizagem.

O professor precisa percebe-se como mediador e não mais como o único detentor e transmissor do conhecimento, já que a informação não se encontram mais fechados no âmbito da escola, foram democratizados.

Como afirma Silva (2009, p.31),

Isso significa modificação radical no esquema clássico da informação baseado na ligação unilateral emissor-mensagem-receptor: a) o emissor não emite mais no sentido que se entende habitualmente uma mensagem fechada; oferece um leque de elementos e de possibilidades à manipulação do receptor; b) a mensagem não é mais um mundo fechado, paralisado, imutável, intocável, sagrado, é um mundo aberto, modificável, na medida em que responde às solicitações daquele que a consulta; c) o receptor não está mais em posição de recepção clássica; é convidado à livre criação, e a mensagem ganha sentido sob sua intervenção.

Ser um bom usuário de tecnologias, não é garantia de usar os ambientes virtuais de forma a gerar aprendizagens significativas. O professor pode usar as tecnologias e a aula continuar a ser distribuição de conteúdos empacotados para

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assimilação e repetição ou a velha pedagogia da transmissão travestida de era digital (SILVA, 2009 p. 38).

Antes, existe a necessidade de uma reflexão sobre as concepções de educação que embasam sua prática pedagógica, porque ela reflete a maneira como as tecnologias são utilizadas nos seus contextos de ensino. As entrevistas mostram a existência de uma diversidade de práticas pedagógicas e uma variedade de estratégias que traduzem a importância do uso das tecnologias para a sala de aula como elementos potencializadores de práticas educativas mais significativas e não só de forma complementar.

Não cabe mais diante de uma sociedade da informação e do conhecimento, de um mundo tão aberto, um professor meramente transmissor de saberes; antes cabe um professor que auxilie o aluno a selecionar e organizar tanta informação, que os auxilie a “ligar os saberes e dar-lhes sentido” (MORIN, 2011, p. 21).

Podemos responder, então, à questão de investigação a qual nos propusemos da seguinte forma: mediar atividades de aprendizagem com as tecnologias onde se busca um contexto rico e diverso de interações e atividades que possam promover aprendizagem significativa, não depende apenas de um professor que usa diversos dispositivos e as domina com facilidade, mas antes depende, fundamentalmente, da forma como os professores entendem o processo de ensino e aprendizagem.

Acreditamos que este trabalho alcançou seus objetivos ao compartilhar as reflexões dos professores e buscar um aprofundamento teórico sobre as práticas educacionais, as políticas públicas que buscam promover inclusão digital e as formas como as tecnologias se configuram nos contextos educacionais e esperamos que aponte para outras pesquisas que possam ampliar a reflexão sobre o tema.

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