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Tianeptinum natricum

C21H24ClN2NaO4S Mr458,9 DEFINIÇÃO S,S-Dióxido de 7-[[(11RS)-3-cloro-6-metil-6,11-di-hidrodiben- zo[c,f][1,2]tiazepin-11-il]amino]heptanoato de sódio.

Teor: 99,0 por cento a 101,0 por cento (substância seca). CARACTERÍSTICAS

Aspecto: pó branco ou amarelado, muito higroscópico. Solubilidade: facilmente solúvel na água, no metanol e no cloreto de metileno.

IDENTIFICAÇÃO

A. Espectrofotometria de absorção no infravermelho (2.2.24). Comparação: espectro de referência da tianeptina sódica da Ph. Eur.

B. A amostra dá a reacção (a) do sódio (2.3.1).

ENSAIO

Impureza A. Cromatografia em fase gasosa (2.2.28).

Solução do padrão interno. Dilua 1 ml de 5-bromovalerato de etilo R em etanol R e complete 100,0 ml com o mesmo solvente. Tome 1,0 ml da solução e complete 250,0 ml com etanol R.

Solução problema. Dissolva 0,1000 g da amostra na solução do padrão interno e complete 2,0 ml com a mesma solução. Solução padrão. Dissolva 10,0 mg da impureza A da tianeptina SQR na solução do padrão interno e complete 200,0 ml com a mesma solução.

Tianeptina sódica

Monografias

T - Z

Coluna:

– material: sílica fundida,

– dimensões: l = 25 m;  = 0,25 mm,

– fase estacionária: poli(cianopropil)siloxano R (espessura da película 0,2 µm).

Gás vector: hélio para cromatografia R. Velocidade linear: 26 cm/s.

Relação de divisão: 1:100. Temperatura:

– coluna: 150°C,

– câmara de injecção e detector: 210°C. Detecção: ionização de chama.

Injecção: 1 µl.

Registo: 2 vezes o tempo de retenção do 5-bromovalerato de etilo.

Conformidade do sistema: solução padrão:

– ordem de eluição: etanol, 5-bromovalerato de etilo, impureza A,

– resolução: no mínimo, 10 entre os picos devidos ao 5-bro- movalerato de etilo e à impureza A,

– relação sinal/ruído: no mínimo, 20 para o pico devido à impureza A.

Limites:

– impureza A: no máximo, a área do pico correspondente do cromatograma obtido com a solução padrão (0,1 por cento). Substâncias aparentadas. Cromatografia líquida (2.2.29). Mistura de solventes. Misture 50 volumes de metanol R e 50 volumes de água para cromatografia R.

Solução problema. Dissolva 50,0 mg da amostra na mistura de solventes e complete 50,0 ml com a mistura de solventes. Solução padrão (a). Tome 1,0 ml da solução problema e complete 100,0 ml com a mistura de solventes. Tome 1,0 ml desta solução e complete 20,0 ml com a mesma mistura de solventes.

Solução padrão (b). Dissolva 20,0 mg de tianeptina sódica para conformidade do sistema SQR na mistura de solventes e complete 200,0 ml com a mistura de solventes.

Coluna:

– dimensões: l = 0,15 m;  = 4,6 mm,

– fase estacionária: gel de sílica octadecilsililada para cromatografia R (3 µm) com 0,01 µm de diâmetro de poros, – temperatura: 30°C.

Fase móvel:

– fase móvel A: misture 21 volumes de metanol R1, 31,5 volumes de acetonitrilo R1 e 47,5 volumes de uma solução de laurilsulfato de sódio R a 2 g/l ajustada para pH 2,5 com ácido fosfórico R,

– fase móvel B: misture 20 volumes de metanol R1, 20 volumes de uma solução de laurilsulfato de sódio R a 2 g/l ajustada para pH 2,5 com ácido fosfórico R e 60 volumes de acetonitrilo R1.

