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Regiões 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Centro Oeste 28.407.754,36 27.057.727,76 26.471.637,56 36.148.191,50 32.585.797,92 38.581.397,19 25.748.542,85 Nordeste 55.831.915,04 62.683.731,91 59.799.563,27 65.182.453,75 71.085.197,60 69.201.410,48 49.829.140,58 Norte 6.438.946,71 8.101.487,28 5.246.755,35 5.594.666,59 26.837.268,08 8.507.185,22 9.085.253,24 Sudeste 682.210.396,37 790.623.524,57 761.999.856,77 770.970.139,28 901.350.449,09 1.054.684.355,59 938.883.299,61 Espírito Santo 9.796.238,82 8.886.921,86 7.650.131,71 3.499.900,89 13.901.170,01 5.899.519,50 6.436.797,72 Minas Gerais 103.873.117,01 113.081.278,32 108.650.925,05 89.483.276,97 125.932.922,55 127.543.735,44 112.920.992,54 Rio de Janeiro 207.843.166,38 226.644.756,41 230.594.262,12 278.570.989,63 270.860.223,81 350.298.761,11 306.698.311,72 São Paulo 360.697.874,16 442.010.567,97 415.104.537,89 399.415.971,79 490.656.132,72 570.942.339,54 512.827.197,63 Sul 81.233.857,00 101.344.026,31 109.647.569,95 102.114.655,27 132.998.736,50 150.741.876,93 135.603.122,16 Paraná 21.176.172,91 22.022.022,17 33.600.600,52 26.067.364,88 37.630.315,42 46.740.687,88 42.987.316,02 Rio Grande do Sul 48.775.920,01 59.768.287,04 59.783.943,57 56.172.393,25 69.147.505,12 72.328.310,59 58.580.195,15 Santa Catarina 11.281.764,08 19.553.717,10 16.263.025,86 19.874.897,14 26.220.915,96 31.672.878,46 34.035.610,99 TOTAL 854.122.869,48 989.810.497,83 963.165.382,90 980.010.106,39 1.164.857.449,19 1.321.716.225,41 1.159.149.358,44

Fonte: SalicNet, 2013. Dados até 28/01/2013. Disponível em <http://sistemas.cultura.gov.br/salicnet/Salicnet/Salicnet.php>.

Apesar das críticas, o governo ainda não conseguiu realizar mudanças significativas no processo de financiamento via mecenato. Em 2009, foram realizadas consultas e discussões para propor mudanças na Lei Rouanet, que seria substituída pelo Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (ProCultura)32.

Dentre as principais mudanças propostas para a nova lei, o ProCultura, tem-se a criação do Vale-cultura (já aprovado através da Lei nº 12.761, de 27 de dezembro de 2012), possibilitando ao trabalhador que recebe até cinco salários mínimos ter um auxílio financeiro para consumo de bens e serviços culturais; transferências de recursos do FNC para Fundos de Cultura de estados e municípios; criação de fundos setoriais agregados ao FNC (Artes Visuais; Artes Cênicas; Música; Acesso e Diversidade; Patrimônio e Memória; Livro, Leitura, Literatura e Humanidades; Ações Transversais e Equalização; Audiovisual); e ampliação das faixas de dedução (40%, 60%, 80%). Atualmente, o projeto de lei está em fase de tramitação.

Como se observa, o Ministério da Cultura vem melhorando suas condições administrativas, com ampliação dos recursos orçamentários; contratação de servidores; aumento da presença regional através das suas representações etc. Mas as dificuldades ainda existem e condizem com o fato do MINC ser um ministério jovem e com a realidade do setor cultural como um todo, que apresenta desafios além das estruturas ministeriais. O item a seguir procura identificar algumas políticas culturais formuladas em âmbito federal que se destacaram nos últimos anos, período que coincide com o surgimento e evolução da proposta do Plano Nacional de Cultura brasileiro.

32Inicialmente denominado PROFIC. A proposta do ProCultura está disponível através do Projeto de Lei nº 6722/2010.

2.3 – Principais políticas ministeriais – 2000 a 2012

Um dos grandes desafios do Ministério da Cultura tem sido o de ampliar a sua área de atuação e de reforçar o seu papel enquanto órgão formulador de políticas culturais. Isso porque, durante muitos anos, a política para o setor vinha priorizando o patrimônio material, as artes e os eventos.

Não se tem a pretensão de, neste espaço, recompor todas as políticas realizadas pelos MINC desde que o projeto do Plano Nacional de Cultura surgiu. O objetivo é traçar um breve retrospecto que possibilite apontar alguns avanços e desafios na política formulada pelo governo para a área cultural. Ressalta-se que o período de 2000 a 2012 foi escolhido com base no período de surgimento e aprovação do PNC e de suas metas33.

