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Parte II Temas dos projetos realizados no âmbito do estágio

4. TEMA IV – Estudo de caso

A responsabilidade do farmacêutico quanto ao doente encontra-se expresso no conceito de Cuidados Farmacêuticos, uma abordagem que tem como finalidade ir ao encontro dos doentes para resolver problemas relacionados com os medicamentos. Hoje em dia, esta abordagem engloba vários processos como a dispensa clínica de medicamentos, a indicação farmacêutica, a revisão da terapêutica, educação para a saúde, farmacovigilância e o seguimento farmacoterapêutico [2]. O principal objetivo dos Cuidados Farmacêuticos é, em cooperação com outros profissionais de saúde, que os farmacêuticos contribuam para melhorar a qualidade de vida da pessoa, reduzindo a morbilidade e mortalidade através da otimização da eficácia dos tratamentos farmacológicos [2]. Apesar de nem sempre nos darmos conta dos benefícios dos medicamentos, estes são imprescindíveis à nossa saúde. As vantagens nem sempre são claras devido a vários problemas como: escolhas terapêuticas erradas, doses e administração inadequadas, interações medicamentosas, reações adversas e ainda falta de adesão ao tratamento por parte dos doentes

Neste contexto, o farmacêutico pode realmente intervir de modo a promover uma utilização adequada, correta e racional dos medicamentos. Esta área é de extrema importância uma vez que para além das consequências clínicas associadas aos PRM, estima-se que o custo resultante destes problemas seja muito superior ao custo dos medicamentos [113]. O farmacêutico encontra-se numa posição privilegiada para executar esta tarefa, devendo realizar um processo de avaliação da eficácia e segurança dos medicamentos prescritos aos doentes, de modo a melhorar os resultados clínicos, com especial relevância no caso dos doentes polimedicados.

O seguimento farmacoterapêutico deve ser um processo continuado e iniciado com o estabelecimento da história farmacoterapêutica da pessoa [113]. É realizado através da deteção de PRM na dispensa clínica de medicamentos e consequentemente na prevenção e resolução dos RNM [113]. Os RNM são classificados em três tipos: (i) de necessidade, se não existir um determinado problema de saúde que justifique o uso daquele medicamento; (ii) de eficácia, se o medicamento não está a alcançar os objetivos terapêuticos; e (iii) de segurança, caso provoque algum efeito adverso relevante ou grave [113].

4.2. Objetivos e métodos

Investigar a história farmacoterapêutica de uma pessoa de modo a poder avaliar se existem possíveis RNM. Compreender se a pessoa conhece a necessidade da toma de cada medicamento e se os administra corretamente.

Este objetivo foi conseguido através da realização de uma entrevista a uma paciente de modo a conhecer a sua história farmacoterapêutica, doenças e problemas de saúde. Para além disso, procedi ao estudo da ocorrência de interações medicamentosas, de eventuais precauções a ter com a toma da medicação e a avaliação da eficácia e segurança dos medicamentos que lhe tinham sido prescritos.

4.3. Resultados

A senhora RG tem 68 anos e é cliente habitual da Farmácia Lusa. Durante toda a sua vida foi doméstica, levando a cabo tarefas em casa e na área agrícola para consumo próprio. É viúva há mais de 20 anos e vive sozinha. É uma pessoa ativa que refere gostar de fazer caminhadas diárias, sempre que o clima o permite, dizendo que sabe que o exercício físico lhe faz bem. Pelo menos uma vez por semana faz uma caminhada de 30 minutos para ir ao cemitério. Atualmente, apresenta um IMC de 28 kg/m2, que corresponde a excesso de peso.

Até aos 60 anos, não reporta conhecimento de nenhuma doença ou problema de saúde. Contudo, por volta desta idade, foi-lhe diagnosticado DM tipo 2 e HTA. O diagnóstico da DM foi realizado através de análises sanguíneas, apenas efetuadas após a morte da sua mãe, devido ao aparecimento de complicações relacionadas com a doença: ficou cega, realizava hemodiálise e apresentava uma ferida infecionada no pé que não cicatrizava. Deste modo, é difícil saber o início concreto da doença, mas a senhora afirmou que não sentia nenhum dos sintomas caraterísticos (polifagia, poliúria e polidipsia). Para tratamento da DM, o médico prescreveu-lhe uma associação de 50 mg de sitagliptina e 850 mg de metformina [114]. Para tratamento da HTA, toma também uma associação de fármacos: 40 mg de telmisartan e 5 mg de amlodipina [115]. Desde aí que realiza a automonitorização dos valores da glicémia e vai, uma a duas vezes por semana, a uma consulta de enfermagem no centro de saúde para medição dos valores de pressão arterial e também para medição da glicémia ocasional.

Mais tarde, por volta dos 63 anos, com as análises de rotina descobriu que os níveis de colesterol se encontravam elevados. Começou então a tomar 2 mg de pitavastatina [116].

Mais ou menos há 2 anos, um dia após acordar sentiu tonturas e decidiu ir ao hospital às urgências. A medição da glicémia em jejum apresentou um valor superior a 300 mg/dL. A partir deste acontecimento, a medicação para a DM foi alterada para sitagliptina 50 mg e foi-lhe prescrita uma insulina glargina [117,118]. Relativamente aos hábitos alimentares, menciona que “tenta fugir” aos doces, fritos, carne de porco, fumados e fritos.

Para além das doenças apresentadas, DM tipo 2, HTA e colesterol elevado, RG refere não ter qualquer outro problema/queixa que a preocupe. Não sente nenhum sintoma caraterístico da DM. Quanto a possíveis complicações da DM, não apresenta nenhum problema a nível da visão (RG foi recentemente a um rastreio) e não precisa de usar óculos. Refere ainda perfeita sensibilidade nos pés, estando alerta para a necessidade de os avaliar frequentemente. Por fim, referiu que ainda no último ano teve que proceder a uma extração dentária devido a uma infeção.

No que concerne à monitorização das doenças não tive acesso aos valores de pressão arterial semanais que ficam apenas no SI do centro de saúde, mas RG refere que a enfermeira diz que estão bem e controladas. Quanto à DM, os valores de glicémia em jejum medidos nos três dias antes desta entrevista foram de 130, 110 e 116 mg/dl. Neste último dia, o valor de glicémia ocasional medido no centro de saúde foi de 127 mg/dl. O valor da concentração de colesterol medido mais recentemente em análises clínicas é de 192 mg/dl.

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4.4. Discussão e conclusão

Apesar dos estudos genéticos relacionados com a DM ainda não apresentarem conclusões definitivas, pensa-se que haja uma predisposição familiar para esta doença, comprovada no caso da RG. A mudança na medicação da DM, a introdução da insulina de longa duração administrada à noite, foi essencial de modo a evitar outros episódios de hiperglicemia pela manhã. Seguindo esta terapêutica, RG admite nunca mais ter sentido o mesmo. A redução para apenas um antidiabético oral deveu-se ao facto de prevenir uma eventual situação de hipoglicemia.

Durante a entrevista, questionei a senhora de como toma os medicamentos: toma o telmisartan/amlodipina de manhã ao pequeno-almoço, a sitagliptina duas vezes por dia (ao pequeno-almoço e ao jantar) e a pitavastatina à noite ao deitar. Deste modo, concluí que respeita a posologia estabelecida [115-117]. Para além disso, RG reconhece a indicação terapêutica de cada medicamento.

Quanto à administração da insulina, a senhora aplica a si própria todos os dias ao deitar. Ao pedir para me explicar como o fazia normalmente, disse que normalmente administra na zona da barriga fazendo uma prega. Ainda referiu que não administrava sempre na mesma área na barriga e que por vezes o fazia na coxa.

Relativamente à medicação, não se verificaram interações, devendo apenas existir o alerta quanto aos sintomas de hipoglicemia (fadiga, tremores, suores frios, palpitações) devido à toma da insulina mais ou menos simultânea com a sitagliptina [117,119].

Quanto à infeção dentária, é de realçar que a os doentes com DM apresentam maior suscetibilidade ao aparecimento de infeções, que podem levar a um quadro de cetoacidose diabética, pelo que fiz o alerta.

É de realçar a importância da realização do controlo sérico do ião potássio já que em doentes diabéticos, o uso do telmisartan pode aumentar o risco de hipercaliemia, que pode ser fatal [115]. Pela mesma razão, os AINE devem de ser evitados cronicamente [115]. Para além disso, a toma de um AINE em associação a antagonistas do recetor de angiotensina, como o caso do telmisartan, pode causar uma diminuição do efeito anti-hipertensor [115]. Fiz também este alerta.

Devido ao risco cardiovascular inerente às doenças de que padece, relembrei a importância de efetuar uma alimentação adequada, necessidade de realizar exercício físico regular e de continuar a realizar a monitorização das doenças.

Concluindo, tendo em conta os resultados da monitorização das doenças, de momento não parecem existir RNM que justifiquem alteração da medicação ou que possam representar um risco para a saúde da senhora, uma vez que os medicamentos prescritos são adequados, eficazes e seguros para a doente, que não apresentava nenhuma outra queixa ou problema que poderia constituir um efeito adverso à terapêutica realizada.

Esta atividade de seguimento farmacoterapêutico iniciada pela primeira entrevista realizada no âmbito deste projeto deve ser continuada, para assegurar que os medicamentos que a doente toma são apenas os que realmente necessita e que continuam a ser os mais eficazes e seguros no seu caso, fomentando sempre a importância da adesão à terapêutica e o esclarecimento sobre os efeitos dos medicamentos. Só assim é possível ir ao encontro às necessidades terapêuticas dos doentes.

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