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- coordenação modular demonstrada: distribuição de elementos estruturais portantes – nesse item, a orientação do ateliê busca a demonstração do controle sobre o lançamento estrutural de forma associada à compartimentação adotada; em soluções PLANTA LIVRE, a coordenação modular dos elementos portantes não está,

necessariamente, associada à coordenação modular dos

compartimentos- na verdade, a TOTAL descoordenação entre os dois sistemas é exatamente o que se deseja! Contudo, em sistemas convencionais ou em soluções de coordenação modular rigorosa, a demonstração de regularidade é necessária e desejada.

Os estudantes são orientados a estudar a variabilidade possível para os vários aspectos da coordenação modular (estrutural, de compartimentação, de instalações, de funções, etc.) e a entender como suas medidas podem ser controladas por critérios projetuais.

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- designação dos principais elementos estruturais – pilares ou equivalentes – TODOS os pilares devem ser identificados, nas plantas ordinárias ou em plantas estruturais (de formas), específicas. Como nos procedimentos de DESIGNAÇÃO já citados, os tipos de pilares, suas diferentes formas, suas diferentes dimensões, devem ser consideradas no momento de definir as CODIFICAÇÕES.

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Evidentemente, para identificar é preciso “lançar” e pré- dimensionar. Isso deve exigir orientação “dentro” e “fora” da nossa disciplina, de nosso Ateliê de Ensino, junto aos professores de cálculo estrutural.

Ao identificar cada elemento estrutural, é obrigatório proceder ao seu PRÉ-DIMENSIONAMENTO. Essa tarefa também faz parte do trabalho de orientação, e deve ser cobrada. Designe e Dimensione (adiante o dimensionamento é especialmente solicitado).

- designação dos principais elementos estruturais – vigas ou equivalentes – para proceder à designação das vigas e lajes recomenda-se que o estudante faça a “Planta de Formas” (caso do concreto) ou plantas de montagem (no caso de estruturas mistas, em aço, em madeira, em bambu, etc.).

P50 (15X15) P51 (15X15) P54 (15X15) Vc14 (15X45) Lc14 (480 x 480) (e=12cms) Lc15 (480 x 480) (e=12cms) Vc15 (15X45) V c1 7 b ( 1 5 X 4 5 ) V c1 8 b (1 5 X 4 5 ) V c1 7 a (1 5 X 5 5 ) V c1 8 a (1 5 X 5 5 ) Vc16 (15X55) P55 (15X15) P52 (15X30) P53 (15X30) **Pi lar q ue c ontin ua a cim a... *Pila r que NÃ O c ontin ua a cim a... 0 ,1

- designação dos principais elementos estruturais – lajes ou equivalentes – Como vemos na ilustração acima, PILARES, VIGAS e

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LAGES podem apresentar SUB-CÓDIGOS para a sua identificação. Em edificações com poucos pavimentos (digamos, um subsolo, o pavimento térreo e um pavimento superior), podemos adotar códigos do tipo:

Vb – Viga Baldrame (segue-se o seu número_;

Vt – Viga do Térreo (limitam e sustentam as lajes do piso térreo);

Vps – Viga Pavimento superior (limitam a sustentam as lajes do piso superior);

Vc – Viga Cobertura (limitam e sustentam as lajes da cobertura).

O mesmo se segue para as séries de lajes Lb, Lt, Lps, Lc.

Para edificações ainda mais simples, sem subsolo, Vb substitui Vt. Para edificações sem pavimento superior, Vc substitui Vps.

Observe que os pilares que prosseguem além das lajes e vigas representadas, para um nível superior, são representados sem preenchimento. Os pilares que “morrem” no nível representado são indicados com preenchimento.

Observe-se que a identificação dos pilares deve se dar DO CANTO SUPERIOR ESQUERDO (início da identificação e respectiva numeração) até o CANTO INFERIOR DIREITO. Essa mesma regra se aplica às vigas.

- indicação das dimensões dos principais elementos estruturais – pilares ou equivalentes – os pilares devem ser identificados, para as nossas finalidades, segundo a formulação:

P”n” (largura x profundidade, em centímetros).

OBS: “n” é o número seqüencial do pilar. Enfatize-se: a letra P é de Pilar...

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estruturais – vigas ou equivalentes – as vigas devem ser identificadas, para as nossas finalidades, segundo a formulação:

V”k””n” (largura x altura, em centímetros).