Cabe relembrar que, neste período, o país teve três Presidentes da República34 e cinco Ministros da Cultura: Francisco Weffort (01 de janeiro de 1995 a 31 de dezembro de 2002); Gilberto Gil (1 de janeiro de 2003 a 30 de julho de 2008); Juca Ferreira (30 de julho de 2008 a 31 de dezembro de 2010); Ana de Hollanda (01 de janeiro de 2011 a 13 de setembro de 2012); Marta Suplicy (13 de setembro de 2012 – atual).

Ressalta-se a mudança partidária ocorrida em 2003, com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores – PT), após oito anos de gestão do então presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC), do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Este fato merece ser destacado, pois há uma visível mudança na proposta de atuação do MINC para o setor cultural. Na gestão de Francisco Weffort, então ministro da cultura, há uma priorização das leis de incentivo como principal forma de atuação do Estado.

Praticamente um terço da legislação cultural promulgada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso foi direcionada a questões de leis de incentivo. No entanto, o governo não elaborou propostas, planos ou diretrizes de gestão pública para o campo da cultura. Tal fato nos permite afirmar que as leis de incentivo tornaram-se a política cultural do Ministério da Cultura na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso e do ministro Francisco Weffort. Uma das poucas realizações na área da estruturação de políticas culturais ocorridas na gestão Weffort foi a instituição do Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial e a criação do Programa Nacional do Patrimônio Imaterial. (CALABRE, 2009, p.118 e 119)

33 Na Colômbia, o período selecionado foi entre 2000 e 2010 por corresponder ao surgimento e validade do PNC.

34 Fernando Henrique Cardoso (1 de janeiro de 1995 a 1 de janeiro de 2003); Luiz Inácio Lula da Silva (1 de janeiro de 2003 a 1 de janeiro de 2011) e Dilma Rousseff (1 de janeiro de 2011 – atual).

As distorções resultantes de uma política cultural reduzida a um sistema de financiamento pautado na isenção fiscal deram espaço a um vazio político do Estado ocupado pela lógica do mercado decidindo sobre a utilização de recursos e investimentos públicos. Esses reflexos são visíveis ainda hoje, conforme verificamos nos indicadores sobre o mecenato, apresentados anteriormente.

Pode-se dizer que o governo de FHC completa um ciclo iniciado durante a década de 80, se mantendo nos anos 90, que corresponde a uma conjuntura política nacional e internacional que apostava nas ideias neoliberais baseadas em uma proposta de Estado mínimo, ou seja, o mercado funcionando como órgão regulador e o Estado reduzindo suas funções e responsabilidades. No Brasil, esse período coincidiu especialmente com as gestões dos presidentes Fernando Collor (1990-1992) e FHC (1995-2003), em que as estruturas administrativas do setor cultural foram extremamente reduzidas – principalmente em Collor, que reduziu o recém-criado MINC (1985) a uma Secretaria – e as políticas culturais foram conduzidas pela lógica do financiamento tendo a cultura essencialmente tratada como mercadoria.

A partir do governo Lula (2003-2011), quando assume para o cargo de Ministro da Cultura o cantor e compositor baiano Gilberto Gil (2003-2007), o governo passou a reivindicar, em seus conteúdos programáticos e discursos, um Estado mais presente no setor cultural e uma ampliação das suas áreas de atuação, baseadas em um conceito abrangente de cultura, “que articula três dimensões vitais: cultura como expressão simbólica (estética e antropológica); cultura como direito e cidadania de todos os brasileiros; cultura como economia e produção de desenvolvimento” (MINISTÉRIO DA CULTURA, 2009, p. 7).

Com a posse da presidente Dilma Rousseff, em 2011, observa-se uma continuidade no sentido de pensar e investir no setor cultural de forma ampla. Contudo, os desafios relacionados à infraestrutura humana e material do MINC continuam, assim como prevalecem os problemas do setor cultural, a exemplo do acesso, das desigualdades regionais, da consolidação de políticas culturais nos estados e municípios, da formação de mão de obra, das problemáticas envolvendo as políticas de financiamento etc. Há, ainda, a responsabilidade de manter o avanço das políticas desenvolvidas na gestão anterior e da credibilidade do MINC frente à sociedade e às demais estruturas do governo.

No documento de campanha presidencial de Dilma Rousseff, Para o Brasil seguir

mudando, foram descritos treze pontos para o setor: I) Cidadania cultural para todos os

brasileiros; II) Valorização da nossa identidade e diversidade cultural; III) Cultura como eixo estratégico para o desenvolvimento sustentável do País; IV) Fortalecimento do Sistema

Nacional de Cultura; V) Ampliação dos recursos para a Cultura; VI) Estímulo às artes e às atividades criativas; VII) Valorização da Memória e do Patrimônio Cultural; VIII) Promoção das línguas, do livro, da leitura e da literatura; IX) Mais Cultura e mais educação para os brasileiros; X) A juventude como protagonista da Cultura; XI) Mais espaços para a Cultura nas cidades brasileiras; XII) Difusão da Cultura com democratização da Comunicação; XIII) Maior presença da Cultura brasileira no mundo (PT, 2010).

