• Nenhum resultado encontrado

A suficiência dos instrumentos legais e dos arranjos institucionais disponíveis

4.2 Instrumentos de análise da Racionalidade Ambiental na Praia de Ponta Negra –

4.3.5 A suficiência dos instrumentos legais e dos arranjos institucionais disponíveis

Nos tópicos 4.2.1 e 4.2.2 foram analisados os instrumentos legais e arranjos institucionais atinentes à gestão da orla e da Praia de Ponta Negra. Lembrando que a racionalidade técnica ou instrumental, segundo Leff (2006),é aquela que estabelece os meios para eficácia à gestão ambiental, a análise que se faz é que, pelo teor da legislação federal, estadual, respaldada pela Constituição Federal, não há dúvida de que o ordenamento existente é capaz de direcionar os usos, a gestão e as intervenções nas orlas e praias de forma a garantir o desenvolvimento sustentável desses espaços.

A observância da legislação de forma sistemática; ou seja, compatibilizando os princípios, as diretrizes e os instrumentos inerentes às leis que instituem o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e a Política Nacional do Meio Ambiente é essencial para o adequado gerenciamento e desenvolvimento sustentável desse espaço praiano.

No entanto, chama-se atenção, no âmbito municipal, para o fato da ausência do “Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro de Natal”. O Plano é previsto no Decreto 5.300/2004, que regulamenta a Lei 7.661/88, que dispõe sobre as regras de uso e ocupação da Zona Costeira e a sua falta impossibilita se vislumbrar, entre outros, quais são os princípios, os objetivos e as diretrizes da política de gestão da zona costeira e, especialmente das orlas e praias de Natal. Sem esse parâmetro, torna-se difícil o controle das atividades de gestão da orlapor parte da população. Esse controle social é inerente aos princípios relativos à racionalidade ambiental.

Outra lacuna que merece ser ressaltada diz respeito à ausência no Município de Natal do “Plano de Intervenção da orla marítima”, conforme exigido no art. 25 do mencionado Decreto Federal. O Plano deve contemplar a caracterização socioambiental da área, a classificação, com as tendências de uso, ocupação ou preservação da orla e o estabelecimento de diretrizes para intervenção, com definição do conjunto de ações articuladas, elaboradas de forma participativa, a partir da construção de cenários prospectivos de uso e ocupação.

Avalia-se, assim, que a ausência do “Plano Municipal de Gerenciamento Costeiro de Natal” e do “Plano de Intervenção da orla marítima de Natal” demonstramque a gestão e as intervenções realizadas na orla e na Praia de Ponta Negra não atendem os princípios da racionalidade ambiental em seu aspecto técnico ou instrumental.

O não atendimento também pode ser afirmado no tocante à efetividade dos instrumentos legais e dos arranjos institucionais disponíveis. No arcabouço legal estudado, ficou nítida a existência de instrumentos relacionados tanto ao gerenciamento costeiro, quanto à Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), que devem ser utilizados para a fiscalização, controle e ordenamento de todas as atividades e intervenções urbanísticas existentes na Praia de Ponta Negra.

A Constituição Federal – que considera a Zona Costeira como patrimônio nacional e determina que sua utilização seja primada por condições que assegurem a preservação do meio ambiente e de acordo com a lei – serve de grande suporte para racionalidade ambiental técnica; contudo, não tem sido considerada na gestão dos usos na Praia de Ponta Negra.

A desconsideração pelo Município de Natal, também, com toda a metodologia estabelecida pelo “Projeto Orla” para elaboração do Plano de Intervenção da Orla Marítima acarreta consequências negativas diversas, principalmente no que diz respeito à participação da sociedade para definir as melhores opções de ordenamento de suas praias. As decisões e as

 

intervenções urbanísticas nos últimos quinze anos, na Praia de Ponta Negra foram impostas pela gestão municipal sem qualquer deliberação social. O modelo de gerenciamento proposto pela legislação federal, como analisado, foi idealizado para ser realizado de forma participativa, com colegiado municipal, órgãos, instituições, organizações da sociedade e interessados.

Também ficou nítida a desarticulação entre setores da própria estrutura administrativa municipal para a gestão do espaço praiano analisado. No processo judicial analisado, que pretende, do Município de Natal, o ordenamento e uma fiscalização eficiente das atividades existentes na Praia de Ponta Negra, é possível verificar que as Secretarias Municipais que atuam direta ou indiretamente na Praia não dialogam entre si. A proposta para uma atuação conjunta dessas Secretarias, como visto, foi tentada no ano de 2005, mas funcionou por poucos meses. Nova tentativa está sendo resgatada neste ano de 2015, como relatado. A falta dessa integração acarreta reflexos negativos nas atividades que deveriam ser controladas pelo poder público na praia.