OBS1: “k” é o código do nível da viga (baldrame... arrimo... térreo... pavimento superior... pavimento tipo... cobertura... pergulado... etc.);

OBS2: “n” é o número seqüencial da viga. Enfatize-se: a letra V é de Viga...

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- indicação das dimensões dos principais elementos estruturais – lajes ou equivalentes –

Lc14 (480 x 480) (e=12cms) Cotas do tipo “t”

Cotas do tipo “t” = Cotas Totais, indicam as medidas das faces externas dos componentes da edificação. C o ta s d o t ip o “ t” Cotas do tipo “l”

Cotas do tipo “l” = cotas “internas” ou entre as faces “internas” de vigas e pilares... que podem nos dar as medidas das lajes, em boa parte dos casos...

Cotas do tipo “l” C o ta s d o t ip o “ l” C o ta s d o t ip o “ l”

Cotas do tipo “e”

Cotas do tipo “e” = indicam as medidas entre os eixos dos componentes construtivos (especialmente vigas e pilares).

C o ta s d o t ip o “ e” C o ta s d o t ip o “ e” Lc15 (480 x 480) (e=12cms) 0 ,2 SOL.EST – TRANSIÇÕES

As lajes devem ser identificadas, para as nossas finalidades, segundo a formulação:

L”k””n” (largura x profundidades, em centímetros). Na figura ao lado, diferencia-se as cotas “totais”... “de eixo” e “internas”. O que queremos, nessa identificação, são as “cotas internas” das lajes.

OBS1: “k” é o código do nível da laje (baldrame... arrimo... térreo... pavimento superior... pavimento tipo... cobertura... pergulado... etc.);

OBS2: No caso das lajes, também deve-se inserir o valor “e” de sua espessura.

- solução de pontos de transição em treliças ou sistemas de vigas – esta indicação é de crucial importância para a nossa disciplina de GRANDES VÃOS, e deve ser cobrada nas sessões de orientação. As transições em treliças (metálicas ou de madeira) são especialmente importantes quando (a) tocam vigas (de concreto, metal, ou madeira, etc.); (b) tocam e/ou tocam pilares de sustentação; (c) se unem a outras treliças (alterando suas alturas / inclinações / curvaturas, etc.). As transições em vigas devem ser detalhadas quando, por exemplo: (a) temos soluções com vigas de transição (de pilares, de outras vigas) ou sistemas de vigas de transição; (b) quando sistemas de apoio isostático e/ou hiperestático entram em composição; (c) quando as vigas formam grids planos ou espaciais (como em geodésicas parciais, por exemplo).

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- solução de pontos de transição entre vigas e pilares (ou equivalentes) – idem. As transições entre vigas e pilares são especialmente importantes para mostrar: (a) vigas em materiais diferentes dos pilares que tocam; (b) soluções onde vigas e pilares dos mesmos materiais se tocam de modo não-convencional (por exemplo, quando vigas em concretos não são fundidas nos pilares, mas articuladas ou pousadas, etc.); (c) o modo como o sistema viga- pilar serve aos propósitos de (c.1) coleta de águas pluviais; (c.2) passagem de instalações; (c.3) fixação de outros elementos construtivos, como brises e esquadrias, etc.

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- solução de módulos de vedação horizontal (ou equivalentes a paredes) – idem, embora boa parte dos alunos mostre mais segurança quando a solucionar vedações. A maioria não se perturba por isso justamente por adotar soluções convencionais, pouco criativas, sem se questionar. Pense em “módulos de vedação horizontal” como painéis removíveis ou fixáveis, conferindo

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liberdade na compartimentação dos ambientes. Painéis de divisórias, nesse sentido, podem ser projetados de forma criativa. Lembre-se que um painel de vedação pode cumprir uma ampla variedade de papéis: permitir a visão ao exterior / interior, ventilar, iluminar, permitir a guarda de objetos, conter instalações e equipamentos, além de mover-se e permitir ajustes com outros elementos, como esquadrias tradicionais. A diferença entre painéis de vedação e esquadrias seria, em tese, a sua maior inércia, ou capacidade de resistir a esforços mecânicos em seu plano de vedação ou perpendicularmente / obliquamente a esse plano, assim como de isolar ondas acústicas e de calor.

Observe que painéis divisórios comuns ocorrem nos boxes de banheiros, em cozinhas industriais, em vestiários, em bibliotecas, em canteiros, em postos de trabalho industriais, etc.