Em menos de dois anos na condução do MINC, após severas críticas do setor cultural em relação à gestão da então ministra Ana de Hollanda, o governo precisou indicar um novo nome para a pasta, assumindo Marta Suplicy. Manifestos e cartas abertas foram divulgadas pedindo a saída da então ministra Ana de Hollanda. Em um delas, importantes intelectuais ligados ao setor afirmaram que era “dolorosamente evidente” o “despreparo para a prática do diálogo e do embate crítico por parte dos responsáveis pelo MinC” 35

. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o ex-ministro Juca Ferreira afirmou ser “um desastre” a gestão de Ana de Hollanda: “É fácil constatar isso. É óbvio que há um retrocesso, um desinvestimento, a desestruturação de uma frente de trabalho importante. Não vi argumento sustentável que justifique o retrocesso do programa Pontos de Cultura” (FERREIRA, 2012). Apesar das duras críticas, é importante salientar a manutenção de políticas importantes, a exemplo do PNC e do SNC.

Com a saída de Ana de Hollanda, Marta Suplicy assume com o desafio de retomar o processo de avanço das políticas que vinham sendo implementadas pelo MINC. Apoio político para isso parece haver, pois a sua posse foi marcada pela aprovação de leis importantes que tramitavam no congresso (Sistema Nacional de Cultura e Vale Cultura) e por uma previsão orçamentária de cerca de R$ 3 bilhões para 2013, orçamento 65% maior em relação ao orçamento de 2012 e maior da história do MINC (PT, 2012).

Apesar de não possuir experiência diretamente vinculada ao setor cultural, Marta Suplicy possui um histórico de atuação partidária vinculada ao PT e assumiu cargos importantes como o de Prefeita do município de São Paulo (2000-2004), maior do país; de Ministra do Turismo (2007-2008); e Senadora (2011), ao qual está licenciada para exercer a função de ministra da cultura.

É importante ressaltar que quase todo o período aqui analisado (2000-2012) corresponde à gestão presidencial de Lula (2003-2010) e dos ministros Gilberto Gil e Juca

35 Abaixo assinado direcionado ao MINC, iniciado pelos intelectuais Marilena Chauí, Eduardo Viveiros De Castro, Suely Rolnik, Laymert Garcia Dos Santos, Gabriel Cohn, Manuela Carneiro Da Cunha, Moacir Dos

Ferreira. E foram gestões que conseguiram promover mudanças significativas para o setor cultural brasileiro, apesar dos desafios históricos, conforme veremos na continuidade deste trabalho:

O governo Lula e o ministro Gilberto Gil se defrontam em 2002 com complicadas tradições que derivam agendas e desafios: relações históricas entre autoritarismo e intervenções do estado na cultura; fragilidade institucional; políticas de financiamento da cultura distorcidas pelos parcos recursos orçamentários e pela lógica das leis de incentivo; centralização do Ministério em determinadas áreas culturais e regiões do país; concentração dos recursos utilizados; incapacidade de elaboração de políticas em tempos democráticos etc. (RUBIM, 2007, p. 29).

Dentre as principais ações e políticas desenvolvidas no período em questão, podemos, inicialmente, destacar as reformas administrativas que criaram estruturas importantes no interior do Ministério da Cultura, com a implantação de novas Secretarias (de Articulação Institucional; de Políticas Culturais; de Economia Criativa; de Identidade e Diversidade Cultural) e representações regionais (Norte, Sul, Bahia/Sergipe). Destaca-se, ainda, a transferência da Agência Nacional de Cinema (ANCINE) – vinculada à Casa Civil da Presidência da República entre 5 de setembro de 2002 a 31 de dezembro de 2002 (Decreto Nº 4.283/2002) e, posteriormente, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Decreto nº 4.566/2003) – para o Ministério da Cultura em 2003 (Decreto nº. 4858 de treze de outubro de 2003).

De certa forma, as alterações observadas na estrutura do MINC acompanham a proposta de pensar a cultura de forma ampla e reposicionar o papel do Estado enquanto formulador de políticas culturais, questões que haviam sido enfraquecidas ou esquecidas pelas gestões anteriores. Na administração de Weffort, além do forte investimento nas leis de incentivo, tem-se o esvaziamento do papel nacional e político das instituições do MINC, fato que se torna mais grave ao reconhecer que, geralmente, o que acontece no plano federal tem rebatimentos nas esferas estaduais e municipais: “somente em 2003, depois de tantas idas e vindas ao logo desses anos, o Ministério da Cultura deu início a um intenso processo de discussão e reorganização do papel do estado na área cultural” (BOTELHO, 2008, p. 117).