Intervalo Fase móvel A Fase móvel B (min) (por cento V/V) (por cento V/V)

0-35 100 0 35-45 100 → 40 0 → 60 45-60 40 60 60-70 40 → 100 60 → 0 Débito: 1 ml/min. Detecção: espectrofotómetro em 220 nm. Injecção: 10 µl.

Retenção relativa em relação à tianeptina (tempo de retenção = cerca de 30 min): impureza C = cerca de 0,4; impureza D1 = cerca de 0,6; impureza D2 = cerca de 0,8; impureza E = cerca de 1,1; impureza B = cerca de 1,7.

Conformidade do sistema: solução padrão (b): – resolução: no mínimo, 2,5 entre os picos devidos à

tianeptina e à impureza E. Limites:

– qualquer impureza: no máximo, 2 vezes a área do pico principal do cromatograma obtido com a solução padrão (a) (0,1 por cento),

– total: no máximo, 8 vezes a área do pico principal do cro- matograma obtido com a solução padrão (a) (0,4 por cento), – limite de exclusão: a área do pico principal do cromato-

grama obtido com a solução padrão (a) (0,05 por cento). Água (2.5.12): no máximo, 5,0 por cento, determinada em 0,100 g da amostra.

DOSEAMENTO

Dissolva 0,165 g da amostra em 50 ml de ácido acético anidro R. Titule com ácido perclórico 0,1 M. Determine o ponto de equivalência por potenciometria (2.2.20).

1 ml de ácido perdórico 0,1 M corresponde a 22,95 mg de C21H24ClN2NaO4S.

CONSERVAÇÃO Em recipiente estanque.

IMPUREZAS

A. Br-[CH2]6-CO-O-C2H5: 7-Bromo-heptanoato de etilo,

B. R = H, R’ = [CH2]6-CO-O-C2H5: S,S-dióxido de 7-[[(11RS)- -3-cloro-6-metil-6,11-di-hidrodibenzo[c,f][1,2]tiazepin- -11-il]amino]heptanoato de etilo,

E. R = R’ = [CH2]6-CO2H: S,S-dióxido do ácido 7,7’-[[(11RS)- -3-cloro-6-metil-6,11-di-hidrodibenzo[c,f][1,2]tiazepin- -11-il]imino]di-heptanóico,

Tianeptina sódica

Monografias T - Z e enantiómero

C. X = O: S,S-dióxido de 3-cloro-6-metildibenzo[c,f][1,2]tia- zepin-11(6H)-ona,

D. X = N-[CH2]6-CO2H: S,S-dióxido do ácido 7-[[(11RS)-3- -cloro-6-metildibenzo[c,f][1,2]tiazepin-11(6H)-ilideno]- amino]heptanóico.

TIANFENICOL

Thiamphenicolum

C12H15Cl2NO5S Mr 356,2 DEFINIÇÃO 2,2-Dicloro-N-[(1R,2R)-2-hidroxi-1-hidroximetil-2-(4- metilsulfonilfenil)etil]acetamida.

Teor: 98,0 por cento a 100,5 por cento (substância seca). CARACTERÍSTICAS

Aspecto: pó fino cristalino, branco ou branco amarelado, ou cristais inodoros, pouco solúveis na água e no acetato de etilo. Solubilidade: pouco solúvel na água e no acetato de etilo, muito solúvel na dimetilacetamida, facilmente solúvel no acetonitrilo e na dimetilformamida, solúvel no metanol e ligeiramente solúvel na acetona e no etanol.

A solução em etanol é dextrógira e a solução em dimetilfor- mamida é levógira.

IDENTIFICAÇÃO

A. Espectrofotometria de absorção no infravermelho (2.2.24). Preparação: discos de brometo de potássio R.

Comparação: tianfenicol SQR. Examine as substâncias, após secagem a 100-105°C durante 2 h.

B. Proceda por cromatografia em camada fina (2.2.27), utilizando uma placa de gel de sílica GF254 R.

Solução problema. Dissolva 0,1 g da amostra em metanol R e complete 10 ml com o mesmo solvente.

Solução padrão. Dissolva 0,1 g de tianfenicol SQR em metanol R e complete 10 ml com o mesmo solvente. Aplique, separadamente, na placa 5 µl de cada solução. Desenvolva no percurso de 10 cm com uma mistura de 97 volumes de acetato de etilo R e 3 volumes de metanol R. Deixe secar a placa ao ar. Examine à luz ultravioleta de

254 nm. A mancha principal do cromatograma obtido com a solução problema é semelhante, quanto à posição e dimensões, à mancha do cromatograma obtido com a solução padrão.

C. Num cadinho de porcelana introduza 50 mg da amostra e junte 0,5 g de carbonato de sódio anidro R. Aqueça a fogo directo durante 10 min. Deixe arrefecer e trate o resíduo com 5 ml de ácido nítrico diluído R. Filtre. A 1 ml do filtrado junte 1 ml de água R. A solução dá a reacção (a) dos cloretos (2.3.1).

ENSAIO

Acidez ou alcalinidade. Agite 0,1 g da amostra com 20 ml de água isenta de dióxido de carbono R e junte 0,1 ml de solução de azul de bromotimol R1. A viragem do indicador não necessita de mais de 0,1 ml de ácido clorídrico 0,02 M ou de hidróxido de sódio 0,02 M.

Poder rotatório específico (2.2.7). Dissolva 1,25 g da amostra em dimetilformamida R e complete 25,0 ml com o mesmo solvente. Calculado em relação à substância seca, o poder rotatório específico está compreendido entre -21 e -24. Ponto de fusão (2.2.14): 163°C a 167°C.

Absorvência (2.2.25). Dissolva 20 mg da amostra em água R, aquecendo a cerca de 40°C, e complete 100,0 ml com o mesmo solvente. Examinada entre 240 nm e 300 nm, a solução apresenta 2 máximos de absorção, em 266 nm e 273 nm. A absorvência específica determinada nestes máximos está compreendida, respectivamente, entre 25 e 28 e entre 21,5 e 23,5. Tome 2,5 ml da solução e complete 50,0 ml com água R. Examinada entre 200 e 240 nm, a solução apresenta um máximo de absorção em 224 nm. A absorvência específica neste máximo está compreendida entre 370 e 400. Cloretos (2.4.4): no máximo, 200 ppm.

Agite 0,5 g da amostra com 30 ml de água R durante 5 min e filtre. 15 ml do filtrado satisfazem ao ensaio limite.

Metais pesados (2.4.8): no máximo, 10 ppm.

1,0 g da amostra satisfaz ao ensaio limite C. Prepare o padrão com 1 ml de solução a 10 ppm de chumbo (Pb) R.

Perda por secagem (2.2.32): no máximo, 1,0 por cento, determinada em 1,000 g da amostra, na estufa a 100-105°C. Cinzas sulfúricas (2.4.14): no máximo, 0,1 por cento, determinadas em 2,00 g da amostra.

DOSEAMENTO

Dissolva 0,300 g da amostra em 30 ml de álcool R. Junte 20 ml de solução de hidróxido de potássio R a 500 g/l, misture e aqueça com refluxo durante 4 h. Arrefeça, junte 100 ml de água R e neutralize com ácido nítrico diluído R. Junte 5 ml de ácido nítrico diluído R em excesso. Titule com nitrato de prata 0,1 M. Determine o ponto de equivalência por

potenciometria (2.2.20), utilizando um eléctrodo indicador de prata e um eléctrodo de referência de sulfato mercuroso ou outro apropriado. Efectue um ensaio em branco.

1 ml de nitrato de prata 0,1 M corresponde a 17,81 mg de C12H15CI2NO5S.

Tianfenicol

Monografias

CONSERVAÇÃO

Em recipiente estanque, ao abrigo da luz.

TICARCILINA SÓDICA