A racionalidade ambiental, como defendido por Leff, exige um enfoque sistêmico com ajustes setoriais para o conhecimento holístico dos problemas. “o desenvolvimento adquire uma complexidade que ultrapassa as possibilidades de compreensão e resolução a partir de uma perspectiva disciplinar e setorial” (LEFF, 2007, p. 167). Assim, a construção de uma racionalidade ambiental destinada a direcionar as atividades da gestão municipal para o desenvolvimento sustentável da Praia de Ponta Negra deve passar, necessariamente, pelo ajuste dos setores, no caso das Secretarias, que direta ou indiretamente atuam nesse espaço.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo encontra-se longe de exaurir as análises necessárias à compreensão da dinâmica dos problemas socioambientais existentes nas orlas e praias urbanas, inclusive na Praia de Ponta Negra.

No entanto, entende-se que a proposta de incluir nas análises realizadas uma investigação focada na “racionalidade ambiental”, segundo a teoria de Enrique Leff, abriu uma perspectiva de investigação encadeada, com vinculação de meios e fins, possibilitando, assim, a obtenção de resultados qualificados, capazes de auxiliar, como apoio, para o equacionamento da problemática do espaço estudado.

A racionalidade ambiental, conforme explicitado no início e ao longo do trabalho, foi reconhecida como aquela capaz de orientar ações sociais para o desenvolvimento sustentável. Um dos maiores desafios do presente estudo, portanto, foi estabelecer os critérios considerados como essenciais para o desenvolvimento sustentável do ambiente praiano estudado.

Assim, como bases para o desenvolvimento sustentável da Praia de Ponta Negra, foram considerados aspectos relativos à conservação do ambiente natural praiano, à paisagem, à cultura tradicional do local, às atividades de lazer e de turismo. Esses aspectos foram analisados de forma conjugada com a noção de qualidade de vida, que, segundo Leff (LEFF, 2007), constitui-se no conceito central dos objetivos perseguidos pela gestão ambiental do desenvolvimento e está necessariamente conectada com a qualidade do ambiente, com a incorporação de um conjunto de normas ambientais para alcançar um desenvolvimento equilibrado e sustentado e também com formas de identidade, de cooperação, de solidariedade, de participação e de realização.

Também foi tomada como relevante a avaliação da suficiência e da eficácia das normas, dos instrumentos legais e dos arranjos institucionais disponíveis para legitimar uma racionalidade ambiental do espaço praiano estudado.

Com essas premissas, levando em conta o universo dos fatos ocorridos na Praia nos últimos quinze anos e que chegaram a ser judicializadose/ou que foram submetidos à investigação por parte do Ministério Público, foi realizada a análise da racionalidade ambiental na Praia de Ponta Negra. O resultado obtido foi pontuado no tópico anterior. Como visto, nos aspectos analisados, as respostas foram negativas e apontaram para a ausência de uma gestão

 

pautada pela racionalidade ambiental no espaço estudado e, por conseguinte, pela inexistência de um direcionamento na gestão desse espaço focado para o desenvolvimento sustentável.

Chegou-se assim ao resultado da falta de relação da racionalidade ambiental, nos termos propostos por Enrique Leff – levando em consideração os aspectos que se aplicam ao desenvolvimento sustentável do ambiente praiano – com a gestão, as intervenções urbanísticas e os usos constatados na Praia de Ponta Negra.

A despeito desse resultado, ao longo do relato dos eventos conflituosos, importa enaltecer alguns aspectos muito positivos que emanaram desse contexto e que demonstraram a presença de um pensamento ambiental coletivo capaz de direcionar condutas para o desenvolvimento sustentável da Praia de Ponta Negra. Foram atitudes que revelaram, na prática, a incorporação, por parte da sociedade, de valores da natureza e da cultura, bem como da importância da democracia participativa para reorientação de processos sociais e de condutas do Poder Público Municipal para a construção da racionalidade ambiental que segundo Leff, “se constrói e se concretiza por múltiplas inter-relações entre teoria e práxis” (LEFF, 2007, p. 127)

Nesse sentido, citam-se com destaque: 1) o surgimento do Movimento SOS Ponta Negra em razão da ameaça de construção de edifícios verticalizados – 2006; 2) a participação ativa da população e das ONGs na Revisão do Plano Diretor de Natal (Lei Complementar Municipal 82/2007) ocorrida em 2007, que resultou na alteração das prescrições urbanísticas para a Vila de Ponta Negra, incluindo controle de gabarito com o fito de proteger o conjunto paisagístico do Morro do Careca e Dunas Associadas; 3) as diversas formas de manifestação por parte da sociedade, pleiteando mais estudos em relação à proposta da Companhia de Água e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) de instalar um emissário submarino para lançamentos de esgotos sanitários no mar de Ponta Negra – 2008 (Associação doe Moradores de Ponta Negra, empresários, “amigos de Ponta Negra”, ONGs, etc); 4) a mobilização dos pescadores da Praia de Ponta Negra e de movimentos sociais de apoio para manutenção das atividades tradicionais de pesca no local.