Outro ponto a ser ressaltado é a ampliação do debate e da participação social, a partir da gestão do ex-ministro Gilberto Gil. Sobre esse aspecto, podemos citar a implantação do Conselho Nacional de Política Cultural, regulamentado através do Decreto nº 5.520, de 24 de agosto de 2005, mas instalado e com a nomeação de seus integrantes definida somente em Anjos; assinado por mais de seis mil pessoas. Disponível em <http://peticaopublica.com.br/?pi=P2012N22382>. Acesso em dezembro de 2012.

dezembro de 2007. Segundo Calabre (2010, p. 290), “a relação do governo federal com órgãos colegiados tem origem no Brasil, na década de 1930, com a criação de conselhos técnicos, principalmente na área de política econômica”, dentre os quais são citados pela autora o Conselho Nacional do Café (1931), o Conselho Federal de Comércio Exterior (1934), Conselho Técnico de Economia e Finanças (1937) e o Conselho Nacional de Política Industrial e Comercial.

Na área da cultura, o Conselho Nacional de Cultura (CNC) surge em 1938 (Decreto-lei nº 526), vinculado ao Ministério de Educação e Saúde. Apesar de criado por lei, não foi efetivado e somente em 1961 criou-se, de fato, um CNC em âmbito federal. Este foi substituído pelo CFC em 1966 (Decreto-lei nº 74), sendo extinto em 1990 com o próprio MINC (CALABRE, 2010). Em 1993, tem-se a regulamentação do Conselho Nacional de Políticas Culturais (Decreto nº 823/1993), sem grande atuação: “Já na segunda gestão do ministro Francisco Weffort, os mandatos dos conselheiros foram terminando, sem que ocorressem substituições ou reconduções, fazendo com que o órgão deixasse de existir, ainda que não estivesse sido extinto por lei” (CALABRE, 2010, p. 296).

Ainda a respeito dos espaços de participação, tem-se a organização de amplas consultas à sociedade civil, em especial, através da I e II Conferência Nacional de Cultura (CNC)36. A I CNC aconteceu entre os dias 13 e 16 de dezembro de 2005 em Brasília, reunindo representantes dos setores públicos, privados e da sociedade civil. Teve como tema Estado e

Sociedade Construindo as Políticas Públicas de Cultura, discutindo propostas e prioridades a

partir de cinco eixos temáticos: I. Gestão Pública da Cultura; II. Cultura é Direito e Cidadania; III. Economia da Cultura; IV. Patrimônio Cultural; V.Comunicação é Cultura.

A II CNC aconteceu entre os dias 11 e 14 de março de 2010, em Brasília, discutindo a temática Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento. Os sub-eixos de discussão foram: I. Produção simbólica e diversidade cultural; II. Cultura, cidade e cidadania; III. Cultura e desenvolvimento sustentável; IV. Cultura e economia criativa; V. Gestão e institucionalidade da cultura.

A Conferência Nacional é antecedida por conferências e encontros realizados em âmbitos municipais e estaduais, que indicam representantes para participarem da Plenária Nacional. Esta reúne propostas e prioridades para o setor cultural. Estão entre os objetivos da CNC: discutir e propor estratégias para o setor cultural; aprimorar e propor mecanismos de articulação e cooperação institucional entre os entes federativos e destes com a sociedade

36 Regulamentadas, respectivamente, pelas portarias nº 180, de 31 de agosto de 2005; e nº 65, de 11 de setembro de 2009.

civil; propor estratégias para a implantação dos Sistemas Nacional, Estaduais e Municipais de Cultura e do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais; propor estratégias para a implementação, acompanhamento e avaliação do Plano Nacional de Cultura e recomendar metodologias de participação, diretrizes e conceitos para subsidiar a elaboração dos Planos Municipais, Estaduais, Regionais e Setoriais de Cultura (BRASIL, PORTARIA Nº 65, 2009, p. 6).

Em termos de financiamento, destaca-se a ampliação dos recursos destinados ao MINC e, consequentemente, para o setor cultural. Alguns destes dados já foram discutidos anteriormente. Apesar do mecanismo de isenção fiscal continuar apresentando distorções e fragilidades e o MINC ainda não ter conseguido corrigir tais questões com mudanças significativas no PRONAC, observa-se uma tentativa em reduzir os problemas ligados ao financiamento através de uma diversidade maior entre as opções oferecidas para apoio a projetos. Dentre elas, tem-se a ampliação da abertura de editais públicos, cujos valores repassados e o número total de projetos selecionados apresentaram um aumento significativo: