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Telejornalismo: os primeiros jornais da televisão eram heranças do rádio e seguiam seu formato.

No documento Manual de Jornalismo Para Concursos Públicos (páginas 109-113)

 1

º telejornal do Brasil: "Imagens do Dia", apresentado por Ruy

Resende na TV TUPI, em 1950.

1952: Repórter Esso na tv: "Testemunha ocular da História".

 1969: Jornal Nacional: Hilton Gomes e Cid Moreira.

Obs:

Videorreportagem: as etapas do processo de produção da reportagem para televisão são desenvolvidas por um único jornalista. Isso tem causado certa polêmica e até foi matéria jornalística recentemente, porque algumas emissoras assinavam contrato desses jornalistas que produzem videorreporagens, como "cameraman", quando na realidade, eles lutavam para serem reconhecidos profissionalmente como jornalistas, uma vez que realizam todas as etapas da produção jornalística sozinhos.

Características do texto para telejornal:  Frases curtas

 Linguagem coloquial

 Deve-se evitar vícios de linguagem, como a cacofonia  Discurso direto

 Imediatismo  Agilidade

Cabeça: enunciar o lide da notícia ou a interpretação imediata do evento. Portanto, existe lide em telejornalismo? Sim, e ele está, normalmente, na cabeça (o apresentador lê direto da bancada).

Narração em of: dará indicação de nomes, local e tempo do que está sendo mostrado.

O som ambiente (B.G): captado pela equipe de reportagem. Deve ser valorizado no texto da matéria para melhor aproveitamento na edição. (PROVA VUNESP)

Script de TV: é o guia do telejornal. É nele que estão todas as informações técnicas necessárias para a equipe envolvida na apresentação do programa.

O script é a lauda do telejornal e foi criado no final dos anos 1970. Pode ser dividido em três partes ou em duas, sendo, a parte esquerda destinada a marcações de vídeo e a parte direita, marcações de texto e áudio.

Parte superior – (linhas mais grossas): data, jornal, repórter, assunto (retranca), tempo da matéria, número da página.

Lado direito: texto. Cada linha: 1,5s. Pode também ter marcações de som.

Lado esquerdo: Vídeo. Ex: VT, slide, GC. Tudo que se refere à imagem.

Meio: Locutor. Ex: VV (ao vivo), OFF.

Escrito sempre em letras maiúsculas (caixa alta). Espaço de 1,5. Ex:

Jornal da manhã/Repórter: Fulano de tal/Data: 23/01/15/1 ´´/Poluição/ Página 1

Loc (nome) VT – Poluição REP REPORTER: FULANO EDITOR CAMERA REP FULANO - MOTORISTA VV VT OFF GC PASS A SON OR

Texto: "A poluição..."

D.I (deixa inicial) – "A cidade de São Paulo..."

D.F (deixa final) – "Agora resta esperar..."

LALA

LALA HDTR

Emissora "All News" ("só notícias"): Dentre os formatos de emissoras que surgem, a emissora "all News" só produz notícias. No Brasil, exemplos são Band News, Record News, Globo News, etc. Por conta da sua especificidade na produção de notícias, a emissora pode aprofundar os temas abordados, tendo por isso, um caráter mais reflexivo.

Lei 8.977/95: Lei da TV a cabo: surge o canal universitário e o canal comunitário.

Interessante observar que, se no jornal impresso, a tendência da segmentação para atingir públicos específicos se dá com o advento de suplementos a partir da perda de leitores com o surgimento da TV, nessa mídia, também começa a haver uma tendência de segmentação com o advento da TV a cabo, pois as emissoras, assim como a ALL NEWS se especificam, e se voltam para determinado segmento, visando a atingir o público específico. Com o advento da Internet, a TV aberta perde audiência para essa nova mídia, bem como as emissoras pagas.

Obs: a Lei da TV a cabo no Brasil impõe sete canais básicos gratuitos: 1- TV STF

2- TV Senado

3- TV Câmara dos Deputados 4- Legislativo Estadual/Municipal 5- TV Universitária

7- TV Comunitária

Multiprogramação: o sistema brasileiro de TV Digital (SBTV) permite transmitir, simultaneamente, em um mesmo canal, além da programação destinada a receptores móveis, uma programação em alta definição ou até quatro programações em definição standard.

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 TV aberta: meio popular, de massa e "unilateral", no qual todos os expectadores assistem a uma só programação.

 TV fechada: segmentação na recepção da programação televisiva.  TV interativa: telespectador seleciona a programação e assiste

quando desejar. ---

Obs: em se tratando de política do uso de imagens na televisão, tem-se o seguinte consentimento:

 Personalidades públicas e notórias ao darem entrevistas: o uso da imagem é de consentimento tácito.

 O mesmo vale para pessoas próximas a elas por sua livre vontade.

O repórter de T.V e a reportagem para T.V:

A missão do repórter é levantar a informação e passá-la ao público, mesmo que não tenho imagens para isso. Nesse caso, o apresentador poderá fazer uma nota pelada, ou se o fato estiver acontecendo, o repórter poderá fazer um link ao vivo.

Como manter-se bem informado? Lendo, assistindo, ouvindo, conversando com as pessoas, com as fontes.

A reportagem para televisão deve responder todas as perguntas que possam ser feitas pelo telespectador.

A matéria deve ser construída, antes de tudo, na cabeça do repórter, já pensando em uma manchete, que tenha no máximo uma linha.

As palavras são SUPORTE da imagem. Logo, o repórter não pode conceber seu texto sem considerar a imagem. A força visual da cena deve ser respeitada. Por isso, o BG é tão importante. A pauta, inclusive, deve fazer referências a imagens.

Outros pontos importantes para serem considerados:  Informações precisas;

 A reportagem é como uma narração;

 É preciso revisar o texto para escolher as palavras certas.

Sobre as sonoras:

 Devem ser curtas, com duração média de 15 segundos, o repórter deve extrair somente o essencial do entrevistado.

 O repórter não deve balançar a cabeça afirmativamente, pois isso dá a impressão de que o repórter concorda com o que o entrevistado está dizendo.

 O repórter deve conversar com o entrevistado antes da gravação, mas não deve ensaiar, pois isso pode provocar respostas falsas.

 Se o entrevistado se perder, o repórter poderá ajudar.

Sobre a reportagem:

Na abertura, passagem, encerramento e stand up, o repórter deve aparecer em plano americano.

A distância aconselhada do microfone é de um palmo.

"O repórter tem a obrigação de ouvir todas as partes envolvidas na

questão. Essa necessidade aumenta ainda mais quando a reportagem trata de assuntos controversos".

"Uma reportagem sem nota-pé e encerrada com uma sonora sempre

deixa a impressão de favorecimento e concordância do telejornal com a versão apresentada pelo último entrevistado".

Sobre a passagem:

No documento Manual de Jornalismo Para Concursos Públicos (páginas 109-113)