Os exemplos citados expressam condutas associadas às metas do desenvolvimento sustentável, especialmente no tocante à racionalidade ambiental substantiva que se revela através de uma consciência ambiental capaz de articular movimentos sociais, colaborar para elaboração de leis, políticas e outros direcionamentos focados para a conservação do ambiente e da melhoria da qualidade de vida, entre outros pilares.

Essa participação social, no entanto, não deveria ser perceptível apenas de forma pontual. A construção de uma racionalidade ambiental requer uma participação permanente da sociedade. Um estado de vigília continuado, razão pela qual é importante que essa participação se apresente como um instrumento de gestão do espaço costeiro (que corresponde ao aspecto técnico ou instrumental da racionalidade ambiental).

Sob essa ótica - da gestão do espaço costeiro, especialmente das orlas e praias – as políticas incidentes (de gerenciamento e ambiental) e seus instrumentos legais correlatos, apresentam-se, em tese, como suficientes e integrados. Como visto, o ambiente praiano insere-se no contexto do desenvolvimento sustentável da Zona Costeira.A política de gerenciamento costeiro, por sua vez, estabelece ações governamentais de nível federal, estadual e municipal, elegendo o Município como protagonista do gerenciamento costeiro local.

Mas o Município não é o detentor exclusivo do planejamento e da execução das atividades de suas orlas e praias. A estrutura legal existente foi idealizada para uma gestão democrática e participativa, razão pela qual se mostra imprescindível a participação ativa da sociedade e, em especial, também, de um colegiado municipal para tratar das questões atinentes a esses espaços.

Como bem se extrai do pensamento de Leff, a existência de meios legais (leis, diretrizes, instrumentos, mecanismos e instituições de controle, etc) para a construção da racionalidade é necessária e importante, mas não é suficiente. Essa conclusão pode ser confirmada, também, no presente estudo, que demonstrou que a judicialização dos conflitos – que se apresenta necessária em casos específicos - não supre nem substitui a estrutura legalmente existente de planejamento participativo e de gestão integrada da orla. Como visto, a judicialização e/ou a composição extrajudicial de conflitos pelo Ministério Público podem auxiliar na resolução de casos concretos, pontuais, mas não resolvem a problemática de forma sistemática e com os mecanismos de participação democrática, que é essencial para tomada de decisões relativas ao espaço praiano. “a ética ambiental é incapaz de conter a destruição da natureza enquanto esta se limitar, simplesmente, a estabelecer códigos de conduta que se institucionalizem através de normas sancionáveis dentro dos princípios jurídicos do direito positivo” (LEFF, 2006, p. 237).

Dos estudos realizados, portanto, extrai-se a necessidade de uma mudança de postura por parte do Poder Público Municipal para reorientar o processo de gerenciamento costeiro da cidade de Natal de forma a incorporar o sistema de valores e meios relacionados à racionalidade

 

ambiental para viabilizar o desenvolvimento sustentável de suas orlas e praias, em particular da Orla e daPraia de Ponta Negra.

REFERÊNCIAS

ACELRAD, Henri. Sentidos da sustentabilidade urbana. In:ACSELRAD, Henri (Org.). A Duração das Cidades: sustentabilidade e riscos nas políticas urbanas.Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

______. As cidades e as apropriações sociais das mudanças climáticas. Cadernos IPPUR, Rio de Janeiro, ano XX, n. I, p. 77-106, 2006.

AGÊNCIA FAPESP. Disponível em: <http://agencia.fapesp.br/17944> Acesso em: 23 dez. 2013.

ALMEIDA, Maria Geralda de. Desenvolvimento turístico ou desenvolvimento local? algumas reflexões. In: ENCONTRO NACIONAL DE TURISMO DA BASE LOCAL –ENTBL.

Planejamento para o desenvolvimento local. 2004, Curitiba. Anais... Curitiba, 2004. Disponível em:

<http://observatoriogeogoias.iesa.ufg.br/uploads/215/original_Almeida_maria_geralda_desenvol vimento_tur_stico.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2015.

AMARO, Venerando Eustáquio. Geologias aplicadas ao monitoramento costeiro: Sensoriamento Remoto e Geodésia de Precisão.Natal, RN: Do Autor, 2012.

AMARO, Venerando Eustáquio et al. (peritos). Laudo pericial para o processo 0006804- 08.2012.4.05.8400. Natal, 2012.

AMAZONAS, Maurício de Carvalho. Análise econômico-ambiental no espaço da orla marítima. In:MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Subsídios para um projeto de gestão. Brasília: MMA; MPO, 2004.

APESAR de imprórpia para banho, praia de natal fica lotada no fim de semana. G1 RN, 2 fev. 2014. Disponível em: <http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2014/02/apesar-de- impropria-para-banho-praia-de-natal-fica-lotada-no-fim-de-semana.html>. Acesso em: 15 ago. 2015.

ATAÍDE, Ruth et al. (peritos). Laudo pericial para o Processo Judicial 91.0004856-9. Natal, 2007.fls 724-816.

 

AUGÉ, Marc. Não-lugares: Introdução a uma antropologia da supermodernidade.Tradução de Maria Lúcia Pereira. Campinas, SP: Papirus, 1994.

AZEVEDO, Thales de. A praia, espaço de socialidade. Salvador: Universidade Federal da Bahia; Centros de Estudo Baianos, 1988.

BADARÓ, Rui Aurélio De Lacerda. Direito do turismo: história e legislação no Brasil e no exterior. São Paulo, 2003.

 

BARRACHO. Carlos; DIAS, Maria João D. O espaço e o homem: Perspectivas Multidisciplinares. Lisboa: Edições Sílabo, 2010.

BARROSO. Luís Roberto. Interpretação e aplicação da Constituição: fundamentos de uma dogmática constitucional transformadora. São Paulo: Saraiva, 2004.

BECKER, Bertha K. Políticas e planejamento do turismo no Brasil. Caderno Virtual de Turismo, v.1, n. 1, 2001.

BRASIL. Lei n. 4.717, de 29 de junho de 1965. Regula a ação popular. Diário Oficial da União, 5jul 1965.

______. Lei n. 6.513, de 20 de dezembro de 1977. Dispõe sobre a criação de Áreas Especiais e de Locais de Interesse Turístico; sobre o Inventário com finalidades turísticas dos bens de valor cultural e natural; acrescenta inciso ao art. 2º da Lei nº 4.132, de 10 de setembro de 1962; altera a redação e acrescenta dispositivo à Lei nº 4.717, de 29 de junho de 1965; e dá outras providências. Diário Oficial da União, 22 dez. 1977.

______. Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2 set. 1981.  

______. Lei n. 7.347, de 24 de julho de 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico,

estético, histórico, turístico e paisagístico (VETADO) e dá outras providências. Diário Oficial da União, 25 jul. 1985.

______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, 1988.

   

______. Lei nº 7.661, de 16 de maio de 1988. Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e dá outras providências. Diário Oficial da União, 18 maio 1988.

______. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Diário Oficial da União, 11 jul. 2001.

______. Decreto nº 5.300, de 7 de dezembro de 2004. Regulamenta a Lei no 7.661, de 16 de maio de 1988, que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro - PNGC, dispõe sobre regras de uso e ocupação da zona costeira e estabelece critérios de gestão da orla marítima, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 8 dez. 2004.

______. Ministério do Turismo. Segmentação do Turismo: Marcos Conceituais. Brasília: Ministério do Turismo, 2006.

______. Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009. Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima e dá outras providências. Diário Oficial da União, 30 dez. 2009. Edição extra.

______. Ministério do Turismo. Secretaria Nacional de Políticas de Turismo. Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico. Cordenação-Geral de Segmentação. Sol e Praia: orientações básicas. Ministério do Turismo. 2. ed. Brasília: Ministério do Turismo, 2010.

BURSZTYN, Marcel; PERSEGONA, Marcelo. A grande transformação ambiental: uma cronologia da dialética do homem-natureza. Rio de Janeiro: Garamond, 2008.

______. Interdisciplinaridade: É hora de institucionalizar. Revista Ambiente e Sociedade, v. 2, n. 5, p. 229-232, 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/asoc/n5/n5a19.pdf>. Acesso em: 15 ago. 2015.

CALUNGA, Aldemir. Construção ameaça Ponta Negra (RN). Waves, 13 nov. 2009. Emissário Submarino. Disponível em:

<http://waves.terra.com.br/surf/noticias/variedadesambiente/emissario-submarino/construcao- ameaca-ponta-negra-%28rn%29>. Acesso em: 15 ago. 2015.

 

CARLOS, Ana Fani Alessandri. A cidade. 8. ed. São Paulo: Contexto, 2005.

 

CARLOS, Ana Fani; SOUZA, Marcelo Lopes; SPOSITO, M. Encarnação (Org.). O turismo e a produção do não-lugar. In: YÁZIGI, Eduardo; CARLOS, Ana Fani Alessandri; CRUZ, Rita de Cássia Ariza da (Org.). Turismo: Espaço, Paisagem e Cultura. São Paulo:Editora Hucitec, 1999. p. 25-39.

______. A produção do espaço urbano. São Paulo: Contexto, 2011.

CARVALHO, Vitor Celso de; RISZZO, Hidely Grassi. A zona costeira brasileira: subídiso para uma avaliação ambiental. Brasília, MMA, 1994. 16f.

CASTRO, Zenaide. Ponta Negra e o seu “mar de problemas”. Nominuto.com, 10 set. 2010. Disponível em: <http://www.nominuto.com/noticias/economia/ponta-negra-e-o-seu-mar-de- problemas/60104/>. Acesso em: 22 ago. 2015.

COIMBRA, José de Ávila Aguiar. Considerações sobre a Interdisciplinaridade. In: PHILIPPI JR, Arlindo et al. Interdisciplinaridade em Ciências Ambientais. São Paulo: Signus Editora, 2000.

COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO.Nosso futuro comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1988.

CORBIN, Alain. O território do vazio: a praia e o imaginário ocidental. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Cia das Letras, 1989.

COSTA, João Pedro. Urbanismo e adaptação às alterações climáticas: As Frentes de Água. Lisboa: Livros Horizonte, 2013.

CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E

DESENVOLVIMENTO. Agenda 21: Conferência das nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento. 2. ed. Brasília: Senado Federal; Subsecretaria de edições técnicas, 1997.

COUTO, Hildo Honório do. Ecolinguística: estudo das relações entre língua e meio ambiente. Brasília: Thesarus, 2007.

CORBUSIER, Le. Urbanismo. Tradução Maria Ermantina Galvão; revisão técnica Antonio Gil da Silva Andrade. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

CRUZ, Rita de Cássia.Políticas públicas de turismo no Brasil: território usado, território negligenciado. Geosul, Florianópolis, v. 20, n. 40, p 27-43, jul./dez. 2005.

 

CULLEN, Gordon. Paisagem urbana. Lisboa: Edições 70, 1983.

DANTAS, Eustógio Wanderley Correia. Maritimidade nos trópicos: por uma geografia do litoral.Fortaleza: Edições UFC, 2009.

DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 1979.

______. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 2004.

EGLER, Cláudio Antonio G. Risco ambiental como critério de gestão do território: uma aplicação à zona costeira brasileira.Revista Território, n. 1, p. 31-41, jul./dez. 1996.

FADIGAS, Leonel. Urbanismo e Natureza: Os desafios. Lisboa: Edições Sílabo, 2010.

FERREIRA, Glendaet al. (peritos). Ordenamento da Praia de Ponta Negra: implicações sociourbanisticas decorrentes da atual proposta de intervenção do calçadão – Município de Natal. Natal, 2014. (Laudo pericial para o inquérito civil 06.2012.001910-2).

FERREIRA, Leila da Costa. Ambiente e sociedade na teoria social: construindo a interdisciplinaridade. Revista Teoria e Pesquisa, jan./jun. 2006. Disponível em:

<http://www.teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/article/viewFile/15/6>. Acesso em: 15 ago. 2015.

FIFTH ASSESSMENT REPORT (AR5). Disponível em: <http://www.ipcc.ch>. Acesso em: 23 dez. 2013.

FORTUNA. Carlos; LEITE, Rogério Proença (Org.). Plural de cidade: léxicos e culturas urbanas. Coimbra: Almedina, 2009.

 

FUNDAÇÃO BIO-RIO. Secretaria de Estado e Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente Do Pará – SECTAM. Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande Do Norte – IDEMA. Sociedade Nordestina de Ecologia – SNE. Avaliação e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade das zonas costeira e marinha. Brasília: MMA/SBR, 2002.

GREVE por mais cadeiras na areia. Diário de Natal, 18 jan. 2013. Caderno Cidades.  

LAFARGUE, Paul. O direito à preguiça. [s.l.]:Edição eBooksBrasil.com Fonte Digital RocketEdition, 1999.

LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. 3. ed. Porto: